Contato

Política

 


'Suprema humilhação', diz Bolsonaro após colocar tornozeleira eletrônica
Do UOL, em São Paulo
Jair Bolsonaro (PL) fala com jornalistas após colocar a tornozeleira eletrônica
Imagem: Reprodução/CNN
"Suprema humilhação", disse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos jornalistas por ao menos quatro vezes, momentos após colocar a tornozeleira eletrônica na Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), em Brasília.
O que Bolsonaro disse
Ele explicou que se trata de um novo inquérito, em que o seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), é investigado.
É um novo inquérito do meu filho Eduardo, pela acusação são 12 anos de cadeia contra ele.
Continua após a publicidade
Trump ligou alerta sobre risco de fuga de Bolsonaro
Jamil Chade
Trump ligou alerta sobre risco de fuga de Bolsonaro
Trump 'colocou' tornozeleira em Bolsonaro com tarifaço
Sakamoto
Trump 'colocou' tornozeleira em Bolsonaro com tarifaço
Lula e Supremo dobram aposta contra Trump
Igor Gielow
Lula e Supremo dobram aposta contra Trump
Cultura dominante pune as mulheres que denunciam
Cristina Fibe
Cultura dominante pune as mulheres que denunciam
Acredito que Eduardo vai continuar nos EUA, se ele vier para cá vai ter problemas.
Repetiu o discurso de que não tentou dar um golpe de Estado:
Nada de concreto existe ali, não tem prova de nada. Um golpe no domingo, sem Forças Armada, golpe de festim...
No mais nunca pensei em sair do Brasil, [ir para] embaixada. Mas as cautelares são em função disso, tenho horário para ficar na rua. Objetivo é a suprema humilhação.
Ex-presidente Jair Bolsonaro
E falou que não iria fugir.
Nunca pensei em sair do Brasil.
Apesar da fala, Bolsonaro ficou na embaixada da Hungria em Brasília, em fevereiro de 2024. Em 8 de fevereiro do ano passado, a PF apreendeu o passaporte de Bolsonaro, e o premiê de extrema direita húngaro, Viktor Orban, publicou uma mensagem de solidariedade a ele nas redes sociais. Na mesma semana, no dia 12, Bolsonaro foi à embaixada acompanhado de seguranças e passou dois dias no local.
A operação da PF contra Bolsonaro
O ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal, após ordem de Alexandre de Moraes. O ministro do STF tirou o sigilo de decisão que impõe tornozeleira, censura e recolhimento noturno ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Veja aqui o documento.
As medidas cautelares determinadas por Moraes:
uso de tornozeleira eletrônica;
recolhimento domiciliar das 19h às 6h e aos finais de semana;
está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros;
não pode se aproximar de embaixadas (em novembro de 2024, Bolsonaro disse ao UOL que era vítima de perseguição e não descartou se refugiar em uma embaixada em caso de prisão decretada ao final do processo penal);
está proibido de ter contato com outros réus e investigados;
não pode ter acesso às redes sociais.
A suspeita é de crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão nas casas do ex-presidente em Brasília e no Rio de Janeiro e à sede do PL.
Quero receber
A PF solicitou a operação em 11 de julho, dois dias após Trump anunciar o 'tarifaço' contra o Brasil. A PGR (Procuradoria-geral da República) deu parecer favorável à representação da PF, e Moraes determinou o cumprimento.
A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET n.º 14129.
Polícia Federal, em nota

Nenhum comentário:

Postar um comentário