Contato

Nem o BC segura a queda do real






Sinais mais fortes de retomada da economia americana e dúvidas sobre a recuperação brasileira têm levado investidores estrangeiros a tirar parte dos recursos aplicados no Brasil e transferi-la para outros países emergentes.
O percentual de investimento que o Brasil recebe de fundos de renda fixa voltados a esses mercados chegou ao menor nível histórico no fim de abril, ficando abaixo de 10% pela primeira vez. Os dados, computados desde 2002, são da consultoria EPFR.
O mau humor de investidores com o Brasil teve mais reflexos ontem. O Banco Central colocou US$ 4,5 bilhões no mercado para frear a queda do real e a Votorantim Cimentos desistiu do plano de lançar ações na Bolsa.

Opinião


 AS RUAS FAZEM SOAR ALARME PARA O PT E O GOVERNO
Por Breno Altman, especial para o 247
Um fantasma ronda o mundo petista. O da perplexidade. Apesar das importantes conquistas dos últimos dez anos e das pesquisas eleitorais favoráveis, a onda de protestos abala o principal partido da esquerda brasileira e aproxima-se do governo federal. Com o prefeito de São Paulo na berlinda e multidões de jovens nas ruas, tudo o que era sólido parece se desmanchar no ar.
Muitos se perguntam o porquê de tanta ira depois de uma década na qual a pobreza diminuiu, a renda foi melhor distribuída e chegou-se praticamente ao pleno emprego. É verdade que as manifestações estão gravitando, por ora, ao redor de uma agenda local. A revolta juvenil exige principalmente menores tarifas de transporte e direito de manifestação, contrapondo-se à violência das polícias estaduais. Somente um autista político, no entanto, deixaria de perceber que uma nova situação se instaurou no país.
Alguns petistas, estarrecidos, não hesitaram em vislumbrar, balançando o berço dos protestos, a mão peluda da direita, arrastando junto os infantes da ultraesquerda. Mas a narrativa conspiratória não resistiu aos fatos. Os centros de poder do conservadorismo – especialmente os veículos tradicionais de comunicação e o governo paulista – desencadearam reação feroz contra a mobilização, que desaguou na repressão implacável da última quinta-feira.
A truculência policial serviu de condimento para a escalada de protestos e sua nacionalização. A defesa de um direito democrático fundamental, diante da qual vacilaram, nos primeiros momentos, tanto o ministro da Justiça quanto o prefeito paulistano, foi assumida com energia e radicalidade pela juventude das grandes metrópoles. Partidos e governos da direita foram os responsáveis pela escalada repressiva, mas tiveram a seu favor a tibieza de setores da esquerda surpreendidos com fenômenos alheios a suas planilhas.
Parte do estado-maior reacionário refez suas contas, emparelhando discurso para disputar a rebelião e voltá-la contra o governo federal, provisoriamente arquivando a opção da violência. Até o momento, colheram um rotundo fracasso. Não apenas as manifestações e lideranças resistiram a abraçar suas bandeiras como foram frequentes cartazes e palavras de ordem contra o governador Alckmin e a própria imprensa, especialmente a Rede Globo.
Mesmo os alvos escolhidos pelos segmentos mais radicalizados – o Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, a Assembléia Legislativa no Rio, o Congresso Nacional em Brasília – demonstram que os jovens não estão nas ruas a serviço da restauração antipetista. Tampouco parecem se sentir representados e incluídos, porém, no processo impulsionado a partir da vitória de Lula em 2002.
A imensa maioria dos manifestantes tinha abaixo de 25 anos, formada por filhos das camadas médias e também dos bairros periféricos. A julgar por suas palavras de ordem, cartazes e bandeiras, não estão contra as reformas empreendidas desde 2003. Mas querem mais, melhor e rápido.
Ninguém levantou a voz para criticar o bolsa-família, o crédito consignado ou o Prouni. Nenhuma faixa foi erguida para defender privatizações e outras políticas favoráveis aos interesses de mercado. Poucos eram os manifestantes que carregavam cartolinas contra o “mensalão” e a corrupção. A luta é pela ampliação de direitos políticos e sociais, demanda encarnada pela exigência de barateamento do transporte público.
Mas cansaram de esperar que estes avanços sejam patrocinados por governos e partidos, mesmo os de esquerda. Não parecem satisfeitos com a timidez e a lentidão para realizar novas reformas, mais audazes, que acelerem a melhoria de suas condições de vida. E resolveram, como ocorre em determinados momentos históricos, tomar a construção do futuro em suas próprias mãos.
A rejeição à presença de bandeiras partidárias pode ser analisada pela ótica corriqueira, como rechaço a instrumentos de organização coletiva ou despolitização. Mas também caberia ser compreendida, ao lado de outros ingredientes, como simbolismo de quem, avesso às correntes conservadoras ou ao aparelhismo de pequenos grupos, não se sente cativado ou vocalizado no projeto liderado pelo PT.
Provavelmente não se trata apenas de uma questão econômico-social, mas igualmente política. Uma parte da sociedade, mesmo com inclinação progressista, dá sinais de fadiga com a estratégia de mudanças sem rupturas. Há crescente mal-estar com uma equação de governabilidade que preserva as velhas instituições, depende de alianças com fatias da própria oligarquia para formar maioria parlamentar, abdica da disputa de valores e renuncia à mobilização social como método de pressão.
Antes esse cansaço se restringia a pequenos círculos de militantes mais enfezados. Afinal, muito pode ser feito mesmo sem reformas estruturais, a partir da reorientação do orçamento nacional, integrando dezenas de milhões à cidadania e ampliando conquistas sociais. O fato é que esse cenário pode ter atingido seu teto. E as ruas começam a gritar.
O movimento não é contra o PT, mas coloca a estratégia do partido e do governo em xeque. Há uma exigência de protagonismo popular e juvenil, explicitada nos últimos dias. A direção partidária e o Palácio do Planalto estão dispostos a considerar essa mobilização um fator de poder e refazer suas conexões com estes movimentos, impulsionando sua ascensão para construir forças rumo a uma nova geração de reformas?
Esta e outras perguntas estão embutidas no alarme que a revolta do vinagre fez soar. Diante do clamor, o petismo pode retificar sua estratégia e repactuar com a rebelião das ruas para aprofundar e acelerar reformas de base. Ou pagar o preço próprio das situações onde a esquerda e as ruas se divorciam.
Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.

Pau dágua

Cai  um pé dágua em Fortaleza. Da janela do meu tugurio não dá pra ver o farol do Mucuripe.

"Protestos" em São PAulo

'Só não levaram o que não aguentaram', diz segurança de loja saqueada em SP. Gerente de loja.

Justiça determina interdição de posto de combustível em Solonópole

O Juízo da Comarca de Solonópole determinou, dia 06, a interdição do AutoPosto Solonópole. A decisão atende a uma Ação Civil Pública, ajuizada ainda no ano de 2012, pelo promotor de Justiça Déric Funck Leite. O representante do Ministério Público verificou que o Autoposto Solonópole localizado no Distrito de São José vinha funcionando, há muito tempo irregularmente. O juiz determinou, ainda, uma multa diária em caso de descumprimento e ainda o cometimento de crime de desobediência.
Embora a atividade seja considerada de risco de média gravidade, o posto não tinha a devida licença ambiental. O Promotor de Justiça destacou que o estabelecimento teve tempo suficiente para se adequar no âmbito administrativo, tendo em vista que o referido Posto de combustível foi notificado acerca da ilegalidade do funcionamento ainda no ano de 2009.
Isto ocasionou a aplicação de multa no dia 13.10.2010, ante a inércia do responsável em regularizar a atividade. Depois deste episódio, no dia 29.09.2011, o referido estabelecimento foi embargado e interditado por ausência de licença ambiental bem como ausência de condições de funcionamento.
Em razão destas irregularidades o Ministério Público requereu judicialmente a imediata interdição do posto de combustível e, tendo sido o pleito acatado pelo Juiz da Comarca, no dia 12 de junho deste ano os oficiais de justiça acompanhados por Policiais Militares executaram a ordem judicial e procederam o lacre das bombas de combustíveis.
Por fim, o Ministério Público ressalta que a medida pretende proteger o meio ambiente e a própria integridade física da população que circula no local e nas proximidades. Dentre as irregularidades constatadas pela SEMACE, destacam-se: localização imprópria dos respiradores, funcionamento de uma churrascaria ao lado do posto e residência muito próxima ao estabelecimento.

Começa dia 20 e vai até 29 a festa de São Pedro Caririaçu


A festa de São Pedro em Caririaçu é uma das mais tradicionais do calendário religioso e cultural na região do Cariri. De 20 a 29 deste mês a cidade de Caririaçu vai receber milhares de visitantes, para mais um  grande acontecimento junino. A abertura da festa será às 17 horas do dia 20, em grande caminhada com a imagem de São Pedro, saindo do Parque Recreio Paraíso. Em seguida haverá o hasteamento das bandeiras, seguindo de novenas todos os dias. Será uma semana de festa com o friozinho gostoso que todos os anos se repete na cidade serrana de Caririaçu
Diante da situação grave que se encontra o abastecimento d’água na sede do município, no dia 27 de junho acontece a procissão das águas e uma  missa na parede do açude São Domingos, cujo celebrante será o padre José Cláudio da Silva. A missa de encerramento dos festejos a São Pedro está marcada para o dia 29, às  horas, presidia pelo Bispo Diocesano de Iguatu, Dom João Costa. A tarde a tradicional procissão de são Pedro percorrerá as principais ruas da cidade, culminando com grande show pirotécnico.

PARTE FESTIVA
       
Além da parte religiosa que tem seus acontecimentos na principal praça da cidade, em frente a matriz de São Pedro, a parte festiva acontece todas as noites no arque Recreio Paraíso. Este ano o prefeito João Marcos, juntamente com a Secretária de Ação Social Wiliana Morais elaboram uma programação com várias atrações, inclusive valorizando ao máximo os artistas da terra.

Alô alô negadinha!!!

Hoje é feriado no Ceará. Um bom mote para protestar: Bla bla bla...queremos trabalhar!!!

A volta é que faz o anzol


Abertura da Copa das Confederações deve render R$ 22 milhões ao DF

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BRASÍLIA VAI RECEBER SETE JOGOS NA COPA DO MUNDO
Brasília foi escolhida para sediar a abertura da Copa das Confederações, mas esse será o único jogo da competição na capital federal. Apesar disso, a lotação de 95% da rede hoteleira e os gastos indiretos com alimentação, visitações e outros passeios pela região representarão mais de R$ 22 milhões para a cidade. As informações são do secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves, que comemora o resultado e demonstra expectativa em relação à Copa do Mundo do ano que vem. "Na Copa do Mundo, serão 7 jogos, pelo menos um da Seleção. O resultado será ainda melhor", avaliou. A pesquisa foi baseada nos 11.521 turistas, nacionais e estrangeiros, que devem permanecer na cidade por dez dias.

Manchetes desta quarta feira

- Globo: O Brasil nas ruas: Capitais já baixam tarifas de ônibus; protestos continuam
- Folha: Ato em SP tem ataque à prefeitura, saque e vandalismo; PM tarda a agir
- Estadão: Manifestantes tentam invadir Prefeitura; SP tem noite de caos
- Correio: Manifestações desnorteiam a velha política
- Valor: Mau humor atinge mercado e megaoferta é cancelada
- Estado de Minas: Noite de vandalismo depois de protesto pacífico em BH
- Jornal do Commercio: Saques e violência em meio a apelos de paz
- Zero Hora: Por dentro do protesto
- Brasil Econômico: Protesto sem líder único e diversas bandeiras

Tá no Claudio Humberto

Alma do negócio

Presidente da Adidas, marca favorita de Fidel Castro, Herbert Hainer minimizou no jornal Les Echos os protestos no Brasil: “vão acabar quando a Copa começar”. A multinacional faturou aqui €1,4 bilhão.