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Coluna do Macário Batista em 11 de julho de 2025

Waack prevê graves danos para a direita bolsonarista após a agressão de Trump
A direita brasileira identificada com o presidente dos EUA pode ser desmoralizada com o ataque inédito ao Brasil, avalia William Waack. 247 – Em artigo publicado nesta quinta-feira 10 no Estado de S. Paulo, o jornalista William Waack analisou as graves consequências da ofensiva política do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. Segundo Waack, o ataque não tem precedentes históricos e deverá atingir em cheio a direita bolsonarista, que ainda se identifica com o líder norte-americano. “A direita brasileira identificada com Trump vai sofrer graves danos eleitorais”, escreveu. Trump anunciou a elevação de tarifas de 50% para todos os produtos brasileiros exportados para os EUA. A decisão foi acompanhada de uma carta enviada ao presidente Lula, em que o mandatário americano se queixa de ações do Judiciário brasileiro contra Jair Bolsonaro e de medidas do Supremo Tribunal Federal (STF) contra redes sociais americanas tidas como abrigo de golpistas. Para Waack, trata-se de um gesto autoritário e ideológico. “Trump age com a prepotência de quem, de fato, escolheu dividir o mundo em esferas onde os fortões fazem o que querem, e os fracos — como o Brasil — que se virem”, afirmou. O jornalista lembrou que a última vez em que um presidente americano agiu contra o Brasil por razões políticas foi durante o governo de Jimmy Carter, na década de 1970. Na ocasião, a pressão se deu por conta de denúncias de violações de direitos humanos pela ditadura militar e por causa do acordo nuclear entre Brasil e Alemanha. “As semelhanças são remotas dada a brutalidade — e a irracionalidade ideológica — exibida por Trump neste momento”, comparou.
“Do ponto de vista exclusivamente comercial e geopolítico o tratamento que o presidente dos EUA dá ao Brasil é simplesmente burrice.”Embora reconheça que os danos comerciais possam ser eventualmente negociados — como ocorreu com outros países — o jornalista considera que o problema mais profundo é de natureza política, com impactos também no cenário doméstico brasileiro. Ele cita exemplos de países como Canadá, Austrália, México e Alemanha, onde a ingerência de Trump fragilizou justamente os grupos políticos que ele dizia apoiar. “Trump desmoralizou, enfraqueceu e tirou potencial eleitoral das forças políticas que quis ‘proteger’. No caso brasileiro, o clã Bolsonaro e todo agente político que aderiu ao fã clube de Trump”, escreveu. William Waack também critica a falta de articulação diplomática do governo brasileiro com a atual administração americana. Segundo ele, diferentemente do que fez a presidente do México, o Brasil não soube estabelecer canais diretos com a Casa Branca, o que agrava a vulnerabilidade diante de retaliações.

A frase:  "Não tenha vergonha de preferir ser feliz". Tem gente pensndo alto.

 
A análise de William Waack(Nota da foto) 
Ele expõe não apenas os riscos imediatos da retaliação americana, mas também os danos colaterais a uma ala política brasileira que, ao se alinhar incondicionalmente a Trump, pode agora colher os frutos de um erro de cálculo estratégico.

Senador Humberto Costa repudia
“Nossa soberania não é negociável. A decisão deplorável de Trump, de quem Bolsonaro lambe as botas, não é contra um governo, é contra o Brasil. Enquanto o bolsonarismo ri e aplaude de boné MAGA, trabalharemos no diálogo diplomático para reverter as consequências desse ato insano”.

Instrumentos de crédito
A Sudene e o Banco do Nordeste, principais agentes de administração e execução dos recursos do FNE, iniciaram uma pesquisa online para subsidiar a programação do fundo regional para 2026. A ideia é entender as demandas dos diversos públicos de interesse atendidos.  

Líder empurra pra 2026
Marcos Sobreira, lider do PSB na Assembleia do Ceará, avisou que o assunto Junior Mano, não só espera decisões de Justiça, como aprecia vários nomes do partido,entre eles Cio Gomes e Romeu Aldigueri. Decidiu porém: Isso é assunto para 2026.

Deu neste jornal
"Nós temos nos reunido sistematicamente, Ciro, Tasso, o Roberto, Wagner, o PL com André Fernandes ou Carmelo Neto. A gente tem se reunido para construir um consenso programático que se estabeleça contra essa hegemonia. A gente está se reunindo sempre". Zé Sarto ainda no limbo.
 

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