Dois desembargadores veem fragilidade de provas, votam contra cassação e prefeito de Iguatu ganha fôlego
Foto: Reprodução
Julgamento da cassação do prefeito e vice de Iguatu é interrompido após placar apertado no TRE-CE
O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) adiou, mais uma vez, a conclusão do julgamento que pode resultar na cassação dos mandatos do prefeito de Iguatu, Roberto Filho (PSDB), e do vice-prefeito Francisco das Frutas (PSDB). A sessão desta terça-feira (12) foi marcada por divergências entre os desembargadores e terminou com placar parcial de 3 a 2 pela cassação da chapa.
O desembargador eleitoral Luciano Nunes Maia e e o Juiz Maximiliano votaram contra a cassação, apontando fragilidades nas provas apresentadas e defendendo a absolvição do prefeito e do vice. Diante do equilíbrio dos votos, a presidente do TRE-CE, desembargadora Maria Iraneide Moura Silva, pediu vistas do processo, interrompendo o julgamento.
A magistrada tem até 10 dias para apresentar seu voto e retomar a análise do caso. Caso decida pela absolvição, o placar ficará empatado em 3 a 3, situação que exigirá o voto de minerva — também de responsabilidade da própria presidente.
Com o resultado ainda indefinido, o futuro político de Iguatu permanece em aberto, enquanto lideranças locais e estaduais acompanham com atenção o desfecho de um dos julgamentos mais aguardados da cena política cearense.
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