Contato

São Paulo volta atras

O Governador de São Paulo voltou atras e mandou que as tarifas de trens e metrô voltassem ao patamar antigo. A mesma coisa fez o prefeito de São Paulo. Agora vamos ver até onde irão os movimentos que estão nas ruas.

Terminou

Brasil fe3z dois a zero sobre o México. O segundo gol nasceu com Neymar que depois de bela jogada serviu a Jô que entrou no lugar de Fred e marcou.

Intervalo


Com um gol do Neymar aos 9 minutos, o Brasil foi pro intervalo  com um a zero contra o México, aqui em Fortaleza.

Começou

BRasil e México começam a jogar no CAstelão aqui em Fortaleza. Solão escancarado, 30 graus de temperatura. Estádio lotado. Torcida emocionando a todos; a música parou no final e o povo continuou cantando até o final junto com os jogadores que não sairam de suas posições até o final.

Para bandidos, nós somos os culpados

Abraji repudia novas agressões contra jornalistas
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia a ação de "pseudo"manifestantes que atacaram profissionais da imprensa nas ruas de São Paulo durante a noite de ontem (18).
Agressores hostilizaram uma equipe da TV Record aos gritos, depois a pedradas, e encerraram o ciclo de agressões com a queima de um veículo de transmissão da emissora.
Uma profissional da Band também foi atacada com um jato de vinagre no rosto durante a cobertura. Gritos contra meios de comunicação foram incorporados pelos manifestantes, que desde segunda-feira vaiam as equipes de televisão. A Abraji condena as ameaças e agressões que, nesta semana, partiram de pessoas que participavam das manifestações.
Atos de violência contra a imprensa colocam em risco o direito à informação de toda a sociedade. O trabalho de repórteres de quaisquer meios ou empresas é tão essencial à democracia quanto os protestos ora em curso.

Diretoria da Abraji, 19 de junho de 2013

Em Sobral a gente chama isso de garapeiros



Collor e UNE tentam pegar carona em protestos

Quem viveu viu. Antagonistas em 1992, Fernando Collor e a União Nacional dos Estudantes estão do mesmo lado em 2013. O presidente do impeachment e a entidade que foi às ruas para exigir sua deposição tentam agora pegar carona nos protestos que mobilizam dezenas de milhares de pessoas.

Em textos e vídeo veiculados no seu site, a UNE faz pose de protagonista de um movimento cuja principal característica é a ausência de comando. Numa “notícia” exposta na página que mantém na internet, Collor desceu ao asfalto, por assim dizer, na mesma faixa.
“É preciso entender que o protesto é legítimo, sobretudo quando se observa que a grande maioria se revolta contra a majoração da passagem de um transporte de péssima qualidade”, diz Collor. “Só sairemos da rua quando baixar o preço da passagem e o governo [tucano de São Paulo] garantir mais democracia”, ecoa Vic Barros, recém-eleita presidente da UNE.
Nessa parceria involuntária, o veterano Collor e a jovem Vic alvejam o mesmo PSDB. Collor questiona Teotônio Vilela Filho, governador tucano de Alagoas, sua província. “O que ele propõe em relação ao sistema de transporte de massa, inclusive intermunicipal?” E quanto à desoneração do setor, “o que está fazendo” o governador?
Vic critica o tucano que administra São Paulo. “Em um Estado Democrático de Direito não vamos aceitar que o governador Geraldo Alckmin use mais uma vez a força e truculência de sua PM para evitar protestos legítimos”, declara.
Para Collor e os ex-caras-pintadas o tempo já não existe. Só existe o passar do tempo. Que fez a o relógio com eles? Aproximou-os. Primeiro, juntaram-se na oceânica base de apoio a Lula. Collor na pele de um festejado senador do governista PTB. A UNE na condição de parceira de movimento $ocial. No momento, a entidade estudantil exibe no seu site a logomarca da Caixa Econômica Federal.
Collor não perde oportunidade de realçar seu reposicionamento no palco. Na sua “notícia”, cuidou de elogiar Dilma por ter considerado “legítimo o movimento” que contesta os governantes de modo difuso e generalizado. O senador mimetizou a presidente nas ressalvas e nos elogios.
“Excetuando alguns radicais, a imensa maioria da juventude que está  ocupando as ruas possui uma motivação justa, que precisa ser observada pela classe política brasileira e pelos gestores públicos”, afirmou o ex-inimigo dos estudantes.
A companhia virtual de Collor não chega a dignificar a UNE. Mas é preciso enquadrar a parceria metafórica numa perspectiva histórica. Com o passar do tempo, até a Paola Oliveira um dia será um fóssil.

São Paulo não é o Brasil, porém...

Descrença nos Três Poderes é a maior em dez anos em SP

FERNANDO RODRIGUES 

DE BRASÍLIA

A falta de prestígio dos Três Poderes da República é a maior em dez anos entre os moradores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha realizada ontem com 805 paulistanos. Ao mesmo tempo, as redes sociais na internet e a imprensa aparecem empatadas com mais prestígio do que todas as outras instituições pesquisadas.
Há dez anos, 51% dos habitantes da capital paulista achavam que o Executivo (Presidência e ministérios) tinha muito prestígio. Em 2007, o percentual caiu para 31%. Hoje, são apenas 19%. Essa década analisada pelo Datafolha coincide com a administração do PT no Planalto --com Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (de 2011 até hoje). A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
No caso do Congresso, a avaliação tem sido ruim: os que achavam que o Poder Legislativo não tem nenhum prestígio eram 17% em 2003. Agora, a taxa subiu para 42%.
Os partidos também nunca estiveram em alta. Mas em 2003 havia apenas 22% dos habitantes da cidade de São Paulo que consideravam que essas agremiações não tinham nenhum prestígio. Agora, são 44% --trata-se do maior percentual de desprestígio entre todas as instituições pesquisadas.
No caso do Judiciário, 38% dos paulistanos achavam que esse Poder tinha prestígio em 2003. A taxa recuou em 2007 para 34%. Ontem o Datafolha registrou só 20%.
Uma demonstração de que os habitantes de São Paulo não melhoraram seu conceito geral sobre os juízes, apesar de o Supremo Tribunal Federal ter concluído em 2012 o processo do mensalão.

Editoria de Arte/Folhapress
Na outra ponta da avaliação das instituições pesquisadas aparecem as redes sociais, que lideram com "muito prestígio" para 65% dos paulistanos. Empatada na margem de erro da pesquisa, a imprensa vem a seguir com 61%. Em terceiro lugar está a Igreja Católica (35%).
A Igreja Universal do Reino de Deus, com 28% de "muito prestígio", empata tecnicamente com as Forças Armadas, que pontuam 27%.
Mas todas as instituições perderam prestígio na última década. As redes sociais foram a exceção por nunca terem sido pesquisadas antes.
Quando o Datafolha pergunta quem tem mais de influência na sociedade, redes sociais (72%) e imprensa (70%) estão em primeiro lugar. Bem abaixo vêm Igreja Católica (34%) e Igreja Universal (32%).
O Datafolha também constatou que aumentou muito a parcela dos paulistanos que apoia os protestos contra o reajuste da tarifa de ônibus na cidade. Na quinta passada, 55% eram a favor das manifestações. Agora, são 77%.
Uma das possíveis razões para esse salto pode ser o fato de o levantamento da semana passada ter sido realizado antes do protesto que terminou com acusações de uso de violência por parte da PM contra os manifestantes. Já o de ontem foi feito um dia após novas passeatas sem grandes confrontos entre ativistas e forças de segurança.
De maneira espontânea, 67% dos paulistanos disseram que o motivo que levou 65 mil pessoas a protestar anteontem em São Paulo foi o aumento no preço das passagens do transporte. Para 38%, a razão da marcha foi a corrupção. E 35% responderam que o protesto teria sido contra os políticos.
Outros motivos citados pelos paulistanos para os protestos são a reivindicação de mais qualidade no transporte (27%), mais segurança (20%), contra a violência ou repressão da polícia (18%). Apenas 5% acreditam que as passeatas sejam por causa de gastos com Copa das Confederações ou Copa do Mundo.
O uso da Paulista para protesto tem o apoio dois em cada três habitantes da cidade (65%). Só 32% não querem a via sendo ocupada por ativistas e 3% não souberam responder.
METODOLOGIA
Para a realização desta pesquisa, o Datafolha ouviu ontem 805 pessoas, escolhidas por sorteio aleatório, em todas as regiões da cidade. Os entrevistados representam a população da cidade de São Paulo.
Foram consideradas as pessoas com 16 anos de idade ou mais.
A margem de erro é de 4 pontos, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Isso significa que se fossem realizados 100 levantamentos com a mesma metodologia, em 95 os resultados estariam dentro da margem de erro prevista.

Opinião

A passeata

Antonio Prata

Tinha punk de moicano e playboy de mocassim. Patricinha de olho azul e rasta de olho vermelho. Tinha uns barbudos do PCO exigindo que se reestatize o que foi privatizado e engomados a la Tea Party sonhando com a privatização de todo o resto. Tinha quem realmente se estrepa com esses 20 centavos e neguinho que não rela a barriga numa catraca de ônibus desde os tempos da CMTC. (Neguinho, no caso, era eu). Tinha a esperança de que este seja um momento importante na história do país e a suspeita de que talvez o gás da indignação, nas próximas semanas, vá para o vinagre.
Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa nem os políticos nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância.
Anteontem, depois da passeata, assisti ao "Roda Viva" com Nina Capello e Lucas Monteiro de Oliveira, integrantes do Movimento Passe Livre. Ficou claro que, embora inteligentes e bem articulados, eles tampouco compreendem onde é que foram amarrar seus burros. "Vocês começaram com uma canoa e tão aí com uma arca de Noé", observou o coronel José Vicente. Os dois insistiram que não, o que há é um canoão, e as mais de 200 mil pessoas que saíram às ruas no Brasil, segunda-feira, lutavam por transporte público mais barato e eficiente. A posição dos ativistas de não se colocarem como os catalisadores de todas as angústias nacionais e seguirem batendo na tecla do transporte só os enobrece --mas estarão certos na percepção?
Duzentas mil pessoas de esquerda, de direita, de Nike e de coturno por causa da tarifa?
"Por que você tá aqui no protesto?", perguntou a repórter do "TV Folha" a uma garota na manifestação do dia 11: "Olha, eu não consigo imaginar uma razão para não estar aqui, na verdade", foi sua resposta. Corrupção, impunidade, a PEC 37, o aumento dos homicídios, os gastos com os estádios para a Copa, nosso IDH, a qualidade das escolas e hospitais públicos são todos excelentes motivos para que se saia às ruas e se tente melhorar o país --mas já o eram duas semanas atrás: por que não havia passeatas? Será porque a chegada do PT ao poder anestesiou os movimentos sociais, dificultando a percepção de que o Brasil vem melhorando, melhorando, melhorando e... continua péssimo? Ou será porque agora o Facebook e o Twitter facilitam a comunicação?
Se as dúvidas sobre as motivações --que brotam do solo minimamente sondável do presente-- já são grandes, o que dizer sobre o futuro do movimento? Marchará ou murchará? Caso cresça: conseguirá abaixar a tarifa? E, no longo prazo, terá alguma relevância? Mais ainda: adianta ir às ruas, fazer barulho? Ou a própria passeata extingue o impulso de revolta que a criou e voltamos todos para o mundinho idêntico de todos os dias, com a sensação apaziguadora de que "fiz a minha parte"?
Não tenho a menor ideia, estou mais confuso que o Datena diante da enquete (migre.me/f4UCh), mas num país injusto como o nosso, em que a única certeza parecia ser a de que, aconteça o que acontecer, o Sarney estará sempre no poder, as dúvidas dos últimos dias são muitíssimo bem-vindas.

Antonio Prata é jornalista e escritor

Opinião

O Monstro foi para a rua

  • JK percebeu quando ele saiu da caverna
ARTIGO - ELIO GASPARI

Em dezembro de 1974, a oposição havia derrotado a ditadura nas urnas, elegendo 16 dos 21 senadores, e o ex-presidente Juscelino Kubitschek estava num almoço quando lhe perguntaram o que acontecia no Brasil.
— O que vai acontecer, não sei. Soltaram o monstro. Ele está em todos os lugares.
Abaixou-se, como se procurasse alguma coisa embaixo da mesa, e prosseguiu:
— Ele está em todos os lugares, aqui, ali, onde você imaginar.
— Que monstro?
— A opinião pública.
Dois anos depois JK morreu num acidente de automóvel e o Monstro levou-o nos ombros ao avião que o levaria a Brasília. Lá ocorreu a maior manifestação popular desde a deposição de João Goulart.
Em 1984 o general Ernesto Geisel estava diante de uma fotografia da multidão que fora à Candelária para o comício das Diretas Já.
— Eu me rendo — disse o ex-presidente, adversário até a morte de eleições diretas em qualquer país, em qualquer época.
Demorou uma década, mas o Monstro prevaleceu. O oposicionista Tancredo Neves foi eleito pelo Colégio Eleitoral e a ditadura finou-se.
O Monstro voltou. O mesmo que pôs Fernando Collor para fora do Planalto.
No melhor momento de seu magnífico “Pós-Guerra”, o historiador Tony Judt escreveu que “os anos 60 foram a grande Era da Teoria”. Havia teóricos de tudo e teorias para qualquer coisa. É natural que junho de 2013 desencadeie uma produção de teorias para explicar o que está acontecendo. Jogo jogado. Contudo, seria útil recapitular o que já aconteceu. Afinal, o que aconteceu, aconteceu, e o que está acontecendo, não se pode saber o que seja.
Aqui vão sete coisas que aconteceram nos últimos dez dias:
1 — O prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin subiram as tarifas e foram para Paris, avisando que não conversariam nem com os manifestantes. Mudaram de ideia.
2 — Geraldo Alckmin defendeu a ação da polícia na manifestação de quinta-feira passada. Mudou de ideia e pacificou sua PM.
3 — O comandante da PM disse que sua tropa de choque só atirou quando foi apedrejada. Quem estava na esquina da Rua da Consolação com Maria Antonia não viu isso.
4 — Dilma Rousseff foi vaiada num estádio onde a meia-entrada custou R$ 28,50 (nove passagens de ônibus a R$ 3,20.)
5 — O cartola Joseph Blatter, presidente da Fifa, mandarim de uma instituição metida em ladroeiras, achou que podia dar lição de moral aos nativos. (A Viúva gastará mais de R$ 7 bilhões nessa prioridade. Só no MaracanãX, torraram R$ 1,2 bilhão.)
6 — A repórter Fernanda Odilla revelou que o Itamaraty achou pequena a suíte de 81m2 do hotel Beverly Hills de Durban, na África do Sul, e hospedou a doutora Dilma no Hilton. (Por determinação do Planalto, essas informações tornaram-se reservadas e, a partir de agora, só serão divulgadas em 2015.)
7 — A cabala para diluir as penas dadas aos mensaleiros que correm o risco de serem mandados para o presídio do Tremembé vai bem, obrigado. O ministro Dias Toffoli, do STF, disse que os recursos dos réus poderão demorar dois anos para ir a julgamento.
Para completar uma lista de dez, cada um pode acrescentar mais três, ao seu gosto.
Elio Gaspari é jornalista

Insegurança em Santana do Cariri

O clima de insegurança publica que se instalou sobre os 17.700 habitantes do município de Santana do Cariri, na região do cariri Oeste, com a onda de assaltos a residencias, estabelecimentos comerciais, agência dos correios e telégrafos, alta incidência de drogas, o abandono de uma viatura velha e sucateada na garagem da prefeitura municipal, tem preocupado os moradores que estão temerosos com esta situação em função do policiamento não possuir se quer um veiculo para fazer deligencias, a viatura do programa pró cidadania se encontra com seus pneus furados e parados em frente a uma casa que serve como delegacia, que nem se quer estrutura física tem para o seu perfeito funcionamento, na delegacia não há telefone para atender as ocorrencias, os policiais militares cedem o numero de  seus telefones celulares para que a população possa fazer suas denuncias, para a policia militar intensificar o seu trabalho a prefeitura municipal está cedendo um veiculo fiat.
Uma comerciante que pediu para não ser indentificada, disse  ser uma situação insuportável está falta de segurança publica no município, porque recentemente ela teve seu estabelecimento comercial roubado, o assalto aconteceu em plena luz do dia, colocaram um revolver sobre a minha cabeça e outro na mira de minha funcionária e se eu me manifestasse poderia morrer a qualquer momento, ainda hoje trabalho intranquila porque infelizmente não temos segurança, o alvo maior destes assaltos estão sendo os comerciantes e se está situação continuar não terá outra alternativa a não ser fecharmos as portas e permanecermos no prejuizo, até os nossos familiares vivem intranquilos.
As obras de reforma da delegacia que está sendo  feita pelo governo do Estado, se encontra paradas há mais dois anos em casos de flagrantes os detentos tem que serem levados para os municípios de Nova Olinda e Altaneira, ambos equidistantes 13 kms de Santana do Cariri.
A prefeita Daniele Machado, afirmou que a sociedade Santanense não aguenta mais está onda de insegurança, tanto a sede do município como a zona rural está desprovida, enviei um ofício ao secretário de segurança publica do Estado, solicitando uma melhoria no efetivo policial além da aquisição de mais duas viaturas uma para sede e a outra para a zona rural, por sermos um município muito grande em extensão territorial e até agora nem se quer atendidos fomos. Se não houver uma medida do governo do Estado, faremos uma audiência publica para discutirmos com a sociedade que medidas deveremos adotar porque o que se pode perceber no semblante das pessoas é muita revolta e indignação.
De Amaury Alencar especial para o blog