Foto: Reprodução/ Facebook
Ontem, sexta-feira (11), a Justiça Eleitoral cassou os diplomas do prefeito de Iguatu, Carlos Roberto Costa Filho (PSDB), e do vice-prefeito, Antônio Ferreira de Souza (PSDB).
A chapa é acusado por abuso de poder político e econômico durante as eleições municipais de 2024. Eles são acusados de se beneficiar de um esquema operado por uma advogada para obter apoio de um chefe de facção.
A decisão de primeira instância, da 13ª Zona Eleitoral de Iguatu, também torna o prefeito e vice-prefeito inelegíveis por oito anos e determina pagamento de multa de R$ 30 mil e a realização de novas eleições no município. Os dois ainda podem recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) e, por isso, permanecem nos cargos.
De acordo com a Polícia Civil, o traficante Thiago Fumaça era procurado por candidatos que procuravam apoio político nos bairros Santo Antônio e Nova Iguatu. Um deles, o candidato a vereador Jocélio de Araújo Viana, foi preso pela Polícia Federal em outubro por oferecer R$ 50 mil ao traficante pelo seu apoio. Ele foi condenado, em primeira instância, a oito anos de inelegibilidade.
Segundo o inquérito da Polícia Civil, uma advogada chamada Márcia Rúbia agia como uma espécie de coordenadora informal da campanha de Roberto Costa Filho – ela não possuía nenhum cargo oficial dentro da coligação.
Defesa de Carlos Roberto
Viemos a público, em respeito à população de nossa cidade, prestar esclarecimentos a respeito da recente decisão judicial que determinou a cassação de nossos diplomas como Prefeito e Vice-Prefeito de Iguatu.
É importante deixar claro que a decisão em questão ainda não é definitiva e que dela cabe recurso às instâncias superiores, o que será prontamente realizado por meio de nossa equipe jurídica. Temos absoluta confiança na Justiça dos Homens e na Justiça de Deus, confiando que essa decisão será revisada e que a verdade prevalecerá.
Importa destacar que durante o processo, o Ministério Público Eleitoral (MPE), instituição de inquestionável relevância para a garantia da lisura das eleições, concluiu que não existe qualquer elemento que nos ligue às acusações feitas. O MPE foi categórico em afirmar que as acusações contra nós carecem de qualquer substrato fático ou probatório e são baseadas, unicamente, em meras ilações, desprovidas de qualquer embasamento na realidade dos fatos.
O próprio parecer do MPE reforçou que não há qualquer mínimo indício capaz de sustentar, sequer, o curso da ação, quanto mais uma condenação. Ressalte-se que o parecer foi firmado pelo promotor que acompanhou de perto todo o processo eleitoral em 2024.
Reafirmamos, portanto, que detemos a legitimidade de nossos mandatos, conquistados democraticamente pela vontade soberana do povo de Iguatu. Essa com certeza será confirmada nas instâncias superiores, que farão prevalecer a verdade e a justiça.
Seguimos como Prefeito e Vice-Prefeito de Iguatu, com o mesmo empenho e dedicação que norteiam nossa gestão. O progresso e a mudança que iniciamos em nossa cidade continuam firmes e avançando em benefício de todos os iguatuenses. Nosso compromisso permanece em trabalhar por um Iguatu mais justo, desenvolvido e próspero.
Pedimos novamente a todos os cidadãos e cidadãs tranquilidade e confiança. Reafirmamos que a Justiça será feita e que não há, nem nunca houve, qualquer prova ou fato que desabone nossa conduta ou que retire a legitimidade do exercício de nossos cargos.
Agradecemos ao povo de Iguatu pelas manifestações de apoio e solidariedade que temos recebido. Com determinação, fé e trabalho, continuaremos lutando por uma cidade melhor, honrando a confiança que nos foi depositada.
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