Governadores são barrados em tentativa de visita a Lula
A Justiça Federal do Paraná negou pedido para que o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva possa receber visitas, ontem (10), na sede da
Polícia Federal de Curitiba, onde ele está preso.
A decisão foi tomada pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do petista. Lula esperava receber a visita de uma comitiva de governadores de nove estados que chegou ao local.
A visita foi articulada pelo governador Camilo Santana junto à presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
“Estivemos hoje [ontem] na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), para visitar e prestar nossa solidariedade ao ex-presidente Lula. Foram sete governadores do Nordeste e dois do Norte, além de três senadores da República. Infelizmente, o nosso pedido de visita foi negado pela Justiça Federal, mesmo com o artigo 41, inciso X, da Lei de Execuções Penais prevendo a visita do advogado, parentes e amigos. Escrevemos uma carta que será entregue ao ex-presidente Lula, reiterando nosso apoio e que seguimos firmes na luta ao seu lado”, disse o governador do Ceará, Camilo Santana.
Visitas
Os presos que estão na PF de Curitiba recebem visitas às quartas-feiras. Apenas advogados podem visitá-lo nos outros dias. O juiz Sergio Moro já havia dito que Lula não teria privilégio no recebimento de visitas.
Lebbos reiterou a decisão de Moro. “Com efeito, não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal. Desse modo, deverá ser observado o regramento geral”, disse a juíza na decisão. “Portanto, incabível a visitação das pessoas indicadas na petição”, afirmou.
O senador Roberto Requião (MDB-PR) havia pedido à Justiça que os governadores fossem recebidos, além de parlamentares e da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).
Os governadores que foram à Polícia Federal são: Tião Viana (PT-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Flávio Dino (PC do B-MA), Camilo Santana (PT-CE), Wellington Dias (PT-PI), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Renan Filho (MDB-AL), Paulo Câmara (PSB-PE) e Rui Costa (PT-BA).
Lula está preso desde sábado (7). Ele foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro. Sua defesa nega as acusações.
Privilégios
O juiz Sergio Moro já havia decidido que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não terá esquema diferenciado em visitações na sede da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde sábado (7). “Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado”, afirmou Moro em despacho na segunda (9).
“Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública”. Moro diz que a medida também não justificará a concessão de privilégios aos demais condenados. A chamada “sala de Estado Maior” é uma sala reservada, onde Lula fica separado dos demais presos. Ele poderá receber visitas apenas às quartas-feiras, com exceção dos seus advogados.
Bloqueio
As ruas ao redor do prédio da Polícia Federal estão bloqueadas para entrada somente de policiais, jornalistas, moradores e pessoas que tenham algum procedimento marcado com a instituição.
Ao redor do bloqueio há um acampamento de apoiadores de Lula. Eram 500 pessoas na segunda, conforme a polícia. Os manifestantes afirmavam que eram 1.000.
A decisão foi tomada pela juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do petista. Lula esperava receber a visita de uma comitiva de governadores de nove estados que chegou ao local.
A visita foi articulada pelo governador Camilo Santana junto à presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
“Estivemos hoje [ontem] na sede da Polícia Federal, em Curitiba (PR), para visitar e prestar nossa solidariedade ao ex-presidente Lula. Foram sete governadores do Nordeste e dois do Norte, além de três senadores da República. Infelizmente, o nosso pedido de visita foi negado pela Justiça Federal, mesmo com o artigo 41, inciso X, da Lei de Execuções Penais prevendo a visita do advogado, parentes e amigos. Escrevemos uma carta que será entregue ao ex-presidente Lula, reiterando nosso apoio e que seguimos firmes na luta ao seu lado”, disse o governador do Ceará, Camilo Santana.
Visitas
Os presos que estão na PF de Curitiba recebem visitas às quartas-feiras. Apenas advogados podem visitá-lo nos outros dias. O juiz Sergio Moro já havia dito que Lula não teria privilégio no recebimento de visitas.
Lebbos reiterou a decisão de Moro. “Com efeito, não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal. Desse modo, deverá ser observado o regramento geral”, disse a juíza na decisão. “Portanto, incabível a visitação das pessoas indicadas na petição”, afirmou.
O senador Roberto Requião (MDB-PR) havia pedido à Justiça que os governadores fossem recebidos, além de parlamentares e da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR).
Os governadores que foram à Polícia Federal são: Tião Viana (PT-AC), Waldez Góes (PDT-AP), Flávio Dino (PC do B-MA), Camilo Santana (PT-CE), Wellington Dias (PT-PI), Ricardo Coutinho (PSB-PB), Renan Filho (MDB-AL), Paulo Câmara (PSB-PE) e Rui Costa (PT-BA).
Lula está preso desde sábado (7). Ele foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro. Sua defesa nega as acusações.
Privilégios
O juiz Sergio Moro já havia decidido que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não terá esquema diferenciado em visitações na sede da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso desde sábado (7). “Além do recolhimento em Sala do Estado Maior, foi autorizado pelo juiz a disponibilização de um aparelho de televisão para o condenado”, afirmou Moro em despacho na segunda (9).
“Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública”. Moro diz que a medida também não justificará a concessão de privilégios aos demais condenados. A chamada “sala de Estado Maior” é uma sala reservada, onde Lula fica separado dos demais presos. Ele poderá receber visitas apenas às quartas-feiras, com exceção dos seus advogados.
Bloqueio
As ruas ao redor do prédio da Polícia Federal estão bloqueadas para entrada somente de policiais, jornalistas, moradores e pessoas que tenham algum procedimento marcado com a instituição.
Ao redor do bloqueio há um acampamento de apoiadores de Lula. Eram 500 pessoas na segunda, conforme a polícia. Os manifestantes afirmavam que eram 1.000.