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Opinião

“Fake news”: qualquer coisa é melhor do que diabo de nada

"O boato é milhares de vezes mais rápido do que o desmentido. Vai demorar até se descobrir um antídoto eficaz contra essa peçonha. 'Fake news' são um mal duradouro, que só seria realmente neutralizado se se desinventasse a internet" Qualquer marqueteiro responde na ponta da língua qual é o maior adversário numa campanha. Não dirá que é o concorrente, como seria óbvio, mas o tempo.
Administrar o tempo, ter boa noção de “timing”, dosar na propaganda eleitoral as mensagens propositivas, de ataque ou de defesa, conforme o humor do eleitorado, são as principais responsabilidades do bom profissional de marketing. Ele desenvolve um faro, um feeling, um instinto, a partir da experiência e da atenção que dá a TODOS os movimentos, internos ou externos, durante uma campanha.
Esse faro tem outros ingredientes, como a compreensão exata do momento político em que a campanha ocorre, e dos acontecimentos locais, estaduais, nacionais e até internacionais que mais se destacam no noticiário. Tudo influencia os rumos de uma campanha, e precisa ser considerado na definição da estratégia. O bom profissional de marketing sabe que a campanha precisa estar sintonizada com seu entorno e com seu momento, sob pena de jogar pérolas aos porcos. E pilotar bem o tempo, para não chegar na reta final pedindo água.
Estrago feito, efeito na urna
Pois é justamente na desorganização do tempo do adversário que as “fake news” apostam. São capazes de destroçar uma campanha vitoriosa, que vinha empinada mas de repente pode enfiar a cara no chão. Se uma “fake” for disparada na reta final, faltará tempo para ser desmentida e neutralizada. Estrago feito, efeito na urna.
Até agora, todos os projetos em andamento para enfrentar as “fake news” atuam topicamente. Nenhum tem poder de conter a devastação, seja neutralizando os mísseis de mentiras, seja corrigindo os estragos, seja indiciando e punindo os responsáveis. Lá no futuro, quando for feito um levantamento do fato mais relevante do Século 21, o fenômeno das “fake news” estará no topo das citações. E provavelmente, lá no futuro, elas ainda estarão fazendo estragos à democracia e às reputações.
Mas, mesmo no deserto de ideias para tentar emparedar as “fakes”, começam a pingar iniciativas que merecem destaque. A primeira é o surgimento de institutos de confirmação como a Lupa, que funciona num site permanentemente alimentado com a verificação dos teores de verdade e de mentira contidos em discursos parlamentares, artigos, declarações e manifestações de líderes políticos e econômicos de todos os matizes.
Claro que não tem nem pretende ter a amplitude de cobertura capaz de abarcar o oceano de versões, contraversões, assertivas e desmentidos em circulação, a fim de aferir sua veracidade. Ainda assim, iniciativas como a da Lupa merecem saudação especial pela relevância do trabalho que vem realizando em favor da verdade e da democracia, os quais precisam ser massificados cada vez mais para que seus efeitos sejam amplificados. Órgãos de imprensa, acordem e se associem a uma lupa dessas. A credibilidade agradece.
Instituições, saiam da zona de conforto!

Outra iniciativa, ainda tímida, é a de instituições sérias, públicas e privadas, usarem sua própria confiabilidade para desmentir mentiras em circulação. No caso das instituições públicas, essa confiabilidade decorre de sua condição de fonte primária. Até agora poucas instituições parlamentares, do executivo e do mundo jurídico já disponibilizam espaços próprios e fixos em seus sites e portais para a publicação periódica de desmentidos sobre “fakes” que lhes digam respeito. Se começassem a fazer isso em escala maior estariam estabelecendo importante contraponto ao tsunami de mentiras fabricadas e destinadas, sem exceção, ao ataque a pessoas e instituições.
Imagine-se a relevância do serviço que tais organizações poderiam prestar disponibilizando tais informações. Uma instituição como o Senado, por exemplo, poderia disponibilizar em espaço próprio de seu portal um “A Verdade do Senado”, para desmentir mentiras que correm na velocidade da luz pelos canais da internet distorcendo fatos, demolindo reputações, semeando ódio, preconceito e intolerância. E dá pra fazer isso de forma simples. Pode publicar a cada boato que lhe diga respeito um informe que reponha a verdade em seu lugar. Se o boato fala de um projeto aprovado na calada da noite, pode simplesmente dizer que não existem sessões secretas, e sim votações secretas. Logo não existem votações na calada da noite e, portanto, a informação é mentirosa.
Que tal desinventar a internet?
Tais iniciativas resolverão o problema? De forma alguma. O boato é milhares de vezes mais rápido do que o desmentido. Vai demorar até se descobrir um antídoto eficaz contra essa peçonha. “Fake news” são um mal duradouro, que só seria realmente neutralizado se se desinventasse a internet. Tal possibilidade não cabe na mais delirante criação de um Júlio Verne de nosso tempo. O jeito é ir tentando tudo o que for possível pra reduzir os estragos. Como se diz no meu Nordeste, contra a praga planetária das “fake news” qualquer coisa que se faça já é melhor do que diabo de nada.

Paulo José Cunha é jornalista, produtor independente, escritor, professor e meu amigo.

Li no Noblat

‘Moro é um cisco, não é nada, um instrumento’, ataca Zé Dirceu, prestes a voltar para a cadeia da Lava Jato

Durante evento em sindicato em Brasília, ex-ministro de Lula hostiliza publicamente juiz federal que o condenou

Renan Truffi / BRASÍLIA
16 Abril 2018 | 23h49
O ex-ministro José Dirceu, ao lado do líder do MST, João Pedro Stedile, no auditório de sindicato. FOTO DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
Em liberdade enquanto aguarda o julgamento de seu último recurso no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), marcado para quinta-feira, 19, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu disse nesta segunda-feira, 16, que o juiz federal Sérgio Moro é um “cisco” e funciona como um “instrumento” de perseguição política contra o PT.
+++Bens de R$ 11 mi de Dirceu vão a leilão em abril
Diante da possibilidade de ser preso mais uma vez, o petista, condenado a 30 anos e 9 meses de prisão, pediu que os membros partido não se preocupem com ele, mas com a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato.
+++Preso na Lava Jato, Lula ainda enfrenta mais seis processos
“Meus companheiros de cela muitas vezes, pela inocência, se desesperaram, e eu falei: ‘Está vendo esse cisco?’ É o Moro’. Ele não é nada, é um instrumento. O aparato policial judicial é um aparato de perseguição política. Não é só de criminalizar o PT, há setores que estão percebendo isso”, afirmou.
 +++PF prende irmão de Dirceu após ordem de Moro
FOTOS: A casa de José Dirceu em Vinhedo (SP)
“Todo lugar é uma trincheira. Onde eu estiver, vou estar numa trincheira, mas sou como um de vocês: eu estou preocupado com Lula, não comigo. Vocês podem ver que eu me cuidei. Eu sou um soldado, temos que libertar o Lula. Temos que enfrentá-los e não baixar a cabeça. Eles têm que ter certeza de que vamos ressurgir das cinzas. Temos que ser implacáveis com eles. Eles não deixaram a gente governar, por que vamos deixar eles governar?”, declarou o ex-ministro.
+++Em primeira manifestação do cárcere, Lula diz que continua desafiando a Lava Jato
O TRF-4 aumentou a pena de Dirceu de 20 anos e 10 meses para 30 anos e 9 meses pelos crimes de corrupção passiva, pertinência a organização criminosa e lavagem de dinheiro.
+++Vida de preso por quem está preso, escreve José Dirceu da cadeia
O discurso foi feito durante reunião com a militância petista, nesta segunda, em Brasília, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Distrito Federal.
Diante de uma plateia de aproximadamente 100 pessoas, Dirceu pediu que os partidários se sentissem representando “todos os petistas”. Em tom de despedida, fez questão de lembrar do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do ex-deputado André Vargas, também presos, e alertou os militantes que o principal inimigo da sigla é o sistema financeiro.
+++Tribunal da Lava Jato nega recurso a Zé Dirceu
“Nosso principal inimigo é o sistema financeiro bancário, o rentismo e a Rede Globo. Vocês sabem que eu gosto de uma aliança, mas vamos precisar rever a forma petista de governar. A questão é como governar sem aderir à receita neoliberal. Os desafios são muitos, mas eu sou otimista. Nós precisamos tirar lições do que aconteceu no País”, afirmou.

Crise brasileira

Projetos de renúncia fiscal podem ter impacto de R$ 667 bilhões até 2020, mostra Estadão

Ag. Senado
Tasso Jereissati, à direita, e Garibaldi Alves, à esquerda, são presidente e vice da Comissão de Assuntos Econômicos
O governo terá de desarmar uma “pauta-bomba” no Congresso que pode ter impacto de R$ 667 bilhões nos cofres públicos até 2020. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, dos 555 projetos que tramitam na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em torno de 60 tratam da concessão de benefícios tributários ou perdão de dívidas. A pedido da comissão, a Receita Federal calculou o impacto fiscal de 33 delas. Compilação preliminar feita pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado apontou para um impacto fiscal de R$ 200 bilhões em 2018, R$ 229 bilhões em 2019 e R$ 238 bilhões em 2020. Isso representa mais do que as projeções de déficits fiscais do governo para os mesmos anos: R$ 159 bilhões, R$139 bilhões e R$ 110 bilhões, respectivamente.
Entre os projetos que tramitam na CAE, as principais desonerações se referem a impostos que incidem sobre a produção de determinados setores da indústria ou dos serviços, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), as contribuições PIS e Cofins, e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
De acordo com o Orçamento para este ano, o governo deve abrir mão de R$ 283 bilhões com renúncias fiscais. A maior parte dos incentivos é voltada para atividades de comércio e serviços, que representam 29% do total.

Direitos humanos

20º Fórum Permanente dos Direitos Humanos será realizado no dia 25 de abril

O Instituto Brasileiro de Direitos Humanos (IBDH), em parceria com Centro de Estudos e Treinamento da Procuradoria-Geral do Estado do Ceará (PGE-CE) e Faculdade Metropolitana de Fortaleza (Fametro), realiza, no dia 25 de abril, o 20º Fórum Permanente dos Direitos Humanos.

A sessão anual do Fórum terá início às 9 horas, no Prédio da Justiça Federal, Praça Murilo Borges, nº 01 – 1º andar – Centro. Serão ofertadas 55 (cinquenta e cinco) vagas. As inscrições são gratuitas e serão realizadas no local. O evento terá como temática central “Os refugiados ambientais no século XXI”.

A iniciativa tem o apoio da Justiça Federal – Seção Judiciária do Estado do Ceará - Escola Superior de Magistratura do TRF da 5ª Região (ESMAFE).

Para mais informações: (85) 3459-6351; cetrei@pge.ce.gov.br.


Serviço:
20º Fórum Permanente dos Direitos Humanos
Data: 25 de abril
Horário: 9 horas
Local: Prédio da Justiça Federal, Praça Murilo Borges, nº 01 – 1º andar – Centro.

Programação/temática:
30 de maio: A defesa dos direitos humanos da criança e do adolescente
27 de junho: A vítima do delito sob ótica da Justiça Restaurativa
22 de agosto: Os direitos humanos dos grupos excluídos
12 de setembro: O desafio dos direitos econômicos, sociais e culturais
24 de outubro: O papel do Poder Legislativo na proteção dos direitos humanos
28 de novembro: O direito à educação e a educação em direitos humanos

Evangelho

Terça-feira, 17 de Abril de 2018.
Santo do dia: Beata Mariana de Jesus, virgem
Cor litúrgica: branco
Evangelho do dia: São João 6, 30-35
Primeira leitura: Atos dos Apóstolos 7, 51-8, 1
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, Estevão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 51Homens de cabeça dura, insensíveis e incircuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! 52A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tornastes traidores e assassinos. 53Vós recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!' 54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão. 55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para o céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: 'Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus.' 57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: 'Senhor Jesus, acolhe o meu espírito.' 60Dobrando os joelhos, gritou com voz forte: 'Senhor, não os condenes por este pecado.' E, ao dizer isto, morreu. 8,1aSaulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus

Coluna do blog


O bastidor do bastidor
Nem só de rios cheios viveu a política cerense os últimos dias. Os bastidores, que agora é novidade na pauta nacional, se voltaram para a caravana do PDT de que falamos ontem. Os discursos, entretanto não foram tudo. Teve conversa e informação. As rádios do interior, todas de donos políticos, exaltam seus donos e candidatos e detratam os adversários, os pretensos adversários. Tem quem dê tiro no pé. Dois locutores da rádio Liberdade de Granja, por exemplo, pra fazer de conta que Sérgio Aguiar perdia prestígio com vereadores de Camocim, "sugeriram" que três deles teriam opção de compra por R$300 mil, cada um, pra votar em Robério Monteiro, ao invéz do candidato a federal de Aguiar. Jogo aberto; compra de voto. Por Sobral circulava foto com Cid Gomes ao lado desse mesmo Robério em Coreaú. A Caravana Rumo 12, de última hora, arquivou a passagem por Acaraú fazendo o evendo,que seria no meio do caminho, em Marco, numa fazenda de Rogério Aguiar. O filho fele, prefeito do município assinava ficha pelo PDT. A fazenda do Rogério é conhecidapor sua enorme generosidade à mesa e Acarau não se zangaria com a troca. Mais adiante teve comnversas, muitas conversas. Ciro disse que muito dificilmente seria fotografado numa chapa onde o PMDB se juntasse ao time do Governador Camilo, como se alardeia, enquanto Cid me disse que não tinha nada acertado com ninguém e que o projeto do PDT era nacional e ficava muito dificil essa aliança porque o Ciro vaipegar pesado com o PMDB. Como diz o Kotsh, vida que segue.

A frase: "Se você não quer suas calças abaixadas, não seja modelo".  De um oberador da cena.



Prata da casa (Nota da foto)
O fisioterapeuta, Oriel Nunes Filho, deverá ser o candidato do grupo da prefeita de Icó, Laís Nunes, à Deputado Estadual nas eleições de 2018. Oriel Filho é irmão do ex-deputado Neto Nunes. Nas últimas quatro eleições estaduais, os Nunes foram majoritários em suas candidaturas à Deputado Estadual na região do Vale do Salgado. Na família Nunes, já foram eleitos deputado estadual Oriel Nunes, Neto Nunes(duas vezes) e Laís Nunes. Oriel Nunes Filho é filiado ao PDT.

Parece oligarquia
Lia Gomes candidata a deputada estadual. O incenso é grande. Cid,por seu turno fala em dificuldade. -Vai parecer oligarquia porque o Ciro isso,o Ivo aquilo,o Cid aquilo outro.

Veveu decide
O candidato natural da gente é o Veveu. O Veveu é o candidato a deputado estadual mas é ele quem decide. É ele quem vai resolver.

E o outro senador?
Não há nenhuma decisão de nomes, nossa ou até do próprio Camilo. O senador acompanha passos por onde ele tenha de alguma forma participado, mas isso não se traduz em apoio.

Tema geral
Observado à exaustão as conversas no interior, ficou muiro o  novo cumprimento das pessoas: Oi, como tão as chuvas lá? Tem nem bom dia,boa tarde ou noite. È chuva.

Hidroavião
NEste dia 20, sexta que  vem, será festejada a data em que Pinto Martins,filho de Camocim, pousou com seu hidroavião na foz do Coreaú,vindo de NY em raid para o Rio de Janeiro.

Intolerancia
Senadores brasileiros, a caminho do Japão, foram agredidos verbalmente por brasileiros em salas vips de aeroportos no exterior.

Protestou o deseducação?
Ladrões, vagabundos, canalhas. Está cada dia mais dificil político sair de casa ou até entrar num avião. O linguajar é baixo e grosseiro.




Bom dia

VITÓRIA DOS PESCADORES
       Depois de uma intensa negociação, que incluiu a participação do deputado federal, Odorico Monteiro, em audiência pública na Câmara dos vereadores de Icapuí, na última sexta-feira(13), e a ocupação pelos pescadores da sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em Fortaleza, nesta segunda(16), foi liberado pelo Escritório Federal da Pesca do Ceará a relação das embarcações licenciadas em 2016 para pagamentos do seguro defeso de 2018,  à 12 mil pescadores de águas territoriais e marítimas. Os trabalhadores estão, até o momento, sem receber o benefício, passando por muitas dificuldades com suas famílias.
        A representante do INSS, Débora Freitas, garantiu que, com a liberação da relação pelo Escritório da Pesca e a apresentação do protocolo das embarcações de 2017, que deve ser feito pelas colônias, o pagamento será realizado nos próximos 15 dias.

Convite sobre a mesa


Para aprender a ler pesquisa e não acreditar em tudo

Datafolha: Lula tem 31%, Bolsonaro 15% e Marina 10% das intenções de voto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue na liderança na última pesquisa de intenções de voto realizada pelo Instituto Datafolha. No entanto, na prisão, o líder petista já perde parte de seu espólio eleitoral para outros candidatos.
A pesquisa aponta que Lula tem 31% das intenções de voto. Em levantamento anterior o petista tinha 37%. 
Jair Bolsonaro (PSL) aparece em segundo, com 15%, seguido de Marina Silva (Rede), com 10%. Contudo, nos cenários sem o ex-presidente Lula, os dois ficam tecnicamente empatados na primeira posição.
O Datafolha fez 4.194 entrevistas, entre os dias 11 e 13 deste mês, em 227 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Ex-presidente Lula perdeu parte de seu espólio eleitoral, mas segue na ponta em pesquisa Datafolha
Veja os resultados de todos os cenários pesquisados no 1º turno:
Cenário 1 (Se Lula for candidato e o MDB lançar Henrique Meirelles):
Lula (PT): 31%
Jair Bolsonaro (PSL): 15%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo
João Amoêdo (Novo); Paulo Rabello de Castro (PSC); Guilherme Boulos (PSOL); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 13%
Não sabe: 3%
Cenário 2 (Se Lula for candidato e Michel Temer concorrer à reeleição):
Lula (PT): 30%
Jair Bolsonaro (PSL): 15%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Manuela D'Ávila (PC do B): 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Michel Temer (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
João Amoêdo (Novo); Guilherme Boulos (PSOL); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 14%
Não sabe: 2%
Cenário 3 (Se Lula for candidato, e Temer, Meirelles, Rodrigo Maia e Flávio Rocha ficarem de fora):
Lula (PT): 31%
Jair Bolsonaro (PSL): 16%
Marina Silva (Rede): 10%
Joaquim Barbosa (PSB): 8%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Rabello de Castro (PSC); Guilherme Boulos (PSOL); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 13%
Não sabe: 2%
Cenário 3 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula e o MDB lançar Henrique Meirelles):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 5%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Haddad (PT): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Rabello de Castro (PSC); Guilherme Boulos (PSOL); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%
Cenário 5 (Se o PT lançar Haddad no lugar de Lula e Temer concorrer à reeleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Fernando Haddad (PT): 2%
Michel Temer (MDB): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Rabello de Castro (PSC); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 24%
Não sabe: 4%
Cenário 6 (Se o PT lançar Haddad no lugar de Lula, e Temer, Meirelles, Rodrigo Maia e Flávio Rocha ficarem fora):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 10%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 5%
Manuela D'Ávila (PC do B): 3%
Fernando Haddad (PT): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): 1%
Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 4%
Cenário 7 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula, Temer ficar fora da eleição e o MBD lançar Meirelles):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 3%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Jaques Wagner (PT): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Rabello de Castro (PSC); Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 4%
Cenário 8 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula e Temer concorrer à reeleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 15%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Michel Temer (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Jaques Wagner (PT): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Rabello de Castro (PSC); Guilherme Boulos (PSOL); Guilherme Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%
Cenário 9 (Se Temer ficar fora da eleição e o PT não lançar candidatura própria):
Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 16%
Joaquim Barbosa (PSB): 9%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): 2%
Fernando Collor de Mello (PTC): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 1%
Flávio Rocha (PRB): 1%
Rodrigo Maia (DEM): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Amoêdo (Novo): 1%
Rabello de Castro (PSC); Afif Domingos (PSD): 0
Em branco / nulo / nenhum: 23%
Não sabe: 3%