Contato

Papa chega ao Brasil, mas Dilma quer falar de África

Dilma proporá ao papa ação articulada contra a pobreza

VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
FABIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A ROMA
Papa no Brasil A presidente Dilma Rousseff vai propor hoje ao papa Francisco apoio a projetos internacionais de combate à pobreza e à exclusão social, como iniciativas voltadas para o continente africano.
O tema fará parte da conversa reservada da petista com o pontífice, na qual Dilma dirá que o governo brasileiro e o Vaticano podem unificar ações internacionais nessas duas áreas, citando as medidas que o Brasil já desenvolve em relação à África.


Dilma vai receber o papa às 16h, na base aérea do aeroporto do Galeão, no Rio. Depois, participará da cerimônia oficial de chegada do pontífice, às 17h, no Palácio Guanabara. Em seguida, às 18h, terá o encontro privado. Na saudação formal, Dilma vai destacar a "coincidência" que acredita haver entre a opção pelos pobres do papa e a "prioridade histórica" de seu governo e do de Lula com programas para combater a pobreza no Brasil.
A presidente não deve tocar em temas religiosos nas conversas com o papa. Quando seu antecessor, Bento 16, visitou o país, em 2007, havia na agenda diplomática a assinatura de acordo com a Santa Sé, o que foi consolidado no ano seguinte por Lula em viagem ao Vaticano.
Na campanha presidencial de 2010, as relações do PT com a Igreja Católica foram abaladas quando Dilma foi alvo de bispos que pregavam boicote à petista por seu posicionamento em relação ao aborto, que seria "dúbia", segundo ala mais conservadora da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Para assessores, Dilma está "impressionada positivamente" com o estilo simples e conectado do novo papa com as questões sociais e avalia que ele terá papel importante para estimular um debate mundial sobre o combate à pobreza.
As recentes manifestações de rua também podem fazer parte da conversa, caso o papa toque no assunto, quando Dilma deve destacar os programas na área da saúde e da educação que está lançando.

Editoria de Arte/Folhapress
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse à Folha que o pontífice "não tomará posição política" durante sua passagem pelo Brasil. "O papa fala sempre que a boa nova do Evangelho é para todos. Não toma partido, fala à consciência de cada um na construção da sociedade. São fortes mensagens de responsabilidade, com acentos sobre a solidariedade e o respeito aos direitos individuais."
Para Lombardi, as 17 falas do papa no país não terão "fio condutor único". "Naturalmente há temas do pontificado de Francisco: o missionarismo, o anúncio da boa nova cristã com grande abertura, a solidariedade aos pobres e às pessoas com dificuldade."
SEGURANÇA
Fora da troca de ideias e propostas de ações unificadas na área social, o que mais preocupa o governo brasileiro é a segurança do papa durante sua estada no Brasil.
Diante da recusa do pontífice de usar carros blindados, o Palácio do Planalto decidiu montar um esquema especial de segurança para "minimizar e diminuir a margem de risco de incidentes".

Do UOL, com agencias internacionais

Gente!!!

Ministro do TCU 'rejuvenesce' para adiar aposentadoria

Fábio Fabrini | Agência Estado

Nomeado há seis anos para o Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro Raimundo Carreiro envelheceu, sem truque de beleza ou matemática, só quatro de lá para cá. Depois de assumir o cargo, conseguiu na Justiça mudar sua data de nascimento de setembro de 1946 para setembro de 1948 e, assim, esticar em dois anos a permanência na corte, tida como o "céu" de políticos e servidores públicos em fim de carreira. A manobra adia a aposentadoria do ministro, obrigatória aos 70 de idade, e lhe assegura a posse na presidência do tribunal no biênio 2017-2018, escanteando colegas de plenário.
O comando do TCU é definido anualmente numa eleição pró-forma, que ratifica acordo de cavalheiros previamente costurado. O presidente exerce mandato de um ano, renovado sempre por mais um. Pela tradição, o escolhido é sempre o ministro mais antigo de casa que ainda não exerceu a função. O próximo da fila é Aroldo Cedraz, que tomou posse em janeiro de 2007, dois meses antes de Carreiro, e sucederá a Augusto Nardes no período 2015-2016. Em seguida, será a vez de Carreiro, que, com nova certidão de nascimento, tirou a cadeira de José Múcio Monteiro. "Pode ser consequência (assumir a presidência), mas não que o objetivo seja esse", diz Carreiro.
A decisão que o "rejuvenesceu" foi obtida na Comarca de São Raimundo das Mangabeiras, município do interior do Maranhão em que cresceu, foi vereador e se tornou influente. Para remoçar dois anos, Carreiro mostrou à Justiça certidão de batismo da Igreja de São Domingos do Azeitão, lugarejo vizinho a Benedito Leite, onde veio ao mundo. Preenchido à mão e de difícil leitura, o documento registra o nascimento de "Raimundo", filho de Salustiano e Maria, em 6 de setembro de 1948, e não nos mesmos dia e mês de 1946, como no registro civil original do cartório.
Antes de migrar para o TCU, em março de 2007, Carreiro se aposentou no Legislativo usando a idade antiga, ou seja, aos 60 anos contados de 1946, e salário integral. Deixou a Secretaria-Geral da Mesa do Senado para ser empossado no TCU. A remuneração bruta alcança hoje R$ 44 mil, mas, segundo o Senado, não é paga por causa dos proventos do TCU, não acumuláveis.
Em 2008, já aposentado, Carreiro recorreu à Justiça para "corrigir" a confusão. Desta vez, lhe interessava comprovar a data de nascimento de 1948.
A sentença da Justiça maranhense saiu em março de 2009. Antes de concordar com a troca do registro, o Ministério Público rejeitou duas vezes os documentos juntados por Carreiro. Foi preciso o ministro viajar para São Raimundo e levar à audiência o padre de São Domingos, com livro de batismo e tudo. "Sabe quantos dias ele ficou para dar esse parecer? Contei: 43", recorda Carreiro, reclamando do promotor Cássius Guimarães Chai: "Ele é muito conhecido lá, porque é muito 'cri-cri'", acrescentou o ministro.
Reforçaram o conjunto probatório os depoimentos da mãe biológica, Maria Pinheiro da Silva, que corroborou a data, e os de dois conhecidos da época de menino. Questionado se o registro de batismo é 100% certo, o padre atual, José Edivânio de Lira, explica: "Aqui é comum dar os dados de cabeça. É um pouco mais preciso, apesar da dúvida".
Origem do problema
Embora nascido nos anos 1940, Carreiro só foi registrado em cartório em junho de 1965, em São Raimundo, o que era comum no passado. Na versão dele, foi por pressão dos políticos da época, interessados em qualificá-lo para votar, que o cartório marcou 18 anos de idade, e não 16. Com a fraude, sustenta, a irmã Floracy passou a ser, no papel, apenas três meses mais velha, ou seja, sem o intervalo de uma gestação. "Ficou por isso mesmo", diz Carreiro. Na ação, ele argumentou que, embora transcorrido tanto tempo, era alvo de chacota dos familiares e, nas consultas médicas, obrigado sempre a reiterar a idade "de fato".
No TCU, a notícia da retificação provocou críticas. "O poder rejuvenesce", ironizou fonte graduada do tribunal. Além de administrar a estrutura da corte, com um orçamento anual de R$ 1,5 bilhão, o presidente não relata e julga processos, cumprindo, a seu critério, agenda recheada de negociações políticas e viagens internacionais.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luar sobre Fortaleza


Mas...até tu, Brutus!

  • Órgão fiscalizador dos gastos da União, o Tribunal de Contas se prepara para desembolsar R$ 6,7 milhões na renovação de sofás, mesas, armários, cortinas, cabideiros, TVs e cachepôs. Os seis editais de pregão eletrônico descrevem a qualidade da reforminha mobiliária. Só em poltronas e sofás de couro são reservados R$ 290 mil. Já os cabideiros para pendurar os bem cortados paletós custarão R$ 14 mil.
  • No carrinho de compras do TCU, estão 41 televisores de 60 polegadas com tecnologia pentouch, estimados em R$ 237 mil – R$ 5,8 mil cada.
  • Poltronas de um lugar em design Barcelona, de couro preto, avaliadas no edital por R$ 3.793 são vendidas por R$ 1,5 mil em lojas de Brasília.
  • As salas do TCU contarão com 35 cachepôs com frisos metálicos, avaliados em R$ 5.531,76, para decoração com plantas ornamentais.

  • O TCU afirmou que cancelará o edital de compra das 41 TVs sensíveis ao toque, que está fora do mercado, para comprar a tecnologia LED. 

    Tá no Claudio Humberto de hoje.

Bilhete do Juazeiro do Norte que hoje completa 102 anos de idade civil



Jornalista Macário
Conheço você desde a época da Verdes Mares e pedi ao Bulhões seu e-mail para mandar esta nota.


Juazeiro do Norte não precisa e Diocese
Pra quer diocese em Juazeiro? De que vai adiantar ter um bispo em Juazeiro e outro distante 10 quilômetros? Essa tese defendida pelo jornalista que faz o Juanorte é esdrúxula, absurda e imoral. É bairrismo puro e um caso pessoal entre o próprio e o bispo D. Fernando Panico que o está processando duramente por calunia e difamação. Esse rapaz nasceu em Caririaçu, foi embora do Cariri e tem demonstrado uma revolta enorme contra o Crato e seu povo. Basta ver nas besteiras que escreve constantemente, chegando até querer dividir o Ceará para criar o Estado do Cariri. Ele é tão bairrista que não divulga nada da missa do Padre Cícero porque é o bispo que celebra. Neste sábado dia, 20, uma multidão se fez presente na capela dom Socorro e o site bairrista não deu uma linha sequer sobre o assunto.
Sou de Juazeiro do Norte e vejo essa cidade se desenvolvendo a passos largos, graças a figura impoluta de um cratense chamado Padre Cícero, de quem sou devoto. Vejo a luta do atual prefeito em manter viva a divulgação desta cidade a nível nacional, quando patrocina mensalmente uma transmissão de TV a nível nacional, por sinal única no gênero no país, para mostrar uma missa de uma pessoa que foi massacrada pela sua própria igreja. Juazeiro do Norte o Padre Cícero e seu povo agradece a ideia de ter uma diocese, que jamais sairá. Ouvi varias vezes o então prefeito de Juazeiro, Manoel Salviano, dizer em seus discursos que “o que é bom para Juazeiro é bom para o Crato e vice-versa”. Chega de bairrismo! Padre Cícero é filho do Crato e Juazeiro praticamente é o “filho” do Padre Cicero

Cicero Silva Santos
Comerciante

Penso eu - Ainda bem que postei a nota de aniversário da cidade antes de abrir minha caixa de e.mails e lêr o bilhete do Cícero. Juazeiro do NOrte não precisa mesmo é de mais ninguem a não ser de seu povo abençoado pelo Padim de todos nós.

Nas beiradas de 14

STF colocará tucano para piar em pleno 2014

Josias de Souza
Fazer política é desenhar sem borracha. Quando o destino dá as caras, naquela fração de segundo em que o sinal muda de verde para amarelo, o sujeito precisa decidir se pisa no freio ou no acelerador. Faça o que fizer, não dá para apagar depois. O sinal piscou para o PSDB no momento em que se descobriu que, em 1998, quando o governador mineiro Eduardo Azeredo guerreava pela reeleição, as arcas de sua campanha foram recheadas por um esquema igual ao que o PT utilizaria quatro anos depois. O mesmo operador (Marcos Valério), a mesma casa bancária (Rural), os mesmos métodos (empréstimos simulados, para encobrir desvios de verbas públicas).
Apanhado no contrapé, Azeredo saiu-se à Lula: “Eu não sabia”. Com isso, legitimou o lero-lero usado pelo então soberano quando os companheiros foram pilhados comendo melado com as mãos: “o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente.” Nessa época, Azeredo era senador. Presidia o PSDB federal. E o tucanato tratou-o a golpes de silêncio. Em vários momentos, os tucanos disseram que discutiriam a situação de Azeredo, hoje um obscuro deputado federal. E nada.
Em 2014, o PSDB terá de fazer por pressão o que não fez por convicção. O STF julgará, finalmente, o mensalão do tucanato mineiro. Conforme já noticiado aqui, são grandes as chances de Azeredo arrostar uma condenação. Em pleno ano eleitoral, numa fase em que se espera dos partidos que exponham suas virtudes políticas, o PSDB terá de explicar porque preferiu manipular a moralidade alheia a olhar para o próprio rabo.
Em novembro de 2012, quando o PT soltou uma nota acusando o STF de julgar companheiros politicamente, condenando-os sem prova, o PSDB expediu uma contranota. Escreveu: “O Supremo Tribunal Federal vem cumprindo o seu papel e tem contribuído enormemente para o fortalecimento das nossas instituições e da democracia no Brasil.
O julgamento do mensalão honra as instituições brasileiras e aponta na direção de um país mais igual, no qual a impunidade não prevalece.”
Se é verdade que o destino é caprichoso, os mensaleiros do PT estarão na cadeia no instante em que o STF condenar o tucano Azeredo por ter cruzado o sinal vermelho na campanha de 1998. E certas pessoas talvez compreendam a aversão das ruas de 2013 aos políticos tradicionais. A rapaziada perdeu a paciência com dois fenômenos: tudo “o que é feito no Brasil sistematicamente” e esse silêncio retumbante.

Debaixo de cacete

Senado retorna de recesso com discussão sobre passe livre

A Lei do Passe livre deve ser um dos primeiros debates a tomar conta dos corredores do Senado em agosto, quando as atividades voltam ao ritmo normal na Casa com o fim do recesso parlamentar. Pelo projeto, estudantes do ensino fundamental, médio e superior matriculados no país, podem usar o transporte público coletivo, como ônibus e metrô, sem pagar pelo serviço.
Apesar da grande expectativa sobre a aprovação, senadores querem mais tempo para avaliar o quanto, em dinheiro, significaria a gratuidade e quais fontes poderiam ser usadas para custear o direito. O autor da matéria, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), propôs que a gratuidade seja custeada com dinheiro dos royalties do petróleo, mas essa é a mesma fonte sugerida pelos parlamentares para garantir a melhoria dos serviços de saúde e educação.
O passe livre é um dos temas da agenda de trabalho que foi intensificada no Senado, desde o início das manifestações que ganharam as ruas do país. Os protestos, que começaram pelo aumento de passagens de ônibus, foram ampliados com críticas ao transporte público coletivo e a setores prioritários como o da educação e saúde.
A força dos manifestos pressionou autoridades em todo o país e, no Senado, alterou o ritmo de trabalho levando os parlamentares a votar projetos que tramitavam há anos sem solução e a incluir novas propostas para responder às reclamações populares. A promessa dos parlamentares, no segundo semestre, é continuar cumprido a agenda.
Além da gratuidade do transporte para estudantes, os senadores ainda devem concluir o debate sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece investimentos para a área. O projeto está no Senado, mas esbarra no impasse previsto em outra matéria que trata da fonte de recursos para esses investimentos. A proposta é que 10% do Produto Interno Bruto – indicador da riqueza produzida no país – sejam destinados à educação. Deputados e senadores precisam definir como garantir essa parcela.
As expectativas para agosto também se referem à emenda constitucional que cria a carreira de médicos de estado e a que destina 10% da receita bruta da União para a área de saúde. No plenário, os senadores aguardam a inclusão da proposta de emenda à Constituição que acaba com o voto secreto no Congresso Nacional para a cassação de mandatos, para que os debates sobre a questão avancem.
O fim do foro privilegiado em crimes comuns, ou seja, que nesses casos o julgamento não dependa apenas da decisão do Supremo Tribunal Federal, também compõe a lista de projetos esperados no segundo semestre. A proposta tem a adesão de alguns parlamentares, mas é critica por outros senadores, como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) que defende a instância de julgamento para evitar que as decisões judiciais sejam influenciadas por autoridades. Ele tenta assegurar o foro privilegiado em uma proposta que está em análise na Comissão de Constituição e Justiça, que prevê a perda automática do mandato de parlamentares que forem condenados definitivamente pela Justiça por improbidade administrativa ou por crimes contra a administração pública.
No esforço concentrado que marcou as últimas semanas no Senado, os parlamentares concluíram e encaminharam aos deputados projetos aprovados na Casa como o que transforma o crime de corrupção em hediondo e a PEC que exige ficha limpa para todos os servidores públicos e a que reduz o número de suplentes de parlamentares, proibindo, também, que esse cargo seja ocupado por parentes de deputados e senadores. Na última semana, a CCJ aprovou projeto que define voto aberto para eleição de membros da mesa e dos presidentes das comissões.
O ritmo intenso de votações também garantiu a aprovação de projetos que seguiram direto para a avaliação do Palácio do Planalto, como o que cria o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e o que define normas de atendimento integral de mulheres vítimas de violência sexual pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os senadores também aprovaram as novas regras para divisão dos recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE) – uma exigência do Supremo Tribunal Federal para garantir a distribuição mais equilibrada dos recursos. Apesar das negociações entre as bancadas regionais, nem tudo o que foi incluído na proposta deve ser mantido se depender do Executivo, que vetou o ponto do texto que definia a desoneração do fundo.
DA REDAÇÃO DO ESTADO ONLINE
eduardo@oestadoce.com.br
Fonte: Agência Brasil

MP 621: Mais médicos virou programa de politicagem. O PT não conhece um médico num confessionário.

Deputados cearenses analisam situação da saúde pública no País
A medida provisória 621 (MP 621), que institui o “Programa Mais Médicos”, causou grande rebuliço no cenário nacional. Numa ponta, parlamentares posicionaram-se contrário à medida, apresentando mais de 500 emendas ao texto, segundo o deputado tucano Raimundo Gomes de Matos. Ele declarou apoio à comunidade médica brasileira, que reage fortemente à proposta do Governo Federal para contratação de profissionais estrangeiros como solução para o déficit de pessoal no Sistema Único de Saúde (SUS).
Na avaliação do deputado, a solução está na melhoria da infraestrutura dos hospitais públicos, com ações e serviços de promoção da saúde. “Infelizmente, a presidente Dilma e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pisaram na bola. Não é trazendo médicos do estrangeiro que vai resolver o problema da saúde do povo brasileiro. O que nós precisamos é de investimentos. No ano passado foram 18 bilhões de reais que deixaram de ser executados pelo Ministério da Saúde. Necessitamos normatizar as carreiras de todos os profissionais, dos médicos aos agentes comunitários de saúde”, afirma Gomes de Matos.
De acordo com o tucano, as manifestações que aconteceram na visita de Dilma Rousseff, ao Ceará, na última quinta-feira (18), são reflexo de uma sociedade que não aguenta mais os discursos e falta de ações concretas. “As manifestações nas ruas são para mostrar à presidente Dilma que ela está na contramão dos anseios de uma saúde pública de qualidade”, disse o tucano.
Para ele, a presidente está enrolando a saúde pública. Conforme sua análise, o governo Dilma é feito na grande parte por medidas provisórias que vem desestabilizando inclusive o parlamento. “É difícil a gente fazer o diálogo com pessoas que querem ficar caladas, como é o caso do governo Dilma Rousseff, que não quer receber ninguém, não quer conversar com ninguém”, critica.
NOVO CPMF
Para financiar melhorias na saúde pública, o deputado federal petista José Airton Cirilo, defende a criação de um novo imposto, pelo menos por enquanto, para financiar a saúde pública brasileira. O modelo, segundo ele, poderia, se for o caso, ser uma cópia da extinta CPMF, conhecida como imposto do cheque, que rendia por ano cerca de R$ 40 bilhões.
Justificando o modelo, o parlamentar observou que o percentual era muito pequeno, menos de meio por cento, sendo que havia projeto para ficar menor mais ainda, ou seja, 0,02 de real. “Eu defendo a criação de uma fonte para alimentar a saúde pública brasileira, porque o que virá para ela dos royalties do petróleo ainda vai demorar muito e os 10% da renda bruta do País é um projeto que não se sabe se vai ser aprovado”, arrisca.
O que não pode, segundo ele, é a saúde pública continuar do jeito que está, porque não está atendendo as demandas. “Não há leitos suficientes nos hospitais para a cura de sérias doenças, além de pacientes que ficam nos corredores dos hospitais sem receber os devidos cuidados, com possibilidade de pioras”, detalha.
O parlamentar observa que a saúde pública, hoje, no País, tem orçamento de pouco mais de R$ 70 bilhões e que precisa de no mínimo a metade para melhorar o atendimento as demandas. “A saúde pública brasileira precisa ter mais uma fonte de financiamento que seja segura para alimentá-la, constantemente, para evitar o caos em que no momento se encontra”, reforça.
FAVORÁVEL
O deputado Artur Bruno posicionou-se totalmente favorável ao projeto que define aumento de seis para oito anos de duração do curso de Medicina, tanto nas Faculdades públicas como privadas. Ainda no projeto consta que o estudante, no período extra, trabalhe por dois anos em postos de saúde. “Em vários países do mundo os cursos de Medicina chegam a oito e até mesmo dez anos e se é assim o governo federal está mais do que certo. Os alunos que foram beneficiados com esses cursos públicos de Medicina devem ajudar a comunidade prestando os seus serviços”, argumenta. (Com informações de Tarcísio Colares)

Aniversário


Juazeiro do Norte completa hoje 102 anos de emancipação política. Poderia ser uma cidade melhor ainda, se um dia viesse a ter uma administração que entendesse que esgoto a céu aberto mata, que uma educação capenga mata, que as drogas disseminadas, matam, que a vagabundagem à solta, mata. Juazeiro do Norte existe porque existe um povo, que nem de lá é, mas trata de faze-la crescer. E o Padre Cícero. E só.
O mais que disserem é tudo conversa fiada ou alguém pagou pra dizer que está tudo bem.

Ê moçada de fé!


Dez mil cearenses participarão da JMJ


Segundo o assessor eclesiástico do setor da Juventude de Fortaleza, padre Duarte, cerca de 10 mil peregrinos cearenses vão participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que começa, amanhã, no Rio de Janeiro. Segundo ele, a expectativa é de que seis mil fortalezenses vão ao encontro do papa Francisco. Dois grandes momentos são esperados pelos peregrinos com a participação do papa. O primeiro, dia 27, em Guaratiba, onde acontecerá a Vigília, e a Missa de Envio, que acontecerá no dia 28, finalizando o evento.
TEMPO DE GRAÇA
De acordo com o padre Duarte, a JMJ para a Igreja Católica, no Brasil, será um tempo de Kairós (graça). “É um tempo de mostrar para a juventude que a Igreja acredita nela, e que pode virar protagonista de uma nova história. Vamos olhar para eles e dizer, sigam Jesus”, disse.
Conforme ainda o assessor eclesiástico do setor da juventude de Fortaleza, a Igreja contava a participação dos jovens, mas não “esperava” a organização demonstrada pelos jovens e a capacidade de planejar em grupo para alcançar um objetivo cristão.
Andreza Pereira dos Santos, participante da Comunidade Católica Caminhando com Maria (CCCM), vinculada à Paróquia Santo Antônio, no Jardim Iracema, afirmou que vai para a Jornada com mais 99 jovens da Comunidade. Segundo ela, há mais de um ano, eles se preparam,  realizando eventos para arrecadar dinheiro. “Fizemos pedágios nos sinais, vendemos pratinhos, contamos com a ajuda de amigos e fiéis da Igreja para arrecadar o dinheiro, e assim, todo o grupo ir”, contou, ressaltando que a Jornada será uma grande experiência de vida, além de ter a chance de conhecer o papa Francisco.
Andriele Pereira, 21, coordenadora do Ministério de Artes da CCCM, disse que com a proximidade do evento, a ansiedade aumenta cada vez mais. “Lá, vamos encontrar jovens do mundo inteiro e com o mesmo motivo, buscar a santidade e tornar nossa igreja cada vez mais jovem”, verbalizou.
A coordenadora ressaltou que a orientação dos organizadores é de que os peregrinos não levem muitas roupas e bens materiais. Segundo ela, o grupo da CCCM ficará hospedado , na Escola São Rafael, na Favela do Alemão, com mais duas mil pessoas. “Outra orientação é de que levemos artigos religiosos, como bíblias, terços, e claro, a bandeira do Brasil, para que possamos trocar com pessoas de outras nacionalidades,” afirmou, ressaltando ser uma prática da JMJ. “É uma movimentação bem grande dos jovens. É muito importante esse momento, que prova que a nossa Igreja tem união. Lá, vamos receber várias catequeses, oficinas, evangelização. A  gente não vai só conhecer a cidade e ver o papa, vamos lá evangelizar e testemunhar o que vivemos”, disse a universitária Luciana Ribeiro, 21 anos.
Durante o evento, os peregrinos participarão de momentos de catequização e entretenimentos , como ida a teatros, cinemas, exposições, itinerários da fé e visitas aos pontos turísticos, como o Cristo Redentor.
ROCHANA LYVIAN
rochana@oestadoce.com.br