Ministros vão sugerir a Lula restrição a entrada de autoridades americanas247 – Em meio ao crescente tensionamento nas relações entre Brasil e Estados Unidos, ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliam sugerir uma medida de reciprocidade: restringir a entrada de autoridades norte-americanas em território brasileiro. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles e repercutida pela agência Sputnik Brasil.A ideia de adotar sanções diplomáticas surge após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender o visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo revelou o Metrópoles, o tema já circula entre ministros do Palácio do Planalto, que defendem uma retaliação proporcional ao gesto considerado hostil por parte do governo norte-americano.A medida contra Moraes foi anunciada oficialmente pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio. Em sua declaração, Rúbio justificou a decisão alegando que o Supremo Tribunal Federal estaria promovendo uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “A Suprema Corte brasileira, em especial seu ministro Alexandre de Moraes, criou um ambiente de censura e perseguição contra opositores políticos, notadamente o presidente Bolsonaro”, disse Rúbio, segundo o relato da Sputnik.A medida, contudo, não se limitou a Moraes. De acordo com a publicação, outros integrantes da cúpula do STF também estão com vistos suspensos e estão impedidos de entrar nos Estados Unidos durante a vigência da nova diretriz do governo Trump. O contexto evidencia a aproximação política entre Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato presidencial em 2025, e Jair Bolsonaro, seu aliado declarado no Brasil.Nos últimos dias, Trump tem utilizado suas redes sociais e entrevistas públicas para defender Bolsonaro e criticar o sistema judiciário brasileiro, especialmente decisões do STF consideradas severas contra lideranças da extrema-direita. O gesto de suspender vistos de ministros do Supremo foi visto no Planalto como um ataque direto à soberania do Judiciário brasileiro, o que pode motivar uma resposta formal do governo Lula.A proposta de restrição de entrada deve ser debatida com o presidente Lula nos próximos dias. Interlocutores do governo brasileiro indicam que o Planalto buscará uma reação “na mesma moeda”, ou seja, suspender vistos e barrar o acesso de integrantes do governo Trump e seus aliados mais próximos ao território nacional.Essa crise diplomática ocorre em um momento em que o governo Lula tem buscado ampliar a inserção do Brasil no cenário internacional com uma política externa baseada no multilateralismo e na defesa da soberania nacional. A retaliação, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, seria uma demonstração de que o país não aceitará agressões institucionais, ainda que partam de uma potência como os Estados Unidos.A escalada das tensões entre os governos de Brasília e Washington promete ter novos capítulos, em um cenário marcado por polarização política no Brasil e pela ofensiva internacional de Trump em defesa de aliados estratégicos como Bolsonaro.
Ministros vão sugerir a Lula restrição a entrada de autoridades americanas
247 – Em meio ao crescente tensionamento nas relações entre Brasil e Estados Unidos, ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliam sugerir uma medida de reciprocidade: restringir a entrada de autoridades norte-americanas em território brasileiro. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles e repercutida pela agência Sputnik Brasil.
A ideia de adotar sanções diplomáticas surge após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de suspender o visto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo revelou o Metrópoles, o tema já circula entre ministros do Palácio do Planalto, que defendem uma retaliação proporcional ao gesto considerado hostil por parte do governo norte-americano.
A medida contra Moraes foi anunciada oficialmente pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rúbio. Em sua declaração, Rúbio justificou a decisão alegando que o Supremo Tribunal Federal estaria promovendo uma perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “A Suprema Corte brasileira, em especial seu ministro Alexandre de Moraes, criou um ambiente de censura e perseguição contra opositores políticos, notadamente o presidente Bolsonaro”, disse Rúbio, segundo o relato da Sputnik.
A medida, contudo, não se limitou a Moraes. De acordo com a publicação, outros integrantes da cúpula do STF também estão com vistos suspensos e estão impedidos de entrar nos Estados Unidos durante a vigência da nova diretriz do governo Trump. O contexto evidencia a aproximação política entre Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato presidencial em 2025, e Jair Bolsonaro, seu aliado declarado no Brasil.
Nos últimos dias, Trump tem utilizado suas redes sociais e entrevistas públicas para defender Bolsonaro e criticar o sistema judiciário brasileiro, especialmente decisões do STF consideradas severas contra lideranças da extrema-direita. O gesto de suspender vistos de ministros do Supremo foi visto no Planalto como um ataque direto à soberania do Judiciário brasileiro, o que pode motivar uma resposta formal do governo Lula.
A proposta de restrição de entrada deve ser debatida com o presidente Lula nos próximos dias. Interlocutores do governo brasileiro indicam que o Planalto buscará uma reação “na mesma moeda”, ou seja, suspender vistos e barrar o acesso de integrantes do governo Trump e seus aliados mais próximos ao território nacional.
Essa crise diplomática ocorre em um momento em que o governo Lula tem buscado ampliar a inserção do Brasil no cenário internacional com uma política externa baseada no multilateralismo e na defesa da soberania nacional. A retaliação, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles, seria uma demonstração de que o país não aceitará agressões institucionais, ainda que partam de uma potência como os Estados Unidos.
A escalada das tensões entre os governos de Brasília e Washington promete ter novos capítulos, em um cenário marcado por polarização política no Brasil e pela ofensiva internacional de Trump em defesa de aliados estratégicos como Bolsonaro.
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