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MEC pede à Uniban explicações sobre expulsão da aluna


Foto: Arquivo de O Globo
O Ministério da Educação pedirá à Universidade Bandeirante (Uniban) explicações sobre a expulsão da aluna Geisy Villa Nova Arruda, que foi hostilizada por seus colegas ao usar uma minissaia nas dependências da instituição.

Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o órgão quer averiguar por que os demais estudantes não receberam o mesmo tratamento dado a Geisy.

Para a secretária, a Uniban não exerceu seu papel de educar e formar cidadãos. Maria Paula Dallari avalia que a Uniban poderia, eventualmente, ter adotado uma solução interna.


MEC pede à Uniban explicações sobre expulsão de aluna


Universidade será notificada nesta semana; ministra Nilcéa Freire condenou atitude da instituição

De Lisandra Paraguassú:

O Ministério da Educação vai pedir explicações à Universidade Bandeirante (Uniban) sobre a expulsão da estudante Geisy Arruda, de 20 anos, que foi perseguida, encurralada e xingada por um grande grupo de alunos no câmpus de São Bernardo porque usava um vestido curto.

A secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Dallari, afirmou que a instituição será notificada nesta semana, em processo de supervisão especial que pode ser aberto a qualquer momento após denúncia.

A ministra Nilcéa Freire também condenou a atitude da universidade e informou que a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres também cobrará explicações da Uniban. A secretaria deve publicar uma nota hoje sobre o episódio.

"Uma universidade tem obrigação educacional que precisa estar presente em todos os momentos. É um local não apenas de convivência, mas de formação de valores. Esse caso me parece ter um forte caráter de gênero", disse Maria Paula. "O MEC tem o dever de pedir explicações. Seria a mesma coisa em um caso de racismo."

Uma frase: O foco é a postura, os gestos, o jeito de ela se portar. Ela tinha atitudes insinuantes. (...) Ela extrapolava rebolando na rampa, usando roupas para que os colegas pudessem verificar suas partes íntimas.

Décio Lencioni Machado, assistente jurídico da Uniban, sobre a expulsão da aluna que usou vestido curto em sala de aula.

Deu no Correio Braziliense

As próximas pesquisas de intenção de voto

No balanço do ano, quem deve ficar melhor é Dilma, pois será a última a aparecer na televisão. O normal é que suba algo em torno de 5%. Talvez mais. Ninguém sabe que efeito isso teria no lado tucano. Pode ser a gota d’água que vai definir quem fica e quem sai da disputa particular que Serra e Aécio travam

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi:

Do jeito como estamos indo para as eleições presidenciais de 2010, não causa mais espanto a divulgação simultânea de cinco ou seis pesquisas a cada mês. São tantas e tão frequentes que, volta e meia, o noticiário é inundado por elas. Mesmo quando nada ou quase nada trazem de novidade.

Daqui a pouco, teremos outra fornada e tudo indica que vão mostrar que o quadro sucessório permanece inalterado. Nas últimas semanas, nada parece ter acontecido com as intenções de voto. Ninguém subiu, ninguém caiu.

Olhando bem as pesquisas, faz tempo que é isso que dizem. A vantagem de Serra, o segundo lugar disputado por Ciro e Dilma, a boa performance de Heloísa Helena, Marina com seus 5% a 6 %, o desempenho de Aécio variando em função dos adversários… O quadro é sempre esse.

Quando muda, é por razões perfeitamente previsíveis. Desde o começo do ano, todas as alterações mais relevantes decorreram de algo com que já devíamos estar acostumados, as ondas de propaganda partidária que atingem o eleitorado uma vez por semestre. Elas decorrem da legislação relativa aos partidos políticos e existem desde os anos 1970, mas passaram a ter sua importância exponenciada a partir da segunda metade dos anos 1990.

Foi quando uma inovação jurídica mudou a comunicação política no Brasil, criando as “inserções”, mais conhecidas, na linguagem publicitária, por comerciais. Disseminadas pela programação das emissoras de televisão e rádio, essas inserções de 1 minuto ou 30 segundos atingem o universo dos eleitores, mesmo aqueles que pouco ou nenhum interesse têm por questões políticas e que, por isso, são pouco afetados pelas outras mídias.

Em todas as eleições presidenciais subsequentes, elas provocaram efeitos notáveis, especialmente no primeiro semestre de 2002. Sem reeleição e com a aproximação do processo eleitoral, as pessoas prestaram mais atenção nelas que de costume. Isso não havia acontecido em 1998 e não se repetiria em 2006.

Este ano, temos uma coisa parecida, que é a ausência de reeleição, mas com uma diferença: as eleições ainda estão longe. Apesar disso, é tão forte o impacto dessas ondas (sem esquecer que delas fazem parte os programas partidários semestrais), que foram a causa do que de mais importante aconteceu com as intenções de voto desde janeiro.

Os dois fenômenos de crescimento que tivemos até setembro se explicam assim: primeiro Dilma, depois Ciro, turbinados pelas inserções e o programa de seus partidos, subiram, para voltar a seu patamar anterior quando elas deixaram de fazer efeito. Nenhum dos dois se sustentou.

Não deixa de ser engraçado constatar que a movimentação frenética dos candidatos e seus mentores país afora, voando milhares de quilômetros, comparecendo a centenas de inaugurações, participando de incontáveis reuniões, gastando tanto esforço e tanto dinheiro, redundam em quase nada em termos de intenção de voto. Enquanto isso, uns minutinhos de televisão fazem toda a diferença.

De setembro para cá, não houve janela parecida para qualquer candidato. Assim, devemos ter poucas mudanças na próxima leva de pesquisas. Em compensação, muita coisa vai acontecer com as intenções de voto de novembro a dezembro. PT e PSDB voltam às telas já em clima inteiramente eleitoral, com suas estrelas principais querendo encantar os telespectadores e angariar votos por meio de inserções e programas. Dilma, Serra e Aécio vêm dispostos a crescer.

No balanço do ano, quem deve ficar melhor é Dilma, pois será a última a aparecer na televisão. O normal é que suba algo em torno de 5%. Talvez mais. Ninguém sabe que efeito isso teria no lado tucano. Pode ser a gota d’água que vai definir quem fica e quem sai da disputa particular que Serra e Aécio travam.

Deu em O Globo

CNJ vai investigar venda de sentenças no Rio

Desembargador Roberto Wider terá de explicar amizade com lobista acusado de tráfico de influência no TJ-RJ

O corregedor-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilson Dipp, vai abrir hoje procedimento administrativo para investigar as relações do desembargador fluminense Roberto Wider, corregedor-geral de Justiça do Rio de Janeiro, com o empresário e estudante de Direito Eduardo Raschkovsky. Em reportagem publicada ontem, O GLOBO mostrou que Eduardo usa sua influência junto a magistrados — principalmente Wider — para negociar sentenças judiciais.

— Isso pode até gerar futuramente uma inspeção no Rio. Mas, por enquanto, não se cogita. O procedimento será focado (na denúncia do GLOBO) — explicou Dipp.

O primeiro passo da medida, segundo o ministro, será um pedido de informações a Wider. O corregedor de Justiça do Rio é amigo íntimo de Eduardo, que abriu os salões de sua casa no Itanhangá, na Barra da Tijuca, para várias homenagens ao magistrado, a última delas oferecida no dia 22 de outubro.

Sócio de doleiros investigados pela polícia (um deles por associação ao narcotráfico) e envolvido em manobras obscuras do Grupo Opportunity, o que lhe rendeu uma denúncia de tentativa de corrupção, Eduardo foi acusado por cinco políticos e um advogado, todos em caráter reservado por temer perseguições, de pedir valores entre R$ 200 mil e R$ 10 milhões para protegê-los de decisões sobre impugnação de candidaturas e cassação de mandatos. A assédio começou quando Wider era presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (2006-2008).

O presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Mozart Valadares, defendeu uma apuração rigorosa das denúncias, ainda que envolvam autoridade do Poder Judiciário do Rio.

Penso eu: Há quem diga que as investigações serão ampliar para outrso Estados. Eh eh.

É velha mas é boa



Charge do Amarílio

Hugo Chávez pede ao povo que se prepare para guerra


Fala foi feita em programa de rádio e TV, após presidente criticar acordo sobre uso de bases na Colômbia pelos EUA

Declarações ocorrem em meio ao aumento da tensão com Bogotá; Caracas enviou 15 mil homens para região de fronteira nos últimos dias


Em mais um episódio de sua escalada verbal contra a Colômbia e os EUA, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, exortou ontem o país a se "preparar para a guerra".

"Não percamos um dia em nossa principal missão: preparar-nos para a guerra e ajudar o povo a se preparar para a guerra, porque é responsabilidade de todos", afirmou Chávez, em seu programa de rádio e TV.

As declarações de Chávez, que chegou a tenente-coronel em sua carreira militar, ocorrem em meio ao aumento da tensão com a Colômbia. Caracas "congelou" as relações com Bogotá após o anúncio do pacto Colômbia-EUA, que aumenta a presença militar americana em território colombiano.

Em alusão ao acordo, o mandatário venezuelano disse que o governo da Colômbia "se transferiu agora aos EUA". "O governo e a oligarquia colombianas tiraram as máscaras."

Chávez pediu ao presidente dos EUA, Barack Obama, que não ordene "uma agressão à Venezuela usando a Colômbia". "O império [EUA] está vivo e ameaçador."

A crise bilateral também é alimentada por vários incidentes violentos registrados nos últimos dias na fronteira entre os dois países, região com presença de guerrilheiros, paramilitares e narcotraficantes.

Pobres já gastam 5% mais que ricos

Estudo mostra avanço do consumo das classes D e E do Norte e Nordeste em relação às classes A e B do Sudeste

De Márcia de Chiara:

Os pobres do Norte e Nordeste estão consumindo mais que os ricos do Sudeste. Nos últimos 12 meses até setembro deste ano, as classes D e E das regiões Norte e Nordeste do País gastaram R$ 8,8 bilhões com uma cesta de alimentos, produtos de higiene pessoal e limpeza. Essa cifra é 5% maior que a desembolsada pelas camadas A e B (R$ 8,4 bilhões) que vivem no Sudeste do País no mesmo período com esses itens, revela estudo exclusivo da LatinPanel, maior empresa de pesquisa domiciliar da América Latina.

Em igual período do ano passado, a situação era exatamente inversa: o gasto das camadas que compõem a base da pirâmide social no Norte e Nordeste com bens não duráveis havia sido 5% inferior ao das classes A e B do Sudeste. "Houve uma reversão", afirma Christine Pereira, diretora da empresa e responsável pela pesquisa.

Ela atribui a mudança a fatores conjunturais. Inflação em baixa, que dá mais poder de compra ao consumidor, ganhos de renda dos trabalhadores que recebem salário mínimo e o fato de a crise não ter afetado as camadas de menor renda explicam, segundo Christine, o avanço do consumo dos bens não duráveis pelos mais pobres. Os dados da pesquisa foram obtidos a partir de visitas semanais a 8,2 mil domicílios para auditar o consumo de 65 categorias de produtos.

Deu em o estado de s. paulo

Quércia e Temer fecham acordo

De Carolina Freitas:

Às turras com o PMDB nacional desde o pré-acordo com o PT visando às eleições presidenciais de 2010, o presidente paulista da legenda, Orestes Quércia, disse ontem ter recebido garantias de que a posição pró-PSDB de São Paulo será respeitada.

O trato teria sido firmado na quinta-feira, no escritório de Quércia, com o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), e confirmado ontem na convenção municipal da sigla.

"Ele tem a posição dele lá em Brasília. Nós temos a nossa em São Paulo", disse o ex-governador. "Agora vamos conversar na convenção nacional."

Temer esteve ontem em São Paulo para o evento do PMDB, que reelegeu a atual Executiva Municipal da sigla. Em dezembro, na convenção estadual, o deputado dará seu aval à reeleição de Quércia como presidente do diretório.

Os dois líderes do partido evitaram aparecer juntos. Na convenção, Quércia apareceu depois da saída de Temer.

Está na terra

"Há uma crise na área de segurança pública "
Do Presidente do STF, Gilmar Mendes, defendendo o papel de polícia das Forças Armadas.
Por sinal, Gilmar está hoje no Ceará e é dos que leem jornal.

Tá no CH de hoje

Inquilinos na ‘guilhotina’
da nova lei
Se sancionada sem vetos pelo presidente Lula, a nova lei do inquilinato retrocederá à Idade Média, ameaçando cerca de seis milhões de pessoas sem direito à defesa contra o “senhor feudal”, o proprietário: prevê despejo sumário em 30 dias por atraso de um só dia. O Idec não vê relação de consumo nos contratos e o Procon diz que só trata de cobranças abusivas, e só se pronunciará caso a lei seja aprovada.

Tucanagem

Não convidem para a mesma festa Aécio Neves e José Luiz Portella, secretário de Transportes de José Serra.
O mineiro está convencido de que há um dedo do paulista na artilharia que tem enfrentado. A conferir.

A tucanagem paulista anda criando mil e uma acusações a Aecinho, inclusive de...deixa para lá.