A sofrida Santa Casa
Fernando Maia
A Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, como se manifestava o seu ex-provedor, Luís Marques, que teve atuação heróica e salvadora à frente daquela instituição, é uma das causas que mais merece o respeito e a solidariedade de toda a sociedade cearense. Infelizmente, a cada vez que se aborda a situação do respeitável hospital, há sempre a predominância de informações negativas. Entretanto, a solução, ou as soluções para os problemas da centenária instituição parece bem mais complicada do que muitos poderiam imaginar. No que tange ao fator financeiro, como lembra o deputado Heitor Férrer, da UB, eles sempre existiram, mas, foram se agravando à medida em que cresceu a multidão dos que dela passaram a depender. Quanto aos cidadãos que ali atuaram como provedores, a verdade é que todos foram de extrema competência e dedicação. Entretanto, há alguns tempos, comenta-se que a Santa Casa, além dos provedores tem entre os que ali mandam, a “categoria” poderosa dos “mordomos”, que têm seu grau de poder e de decisão, sendo também como se fossem “donos”, uma vez que têm ali instalados os seus consultórios particulares. Um dos pontos sobre o qual nunca se tem a certeza, é no que concerne ao volume de recursos federais, estaduais e municipais que para ali têm sido liberados, sabendo-se, por fontes fidedignas que essa liberação nunca tem sido coincidentemente feita por essas três fontes. Alegando haver outras prioridades, a União, o Estado e o Município estão sempre atrasando suas verbas.Com isso, a Santa Casa nem sempre funciona com toda a sua capacidade. Já se falou até em aquisição dela por redes hospitalares especializadas.
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