INSS: cofre cheio
Enquanto o deputado federal Paulo Paim (PT-RS) batalha para aprovar a PEC 24/03 que prevê bloqueio ou contingencionamento de dotações do orçamento da seguridade social, a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social conclui levantamento, com dados e números que comprovam que não existe déficit na Previdência: ao contrário, há superávit. Também relatório do Tribunal de Contas da União assegura que a Previdência é superavitária. O que Paulo Paim denuncia é que dos recursos previstos na Constituição para a Previdência, cerca de R$ 50 bilhões foram desviados para outros ministérios – e até mesmo para pagar juros da dívida pública.
Penso eu - Isso quer dizer que neguim mentiu pra cacete enquanto MInistro, ou é só impressão do blog, pergunto-lhe eu.
Manchetes deste sábado
- Globo: EUA e Europa se unem para enfrentar a crise financeira
- Folha: Grécia terá ajuda até do Brasil para sair da crise
- Estadão: PF intercepta Tuma Jr. tentando relaxar apreensão de dólares
- JB: Arrocho na Europa
- Correio Braziliense: Briga por vaga na UTI vira caso de justiça
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- JB: Arrocho na Europa
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Coluna do blog
Tese de mestrado e o MST cooptado
Muita gente tenta saber, com relativa freqüência, porque é rico ou porque é pobre. Aqui em NY, numa rodada de gente de altos negócios, pra ser direto, do agro business, apareceu essa discussão paralela, aparentemente sem ter nada a ver com o tema central, os negócios de grande porte da economia agrícola brasileira. Alguém, acho que um sócio do George Soros em bilionários (em dólar) negócios da soja, opinou que se você estiver sempre perto de ricos e tiver amigos ricos, muito provavelmente você será uma pessoa rica, mais dia, menos dia. No sentido contrário, se seus amigos forem pobres, serão grandes as suas chances e ser e continuar sendo pobre. Teve até quem lembrasse, foi um diplomata que estava no meio quem sugeriu a história do Bom Samaritano. – Olhe, o cara era bom, fez as bondades que fez porque tinha dindim. Era bem de vida. Daí que passa a ter sentido que junto de um rico, mesmo você sendo um pobre poderá tirar o pé da lama ou sair de uma grande dificuldade com ajuda do amigo. Já um pobre vai ter que rachar a pobreza, sem ter como ajudar ou ser ajudado. Pois bem, foi nesse clima que duas grandes bancas de advocacia brasileira, enormes empreendedores e investidores americanos, diplomatas da aera de economia, discutiram aqui na Big Apple, investimentos no agro-business brasileiro. Dessa reunião fantástica, pude pinçar momentos absolutamente inusitados e até, surpreendentemente bem informados, numa prova da globalização da economia. O que se faz em Groaíras não é do desconhecimento de Wall Street. Por isso vou contar essa história vivida aqui mesmo na esquina do mundo.
A frase: “Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos”. É a vida, é a vida, é a vida!
Pobres e ricos (Nota da foto)
As chances de pobre continuar pobre ou de ficar rico depende da companhia e das amizades de cada um. Teoricamente é mais fácil aprender inglês em Londres do que em Martinópolis.
Àudio 1
Presidente de grande empresa do agro-negócio se reúne em NY, na Câmara de Comércio Brasil-EUA, numa rodada sobre o tema no Brasil.
Áudio 2
Detectando os principais problemas, o americano coloca três cases à mesa para discussão, perguntando sobre os gargalos para a produção brasileira.
Áudio 3
Em primeiro plano está o Sistema Tributário Brasileiro, cruel e profundamente perverso com a produção. Quem produz é violentamente apenado pelo Sistema que lhe toma o grande lucro.
Áudio 4
Em segundo lugar está a burocracia brasileira, maluca, inconseqüente, justificando até o que se chama de Custo Brasil. Na burocracia, dizem os gringos estão os funis por onde se escoa outra parte do lucro.
Áudio 5
Em terceiro lugar está a infraestrutura. O Brasil não tem portos, aeroportos, estradas, nada que sirva de fato ao escoamento da produção, seja ela de soja, seja ela de etanol, os dois grandes nomes da geração de divisas.
Áudio 6
O investidor que fez questão de manter nesse tripé o problema para o Brasil não ser a potencia mundial que poderia ser, usou a expressão “disfuncional” que no inglês quer dizer mais ou menos como incompreensível, maluco, zureta...sem sentido.
Áudio 7
Diante do quadro, e conhecedor da realidade social brasileira, o diplomata presente ousou perguntar ao gringo sobre o que ele achava, ou como os americanos viam o MST.
Áudio 8
Surpresa geral! Nós achamos o MST um bem para o agro-negócio brasileiro.! `Pasmos, ficamos todos. O MST um bem para o mega investidor na agricultura brasileira era quase um insulto.
Áudio 9
Aí o senhor justificou: O latifúndio improdutivo pensa duas vezes em ficar sentado sobre a terra para especular, sem produzir, tento o MST nas portas das suas fazendas.
Áudio 10
O MST, continuou, é o grande inimigo da improdutividade porque induz o preguiçoso ao trabalho. Então fica assim: Ou produz ou vende as terras para a gente que quer produzir.
Áudio 11
Pronto! Caiu a ficha. O americano acha o MST bonzinho porque ao ameaçar invadir põe os donos da terra de barbas de molho para produzir ou vende para eles, os americanos investidores.
Áudio 12
E se o MST invade o sistema que está produzindo, como já se viu, insistiu o diplomata. – Isso a gente sempre resolve, detonou de vez o podre de rico. Seu olhar e tom de voz deixaram bem claro: O MST é aliado para a compra de terras improdutivas e está na algibeira de quem sabe das coisas.
Muita gente tenta saber, com relativa freqüência, porque é rico ou porque é pobre. Aqui em NY, numa rodada de gente de altos negócios, pra ser direto, do agro business, apareceu essa discussão paralela, aparentemente sem ter nada a ver com o tema central, os negócios de grande porte da economia agrícola brasileira. Alguém, acho que um sócio do George Soros em bilionários (em dólar) negócios da soja, opinou que se você estiver sempre perto de ricos e tiver amigos ricos, muito provavelmente você será uma pessoa rica, mais dia, menos dia. No sentido contrário, se seus amigos forem pobres, serão grandes as suas chances e ser e continuar sendo pobre. Teve até quem lembrasse, foi um diplomata que estava no meio quem sugeriu a história do Bom Samaritano. – Olhe, o cara era bom, fez as bondades que fez porque tinha dindim. Era bem de vida. Daí que passa a ter sentido que junto de um rico, mesmo você sendo um pobre poderá tirar o pé da lama ou sair de uma grande dificuldade com ajuda do amigo. Já um pobre vai ter que rachar a pobreza, sem ter como ajudar ou ser ajudado. Pois bem, foi nesse clima que duas grandes bancas de advocacia brasileira, enormes empreendedores e investidores americanos, diplomatas da aera de economia, discutiram aqui na Big Apple, investimentos no agro-business brasileiro. Dessa reunião fantástica, pude pinçar momentos absolutamente inusitados e até, surpreendentemente bem informados, numa prova da globalização da economia. O que se faz em Groaíras não é do desconhecimento de Wall Street. Por isso vou contar essa história vivida aqui mesmo na esquina do mundo.
A frase: “Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos”. É a vida, é a vida, é a vida!
Pobres e ricos (Nota da foto)
As chances de pobre continuar pobre ou de ficar rico depende da companhia e das amizades de cada um. Teoricamente é mais fácil aprender inglês em Londres do que em Martinópolis.
Àudio 1
Presidente de grande empresa do agro-negócio se reúne em NY, na Câmara de Comércio Brasil-EUA, numa rodada sobre o tema no Brasil.
Áudio 2
Detectando os principais problemas, o americano coloca três cases à mesa para discussão, perguntando sobre os gargalos para a produção brasileira.
Áudio 3
Em primeiro plano está o Sistema Tributário Brasileiro, cruel e profundamente perverso com a produção. Quem produz é violentamente apenado pelo Sistema que lhe toma o grande lucro.
Áudio 4
Em segundo lugar está a burocracia brasileira, maluca, inconseqüente, justificando até o que se chama de Custo Brasil. Na burocracia, dizem os gringos estão os funis por onde se escoa outra parte do lucro.
Áudio 5
Em terceiro lugar está a infraestrutura. O Brasil não tem portos, aeroportos, estradas, nada que sirva de fato ao escoamento da produção, seja ela de soja, seja ela de etanol, os dois grandes nomes da geração de divisas.
Áudio 6
O investidor que fez questão de manter nesse tripé o problema para o Brasil não ser a potencia mundial que poderia ser, usou a expressão “disfuncional” que no inglês quer dizer mais ou menos como incompreensível, maluco, zureta...sem sentido.
Áudio 7
Diante do quadro, e conhecedor da realidade social brasileira, o diplomata presente ousou perguntar ao gringo sobre o que ele achava, ou como os americanos viam o MST.
Áudio 8
Surpresa geral! Nós achamos o MST um bem para o agro-negócio brasileiro.! `Pasmos, ficamos todos. O MST um bem para o mega investidor na agricultura brasileira era quase um insulto.
Áudio 9
Aí o senhor justificou: O latifúndio improdutivo pensa duas vezes em ficar sentado sobre a terra para especular, sem produzir, tento o MST nas portas das suas fazendas.
Áudio 10
O MST, continuou, é o grande inimigo da improdutividade porque induz o preguiçoso ao trabalho. Então fica assim: Ou produz ou vende as terras para a gente que quer produzir.
Áudio 11
Pronto! Caiu a ficha. O americano acha o MST bonzinho porque ao ameaçar invadir põe os donos da terra de barbas de molho para produzir ou vende para eles, os americanos investidores.
Áudio 12
E se o MST invade o sistema que está produzindo, como já se viu, insistiu o diplomata. – Isso a gente sempre resolve, detonou de vez o podre de rico. Seu olhar e tom de voz deixaram bem claro: O MST é aliado para a compra de terras improdutivas e está na algibeira de quem sabe das coisas.
Bom dia
...Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperanças, disse...haveremos de fazer do Brasil um grande país!
De Tancredo Neves na eleição do colégio eleitoral.
Amanheci com saudades do dr. Tancredo.
De Tancredo Neves na eleição do colégio eleitoral.
Amanheci com saudades do dr. Tancredo.
E Lulalá falava a seus discípulos...
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas
no Anhangabaú em São Paulo , quando, de repente,
aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido.
Então, Lula dirigindo-se à multidão diz:
- Atenção companheiros.....!
O companheiro Jesus Cristo aqui,
quer dizer algumas palavras para vocês.
Jesus pega o microfone e diz:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu,
não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz....?
O povo responde:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não é verdade que, assim como eu multipliquei
os pães e peixes para dar de comer a todos,
este homem inventou o Fome Zero
para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Respondeu o povão.
Não é verdade que ele assegurou tratamento médico
e remédios para os pobres,
assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não foi traído por companheiros de partido,
assim como eu fui traído por Judas.....?
O povo gritou ainda mais forte:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Então o que vocês estão esperando
para crucificar esse infeliz..... ???
(Postado pela gloguista militante, e competente, Denise Gurgel).
no Anhangabaú em São Paulo , quando, de repente,
aparece Jesus Cristo baixando lentamente do céu.
Quando chega ao lado de Lula, lhe diz algo ao ouvido.
Então, Lula dirigindo-se à multidão diz:
- Atenção companheiros.....!
O companheiro Jesus Cristo aqui,
quer dizer algumas palavras para vocês.
Jesus pega o microfone e diz:
- Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu,
não lhes deu pão, da mesma forma que eu fiz....?
O povo responde:
- Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não é verdade que, assim como eu multipliquei
os pães e peixes para dar de comer a todos,
este homem inventou o Fome Zero
para que todos pudessem se alimentar.....?
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Respondeu o povão.
Não é verdade que ele assegurou tratamento médico
e remédios para os pobres,
assim como eu curei os enfermos....?
O povo grita:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Não foi traído por companheiros de partido,
assim como eu fui traído por Judas.....?
O povo gritou ainda mais forte:
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Então o que vocês estão esperando
para crucificar esse infeliz..... ???
(Postado pela gloguista militante, e competente, Denise Gurgel).
Olhar 33
Opinião

As eleições e a internet
*Por Andrea Dunnningham
Pesquisa recente da consultoria norte-americana Digital Daya aponta que, dos 164 países das Nações Unidas, 24 tem seus líderes presentes no Twitter. No Brasil, os políticos têm usado essas e outras redes sociais para fazerem sua campanha em 2010, além de outras ações de marketing digital. A tendência é que encontremos uma certa variedade de ações este ano, inspiradas tanto em cases de sucesso de empresas que trabalham suas marcas nas mídias sociais, quanto estratégias adotadas por políticos de fora do Brasil.
Nesse aspecto, o sucesso da campanha online de Barack Obama tem sido um dos modelos utilizados como base para a formatação de campanhas digitais brasileiras, pois é um case de muito sucesso. Ele serve de exemplo para praticamente toda ação, seja ela política ou para os negócios, mas Obama não fez nada sozinho. Ele investiu pesado nas redes, contando com uma equipe de 40 pessoas, dentre elas excelentes estrategistas digitais, já habituados com as redes e o comportamento dos usuários nelas.
Além disso, a campanha mobilizou as pessoas em torno de uma causa e, então, fortaleceu uma rede de apoiadores. Obama ressaltou o poder do voluntariado e mostrou como mover as pessoas em torno de algo que elas acreditam. Ele atentou para essa verdade: aqueles que acreditam na própria marca, disseminarão o conteúdo por vontade própria e alcançarão cada vez mais um número maior de pessoas.
Seguindo modelos ou criando novas estratégias, a regra mais importante e básica para se atuar nas mídias sociais é: você precisa estar disposto a ouvir as pessoas, receber suas críticas, e se comunicar com elas de forma mais transparente. Quando você entende o que o seu público quer e ele enxerga em você como algo de bom, que não quer apenas vender, mas estar junto dele, participando e, muito importante, respondendo suas dúvidas, é muito mais fácil chegar a ele e criar uma conexão, um vínculo.
As mídias sociais trouxeram esta comunicação de mão dupla de uma forma que ela já não pode mais ser ignorada, as pessoas hoje exigem isso. É preciso entender isso e mudar o modelo de pensamento, principalmente no caso dos políticos, que precisam ter a população junto deles, acreditando e apoiando seu trabalho.
É importante lembrar que tudo ainda é recente quando o assunto é mídias sociais, portanto, nada melhor do que experimentar. Ninguém sabe tudo sobre o marketing na internet, mas aqueles que o conhecem a fundo sabem que, após compreender bem o ambiente digital, é necessário fazer testes – mas testes conscientes.
*Andrea Dunningham é jornalista e diretora do iDigo – Núcleo de Inteligência Digital, que promove o curso “Campanha política na Web – O que considerar na hora de montar a sua plataforma digital”, no dia 14 de maio, no Rio de Janeiro.
O estudante de grego
Esta é uma velha, hilária e edificante história cearense. Faustino Albuquerque (Faustino de Albuquerque e Sousa) foi promotor no interior, juiz, desembargador, presidente do Tribunal de Justiça e governador do Estado de 1947 a 1951. Quando promotor, um amigo deu-lhe o filho para batizar e ainda pôs o nome dele no menino. Quando governador, uma tarde entrou no palácio o afilhado Faustino de Albuquerque Silva com uma carta do compadre pedindo um emprego para o filho. Não havia vagas. A muito custo, o governador descobriu uma de professor de grego. Nomeou Faustino de Albuquerque Silva. - Mas, padrinho, eu não sei grego. - Não precisa saber, porque não há aluno de grego. Vá embora e não me crie problemas.
FAUSTINOS
Todo fim de mês, Faustino de Albuquerque Silva passava no Liceu, recebia seu ordenado de professor de grego. Até que apareceu um ex-seminarista, muito estudioso, muito piedoso, querendo estudar grego. O afilhado correu ao palácio:
- Padrinho, me demita que apareceu um aluno de grego.
- Vá embora e não me crie problemas.
No fim do mês, o afilhado Faustino de Albuquerque foi ao Liceu receber o ordenado, procurou o diretor:
- Onde está o ex-seminarista que queria estudar grego?
- Não sei. Aconteceu uma coisa horrível com ele. Era tão bonzinho, ficava na biblioteca estudando. Veio a polícia, levou, nunca mais apareceu.
• CIRO - O PT e Lula imaginam que Ciro Gomes é um ex-seminarista que queria estudar grego. O PT pediu, Lula exigiu, o Partido Socialista atendeu, cassaram sua candidatura à presidência da República. Ciro Gomes sumiu.
E tudo ficaria como Lula e Dilma sonharam : só ela disputando um FlaxFlu, um Santos x Santo André com José Serra.
E, no meio, para o mundo ver que no Brasil existe uma democracia, a meiga índia Marina, com sua autenticidade, sua firmeza, seu carater, sua sabedoria, sua cultura, seus improvisos de português correto e seus surpreendentes textos políticos enxutos, exatos, verdadeiros.
Como se diz aqui no Nordeste,Ciro desapareceu era mamão com açúcar.
Patrícia
Mas Ciro não sumiu. Nem bem passou uma semana depois da degola de sua candidatura e Ciro, como nos filmes de faroeste, surgiu de repente no meio da praça, em seu cavalo alazão, as esporas sonando e deu um tiro certeiro: lançou a competente e exemplar senadora Patrícia Saboya, sua ex-mulher, para disputar novamente o Senado, ela que já havia se contentado em ser deputada federal. Melou tudo. Parecia tudo arrumadinho : Cid Gomes (PSB) na reeleição ao governo do Estado, até porque até agora não apareceu ninguém para adversário. É o único caso no País. Para as duas vagas do Senado, uma parece definitivamente reservada para a reeleição do senador Tasso Jereissati: dois mandatos de governador, oito anos de Senado, líder do PSDB no Estado e chefe do mais poderoso grupo econômico do Ceará. E, disputando a segunda vaga do Senado, o deputado Eunício Oliveira, tesoureiro nacional do PMDB, e o piauiense (de Picos, no Piauí) - cearense deputado José Pimentel, até há pouco ministro (excelente ministro) da Previdência. A disputa mais nervosa ficaria entre Eunício e Pimentel, dois incondicionais aliados de Lula.
TASSO
Mas o ex-seminarista que queria estudar grego, Ciro Gomes, anuncia que está voltando para a suprema vingança : confundir tudo e transformar todas as certezas em dúvidas cruéis.
Aliado incondicional de Tasso Jereissatti, a quem deve a vida pública, desde suplente de deputado estadual que virou líder do governo, prefeito e governador, antes de saltar para a área federal como ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração de Lula, se Ciro arma uma dupla poderosa com Tasso, PSDB, e Patrícia, PDT, para as duas vagas do Senado, Ciro põe uma saia justa no irmão governador Cid, do PSB. No mínimo, terá que ficar neutro, o que deixará alucinados o PMDB de Eunício e o PT de Pimental.
A confusão já chegou à política e a toda a imprensa do Estado. Quando entrar nos botequins, o PMDB ou o PT, um dos dois pagará o preço. E Ciro, o cow-boy, desfilando e dando tiros nos “saloons”.
Da coluna do Sebastião Nery.
Nery é jornalista e meu amigo.
FAUSTINOS
Todo fim de mês, Faustino de Albuquerque Silva passava no Liceu, recebia seu ordenado de professor de grego. Até que apareceu um ex-seminarista, muito estudioso, muito piedoso, querendo estudar grego. O afilhado correu ao palácio:
- Padrinho, me demita que apareceu um aluno de grego.
- Vá embora e não me crie problemas.
No fim do mês, o afilhado Faustino de Albuquerque foi ao Liceu receber o ordenado, procurou o diretor:
- Onde está o ex-seminarista que queria estudar grego?
- Não sei. Aconteceu uma coisa horrível com ele. Era tão bonzinho, ficava na biblioteca estudando. Veio a polícia, levou, nunca mais apareceu.
• CIRO - O PT e Lula imaginam que Ciro Gomes é um ex-seminarista que queria estudar grego. O PT pediu, Lula exigiu, o Partido Socialista atendeu, cassaram sua candidatura à presidência da República. Ciro Gomes sumiu.
E tudo ficaria como Lula e Dilma sonharam : só ela disputando um FlaxFlu, um Santos x Santo André com José Serra.
E, no meio, para o mundo ver que no Brasil existe uma democracia, a meiga índia Marina, com sua autenticidade, sua firmeza, seu carater, sua sabedoria, sua cultura, seus improvisos de português correto e seus surpreendentes textos políticos enxutos, exatos, verdadeiros.
Como se diz aqui no Nordeste,Ciro desapareceu era mamão com açúcar.
Patrícia
Mas Ciro não sumiu. Nem bem passou uma semana depois da degola de sua candidatura e Ciro, como nos filmes de faroeste, surgiu de repente no meio da praça, em seu cavalo alazão, as esporas sonando e deu um tiro certeiro: lançou a competente e exemplar senadora Patrícia Saboya, sua ex-mulher, para disputar novamente o Senado, ela que já havia se contentado em ser deputada federal. Melou tudo. Parecia tudo arrumadinho : Cid Gomes (PSB) na reeleição ao governo do Estado, até porque até agora não apareceu ninguém para adversário. É o único caso no País. Para as duas vagas do Senado, uma parece definitivamente reservada para a reeleição do senador Tasso Jereissati: dois mandatos de governador, oito anos de Senado, líder do PSDB no Estado e chefe do mais poderoso grupo econômico do Ceará. E, disputando a segunda vaga do Senado, o deputado Eunício Oliveira, tesoureiro nacional do PMDB, e o piauiense (de Picos, no Piauí) - cearense deputado José Pimentel, até há pouco ministro (excelente ministro) da Previdência. A disputa mais nervosa ficaria entre Eunício e Pimentel, dois incondicionais aliados de Lula.
TASSO
Mas o ex-seminarista que queria estudar grego, Ciro Gomes, anuncia que está voltando para a suprema vingança : confundir tudo e transformar todas as certezas em dúvidas cruéis.
Aliado incondicional de Tasso Jereissatti, a quem deve a vida pública, desde suplente de deputado estadual que virou líder do governo, prefeito e governador, antes de saltar para a área federal como ministro da Fazenda de Itamar Franco e da Integração de Lula, se Ciro arma uma dupla poderosa com Tasso, PSDB, e Patrícia, PDT, para as duas vagas do Senado, Ciro põe uma saia justa no irmão governador Cid, do PSB. No mínimo, terá que ficar neutro, o que deixará alucinados o PMDB de Eunício e o PT de Pimental.
A confusão já chegou à política e a toda a imprensa do Estado. Quando entrar nos botequins, o PMDB ou o PT, um dos dois pagará o preço. E Ciro, o cow-boy, desfilando e dando tiros nos “saloons”.
Da coluna do Sebastião Nery.
Nery é jornalista e meu amigo.
Coluna do blog
Tese de mestrado e o MST cooptado
Muita gente tenta saber, com relativa freqüência, porque é rico ou porque é pobre. Aqui em NY, numa rodada de gente de altos negócios, pra ser direto, do agro business, apareceu essa discussão paralela, aparentemente sem ter nada a ver com o tema central, os negócios de grande porte da economia agrícola brasileira. Alguém, acho que um sócio do George Soros em bilionários (em dólar) negócios da soja, opinou que se você estiver sempre perto de ricos e tiver amigos ricos, muito provavelmente você será uma pessoa rica, mais dia, menos dia. No sentido contrário, se seus amigos forem pobres, serão grandes as suas chances e ser e continuar sendo pobre. Teve até quem lembrasse, foi um diplomata que estava no meio quem sugeriu a história do Bom Samaritano. – Olhe, o cara era bom, fez as bondades que fez porque tinha dindim. Era bem de vida. Daí que passa a ter sentido que junto de um rico, mesmo você sendo um pobre poderá tirar o pé da lama ou sair de uma grande dificuldade com ajuda do amigo. Já um pobre vai ter que rachar a pobreza, sem ter como ajudar ou ser ajudado. Pois bem, foi nesse clima que duas grandes bancas de advocacia brasileira, enormes empreendedores e investidores americanos, diplomatas da aera de economia, discutiram aqui na Big Apple, investimentos no agro-business brasileiro. Dessa reunião fantástica, pude pinçar momentos absolutamente inusitados e até, surpreendentemente bem informados, numa prova da globalização da economia. O que se faz em Groaíras não é do desconhecimento de Wall Street. Por isso vou contar essa história vivida aqui mesmo na esquina do mundo.
A frase: “Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos”. É a vida, é a vida, é a vida!
Pobres e ricos (Nota da foto)
As chances de pobre continuar pobre ou de ficar rico depende da companhia e das amizades de cada um. Teoricamente é mais fácil aprender inglês em Londres do que em Martinópolis.
Àudio 1
Presidente de grande empresa do agro-negócio se reúne em NY, na Câmara de Comércio Brasil-EUA, numa rodada sobre o tema no Brasil.
Áudio 2
Detectando os principais problemas, o americano coloca três cases à mesa para discussão, perguntando sobre os gargalos para a produção brasileira.
Áudio 3
Em primeiro plano está o Sistema Tributário Brasileiro, cruel e profundamente perverso com a produção. Quem produz é violentamente apenado pelo Sistema que lhe toma o grande lucro.
Áudio 4
Em segundo lugar está a burocracia brasileira, maluca, inconseqüente, justificando até o que se chama de Custo Brasil. Na burocracia, dizem os gringos estão os funis por onde se escoa outra parte do lucro.
Áudio 5
Em terceiro lugar está a infraestrutura. O Brasil não tem portos, aeroportos, estradas, nada que sirva de fato ao escoamento da produção, seja ela de soja, seja ela de etanol, os dois grandes nomes da geração de divisas.
Áudio 6
O investidor que fez questão de manter nesse tripé o problema para o Brasil não ser a potencia mundial que poderia ser, usou a expressão “disfuncional” que no inglês quer dizer mais ou menos como incompreensível, maluco, zureta...sem sentido.
Áudio 7
Diante do quadro, e conhecedor da realidade social brasileira, o diplomata presente ousou perguntar ao gringo sobre o que ele achava, ou como os americanos viam o MST.
Áudio 8
Surpresa geral! Nós achamos o MST um bem para o agro-negócio brasileiro.! `Pasmos, ficamos todos. O MST um bem para o mega investidor na agricultura brasileira era quase um insulto.
Áudio 9
Aí o senhor justificou: O latifúndio improdutivo pensa duas vezes em ficar sentado sobre a terra para especular, sem produzir, tento o MST nas portas das suas fazendas.
Áudio 10
O MST, continuou, é o grande inimigo da improdutividade porque induz o preguiçoso ao trabalho. Então fica assim: Ou produz ou vende as terras para a gente que quer produzir.
Áudio 11
Pronto! Caiu a ficha. O americano acha o MST bonzinho porque ao ameaçar invadir põe os donos da terra de barbas de molho para produzir ou vende para eles, os americanos investidores.
Áudio 12
E se o MST invade o sistema que está produzindo, como já se viu, insistiu o diplomata. – Isso a gente sempre resolve, detonou de vez o podre de rico. Seu olhar e tom de voz deixaram bem claro: O MST é aliado para a compra de terras improdutivas e está na algibeira de quem sabe das coisas.
Muita gente tenta saber, com relativa freqüência, porque é rico ou porque é pobre. Aqui em NY, numa rodada de gente de altos negócios, pra ser direto, do agro business, apareceu essa discussão paralela, aparentemente sem ter nada a ver com o tema central, os negócios de grande porte da economia agrícola brasileira. Alguém, acho que um sócio do George Soros em bilionários (em dólar) negócios da soja, opinou que se você estiver sempre perto de ricos e tiver amigos ricos, muito provavelmente você será uma pessoa rica, mais dia, menos dia. No sentido contrário, se seus amigos forem pobres, serão grandes as suas chances e ser e continuar sendo pobre. Teve até quem lembrasse, foi um diplomata que estava no meio quem sugeriu a história do Bom Samaritano. – Olhe, o cara era bom, fez as bondades que fez porque tinha dindim. Era bem de vida. Daí que passa a ter sentido que junto de um rico, mesmo você sendo um pobre poderá tirar o pé da lama ou sair de uma grande dificuldade com ajuda do amigo. Já um pobre vai ter que rachar a pobreza, sem ter como ajudar ou ser ajudado. Pois bem, foi nesse clima que duas grandes bancas de advocacia brasileira, enormes empreendedores e investidores americanos, diplomatas da aera de economia, discutiram aqui na Big Apple, investimentos no agro-business brasileiro. Dessa reunião fantástica, pude pinçar momentos absolutamente inusitados e até, surpreendentemente bem informados, numa prova da globalização da economia. O que se faz em Groaíras não é do desconhecimento de Wall Street. Por isso vou contar essa história vivida aqui mesmo na esquina do mundo.
A frase: “Todas as religiões são fundadas sobre o temor de muitos e a esperteza de poucos”. É a vida, é a vida, é a vida!
Pobres e ricos (Nota da foto)
As chances de pobre continuar pobre ou de ficar rico depende da companhia e das amizades de cada um. Teoricamente é mais fácil aprender inglês em Londres do que em Martinópolis.
Àudio 1
Presidente de grande empresa do agro-negócio se reúne em NY, na Câmara de Comércio Brasil-EUA, numa rodada sobre o tema no Brasil.
Áudio 2
Detectando os principais problemas, o americano coloca três cases à mesa para discussão, perguntando sobre os gargalos para a produção brasileira.
Áudio 3
Em primeiro plano está o Sistema Tributário Brasileiro, cruel e profundamente perverso com a produção. Quem produz é violentamente apenado pelo Sistema que lhe toma o grande lucro.
Áudio 4
Em segundo lugar está a burocracia brasileira, maluca, inconseqüente, justificando até o que se chama de Custo Brasil. Na burocracia, dizem os gringos estão os funis por onde se escoa outra parte do lucro.
Áudio 5
Em terceiro lugar está a infraestrutura. O Brasil não tem portos, aeroportos, estradas, nada que sirva de fato ao escoamento da produção, seja ela de soja, seja ela de etanol, os dois grandes nomes da geração de divisas.
Áudio 6
O investidor que fez questão de manter nesse tripé o problema para o Brasil não ser a potencia mundial que poderia ser, usou a expressão “disfuncional” que no inglês quer dizer mais ou menos como incompreensível, maluco, zureta...sem sentido.
Áudio 7
Diante do quadro, e conhecedor da realidade social brasileira, o diplomata presente ousou perguntar ao gringo sobre o que ele achava, ou como os americanos viam o MST.
Áudio 8
Surpresa geral! Nós achamos o MST um bem para o agro-negócio brasileiro.! `Pasmos, ficamos todos. O MST um bem para o mega investidor na agricultura brasileira era quase um insulto.
Áudio 9
Aí o senhor justificou: O latifúndio improdutivo pensa duas vezes em ficar sentado sobre a terra para especular, sem produzir, tento o MST nas portas das suas fazendas.
Áudio 10
O MST, continuou, é o grande inimigo da improdutividade porque induz o preguiçoso ao trabalho. Então fica assim: Ou produz ou vende as terras para a gente que quer produzir.
Áudio 11
Pronto! Caiu a ficha. O americano acha o MST bonzinho porque ao ameaçar invadir põe os donos da terra de barbas de molho para produzir ou vende para eles, os americanos investidores.
Áudio 12
E se o MST invade o sistema que está produzindo, como já se viu, insistiu o diplomata. – Isso a gente sempre resolve, detonou de vez o podre de rico. Seu olhar e tom de voz deixaram bem claro: O MST é aliado para a compra de terras improdutivas e está na algibeira de quem sabe das coisas.
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