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Um olho no gato, outro no peixe

onteúdo partilhado com: Público


Proximidade do julgamento por tentativa de golpe de Estado e atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA demonstram possibilidade de risco de fuga, diz decisão de Alexandre de Moraes.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (26/08) o monitoramento em tempo integral do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em sua residência em Brasília.
Moraes considerou que há risco de fuga de Bolsonaro, principalmente em razão da atuação de seu filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. O deputado federal licenciado é acusado de tentar influenciar as autoridades americanas a intercederem em favor de seu pai e atuarem contra a Justiça brasileira.
"As ações incessantes de Eduardo Nantes Bolsonaro, estando inclusive localizado em país estrangeiro, demonstram a possibilidade de um risco de fuga por parte de Jair Messias Bolsonaro, de modo a se furtar da aplicação da lei penal", escreveu Moraes em sua decisão.
Moraes determinou que o monitoramento será realizado pela Polícia Penal do Distrito Federal que, segundo afirmou, "deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática, sem adoção de medidas intrusivas da esfera domiciliar do réu ou perturbadoras da vizinhança; ficando ao seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem".
Outro motivo citado por Moraes para ampliar a vigilância sobre o ex-presidente foi a proximidade do julgamento do processo em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado, cujas sessões extraordinárias terão início em 2 de setembro.

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