O escritor sobralense mais uma vez retrata seu afeto por sua cidade natal, Sobral, imortalizando personagens reais que escreveram histórias do Beco do Cotovelo, onde são engraçadas e bem divertidas.
Histórias de Sobral
Sintam-se
convidados a participarem do Lançamento do Livro "Na Boca do Becco", de
autoria do escritor e poeta César Barreto Lima, a ser realizado no dia
13 de setembro, no Náutico Atlético Cearense - Fortaleza/CE, a partir
das 19h.
O escritor sobralense mais uma vez retrata seu afeto por sua cidade natal, Sobral, imortalizando personagens reais que escreveram histórias do Beco do Cotovelo, onde são engraçadas e bem divertidas.

O escritor sobralense mais uma vez retrata seu afeto por sua cidade natal, Sobral, imortalizando personagens reais que escreveram histórias do Beco do Cotovelo, onde são engraçadas e bem divertidas.
Opinião
‘A crise da saúde pública’, editorial do Estadão
Publicado no Estadão desta segunda-feira
Além da polêmica que continua a provocar, o programa Mais Médicos tem pelo menos um mérito, se se pode dizer assim: o de avivar a discussão sobre o sistema público de saúde, os graves problemas que o afligem e a necessidade urgente de encontrar solução para eles.
Nessa linha, merecem atenção as conclusões de debate sobre o programa, promovido pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), que reuniu renomados especialistas na questão.
Debates como esse servem para expor alguns dos principais males que corroem o Sistema Único de Saúde (SUS) – entre eles a opção por ações emergenciais, em detrimento de medidas estruturantes, subfinanciamento e adoção de políticas inspiradas em interesses eleitorais. Busca-se só alívio dos sintomas, em vez de atacar a sua causa. Um exemplo disso seria o Mais Médicos.
O professor Paulo Hilário Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, chama a atenção para um outro aspecto do problema, até agora pouco discutido – o que define como privatização branca do SUS: “A mesma (privatização)que ocorre na segurança quando você decide instalar uma guarita na rua porque tem medo da violência; escola ruim, você paga uma particular; transporte ruim, o melhor é comprar um carro. Na saúde tem os planos de saúde. Esse processo de privatização branca vem desmontando o SUS”.
Ele também considera a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, dentro daquele programa, sem direitos trabalhistas e avaliação de sua competência, como mais uma forma de enfraquecer o SUS.
Independentemente de suas motivações políticas – das quais as ações do governo federal nesse terreno também não estão isentas, ao contrário -, o governador Geraldo Alckmin está coberto de razão ao afirmar que “mais médico é bom, agora esse não é o problema da saúde brasileira hoje. O problema é o financiamento”. Seu diagnóstico do SUS coincide com o de especialistas alheios à política: “O SUS entrou em colapso, em crise, porque prestadores de serviço não têm mais como prestá-lo. A tabela (de procedimentos) precisa ser corrigida”.
O governo investe no Sistema Único de Saúde muito menos do que deveria. Prova disso é que aquela tabela cobre apenas 60% dos custos. Os 40% restantes têm de ser cobertos pelos hospitais privados – Santas Casas e hospitais filantrópicos – que prestam serviços ao SUS. Isso também não deixa de ser uma forma de privatização perversa do SUS.
Afinal, embora o governo não se canse de exaltar o atendimento universal prestado pelo SUS, são entidades privadas que pagam 40% de suas despesas. Recorde-se que elas respondem por 45% das internações do SUS e por 34% dos leitos hospitalares do País.
Como, evidentemente, essa conta não fecha, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos acumulam dívidas enormes. Em maio, segundo a Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, elas ultrapassavam R$ 11 bilhões. Também nesse caso, está-se se tentando apenas remediar em vez de atacar a causa do problema. Na verdade, a “solução” em vista no Congresso piora as coisas.
Está pronto para ser votado na Câmara projeto de lei que concede anistia tributária às Santas Casas, dentro de um programa de fortalecimento das entidades filantrópicas que atuam na área da saúde (Prosus). Apresentado assim, ele parece capaz de pelo menos aliviar as dificuldades dessas entidades.
Mas uma emenda ao projeto original o transformou num verdadeiro desastre. Diz seu artigo 5.º que um dos requisitos para aderir ao programa é a “oferta de serviços de saúde ambulatoriais e de internação ao Sistema Único de Saúde (SUS) em caráter adicional aos já realizados, a partir de rol de procedimentos definido pelo Ministério da Saúde, desde que haja capacidade instalada e demanda”.
Trocado em miúdos, isso significa que para receber o benefício da anistia tributária as Santas Casas terão de oferecer mais serviços além daqueles que já prestam e as levaram a se endividar por serem sub-remunerados. Um presente de grego que vai agravar ainda mais a crise da saúde.
Além da polêmica que continua a provocar, o programa Mais Médicos tem pelo menos um mérito, se se pode dizer assim: o de avivar a discussão sobre o sistema público de saúde, os graves problemas que o afligem e a necessidade urgente de encontrar solução para eles.
Nessa linha, merecem atenção as conclusões de debate sobre o programa, promovido pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), que reuniu renomados especialistas na questão.
Debates como esse servem para expor alguns dos principais males que corroem o Sistema Único de Saúde (SUS) – entre eles a opção por ações emergenciais, em detrimento de medidas estruturantes, subfinanciamento e adoção de políticas inspiradas em interesses eleitorais. Busca-se só alívio dos sintomas, em vez de atacar a sua causa. Um exemplo disso seria o Mais Médicos.
O professor Paulo Hilário Saldiva, da Faculdade de Medicina da USP, chama a atenção para um outro aspecto do problema, até agora pouco discutido – o que define como privatização branca do SUS: “A mesma (privatização)que ocorre na segurança quando você decide instalar uma guarita na rua porque tem medo da violência; escola ruim, você paga uma particular; transporte ruim, o melhor é comprar um carro. Na saúde tem os planos de saúde. Esse processo de privatização branca vem desmontando o SUS”.
Ele também considera a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, dentro daquele programa, sem direitos trabalhistas e avaliação de sua competência, como mais uma forma de enfraquecer o SUS.
Independentemente de suas motivações políticas – das quais as ações do governo federal nesse terreno também não estão isentas, ao contrário -, o governador Geraldo Alckmin está coberto de razão ao afirmar que “mais médico é bom, agora esse não é o problema da saúde brasileira hoje. O problema é o financiamento”. Seu diagnóstico do SUS coincide com o de especialistas alheios à política: “O SUS entrou em colapso, em crise, porque prestadores de serviço não têm mais como prestá-lo. A tabela (de procedimentos) precisa ser corrigida”.
O governo investe no Sistema Único de Saúde muito menos do que deveria. Prova disso é que aquela tabela cobre apenas 60% dos custos. Os 40% restantes têm de ser cobertos pelos hospitais privados – Santas Casas e hospitais filantrópicos – que prestam serviços ao SUS. Isso também não deixa de ser uma forma de privatização perversa do SUS.
Afinal, embora o governo não se canse de exaltar o atendimento universal prestado pelo SUS, são entidades privadas que pagam 40% de suas despesas. Recorde-se que elas respondem por 45% das internações do SUS e por 34% dos leitos hospitalares do País.
Como, evidentemente, essa conta não fecha, as Santas Casas e os hospitais filantrópicos acumulam dívidas enormes. Em maio, segundo a Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, elas ultrapassavam R$ 11 bilhões. Também nesse caso, está-se se tentando apenas remediar em vez de atacar a causa do problema. Na verdade, a “solução” em vista no Congresso piora as coisas.
Está pronto para ser votado na Câmara projeto de lei que concede anistia tributária às Santas Casas, dentro de um programa de fortalecimento das entidades filantrópicas que atuam na área da saúde (Prosus). Apresentado assim, ele parece capaz de pelo menos aliviar as dificuldades dessas entidades.
Mas uma emenda ao projeto original o transformou num verdadeiro desastre. Diz seu artigo 5.º que um dos requisitos para aderir ao programa é a “oferta de serviços de saúde ambulatoriais e de internação ao Sistema Único de Saúde (SUS) em caráter adicional aos já realizados, a partir de rol de procedimentos definido pelo Ministério da Saúde, desde que haja capacidade instalada e demanda”.
Trocado em miúdos, isso significa que para receber o benefício da anistia tributária as Santas Casas terão de oferecer mais serviços além daqueles que já prestam e as levaram a se endividar por serem sub-remunerados. Um presente de grego que vai agravar ainda mais a crise da saúde.
O novo mercadão do Montese
Prefeitura de Fortaleza inaugura Mercado Público do
Montese
A Prefeitura Municipal de
Fortaleza, através da Secretaria Regional IV, inaugura, na próxima quarta-feira
(11) às 8h30min, o Mercado Público do Montese, conhecido popularmente por
Mercado dos Peixes. O espaço foi construído em um dos principais corredores do
bairro, a Av. Gomes de Matos e vai permitir maior comodidade para vendedores e
compradores.
O Mercado abrigará os vendedores
autônomos que já estão cadastrados e que, após o início das obras, estavam
trabalhando em uma estrutura montada pela Prefeitura na Praça Tenente José
Francisco Cadete, também no Montese.
Com uma área de 848 m², o novo
mercado tem 14 boxes na parte inferior, banheiros feminino e masculino, sala da
administração e um banheiro adaptado para deficientes físicos. Já na parte superior,
funcionarão pontos de vendas para verdureiros e três lanchonetes. O acesso ao
andar superior é através de uma rampa, visando à acessibilidade.
O objetivo da Prefeitura de
Fortaleza foi o de acomodar os vendedores autônomos em local próximo ao seu
ponto original de trabalho, num espaço definitivo, de qualidade e com uma boa
estrutura, resolvendo a questão do comércio informal no bairro.
Para que o funcionamento do local
aconteça regularmente, foi feita a contratação de uma empresa que ficará
responsável pela segurança diurna e noturna da área. O Mercado Público do
Montese funcionará de domingo a domingo, das 8h às 17 horas. A construção do
mercado foi aprovada no Orçamento Participativo de 2005 e a obra teve início em
setembro de 2011.
ROYALTIES
Chico Lopes destaca sanção, pela presidenta Dilma, da lei que destina mais recursos à educação
Um momento histórico para a sociedade brasileira, especialmente para os que lutam por educação de qualidade, ao alcance de
todos. Assim o deputado federal Chico Lopes (PCdoB) definiu a sanção, pela
presidenta Dilma Rousseff, na tarde
desta segunda-feira, 9/9, da lei que destina para investimentos na educação pública 75%
dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-sal. A lei agora
sancionada pela presidenta determina ainda que os demais 25% dos royalties serão
investidos na rede pública de saúde.
"É uma
conquista histórica da educação brasileira, que sempre lutou por mais recursos
e agora terá uma fonte concreta de investimento, para dar um salto de qualidade,
alcançar um novo patamar. É isso que precisamos para confirmar o Brasil como um
país realmente de grande desenvolvimento. Desenvolvimento humano, por meio da
educação, contribuindo para uma sociedade mais justa, menos desigual",
avalia Chico Lopes, professor e militante histórico da educação.
"Parabéns
a todos os professores, estudantes, pais de alunos, entidades das
diversas categorias, enfim, a todos que nunca deixaram de lutar por mais
recursos para a educação", complementa o deputado.
Segundo o
Governo Federal, o primeiro repasse de recursos novos para a educação e a saúde
será feito ainda neste ano e alcançará R$ 770 milhões. Os investimentos deverão
alcançar R$ 19,96 bilhões em 2022 e totalizar R$ 112,25 bilhões em um prazo de
10 anos.
Plano Nacional de Educação
Chico Lopes reforça
que essas novas receitas serão fundamentais para criar as condições necessárias
ao cumprimento do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que tem metas ousadas,
como educação inclusiva e educação em jornada integral.
"O PNE,
que ainda precisa ser concluído pelo Congresso, agora tem uma fonte concreta de
recursos para que as suas metas saiam do papel para a prática. Assim, teremos
condições de alcançar um novo patamar na educação no Brasil, dentro de 10 anos,
avançando quanto à qualidade de ensino".
Agora vai! O novo secretariado de Cid Gomes.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira, na sala
de reunião do Palácio da Abolição
O
governador Cid Gomes anunciou nesta segunda-feira (09), os nove novos
secretários que farão parte do primeiro escalão do Governo do Estado do Ceará.
O anúncio foi feito no Palácio da Abolição. Confira o nome e o perfil dos novos
secretários:
Secretaria
do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS)
·
Josbertini
Virgínio Clementino
Foi diretor do
Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude do Ministério
do Trabalho e Emprego. É graduado em Administração Pública e de Empresas pela
UECE e mestre em Planejamento e Políticas Públicas. Foi Secretário Parlamentar
da Câmara dos Deputados, Conselheiro Nacional de Juventude da Presidência da
República e Consultor do Banco Mundial. É filiado ao PDT.
Conselho de Políticas e gestão do
Meio Ambiente (Conpam)
·
Bruno Vale Sarmento de Menezes
Natural de
Fortaleza, é formado em Publicidade e Propaganda pela Miami Advertising School.
Foi coordenador de promoções e eventos da Secretaria de Fortaleza e exerceu a
chefia de Gabinete do Bloco da Maioria e Liderança do PMDB.
Secretaria da Fazenda (Sefaz)
·
João
Marcos Maia
Natural de Fortaleza.
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)
e doutorando em Desenvolvimento Regional. É funcionário de carreira da
Secretaria da Fazenda do Estado. Foi secretário-adjunto da Fazenda no atual
governo.
Secretaria do Esporte (Sesporte)
·
Gilvan
Paiva
Natural de Sobral. É
formado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Foi secretário de
Educação de Maranguape e secretário de Esporte e Juventude de Sobral. Gilvan é
professor da rede estadual de ensino. É filiado ao PcdoB.
Secretaria das Cidades
·
Carlo
Ferrentini
Natural de Fortaleza. É
formado em Tecnologia da Informação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC)
do Rio de Janeiro. Ex-funcionário da Fundação Getúlio Vargas e foi
secretário-executivo da Secretaria das Cidades.
Corregedoria Geral de Disciplina
·
Francisco Sales de Oliveira
Natural de Fortaleza.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Delegado
aposentado da Polícia Civil, foi diretor de transporte da Etufor.
Secretaria da Cultura
·
Paulo
Mamede
Graduado em Comunicação
Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC), tem especialização em Teoria
da Comunicação e da Imagem pela mesma instituição. Foi Assessor de Comunicação
Social de Icapuí, da Associação dos Docentes da UFC. Também foi do Centro
Acadêmico Tristão de Athayde e presidente do Sindjorce. Foi coordenador de
Comunicação Social e Marketing Institucional da UFC.
Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
·
Servilho
Paiva
Natural de Pernambuco.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-graduado em
Direito pela Escola Superior de Magistratura de Pernambuco. Delegado da Polícia
Federal da Classe Especial. Ex-secretário de Defesa Social de Pernambuco e foi
titular da Corregedoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança e Sistema
Penitenciário do Estado do Ceará.
Secretaria da Saúde
·
Ciro
Gomes
Nasceu em Pindamonhangaba, São Paulo. É advogado formado pela
Universidade Federal do Ceará. Estudou economia na Harvard Law School. Foi
Deputado Estadual, Prefeito de Fortaleza, Governador do Estado do Ceará,
Ministro da Fazenda, Ministro da Integração Nacional e Deputado Federal.
Seis por meia dúzia
Aí começaram a especular os nomes que substituirão os secretários de estado demitidos por Cid Gomes. Tudo a mesma coisa. Pelo menos até as primeiras rodadas de fuxico. A novidade seria Ciro Gomes Secretário de Saúde. O mais é o reserva ficar no lugar do ex-titular. Por enquanto. O nome mais esperado, porém, é o do Secretário de Segurança. O novo secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS),seria
Josbertini Clementino, mantém a fatia do PDT como partido aliado ao
Governo Cid Gomes. Josbertini Clementino ocupava a chefia do
Departamento de Políticas Públicas do Ministério do Trabalho, por
indicação do deputado federal André Figueiredo, presidente estadual do
PDT.
Outro nome é o do adjunto da Fazenda (Sefaz), João Marcos, será efetivado como titular no lugar de Mauro Filho. Fica aí que vou ali.
O professor Gilvan Paiva é apontado como novo titular da Secretaria de Esportes . Foi Sec. de Educação em Maranguape e é sociólogo.
O dia inteiro hoje será pra conversa fiada nos corredores do Abolição, Câmara, Assembleia e Praça do Ferreira que é o plenário do povo.
Outro nome é o do adjunto da Fazenda (Sefaz), João Marcos, será efetivado como titular no lugar de Mauro Filho. Fica aí que vou ali.
O professor Gilvan Paiva é apontado como novo titular da Secretaria de Esportes . Foi Sec. de Educação em Maranguape e é sociólogo.
O dia inteiro hoje será pra conversa fiada nos corredores do Abolição, Câmara, Assembleia e Praça do Ferreira que é o plenário do povo.
Onde já se viu tucano correndo atras de solidariedade
Munido
de pesquisas feitas para consumo interno, o PSDB concluiu que o piso da
legenda numa disputa presidencial seria de 25% da preferência do
eleitorado. Se a conta estiver certa, o presidenciável tucano Aécio
Neves ainda não saiu do subsolo. Em silêncio e sem máquina partidária,
Marina Silva passeia sobre sua cabeça.
Numa tentativa de reverter a situação, Aécio ocupará o resto de propaganda institucional a que o PSDB tem direito em 2013. Em 19 de setembro, protagonizará uma peça de dez minutos a ser exibida em rede nacional, no horário nobre. Depois, irá ao ar em 40 inserções de 30 segundos distribuídas ao longo da programação.
Para ajustar o discuso do candidato à vontade do meio-fio, o PSDB pagou uma sondagem nacional e 40 sessões de pesquisas qualitativas –aquelas em que os eleitores são reunidos em pequenos grupos. Decidiu-se martelar três assuntos: as fragilidades da economia, o déficit gerencial do governo e programas sociais.
Aécio monopoliza a propaganda eletrônica do PSDB pela segunda vez em 2013. Em maio, nas pegadas da convenção que o guindou ao posto de presidente do partido, ele já havia tomado para si a propaganda do PSDB relativa ao primeiro semestre. Esperava dar um salto nas pesquisas. Ficou no desejo.
Nos vídeos de maio, Aécio concentrara-se em Minas Gerais, Estado que governou duas vezes. Agora, realiza gravações em todas as regiões do país. Esforça-se para virar um personagem nacional. No Ceará, por exemplo, deixou-se filmar inspecionando um trecho paralisado das intermináveis obras da transposição do São Francisco.
Há quatro meses, Aécio falava em “unidade” partidária. Hoje, lida com outra variável além de Marina. Acende uma vela para que o desafeto José Serra não abandone o PSDB. Candidatando-se ao Planalto pelo PPS, Serra dividiria com Aécio o mesmo eleitorado. Os 25% estimados como piso iriam para as cucuias. E levariam junto o projeto partidário de chegar ao segundo turno.
Numa tentativa de reverter a situação, Aécio ocupará o resto de propaganda institucional a que o PSDB tem direito em 2013. Em 19 de setembro, protagonizará uma peça de dez minutos a ser exibida em rede nacional, no horário nobre. Depois, irá ao ar em 40 inserções de 30 segundos distribuídas ao longo da programação.
Para ajustar o discuso do candidato à vontade do meio-fio, o PSDB pagou uma sondagem nacional e 40 sessões de pesquisas qualitativas –aquelas em que os eleitores são reunidos em pequenos grupos. Decidiu-se martelar três assuntos: as fragilidades da economia, o déficit gerencial do governo e programas sociais.
Aécio monopoliza a propaganda eletrônica do PSDB pela segunda vez em 2013. Em maio, nas pegadas da convenção que o guindou ao posto de presidente do partido, ele já havia tomado para si a propaganda do PSDB relativa ao primeiro semestre. Esperava dar um salto nas pesquisas. Ficou no desejo.
Nos vídeos de maio, Aécio concentrara-se em Minas Gerais, Estado que governou duas vezes. Agora, realiza gravações em todas as regiões do país. Esforça-se para virar um personagem nacional. No Ceará, por exemplo, deixou-se filmar inspecionando um trecho paralisado das intermináveis obras da transposição do São Francisco.
Há quatro meses, Aécio falava em “unidade” partidária. Hoje, lida com outra variável além de Marina. Acende uma vela para que o desafeto José Serra não abandone o PSDB. Candidatando-se ao Planalto pelo PPS, Serra dividiria com Aécio o mesmo eleitorado. Os 25% estimados como piso iriam para as cucuias. E levariam junto o projeto partidário de chegar ao segundo turno.
Deu no Josias
Brasil troca segredos inteiros por meias palavras

Desde que o ex-analista de inteligência americano Edward Snowden jogou o papelório secreto da NSA no ventilador, Washington mede as palavras. As autoridades americanas dizem pouco. Mas sugerem muito. Na semana passada antes de voar para o encontro do G20, na Rússia, onde encontraria uma abespinhada Dilma Rousseff, Barack Obama caprichou nas meias palavras.
Disse: “Como outros países, temos uma operação de inteligência que tenta melhorar nossa compreensão sobre o que acontece ao redor do mundo.” Acrescentou: “Da mesma forma que nossa capacidade militar é significativamente maior do que a de muitos outros países, isso também vale para nossa inteligência. Embora tenhamos os mesmos objetivos, nossos meios são significativamente maiores.”
O que Obama declarou, com outras palavras, foi o seguinte: 1) fazemos, sim. Mas outros também fazem. Quem não faz já fez. Ou ainda fará. 2) em matéria de espionagem, a diferença entre o dinheiro miúdo e o dinheiro graúdo é que este, naturalmente, espiona mais. E aquele, obviamente, não dispõe dos recursos necessários para evitar.
A julgar pelo resultado do encontro com Dilma, Obama foi à conversa munido de sua régua. A presidente brasileira anunciaria depois que, durante o meio diálogo, o colega americano comprometeu-se a dar boas explicações até esta quarta-feira (11). De duas, uma: ou Obama anda espionando Lula ou exagera no cinismo ao insinuar que não sabia e que precisa de uns dias para se informar.
Dilma afirmou aos jornalistas que quer saber tudo o que os EUA têm sobre o Brasil. “Em inglês: everything”, ela enfatizou. Supondo-se que a presidenta não seja uma criatura ingênua, pode-se depreender que ela joga para sua galera. Sabe que não terá de Obama nada além de entrelinhas e subentendidos. Também sabe que a espionagem vai continuar.
Na noite deste domingo (8), três dias antes do prazo fixado para a chegada das meias palavras de Obama, foi ao ar a penúltima palavra inteira extraída dos papéis ultrassecretos da agência de segurança americana: ‘Petrobras’. Quer dizer: antes de exigir novas explicações de Obama, Dilma deveria pensar em mandar comprar um satélite próprio e tirar do papel o plano de defesa cibernética.
Enquanto persistir a troca de segredos inteiros por explicações pela metade, a turma da NSA ganhará todos os jogos. Pior: tão cedo não surigirá outro Edward Snowden para avisar que partes da anatomia nacional foram apalpadas pela Casa Branca.
Assinar:
Comentários (Atom)

