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Será que é efeito Obama?

MP sedia oficina gratuita
sobre segurança na internet (inscrições abertas)

No próximo dia 20 de setembro, o Ministério Público do Estado do Ceará vai sediar uma oficina gratuita sobre segurança na internet. O evento é promovido pela ONG SaferNet Brasil e é aberto ao público no período da tarde, das 14 às 17 horas. A programação ocorre no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (Rua Assunção, 1100, José Bonifácio). O evento tem o apoio do MP, através da promotora de Justiça Iertes Gondim.
De acordo com o diretor de prevenção da SaferNet, Rodrigo Nejm, a proposta é discutir temas como segurança nas redes sociais, privacidade e uso da internet por crianças e adolescentes. O tema da oficina será “Promovendo a proteção aos direitos de crianças e adolescentes no ciberespaço”. Visando aprimorar o entendimento de educadores e alunos sobre os benefícios da rede mundial de computadores, no período da manhã, das 8h às 12 horas, a oficina será voltada especialmente para profissionais das Secretarias de Educação, promotores de Justiça e servidores do MP.
À tarde a programação é aberta aos demais interessados. Pessoas que não integrem os quadros do Ministério Público precisam fazer a inscrição pelo e-mail sidbr@safernet.org.br, enviando os dados pessoais (nome completo, instituição a que pertence e função que ocupa).
A SaferNet Brasil é uma associação civil sem fins lucrativos e existe desde 2005, sendo composta por cientistas da computação, professores universitários, pesquisadores e bacharéis em Direito. A instituição mantém desde 2006 a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos (www.denunciar .org.br), que é operada em parceria com a Polícia Federal, os Ministérios Públicos e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). O objetivo é fortalecer as ações de combate aos cibercrimes contra os Direitos Humanos.
A Central oferece o serviço gratuito e anônimo de recebimento, processamento, encaminhamento e acompanhamento on-­line de denúncias anônimas sobre qualquer crime ou violação aos Direitos Humanos praticados na Internet. Mais informações podem ser obtidas no site: www.safernet.org.br

Ministério das Cidades aprova projeto de 5.984 novas moradias em Fortaleza

O Ministério das Cidades aprovou nesta quarta-feira (11/9), em Brasília, o projeto para a construção da segunda etapa do empreendimento de habitação popular Cidade Jardim, que prevê a construção de 5.984 moradias em Fortaleza. A perspectiva é que sejam beneficiadas cerca de 30 mil pessoas, na regional VI. Com isso, a Capital terá o maior projeto do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) do País, já que a segunda etapa do projeto se junta à primeira, ampliando o universo de atendimento para mais de 11.500 famílias. Participaram do encontro a vice-presidente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), Olinda Marques, o Secretário das Cidades do Ceará, Carlo Ferrentini, o deputado estadual Camilo Santana, além de representantes do Ministério das Cidades, Banco do Brasil, Cagece e diretores da Construtora Direcional, que será responsável pela obra.

O próximo passo a concretização do empreendimento é a contratação junto à instituição financeira que ordenará recursos para o obra, o Banco do Brasil. Segundo Olinda Marques, o resultado do encontro foi muito positivo, já que o processo para garantir a realização do empreendimento já está sendo concluído. De acordo com a vice-presidente da Habitafor, cabe agora à Prefeitura de Fortaleza e ao Governo do Estado concluírem o esforço de prospecção da demanda de serviços públicos para os beneficiários do empreendimento, que nasce no conceito de bairro planejado, com desenvolvimento de projetos ou equipamentos nas áreas de educação, saúde, transporte, esporte, lazer, comércio, assistência social e juventude. "Foi uma reunião muito positiva, agora estamos mais confiantes pra atender o déficit habitacional do município", afirmou.

No próximo dia 17, o Grupo de Análise de Empreendimentos Habitacionais gerenciado pela Prefeitura de Fortaleza se reúne para para fechar a matriz de responsabilidades com relação à construção de equipamentos públicos do Cidade Jardim II. Até o momento, estão previstas 11 unidades de educação, entre creches, escolas de ensino fundamental e de ensino médio; 1 Unidade de Pronto Atendimento de Saúde (UPA); 1 Centro de Referência em Assistência Social (CRAS); e 1 centro de Referência em Empreendedorismo.

Números
A cidade com o maior empreendimento do Minha Casa, Minha Vida era Manaus (AM), que executa a construção do Residencial Viver Melhor e possui um total de 8.895 unidades habitacionais previstas. Até a aprovação do Cidade Jardim II, o residencial Cidade Jardim I, no José Walter, com 5.536 Unidades Habitacionais, ocupava o posto de segunda maior obra do MCMV no país e maior do Nordeste. Agora, as duas etapas da obra local, portanto, se juntam e elevam a oferta de moradia em Fortaleza, com mais de 11.500 famílias a serem beneficiadas.

"A nossa meta é avançar e avançar com muito trabalho para atender com qualidade a demanda de habitação de interesse social voltada para a população de baixa renda, que precisa de um amparo direto do poder público", avaliou Eliana Gomes, presidente da Habitafor.

Hoje, o Ceará tem uma carência de mais de 600 mil unidades habitacionais. 91,5% do déficit, seja urbano ou rural, concentram-se na faixa de renda de até três salários mínimos. Em Fortaleza, o déficit habitacional é de 82.439 casas, 70,5% do déficit da Região Metropolitana. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com informações do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um grande dia

Talvez o amigo aí nem saiba, mas hoje é o Dia da Cachaça.
 Eita!

Assembleia recebe seminário Habitação e Moradia

A Adpec (Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará) e a Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza (FBFF) realizam nesta sexta-feira, 13, das 8:30h às 16h, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, seminário sobre habitação e moradia. O objetivo da associação é avaliar formas de colaborar mais efetivamente com o tema, bem como intermediar o debate entre poder público e movimentos sociais, para que sejam definidos encaminhamentos referentes à problemática das desocupações compulsórias.
A presidente da Adpec, Sandra Moura de Sá, aponta que os movimentos sociais reclamam a necessidade de mecanismos para que as ordens judiciais de desocupação sejam cumpridas com mais apreço à dignidade humana.
Segundo Sandra Sá, “os movimentos confirmam existir desocupações realizadas de forma arbitrária, sem respeito ao direito de propriedade. Há relatos de pessoas que perderam seus bens pessoais e até animais de estimação, pois não lhes foram dadas condições adequadas de organizar seus pertences”, destaca Sandra. E complementa. “A pessoa perde não só o lugar onde mora, como também os bens que as acompanhavam”.

Falcão diz que apertou a mão de muito corrupto no Congresso Nacional em Brasilia

falcaocantorFalcão diz que apertou mão de muito corrupto no Congresso. Haja constrangimento

O inconformismo de Vanessa Grazziotin com a declaração do cantor Falcão, que afirmou ter cumprimentado mais corruptos do que gente honesta em visita ao Congresso (Leia mais em: Dia de Falcão), virou piada entre os paramentares.
Ontem, logo após a sessão da discórdia, em que a chamada PEC da Música foi aprovada em primeiro turno, Álvaro Dias saiu do Plenário rindo, virou-se em direção aos jornalistas, esticou a mão e ironizou:
- Eu fui um dos que apertaram a mão do Falcão, mas podem me cumprimentar que eu sou da turma dos honestos.
(Coluna Radar – Veja Online)

Após dar um salto, STF flerta com o descrédito


Nunca antes na história de sua existência centenária o Supremo Tribunal Federal foi tão respeitado pelo contribuinte como hoje. No julgamento do mensalão, o tribunal fez o que todos imaginavam que jamais seria feito no Brasil: igualou o criminoso graúdo ao pobre-diabo.
Depois de corrigir a cegueira, regular a balança e afiar a espada, o STF decidiu desafiar a sorte. Por cinco votos contra cinco está empatada a votação que poderá representar o casamento do Supremo com a glória ou sua reconciliação com o descrédito.
Na sessão desta quinta-feira, quem melhor resumiu a cena foi Marco Aurélio Mello: “Sinalizamos para a sociedade brasileira a correção de rumos, visando um Brasil melhor. Cresceu o Supremo como órgão de cúpula do Judiciário junto aos cidadãos. Mas estamos a um passo, ou melhor a um voto de desmerecer a confiança que no Supremo foi depositada.”
Voltando-se para o colega Celso de Mello, Marco Aurélio cutucou: “Que responsabilidade, ministro!” É do decano do STF o voto que decidirá se os mensaleiros vão para a cadeia imediatamente ou se terão direito de interpor um derradeiro recurso –o embargo infringente—, que pode levar à redução de penas e até à prescrição.
“A repercussão que isso terá é incomensurável”, lamuriou-se Gilmar Mendes. Num chiste, Marco Aurélio insinuou que o Supremo está prestes a entrar na linha de tiro das ruas: “Vossa excelência fique tranquilo, ministro Gilmar, porque eu soube que os vidros do plenário foram blindados.”
Se a votação está empatada é porque o tribunal se dividiu quanto ao nó da questão: são cabíveis os recursos modificativos contra decisões do plenário do STF, espécie de Olimpo do Judiciário? Os partidários do ‘não’ dispõem de argumentos bastante  ponderáveis. O principal deles, exposto pela ministra Cármem Lucia e esmiuçado por outros colegas é o de que o STF passaria a ser o único tribunal superior a admitir os tais embargos infringentes. O STJ, onde são julgados, entre outros, os governadores de Estado, não os admite. No dizer de Marco Aurélio, “o sistema não fecha”.
Se é assim, pergunta a plateia aos seus botões, por que diabos a maioria dos ministros não opta pela solução mais lógica? Gilmar Mendes foi ao ponto: “Só há duas explicações possíveis para que as provas sejam reanalisadas pelo mesmo órgão julgador, ambas graves. Ou o trabalho custoso do já sobrecarregdo plenário é inútil ou joga-se com a odiosa manipulação da composição do tribunal”. E Marco Aurélio: “Talvez já não tenhamos o mesmo tribunal.”
Em debates como esse, a entrelinha por vezes grita mais do que a linha. O que Gilmar e Marco Aurélio disseram –sem declarar explicitamente— foi que os últimos ministros enviados por Dilma Rousseff ao Supremo deram ao plenário uma fisionomia mais, digamos, simpática aos mensaleiros.
Para usar expressões caras ao recém-chegado Luís Roberto Barroso: um julgamento que ficou “fora da curva” pode agora ser puxado para dentro da curva. Gilmar deu nome e sobrenome ao problema: José Dirceu. “O pano de fundo é a afirmação de que houve exasperação de penas. E o exemplo citado é a pena de 2 anos e 9 meses aplicada a José Dirceu no crime de quadrilha.”
Noutro julgamento recente, o do senador Ivo Cassol (PP-RO), Roberto Barroso e Teori Zavaschi alteraram com seus votos a maioria que se havia formado no julgamento do mensalão nas condenações por formaçõ de quadrilha. Com isso, o STF serviu a Cassol um refresco que, se forem aceitos os embargos infringentes, poderá ser estendido a mensaleiros como Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino..
Gilmar iluminou a incongruência. No caso do deputado-presidiário Natan Donadon, os desvios foram de R$ 8 milhões e o pedaço da sentença relativo à formação de quadrilha somou 2 anos e 3 meses. No escândalo do mensalão, disse Gilmar, os desvios foram de R$ 170 milhões, e a pena de quadrilha imposta ao “chefe” Dirceu foi de 2 anos e 9 meses. Comparando um caso com o outro, arrematou Gilmar, o episódio Donadon deveria ser analisado por um “Juizado de Pequenas causas.”
Afora o desafio ao bom senso, a aceitação dos embargos infringentes forçaria o STF a admiti-los em todas as outras ações penais que já tramitam nos seus escaninhos. Marco Aurélio injetou na sessão uma dose de realismo fantástico:
“Só eu tenho mais de 200 [processos] na fila do plenário, aguardando espaço na pauta. Tenho um processo que liberei há mais de dez anos para julgamento. E isso é uma frustração para o julgador. Há alguma coisa errada. Mas queremos ficar com o disco arranhado na mesma faixa.” É contra esse pano de fundo que metade do STF votou pelos aceitação dos embargos infringentes.
Dono do voto que irá definir a parada na próxima quarta-feira, Celso de Mello deveria trocar no final de semana os compêndios jurídicos por um bom livro. Chama-se “Why Things Bite Back”. O autor é Edward Tenner. Há uma boa tradução para o português (“A Vingança da Tecnologia”, editora Campus, 1997). Tem 474 páginas.
A parte que mais interessa às togas do Supremo vai da página 22 à 25. Conta a experiência do major John Paul Stapp. Médico e biofísico, Stapp foi selecionado pela Força Aérea dos EUA como cobaia de testes para medir a resistência humana a grandes acelerações. Desafiou a velocidade pilotando um trenó com propulsão de foguete.
Em 1949, Stapp bateu o recorde de aceleração. Não conseguiu, porém, festejar o feito. Os acelerômetros do trenó-foguete não funcionaram. Desolado, Stapp encomendou ao engenheiro que o ajudava, o capitão Edward Murphy Jr., diligências para identificar a falha. Ele descobriu que um técnico ligara os circuitos do veículo ao contrário.
No relatório em que informa sobre a barbeiragem, o capitão Murphy Jr. anotou: “Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho dessa forma”. Em entrevista a jornalistas, o major Stapp batizou de “Lei de Murphy” o diagnóstico do auxiliar. Resumiu-o assim: “Se alguma coisa pode dar errado, dará”.
Aplicada ao caso dos embargos infringentes, a “Lei de Murphy” ajuda a entender a atmosfera descrédito que ameaça o STF. Podendo decidir de duas maneiras, Celso de Melo insinua que votará junto com a metade do Supremo que preferiu ligar os fios do julgamento do mensalão ao contrário.


 
Tá no josias.

O crime detesta o crime

Os bandidos que assaltaram aquela família boliviana e mataram a criança que chorava e oferecia suas moedas para não ser morto, quatro no total, foram mortos, um a um, por criminosos que, como qualquer mortal não suportam esse tipo de comportamento. Um dia o Brasil vai entender o que é pena de morte e pra que serve. Ouço as ruas; plac plac plac!!! é a onomatopeia do aplauso.

A voz das ruas: O Brasil está com medo de o Supremo fazer do Mensalão um pastelão

Mensalão em julgamento

Barroso diz que não se deve votar pela multidão; Marco Aurélio o chama de "novato"

Os ministros Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso divergiram nesta quinta-feira (12), em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) que analisa se a Corte deve ou não aceitar os embargos infringentes, recursos que podem reabrir o julgamento de 12 réus condenados no mensalão.

Irônico, Marco Aurélio chama Barroso de "novato"

Enquanto Marco Aurélio votava e citava a pressão que os ministros têm sofrido da mídia e da opinião pública, Barroso pediu a palavra para comentar o voto do colega.
"Não estou almejando ser manchete favorável. Sou um juiz constitucional, me pauto pelo que acho certo ou correto. O que vai sair no jornal no dia seguinte, não me preocupa". "Eu cumpro o meu dever. Se a decisão for contra a opinião pública é porque este é o papel de uma Corte constitucional", declarou o ministro, o mais novo integrante do STF, empossado em junho deste ano.
Segundo Barroso, a "opinião pública é muito importante numa democracia", mas não deve pautar os votos dos ministros. "A multidão quer o fim deste julgamento. E devo dizer que eu também. Mas nós não julgamos para a multidão. Nós julgamos pessoas. Eu não estou aqui subordinado à multidão, estou subordinado à Constituição", declarou.
12.set.2013 - "As emoções devem estar sendo intensas", afirmou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello em sessão, nesta quinta-feira (12), sobre a análise dos embargos infringentes dos condenados na ação penal 470, conhecida como mensalão

Manchetes desta sexta feira

- Globo: Um julgamento para a História – Dividido, Supremo adia destino de mensaleiros
- Folha: Julgamento chega a 5 x 5, e STF adia final do mensalão
- Estadão: STF deixa para Celso de Mello decisão sobre novo julgamento
- Correio: Um país à espera de justiça
- Valor: Bancos disputam R$ 16 bi em créditos consignados
- Estado de Mina: 5 x 5 – E agora, ministro?
- Zero Hora: Com a palavra, Celso
- Brasil Econômico: Concessão a juros baixos

Conversa fiada

O PMDB deverá levar à presidenta Dilma mapeamento apontando São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Paraná como os estados mais problemáticos para manutenção da aliança com o PT em 2014.