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Como os 121 mortos na operação do Rio ecoam na política


Marcelo Montanini
Ação policial mais letal da história do país trouxe à tona divergências das gestões federal e fluminense na política de segurança pública. Cientistas políticos analisam movimentos do governo e da oposição
FOTO: Tomaz Silva/Agência Brasil. O governador do Rio de Janeiro, Claúdio Castro, durante entrevista a jornalistas
O governador do Rio de Janeiro, Claúdio Castro, durante entrevista a jornalistas
Um grupo de governadores, incluindo Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, anunciou nesta quinta-feira (30) a formação de um “consórcio de paz” para combater a violência. O objetivo é integrar forças de segurança e equipes de inteligência, segundo os políticos, que não anunciaram medidas concretas.
O anúncio ocorreu depois que uma comitiva de aliados de Castro se reuniu ontem no Palácio Guanabara para prestar solidariedade a ele após a megaoperação que deixou 121 mortos na terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão. O grupo parabenizou o chefe do Executivo fluminense pela ação policial.
Alguns desses gestores são presidenciáveis, como os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou do encontro de forma online. Trata-se de um movimento de apoio a Castro, que tem reforçado o discurso de “bandido bom é bandido morto” ao comentar a operação no Rio.
“Temos muita tranquilidade de defender o que foi feito ontem. De vítima, só tivemos os policiais”

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