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Hoje é o Dia da Preguiça! Conheça 6 curiosidades sobre estes animais tão peculiares quanto fascinantes
As preguiças mostram que viver devagar também é uma forma brilhante de vencer na selva.
18 de Outubro de 2025
As preguiças dominaram a arte de poupar energia e transformar a lentidão numa vantagem ecológica. Para celebrar o Dia da Preguiça, vamos dar-lhe a conhecer seis curiosidades que mostram como estes “mestres” vencem na selva, ao seu próprio ritmo.
Campeãs da poupança de energia
A preguiça é a mestre do “modo poupança”. O metabolismo trabalha muito abaixo do esperado para o seu tamanho e a temperatura corporal varia mais do que na maioria dos mamíferos. O resultado? Movimentos lentos, poucas calorias gastas e longas sestas nas árvores. Não é preguiça, é estratégia de sobrevivência.
Digestão em câmara lenta
Comem sobretudo folhas pouco nutritivas e difíceis de digerir. Têm um estômago com várias câmaras e uma microbiota muito específica, capaz de quebrar fibras resistentes. O processo é tão demorado que uma refeição pode levar dias a ser digerida. Por isso, fazem as necessidades apenas uma vez por semana, descendo ao chão para isso, e sempre com um risco bem calculado.
Uma pelagem única
O pelo das preguiças cresce no sentido oposto ao dos outros mamíferos arborícolas, da barriga para as costas, o que ajuda a escoar a água quando estão penduradas de cabeça para baixo. Entre os fios, vivem algas e pequenas traças: as algas camuflam e podem fornecer nutrientes quando o animal se penteia e as traças completam o seu ciclo de vida ali. Um microecossistema inteiro!
Pescoço de coruja
As preguiças de três dedos têm mais vértebras cervicais do que quase todos os mamíferos, o que lhes permite rodar a cabeça cerca de 270° para vigiar predadores e encontrar folhas sem ter de mexer o corpo inteiro.
Nadadoras surpreendentes
Em terra, são lentas, mas na água, deslizam com elegância. As preguiças são boas nadadoras e conseguem suspender a respiração por longos minutos ao abrandar o ritmo cardíaco. Em cheias na floresta tropical, esta habilidade faz toda a diferença.
Garras, postura e vida de cabeça para baixo
As garras curvas funcionam como mosquetões naturais, permitindo ficar penduradas horas a fio sem esforço. Quase tudo acontece ao contrário: dormem, comem, deslocam-se e até dão à luz nesta posição. Daí a anatomia adaptada, desde tendões que “travam” as garras até músculos pensados para suspender e não para correr.

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