- Globo: Acordo prevê mais tempo para traficantes na cadeia
- Folha: Expansão e dólar barato estimulam importação
- Estadão: Brasil deve ir a reunião de clima sem meta definida
- JB: Governo vai limitar reajuste de aposentado
- Correio: Aposentado perde reajuste, Senado amplia hora extra
- Valor: Investimento industrial tem forte recuperação
Reportagem especial

Do NY Times de hoje
Para Obama, é o trabalho árduo da governança
Peter Baker
Em Washington (EUA)
Para um presidente elevado ao poder nas costas da história, as lágrimas e euforia em Grant Park parecem ter ocorrido há mil anos. Faz apenas um ano, é claro, desde a eleição de Barack Obama, um ano desde o momento em que seus simpatizantes sentiram que tudo era possível em meio à conversa inspiradora de "refazer esta nação" e os cantos determinados de sim, nós podemos.
Um ano depois, à medida que algumas poucas eleições menores resultaram em um julgamento mais temperado, a esperança e o excesso de confiança deram lugar ao trabalho árduo da governança, a agenda lotada de reuniões aguardando pela manhã, os grossos livros de briefing aguardando à noite, as milhares pequenas concessões que ocorrem no intervalo entre eles. A educação de um presidente é complicada e enquanto Obama passava os últimos 12 meses aprendendo a exercer o poder, seu país aprendeu mais a respeito dele.
Após lidar com a maior recessão em gerações, Barack Obama agora preside uma economia
que está finalmente crescendo de novo, mas que ainda perde empregos e acumula dívidas
Dada a enormidade das crises que ele herdou e o tamanho do pacote econômico que ele defendeu nas primeiras semanas no cargo, pode parecer estranho sugerir que as escolhas mais duras e mais definidoras só agora estão diante de Obama.
Mas ao chegar ao final de sua campanha para reformar o sistema de saúde e determinar se ocorrerá uma escalada na guerra no Afeganistão, ele terá que decidir quanto está disposto a liderar, quanto do capital político que obteve em Grant Park ele gastará para levar a nação para fora de sua zona de conforto.
As decisões difíceis poderão ajudar a compor o quadro emergente de que tipo de presidente ele se tornou. Até o momento, é seguro dizer que Obama é um ativista com apetite por ideias transformadoras mesmo ao evitar defini-las, ou a si mesmo, nitidamente.

Ele é um estudo em dicotomia, ousado mas cauteloso, radical mas pragmático, tudo dependendo do prisma que você usar. Ele descobriu que a oratória que provou ser tão poderosa na campanha não move tão facilmente os votos no Capitólio ou sensibiliza as almas no Kremlin. Sua fé em sua capacidade de unir pessoas fracassou em uma capital polarizada, assim como seu interesse em tentar.
Após lidar com a maior recessão em gerações, Obama agora preside uma economia que está finalmente crescendo de novo, mas que ainda perde empregos e acumula dívidas. Ele provavelmente conseguirá a aprovação de uma reforma da saúde, um feito não conseguido por presidentes por décadas, mas nenhuma de suas opções para o Afeganistão oferece alguma garantia de sucesso. E além dessas questões se encontra o Irã, a mudança climática, Guantánamo, imigração e regulamentação financeira, entre outras.
"A questão central que surge após esses meses é se ele poderá fazer com que tudo funcione?" disse Lee H. Hamilton, um ex-deputado democrata que, nos últimos anos, ajudou a liderar as comissões que cuidaram do 11 de Setembro e da Guerra no Iraque.
"Esses problemas parecem mais simples quando você fala com um público como aquele", no Grant Park em Chicago, disse Hamilton. "Mas são muito mais difíceis do que isso. Eu acho que ele aprendeu que governar é muito mais difícil do que fazer campanha, e acho que ele aprendeu isso duramente."
Na Casa Branca, o anseio por dias mais simples é palpável. "O dia estava repleto de emoção, esperança e cordialidade", disse David Axelrod, o alto assessor de Obama, lembrando o dia da eleição no ano passado. "Mas é um pico emocional que é impossível de ser mantido no dia a dia, à medida que você governa. O desafio é manter aquele grau de idealismo e otimismo enquanto trabalha em meio ao moedor de carne."
Há um ano, as lágrimas e a euforia tomaram conta do Grant Park com a vitória de Barack Obama

"Tudo na política em Washington funciona contra a esperança, o otimismo e a unidade. Então é preciso combater isso todo dia, ciente de que será um resultado final imperfeito." Ele acrescentou: "Aquela noite foi sublime. E muito do que acontece em Washington é prosaico. Ou profano".
No processo, a imagem romantizada, hollywoodiana de Obama, registrada no filme da HBO, "By the People", que estreou na noite de terça-feira, dá lugar a uma imagem mais convencional de um político que inspira e decepciona, estimula e irrita. A promessa de um modo diferente de fazer política às vezes parece para muitos como a política de costume.
"Ele continua sendo uma figura muito inteligente, cheia de energia e carismática que o povo americano gosta", disse o deputado Jeb Hensarling do Texas, um importante legislador republicano. "Claramente eu não acho que ele se encontra no pedestal elevado que ocupava antes da eleição. As pessoas estão olhando para isso e pensando: 'Se nós votamos pela mudança, esta não é a mudança que queríamos ou é mudança demais'."
Ou insuficiente, dependendo do ponto de vista. "Quando vira apenas dar e não receber, isso começa a cansar você", disse o deputado Raul Grijalva do Arizona, um líder entre os democratas liberais que acham que Obama é predisposto demais a fazer concessões. "Parte da base começou a dizer que talvez as expectativas fossem altas demais; talvez esta seja uma agenda de primeiro mandato. Mas a base está começando a perguntar: onde estamos?" Pouca coisa frustra mais os assessores de Obama. Eles apontam para uma série de vitórias rápidas, mas altamente ignoradas, que promoveram as prioridades democratas estagnadas há mais de uma década: no atendimento de saúde às crianças, na regulamentação do tabaco, nas penas para crimes de ódio e equivalência salarial, para citar algumas.
Ao mesmo tempo, eles estabeleceram a meta de aprovar não apenas a reforma da saúde, mas também a da mudança climática e do setor financeiro até o final do ano, apesar dos alertas de que estavam tentando fazer demais, muito depressa - uma meta que agora todos concordam que está fora de alcance.
"Eles viram que o Congresso não pode digerir tudo o que eles querem fazer", disse Steven A. Elmendorf, um lobista que foi um alto assessor do ex-deputado Dick Gephardt do Missouri, quando ele comandava a bancada democrata na Câmara. "O sistema político não dá conta. A reforma da saúde provou ser maior e mais difícil do que eles imaginavam. Ele tirou grande parte do oxigênio da sala. Não dá para fazer tudo."
O presidente e a primeira-dama, Michelle Obama, após a cerimônia de posse. Enquanto Obama passava os últimos 12 meses aprendendo a exercer o poder, seu país aprendeu mais sobre ele
Obama repensou não apenas a estratégia, mas o conteúdo. Como candidato, ele apoiava a renegociação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) com o México e o Canadá, era contrário à obrigatoriedade legal de que cada americano tivesse um plano de saúde e prometeu reforçar o esforço de guerra no Afeganistão. Como presidente, ele deixou o Nafta em paz, adotou a obrigatoriedade do plano de saúde e, após um reforço inicial no Afeganistão, ele agora está repensando toda sua estratégia lá.
Por ora, pelo menos, ele também abandonou a promessa de formação de um entendimento pós-partidário, após enfrentar desde cedo uma oposição republicana unida contra os seus planos de gastos. Era uma ideia que seus assessores mais experientes em Washington, como Rahm Emanuel e John D. Podesta, nunca tiveram muita esperança que vingaria, mas que apoiaram até o presidente perceber pessoalmente que Washington está dividida demais.
No final, naturalmente, todo presidente precisa aprender por si só. "Você nunca está preparado para ser presidente dos Estados Unidos até ser presidente de fato", disse Valerie Jarrett, uma assessora sênior de Obama.
William A. Galston, um ex-conselheiro da Casa Branca para o presidente Bill Clinton, disse que Obama ainda precisa definir sua identidade de forma vívida.
"Ele gosta de grandes metas mais do que frases marcantes", disse Galston, que atualmente está na Instituição Brookings. Mas, ele disse, "a questão de quem ele é ainda está aberta. Ele deseja genuinamente ser um presidente transformador. Ele não acha que foi eleito presidente para fazer coisas pequenas. Algumas coisas podem acabar sendo pequenas, mas não vão começar dessa forma".
Aécio insiste em decisão rápida e diz que pode ao Senado

BELO HORIZONTE (Reuters) - Mesmo após conversa no final de semana com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, manteve sua exigência de que o partido defina até dezembro o candidato tucano à sucessão presidencial. Aécio disse que, fora deste prazo, vai concorrer ao Senado.
"Até o final do mês de dezembro contem comigo", disse Aécio a jornalistas nesta terça-feira referindo-se à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010.
Aécio acredita que uma decisão em março, como deseja o governador de São Paulo, José Serra, outro interessado ao posto de candidato a presidente pela legenda, compromete a articulação de alianças.
"Se o partido optar, e eu respeitarei essa decisão, por alongar um pouco mais esse prazo eu vou voltar-me integralmente para Minas Gerais... A forma de eu poder e até tentar dar ou ajudar a dar aqui, ao lado dos meus companheiros, uma vitória a um outro candidato do PSDB seria mergulhando aqui na nossa campanha, sendo candidato ao Senado", esclareceu.
O mineiro disse que mantém conversas com outros partidos na tentativa de atrair alianças em torno da candidatura tucana ao Palácio do Planalto, citando nominalmente PTB, PP e PDT, aliados de seu governo em Minas e vinculados à gestão Lula no plano federal.
"O que eu percebo é que todas elas aguardam uma definição mais clara no campo das oposições para poderem se posicionar", avaliou, esclarecendo que os contatos com as legendas são informais.
Aécio vem conversando com Serra, mas nenhum deles altera sua posição em relação ao prazo. Durante toda esta semana o governador paulista estará em Istambul, na Turquia, participando da conferência Urban Age, sobre o futuro das cidades.
(Reportagem de Marcelo Portela; Edição de Carmen Munari)
Pra lembrar da juventude
Em 1964 eu também cantava isso em serenata e tinha uma trunfa quase igual à dele.
Convite
DEPUTADO EUNÍCIO OLIVEIRA - PMDB/CE
convida para Sessão Solene em homenagem aos 100 anos de Fundação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS, a ser realizada no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados, no dia 09 de Novembro de 2009, segunda-feira, às 10 horas.
Na última homenagem que houve, como este blog anunciou, não foi ninguém.
convida para Sessão Solene em homenagem aos 100 anos de Fundação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas-DNOCS, a ser realizada no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados, no dia 09 de Novembro de 2009, segunda-feira, às 10 horas.
Na última homenagem que houve, como este blog anunciou, não foi ninguém.
ANIVERSÁRIO DE GRANJA

O Primeiro Vice-Presidente da Assembléia Legislativa, deputado Gony Arruda parabenizou o município de Granja por seu aniversário de 155 anos, destacando, entre as comemorações, a Peregrinação do Parazinho, em que um grande contingente de pessoas vai até a Capela do Parazinho para participar de missas e novenas. Quero parabenizar a todos os granjenses, a todos os profissionais que fazem o município e, principalmente, ao prefeito Esmerino Arruda e ao vice-prefeito Hélio Fontenele, complementou.
Segundo o parlamentar, este foi um ano difícil para Granja, pois aconteceu a maior catástrofe da história do município, quando o rio Coreaú adentrou a cidade, mas, mesmo assim, o desenvolvimento vai acontecer.
Ele destacou ainda a construção da nova estrada que corta o município, ligando Jijoca de Jericoacoara a Granja e Granja a Viçosa do Ceará. Será o grande alavancador do desenvolvimento da cidade, porque Granja será a cidade entroncamento. Todos os caminhos da Zona Norte levarão a Granja. Estamos esperançosos com o trabalho correto, honesto e sincero que a prefeitura esta realizando, encerrou.
Senador Pompeu, Pedra Branca e Caucaia são os próximos destinos do caminhão do Patativa
Patativa do Assaré Encanta em todo Canto é uma programação itinerante do Governo do Estado que tem objetivo difundir a importância da poesia popular pelo Estado.
Na primeira semana de novembro o caminhão do Patativa visita as cidades de Senador Pompeu, Pedra Branca e Caucaia, no interior do Estado. Nos dias 04 e 05 (quarta e quinta-feira) ele vai à Senador Pompeu onde participa da programação do II Tecendo Cultura, evento de artes integradas, contemplando desde a devoção religiosa aos festejos populares. Nos dias 06 e 07 (sexta e sábado), chega a Pedra Branca e dias 11 e 12, em Caucaia, onde participa da Feira do Livro de Caucaia. O projeto Patativa do Assaré Encanta em todo Canto é uma realização do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, com promoção da Fundação Memorial Patativa do Assaré.
Em cada município, o caminhão baú passa cerca de dois dias, aberto a população para visitas gratuitas, com mostras de livros, filmes, fotografias e informações sobre Patativa do Assaré que, em 2009, completaria 100 anos. No caminhão adaptado, a população de tem acesso gratuito a vida e obra de Patativa do Assaré, conhecendo a sua discografia, bibliografia e filmografia completa. Podem ainda conferir as fotografias da mostra Patativa do Assaré - Poeta Cidadão e ainda folhear algumas de suas publicações. A noite, a partir de 18h, um palco estará armado para apresentações espontâneas de repentistas e trovadores, além de exibir em telão alguns filmes sobre o Pássaro Poeta. Nas cidades do interior estão previstas a realização de oficinas e palestras com professores da escolas municipais.
Patativa do Assaré Encanta em todo Canto é uma programação itinerante do Governo do Estado que tem objetivo difundir a importância da poesia popular pelo Estado. Até o final de 2009, o caminhão do Patativa percorrerá 95 municípios do Ceará. Em cada município, o caminhão báu passa dois dias, aberto a população para visitas gratuitas, com mostras de livros, filmes, fotografias e informações sobre Patativa do Assaré que, em 2009, completaria 100 anos.
Na primeira semana de novembro o caminhão do Patativa visita as cidades de Senador Pompeu, Pedra Branca e Caucaia, no interior do Estado. Nos dias 04 e 05 (quarta e quinta-feira) ele vai à Senador Pompeu onde participa da programação do II Tecendo Cultura, evento de artes integradas, contemplando desde a devoção religiosa aos festejos populares. Nos dias 06 e 07 (sexta e sábado), chega a Pedra Branca e dias 11 e 12, em Caucaia, onde participa da Feira do Livro de Caucaia. O projeto Patativa do Assaré Encanta em todo Canto é uma realização do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, com promoção da Fundação Memorial Patativa do Assaré.
Em cada município, o caminhão baú passa cerca de dois dias, aberto a população para visitas gratuitas, com mostras de livros, filmes, fotografias e informações sobre Patativa do Assaré que, em 2009, completaria 100 anos. No caminhão adaptado, a população de tem acesso gratuito a vida e obra de Patativa do Assaré, conhecendo a sua discografia, bibliografia e filmografia completa. Podem ainda conferir as fotografias da mostra Patativa do Assaré - Poeta Cidadão e ainda folhear algumas de suas publicações. A noite, a partir de 18h, um palco estará armado para apresentações espontâneas de repentistas e trovadores, além de exibir em telão alguns filmes sobre o Pássaro Poeta. Nas cidades do interior estão previstas a realização de oficinas e palestras com professores da escolas municipais.
Patativa do Assaré Encanta em todo Canto é uma programação itinerante do Governo do Estado que tem objetivo difundir a importância da poesia popular pelo Estado. Até o final de 2009, o caminhão do Patativa percorrerá 95 municípios do Ceará. Em cada município, o caminhão báu passa dois dias, aberto a população para visitas gratuitas, com mostras de livros, filmes, fotografias e informações sobre Patativa do Assaré que, em 2009, completaria 100 anos.
Lixão de Barbalha
MPT obtém compromisso do Município
de Barbalha de que lixão será desativado
Prefeitura terá de impedir trabalho infantil no local e fornecer EPIs aos catadores
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Juazeiro do Norte, região do cariri cearense, obteve do prefeito do Município de Barbalha, José Leite Gonçalves Cruz, o compromisso da completa extinção do lixão local até dezembro de 2010. Ele prometeu proibir qualquer tipo de trabalho infantil ou adolescente na coleta de lixo da Cidade e apresentar ao MPT, no prazo de 30 dias, comprovantes de entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos catadores de lixo e, até dezembro deste ano, a implementação do sistema de coleta domiciliar.
A assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) resulta de procedimento administrativo conduzido pela procuradora do Trabalho Andressa Alves Lucena de Brito. Ela esclarece, ainda, que a Prefeitura de Barbalha se comprometeu a executar medidas que façam cessar a degradação ambiental provocada pelo depósito de lixo do Município e a apresentar, no prazo de 180 dias, cópia dos documentos de criação do Consórcio do Aterro Sanitário.
O Município também terá de dar continuidade ao processo de coleta seletiva e afixar cópia do TAC na sede da Prefeitura e de todas as secretarias municipais no prazo de 30 dias. O descumprimento do Termo, que tem força de título executivo extrajudicial, resultará em pagamento de multa de R$ 1 mil por cada vez que for constatada a desobediência. O gestor municipal responderá solidariamente em eventual aplicação da multa.
A procuradora explica que o ajustamento da conduta do Município é necessária porque o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos domésticos, industriais e hospitalares devem se processar em condições isentas de malefícios ou inconvenientes à saúde de todos, ao bem-estar da coletividade e ao meio ambiente. Ela ressaltou também que a Constituição Federal proíbe expressamente qualquer trabalho a menores de 16 anos (exceto na condição de aprendiz) e aos menores de 18 anos em condições perigosas e insalubres ou em horário noturno (a partir das 22 horas).
de Barbalha de que lixão será desativado
Prefeitura terá de impedir trabalho infantil no local e fornecer EPIs aos catadores
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Juazeiro do Norte, região do cariri cearense, obteve do prefeito do Município de Barbalha, José Leite Gonçalves Cruz, o compromisso da completa extinção do lixão local até dezembro de 2010. Ele prometeu proibir qualquer tipo de trabalho infantil ou adolescente na coleta de lixo da Cidade e apresentar ao MPT, no prazo de 30 dias, comprovantes de entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs) aos catadores de lixo e, até dezembro deste ano, a implementação do sistema de coleta domiciliar.
A assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) resulta de procedimento administrativo conduzido pela procuradora do Trabalho Andressa Alves Lucena de Brito. Ela esclarece, ainda, que a Prefeitura de Barbalha se comprometeu a executar medidas que façam cessar a degradação ambiental provocada pelo depósito de lixo do Município e a apresentar, no prazo de 180 dias, cópia dos documentos de criação do Consórcio do Aterro Sanitário.
O Município também terá de dar continuidade ao processo de coleta seletiva e afixar cópia do TAC na sede da Prefeitura e de todas as secretarias municipais no prazo de 30 dias. O descumprimento do Termo, que tem força de título executivo extrajudicial, resultará em pagamento de multa de R$ 1 mil por cada vez que for constatada a desobediência. O gestor municipal responderá solidariamente em eventual aplicação da multa.
A procuradora explica que o ajustamento da conduta do Município é necessária porque o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos domésticos, industriais e hospitalares devem se processar em condições isentas de malefícios ou inconvenientes à saúde de todos, ao bem-estar da coletividade e ao meio ambiente. Ela ressaltou também que a Constituição Federal proíbe expressamente qualquer trabalho a menores de 16 anos (exceto na condição de aprendiz) e aos menores de 18 anos em condições perigosas e insalubres ou em horário noturno (a partir das 22 horas).
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