O retorno aos trabalhos legislativos hoje, na Câmara Municipal de Fortaleza, deverá ser marcado pela continuidade das discussões de projetos do semestre anterior. Isso é o que garante os vereadores tanto de oposição quanto de situação. Ontem, após 25 dias de recesso, em rápida solenidade, os trabalhos foram reabertos pelo vice-presidente Adail Junior (PV). O presidente Acrísio Sena (PT), assim como a prefeita Luizianne Lins (PT), não compareceram à solenidade. O petista devido ao falecimento, no último sábado, do seu filho Dimitri Sena – vítima de um acidente automobilístico. Waldemir Catanho representou a gestora municipal, no evento. Adail, em nome dos 41 vereadores, prestou solidariedade ao petista e desejou o “bom” retorno aos trabalhos.
Segundo o líder do Governo, vereador Ronivaldo Maia (PT), assuntos como criação do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), modificação do Plano Diretor de Fortaleza, e reformulações nos Conselhos Tutelares terão “priorizado” seus encaminhamentos. Ronivaldo explicou que o debate de algumas matérias foi prejudicado pela greve dos servidores da Educação, no final do semestre anterior. Porém, durante o recesso legislativo, tratou de consultar o Governo para tratar das questões prioritárias.
Segundo ele, algumas ideias discutidas pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil secção Ceará (IAB/CE) sobre o Iplanfor se tornaram emendas ao projeto. Na primeira reunião da Comissão de Constituição e Justiça, de acordo com o petista, irá solicitar a incorporação destas ideias. E a expectativa é de até o final do mês de agosto aprovar a criação do Instituto.
PLANO DIRETOR
O vice-líder da oposição, vereador Dr. Ciro (PTC), também assumiu o compromisso de discutir o Plano Diretor de Fortaleza. Para o petecista, o documento está “caduco”. Portanto, não basta apenas emendar é preciso rediscutir as necessidades da cidade. A matéria, em tramitação na Câmara, propõe algumas adequações ao projeto aprovado em 2009.
O parlamentar informou ainda que antigas reivindicações ganharam força neste retorno legislativo, como a criação do Centro de Reabilitação de Dependentes Químicos. “Por unanimidade, esta Casa aprovou a destinação de R$ 2 mi para criação do centro para dependentes químicos e, até agora, não saiu do papel”, citou. Assim como outros projetos de indicação, que, segundo ele, são transformados em “letras mortas” pelo atual gestão.
Hoje, membros da base de oposição se reunirão para traçar estratégias para o segundo semestre legislativo. Ciro admitiu que, apesar da minoria, eles fazem barulho. Segundo ele, a oposição na Casa “muitas vezes” é silenciosa, pois alguns parlamentares descontentes não podem se manifestar por estarem “amarrados” ao Executivo. E prometeu novidades e mais cobranças à prefeita Luizianne Lins (PT).
OPOSIÇÃO GANHA REFORÇO
Embora ainda minoria, a oposição à prefeita Luizianne Lins (PT), temporariamente, ganhará reforço. Ontem, tomou posse o vereador Idalmir Feitosa (PSDB). Ele assume o mandato no lugar de Carlos Dutra (PSDB), que se licenciou por quatro meses. Idalmir integrará a bancada de oposição. Segundo ele, o trabalho de fiscalização da Câmara “deixa muito a desejar”. Para ele, houve erro de assessoria, durante o processo de aprovação do projeto de lei que alterou o vencimento base dos professores municipais. Segundo o parlamentar, o atual desenrolar do caso poderia ter sido evitado, caso o Executivo municipal tivesse enviado ao Legislativo um aditivo à matéria.
Sobre a atual gestão, o tucano disse que a prefeita está fazendo o que é possível fazer. E que, com a ajuda do corpo de secretariado, ela poderia equacionar melhor o problema da malha viária de Fortaleza, mesmo questionamento do vereador Jaime Cavalcante (PP), que assume hoje no lugar de Casimiro Neto (PP), segundo secretário da Mesa Diretora. Cavalcante prometeu compor a bancada de oposição na Casa.
Alívio - "Graças a Deus, saí do PSDB" diz Gony Arruda
Graças a Deus já deixei o partido”. Foi saboreando um paladar muito especial que o secretário do Esporte (e deputado estadual licenciado), Gony Arruda, declarou que já está fora do PSDB e que, por isso, pode trabalhar tranquilo na sua pasta para produzir o mais que for possível em favor da população cearense no setor esportivo.
Ao jornal O Estado, Gony previu que deixará de figurar nas manchetes da crônica política como infiel do ninho tucano, uma vez que seu desejo, diz ele, sempre foi trabalhar em favor do esporte estadual e agora mais do que nunca, livre que está dos transtornos partidários que o ocuparam nos primeiros meses deste ano, quando atendeu o chamado do governador Cid Gomes (PSB) para assumir a pasta.
Gony afirma não sentir qualquer mágoa do PSDB, mas, sem citar nomes, observa que “tem tucano que foi infiel ao partido e ficou por isso mesmo, porque era peixe graúdo”. Para mostrar que não tem ressentimentos no coração quanto à agremiação tucana, o secretário destaca os muitos amigos que continua a ter no partido, embora alguns já tenham admitido cogitar o mesmo êxodo.
UM PARTIDO QUE ME RESPEITE
Gony continua sem partido e não sabe ainda quando vai se filiar a uma outra sigla, pois continua examinando qual a melhor delas e, ademais, não há pressa, já que só vai se candidatar à reeleição para a Assembleia Legislativa em 2014. “Eu não sei a qual partido vou me filiar, mas asseguro que vai ser àquele que me considere, que me respeite como uma pessoa de responsabilidade”. Entre as opções estão o PMDB do vice-governador Domingos Filho e o PSD, criação recente do prefeito paulistano, Gilberto Kassab.
O secretário do Esporte acredita que o pai, Esmerino Arruda, prefeito de Granja, permanece no PSDB, mas não sabe até quando, porque não tem comunicação dele a este respeito. “O meu pai ficou muito perplexo com o que aconteceu comigo no PSDB, até porque ele sempre foi um aliado de primeira hora do líder maior do partido, o ex-senador Tasso Jereissati”.
PAI E FILHO PERSEGUIDOS
Quando Gony achava-se ameaçado de expulsão, seu pai declarou a este jornal que ambos sofriam perseguição da cúpula do PSDB, decorrente de “uma verdade” dita por Esmerino em tempos passados: que o próprio Tasso Jereissati apoiou a primeira eleição de Cid ao governo e a de Ciro Gomes à Câmara Federal, sendo Tasso, portanto, um infiel tal como Gony era acusado de ser. “Quando o partido ameaçou expulsar 19 prefeitos por infidelidade, eu disse que tinham que expulsar primeiro o Tasso Jereissati”, relatou Esmerino ao jornal O Estado, em junho passado.
Hoje, Gony Arruda lembra que o pai era tão fiel a Tasso que lhe garantiu, em Granja, a maior votação entre os candidatos ao Senado, embora no final o tucano tenha sido derrotado. “Se em outros municípios tivesse um Esmerino Arruda defendendo e trabalhando, o senhor Tasso Jereissati estaria hoje no seu segundo mandato de senador”, garante o secretário. (com informações de Tarcísio Colares).
Massas - Setor quer reduzir alíquota de PIS/Cofins
Por Dháfine Mazza
dhafine@oestadoce.com.br
Pães, biscoitos e macarrão são alimentos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros e deixam as refeições ainda mais saborosas. Acessíveis e práticos, estes produtos estão entre os alimentos favoritos, no Brasil, que, anualmente, consome 1,2 milhão de toneladas de massas alimentícias, ficando em terceiro lugar no ranking mundial de consumo de massas alimentícias, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima). Por ano, o consumo nacional gera um faturamento de R$ 6 bilhões para as empresas do setor.
A fim de tornar esses produtos ainda mais baratos e ampliar o consumo no País, o setor está negociando, junto ao Ministério da Fazenda, a redução da alíquota de PIS/Cofins, que, hoje, corresponde a 9,52%. “Atualmente, existe uma desigualdade fiscal para alimentos similares. Assim, a redução de impostos para as massas alimentícias é fundamental, pois outros alimentos, como o arroz e o feijão, possuem isenção. Além disso, o setor de massas alimentícias é um setor industrializado, que gera 45 mil empregos por ano, além de renda e de impostos”, destaca o novo presidente do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Ceará (Sindmassas), Luís Eugênio Pontes.
De acordo com o presidente da Abima, Cláudio Zanão, o governo federal é receptivo à redução de impostos para o setor de massas alimentícias. “Já existe um estudo econômico sobre o quanto arrecadamos de impostos e o que essa redução significaria para o setor. O governo federal vê com bons olhos a redução e esperamos ter uma decisão sobre o assunto ainda neste ano. Com a isonomia fiscal, os produtos ficarão ainda mais baratos, o que é muito importante para o setor e para o País como um todo, sobretudo para o Nordeste, uma vez que o macarrão, por exemplo, é um alimento com muitas qualidades nutritivas e com preço bastante acessível, permeando todas as classes socioeconômicas”, afirma.
dhafine@oestadoce.com.br
Pães, biscoitos e macarrão são alimentos que fazem parte do dia a dia dos brasileiros e deixam as refeições ainda mais saborosas. Acessíveis e práticos, estes produtos estão entre os alimentos favoritos, no Brasil, que, anualmente, consome 1,2 milhão de toneladas de massas alimentícias, ficando em terceiro lugar no ranking mundial de consumo de massas alimentícias, atrás apenas da Itália e dos Estados Unidos, conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima). Por ano, o consumo nacional gera um faturamento de R$ 6 bilhões para as empresas do setor.
A fim de tornar esses produtos ainda mais baratos e ampliar o consumo no País, o setor está negociando, junto ao Ministério da Fazenda, a redução da alíquota de PIS/Cofins, que, hoje, corresponde a 9,52%. “Atualmente, existe uma desigualdade fiscal para alimentos similares. Assim, a redução de impostos para as massas alimentícias é fundamental, pois outros alimentos, como o arroz e o feijão, possuem isenção. Além disso, o setor de massas alimentícias é um setor industrializado, que gera 45 mil empregos por ano, além de renda e de impostos”, destaca o novo presidente do Sindicato das Indústrias de Massas Alimentícias e Biscoitos do Ceará (Sindmassas), Luís Eugênio Pontes.
De acordo com o presidente da Abima, Cláudio Zanão, o governo federal é receptivo à redução de impostos para o setor de massas alimentícias. “Já existe um estudo econômico sobre o quanto arrecadamos de impostos e o que essa redução significaria para o setor. O governo federal vê com bons olhos a redução e esperamos ter uma decisão sobre o assunto ainda neste ano. Com a isonomia fiscal, os produtos ficarão ainda mais baratos, o que é muito importante para o setor e para o País como um todo, sobretudo para o Nordeste, uma vez que o macarrão, por exemplo, é um alimento com muitas qualidades nutritivas e com preço bastante acessível, permeando todas as classes socioeconômicas”, afirma.
Ameaça: Fortaleza pode amanhecer sem ônibus
Duas semanas sem respostas às suas reivindicações, motoristas e trocadores podem entrar em greve
Duas semanas sem resposta. Depois de realizar panfletagens e falar com a população na rua, os motoristas e cobradores de ônibus resolveram cruzar os braços. A partir da meia-noite desta segunda-feira, a categoria pode entrar em greve.
Segundo a Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-Ce), não houve até agora, nenhuma sinaluzação para negociação, por parte do patronato.
Na lista de reivindicações dos motoristas e cobradores, pontos como o reajuste salarial de 9.9%; o vale alimentação de R$ 7,00 e uma cesta básica custando R$ 65,00. A categoria também reclama das condições de transporte atualmente e pede melhorias para o serviço. “Chega de sufoco”. É este o tema da campanha dos motoristas. E é este lema que eles estão levando, há cerca de duas semanas para as ruas. Equipes do sindicato da categoria estão realizando panfletagens em terminais e outros pontos da cidade, distribuindo panfletos e falando com as pessoas na rua sobre as condições de transporte.
O Sindiônibus, sindicato que reúne as empresas de transporte coletivo, confirma que recebeu nova proposta do Sintro, na última sexta-feira. O sindicato também informou que vai se manifestar na reunião, convocada também na última sexta-feira pelo desembargador federal, Antônio Marques Cavalcante Filho, no TRT 7ª Região. A reunião ficou agendada para a próxima quinta-feira às dez horas.
Consulado desaconselha viagem à Argentina por causa de cinzas
O Consulado Geral do Brasil em Buenos Aires recomendou nesta segunda-feira que os brasileiros evitem viajar à Argentina, “especialmente ao sul” do país, por causa de “alertas meteorológicos” para possíveis erupções do complexo vulcânico chileno Puyehue-Cordón Caulle. Na semana passada, nuvens de cinzas voltaram a afetar a operação de voos em Buenos Aires, enquanto o sul do país começa lentamente a se recuperar de graves prejuízos. Em nota, o Consulado afirmou que as companhias aéreas que realizam conexões com cidades patagônicas como Bariloche e Ushuaia “argumentam que se trata de um fenômeno natural fora de suas responsabilidades”, sem dar apoio logístico aos passageiros de voos cancelados. O site da Aeropuertos Argentina 2000, concessionária de terminais aéreos do país, mantém o aviso de que algumas operações aéreas “sofreram diversas mudanças devido às cinzas emitidas pelo vulcão Puyehue.” Desde que o complexo vulcânico chileno entrou em erupção, em 4 de junho, centenas de voos tiveram que ser cancelados em Buenos Aires. O fenômeno causou ainda milionárias perdas a produtores agropecuários das províncias de Río Negro e Neuquén, na Patagônia argentina, onde estão os principais centros de turismo de inverno do país.
Sucesso eleitoral da Assembleia de Deus é maior que o do PT
A Assembleia de Deus, maior denominação evangélica pentecostal no Brasil, comemora seu centenário em 2011, e sua bancada, que lidera a Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, representa 22,5 milhões de brasileiros. Antes das eleições de 2010, o deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) reuniu-se com José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, para escolher pastores e lideranças da igreja com bom potencial eleitoral. Fecharam a lista em 30 nomes. Conseguiram eleger 22 deles, um percentual assombroso de 73,3% de sucesso.
Não há partido político no Brasil com tamanho êxito: o PT, por exemplo, dono da maior bancada da Câmara, lançou 334 candidatos a deputado federal e elegeu 88 deles (26,3%). Dos 73 deputados que compõem a bancada evangélica, os assembleianos são um terço. Seu presidente, o deputado federal João Campos, é seguidor da igreja.
Com seu eleitorado cativo, os parlamentares ligados à Assembleia de Deus podem se dar ao direito de contrariar a orientação partidária quando convém ao seu grupo. Segundo Fonseca, presidente subdivisão ligada à igreja na Câmara, "temos um acordo com nossos partidos: se o que está em pauta na Casa atentar para alguma questão moral, temos independência. Foi assim que derrubamos o kit gay".
O deputado refere-se à suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas. À época, os parlamentares chegaram a ameaçar adesão à CPI, movida pela oposição, contra o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci, acusado de súbito enriquecimento.
Base governista
Quase toda a bancada evangélica, 63 parlamentares, faz parte de partidos da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Os partidos sabem que não tem como segurar esses deputados. Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra. O PSC é base do governo Dilma, mas nem adianta pedir apoio nessas questões", afirmou o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira.
Para o segundo semestre, os evangélicos devem, novamente na esteira de atuação dos adeptos da Assembleia de Deus, encampar duas pautas. Uma é a elaboração de versão "alternativa" ao projeto de Lei 122, sob relatoria da senadora Marta Suplicy (PT -SP), que criminaliza a homofobia.
A outra é promover um plebiscito nacional que substitua a aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou constitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A reivindicação dos deputados evangélicos ganhou fôlego e substância após a divulgação, na semana passada, de pesquisa do instituto Ibope Inteligência, que revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável para casais homossexuais. O percentual de contrários sobe para 77% entre evangélicos.
Por ora, os assembleianos dizem-se satisfeitos com a presidente Dilma: "Ela não nos "peitou" quando fomos pra cima, no caso do kit gay. Então está bom", disse Fonseca. "Agora, precisa nos receber. Passaram-se seis meses e a gente só conversa com o Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência]", destacou o pastor Everaldo.
Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais: três de seus oito deputados federais pertencem à igreja. O PSC, com oito deputados, é o partido preferencial. Na sequência, aparece o PR, com quatro deputados --a sigla tem em suas fileiras muitos evangélicos, mas a maioria é de presbiterianos, como o deputado federal Anthony Garotinho (RJ).
Não há partido político no Brasil com tamanho êxito: o PT, por exemplo, dono da maior bancada da Câmara, lançou 334 candidatos a deputado federal e elegeu 88 deles (26,3%). Dos 73 deputados que compõem a bancada evangélica, os assembleianos são um terço. Seu presidente, o deputado federal João Campos, é seguidor da igreja.
Com seu eleitorado cativo, os parlamentares ligados à Assembleia de Deus podem se dar ao direito de contrariar a orientação partidária quando convém ao seu grupo. Segundo Fonseca, presidente subdivisão ligada à igreja na Câmara, "temos um acordo com nossos partidos: se o que está em pauta na Casa atentar para alguma questão moral, temos independência. Foi assim que derrubamos o kit gay".
O deputado refere-se à suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia, produzido pelo Ministério da Educação para distribuição nas escolas. À época, os parlamentares chegaram a ameaçar adesão à CPI, movida pela oposição, contra o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci, acusado de súbito enriquecimento.
Base governista
Quase toda a bancada evangélica, 63 parlamentares, faz parte de partidos da base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). "Os partidos sabem que não tem como segurar esses deputados. Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra. O PSC é base do governo Dilma, mas nem adianta pedir apoio nessas questões", afirmou o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira.
Para o segundo semestre, os evangélicos devem, novamente na esteira de atuação dos adeptos da Assembleia de Deus, encampar duas pautas. Uma é a elaboração de versão "alternativa" ao projeto de Lei 122, sob relatoria da senadora Marta Suplicy (PT -SP), que criminaliza a homofobia.
A outra é promover um plebiscito nacional que substitua a aprovação do STF (Supremo Tribunal Federal), que julgou constitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A reivindicação dos deputados evangélicos ganhou fôlego e substância após a divulgação, na semana passada, de pesquisa do instituto Ibope Inteligência, que revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável para casais homossexuais. O percentual de contrários sobe para 77% entre evangélicos.
Por ora, os assembleianos dizem-se satisfeitos com a presidente Dilma: "Ela não nos "peitou" quando fomos pra cima, no caso do kit gay. Então está bom", disse Fonseca. "Agora, precisa nos receber. Passaram-se seis meses e a gente só conversa com o Gilberto Carvalho [ministro da Secretaria-Geral da Presidência]", destacou o pastor Everaldo.
Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais: três de seus oito deputados federais pertencem à igreja. O PSC, com oito deputados, é o partido preferencial. Na sequência, aparece o PR, com quatro deputados --a sigla tem em suas fileiras muitos evangélicos, mas a maioria é de presbiterianos, como o deputado federal Anthony Garotinho (RJ).
Manchetes desta terça
- Globo: Na Câmara, Obama aprova o acordo com aliados divididos
- Folha: Sob crítica, plano anticalote dos EUA passa na Câmara
- Estadão: Acordo nos EUA indica fragilidade e derruba bolsas
- Valor: Plano Brasil Maior sai e desonera folha de salários
- Estado de Minas: Dívida de Minas vira bomba-relógio
- Zero Hora: Triplica devolução de armas no Estado
- Folha: Sob crítica, plano anticalote dos EUA passa na Câmara
- Estadão: Acordo nos EUA indica fragilidade e derruba bolsas
- Valor: Plano Brasil Maior sai e desonera folha de salários
- Estado de Minas: Dívida de Minas vira bomba-relógio
- Zero Hora: Triplica devolução de armas no Estado
Coluna do blog
O novo salário do professor do estado
Chega hoje, terça feira, para apreciação na Assembléia Legislativa, a proposta do Governo Cid Gomes para o novo salário do professorado estadual.O que já foi apresentado a representantes do Sindicato-Apeoc eleva em 45% a remuneração do professor em início de carreira com nível superior, em relação ao ano passado. Com isso, a remuneração passaria de R$ 1.461,50 para R$ 2.000,00. Ainda segundo o governo, para professores temporários, a nova proposta aliada à lei que recentemente equiparou a remuneração ao nível 13 da carreira (que vai até o nível 30), deve representar incremento de até 60%. As medidas foram elaboradas pelas Secretarias do Planejamento e Gestão (Seplag), da Educação (Seduc) e da Fazenda (Sefaz) e devem beneficiar 15 mil concursados e temporários. "Com essa proposta o Estado melhora significativamente os salários de quem está no início de carreira e deixa os professores temporários também equiparados. Isso também dá condições, para os que estão há mais tempo, de terem mais perspectivas com relação às remunerações futuras", disse Cid.
A frase: “Mulher é que nem abelha, ou dá mel ou dá ferroada”. O autor disso aí andou...ce sabe.
Troféu gambiarra (Nota da foto)
O calor intenso estimula a criatividade.
Causa espécie
Já tem delegacia da mulher, dos gays, dos afro-descendentes, do menor e de quem mais revelar-se, até então, minoria. Os machos continuadores da espécie, estamos ficando em minoria. Precisamos da Delegacia dos Machos-Ainda Héteros (até que vire lei ser gay).
Porcarias paulistas
Um casal de traficantes foi preso em Jericoacoara,no fim de semana. O BPTur, anuncia os presos Wellington Malta Júnior, 31 anos, e Flávia Garcia Amezi, 29 anos, de São Paulo. Vendiam maconha e cocaína.
Gony no Rio
O Secretário de Esportes do Ceará, Gony Arruda, nome do esporte cearense a quem a CBF toma benção, foi estrela nos bastidores do sorteio da copa. Não foi aos holofotes, estava ocupado no meio de campo.
Férias
Foi engraçado o recesso de Roberto Claudio,presidente da Assembléia.Passou os dias no batente, foi ao interior com o Governador, a trabalho, e descansou nos fins-de-semana, pra rever a família.
Encontros
O TCM vai realizar dois encontrões hoje, amanhã e depois de amanhã, em Tianguá e Sobral. Parece que vão ensinar um pouco mais do que os prefeitos já sabem.
Cartilha,bula e menu
Diz que vão distribuir um Guia Prático de Orientação para os Conselhos da Saúde, da Educação, da Ação Social e da Alimentação Escolar.
Já empossado
O novo Superintendente Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Ceará é o inspetor Marco Antonio Maia, já empossado.
Deu no jornal
Roupas podem ficar mais caras no segundo semestre por causa da baixa do dólar e falta de algodão. Peraí! Se o dólar cai e o algodão some, como a roupa sobe? Não entendi.
Solução lógica
Compre uma passagem em 10 vezes, sem juros, vá aos EUA com mil dólares do bolso, passe dois dias e volte com um guarda roupa novinho pra pelo menos dois anos. Sacoleiro faz melhor.
Belíssima
Foi de bom gosto e muito alegre, a festa dos 48 anos de fundação da nossa ACEJI-Associação Cearense de Jornalista do Interior, comandada por nosso João Ferreira, presidente.
Concentração
Muita gente não saiu de casa no sábado passado concentrada para o domingo, 31, Dia Mundial do Orgasmo. Gozadores de plantão bateram um bolão.
Nosso Falcão
Filho querido de Pereiro, Falcão passará a ser Cidadão Honorário de Fortaleza dia 20 que vem. Para Falcão dinheiro não é tudo, mas é cem por cento.
Custos aéreos
Um bilhete aéreo entre NY e Orlando, (ida e volta) com vôos de 02hs.50m. de duração, custa em torno de R$380,00. Fortaleza-Juazeiro-Fortaleza, o mais barato,com 40m. de duração não sai por menos de R$450,00.
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