Contato

Sonhos de Ícaro

Para Fernando Bezerra Coelho, MP vai vencer oligopólio no setor aéreo e ampliar oferta de voos no Brasil

Relator da MP 863 no plenário do Senado, Fernando Bezerra afirma que aviação regional será contemplada em decreto presidencial ou na Lei Geral do Turismo.

Brasília, 22/05/2019 – O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) a Medida Provisória 863/2018, que amplia o capital estrangeiro em companhias aéreas com sede no Brasil. A proposta, que foi enviada para sanção do presidente Jair Bolsonaro, excluiu a obrigação de que 5% dos voos sejam ofertados pelas empresas em rotas regionais por, no mínimo, dois anos.
Segundo o líder do governo no Senado e relator da MP em plenário, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), a aviação regional será contemplada em decreto a ser assinado pelo presidente ou no projeto da Lei Geral do Turismo, em tramitação no Senado. Foi mantida, por outro lado, a franquia para uma bagagem de até 23 quilos nas aeronaves com mais de 31 assentos.
Para Fernando Bezerra Coelho, a MP vencerá o oligopólio formado por apenas três companhias aéreas, o que terá impacto no preço das passagens para os consumidores brasileiros. “Estamos dando um passo em direção a um novo marco regulatório, abrindo o mercado da aviação para que se possa ter novos concorrentes e atrair as empresas internacionais para ampliar a oferta de voos no Brasil”, afirmou.
PEC – No plenário, Fernando Bezerra Coelho manifestou apoio à proposta de emenda constitucional que altera o rito de tramitação das medidas provisórias, permitindo que o Senado tenha mais tempo para analisar as MPs. Após ouvir apelo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu a colocar em votação, na próxima semana, a PEC que, entre outras medidas, delimita os prazos para análise das MPs.
“Na manhã de hoje, o Senado da República fez História”, afirmou o líder do governo em referência ao acordo firmado entre as duas Casas. “Hoje, o Senado é praticamente obrigado a homologar as decisões da Câmara.”
Hoje, as MPs entram em vigor quando são editadas pelo presidente da República e, se não são votadas em 120 dias pelas duas Casas, perdem a validade. Nesses seis meses, precisam ser analisadas por uma comissão mista de deputados e senadores e pelos plenários da Câmara e do Senado, nesta ordem. Se o Senado fizer alguma alteração, a MP volta para a Câmara. Como as medidas provisórias costumam chegar ao Senado a menos de uma semana do fim do prazo para votação, a Casa acaba deixando de fazer as mudanças que forçariam a proposta novamente à Câmara, para evitar a perda do prazo.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Um grito e foram todos pra porteira
Luiz Girão, aqui, nesta coluna, tocou o berrante: posso ser candidato, sim, a Prefeito de Fortaleza. Mostrou as armas, um começo de idéias, possiveis parcerias, amigos de sempre e, um histórico que não é de se deixar de lado,muito menos jogar fora. Pronto; foi o toque na sensibilidade do mundo político. A política é uma prática que nunca dorme. A política apenas cochila, mas sempre com um olho aberto. Quem a gente pensava que estava hibernando, qual o quê; tava na caverna cuidando da prole, amamentando os filhotes, vizinhos e agregados que ninguém é besta neste quesito da vida. Foi quando apareceram, de repente uns dez candidatos a précandidatos a Prefeito de Fortaleza. Um ano e lá vai pedrada e todo mundo correndo atras e gritando...ei, eu tou aqui. Ei ,eu tambem quero e tal. Pois bem; pra adjutório de candidatos a vereador, diz que todo partido tem que ter candidato a Prefeito e que aquela arrumação de se coligar morreu. Morreu mas não matou Maria Preá. Na sacristia partidária se bolem economias e arquivos, baús de votos, baús de olhos, baús de interesses. PT, PSL,PV,PDT,PTB,PORÉM(tem esse?) PROS, PODEMOS, PODEREMOS (e esse?) e vai pela aí, todo o mundo partidário anunciando que terá candidato a Prefeito. E nomes já botaram a cabecinha. Heitor Ferrer,Tia Lu, Elmano...se for citar tudim estoura o espaço da coluna. Pois bem; o que eu estava esperando aconteceu: Quando publiquei minha conversa com Luiz Girão, direto da Europa portuguesa, plantei um pé-de-cá-de-espero. Vem chumbo aí, raciocinei. Veio. Ou a turma está virando previsivel demais ou eu tou recebendo poderes de Mãe Diná.

A frase: "Se o Flamengo passar na Libertadores pega o Internacional ou o Nacional. Se for o Internacional é jogo nacional, mas se for o Nacional é jogo internacional". Imagina a Dilma explicando isso.




O Brasil está mental (Nota da foto)
Quando eu era menino, até onde a memória alcança com limpidez, se a pessoa deslizava a catraca, tresvariava, misturava estação, estava caducando ou estava mental. É; mental. O Brasil está mental. Pior; mental odiento, violento, criminoso, mental "sistemático", como se diz em Minas. Com todo respeito ao saudoso e irresistivel Carlos, o Drumond de Andrade, o Brasil é um mental; é só um retrato na parede, e como dói, como dói!!!

Bença vô
Presidente da Assembléia, Zé Sarto foi experimentar ser avô. Tirou licencinha de uma semana pra ver o neto recém nascido nos Estados Unidos.

Pedido do Cavalcante
O deputado Delegado Cavalcante pediu uma Audiência Pública em Juazeiro pra discutir a segurança no Cariri. Vai ser agora,dia 27,no Memorial Pe.Cicero,as 7 da noite.

Pastor Isidório,O Doido
Na sessão de terça-feira, à noite,o deputado federal  tomou o microfone para criticar o decreto de liberação de armas do presidente Jair Bolsonaro.

Voluntário
E se ofereceu como interlocutor oficial da Câmara para convencer o presidente a mudar de opinião: "Sou conhecido como doido e, para conversar com doido, só outro doido".

Quem é
Ex-cabo bombeiro militar diz que foi gay e "curado pela religião". Costuma andar no plenário e pelos corredores com a Bíblia nas mãos, o mais das vezes levantada.

Desculpa de jacu
Em vídeo publicado no Twitter, o Ministério da Educação explica que no corte, o dinheiro deixa de fazer parte do orçamento na mesma hora. Já os valores contingenciados podem ser desbloqueados se a economia melhorar.Ora, ora, ora..

Fim da sacanagem
Na véspera de perder a validade, a Câmara aprovou na terça-feira (21) a medida provisória que libera 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas no Brasil e a volta do despacho gratuito de bagagem em voos.

Até o fechamento...
A medida ainda precisava ser votada até a quarta-feira (22), ontem,  pelo Senado para não caducar e virar lei definitiva. Quando estavamos fechando a coluna, O Senado ainda discutia a relação. Fazia DR pra aparecer na fita.

Bom dia

Senado aprova MP com 100% de capital estrangeiro ao setor aéreo brasileiro
Primeira companhia internacional a se estabelecer no país, a Air Europa também foi autorizada nesta quarta-feira (22) a operar no Brasil
O Brasil acaba de abrir o mercado para a participação de 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras. A mudança foi aprovada no Senado Federal, na noite desta quarta-feira (22), por meio da Medida Provisória 863/2018. A matéria segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destaca que a mudança permitirá que empresas estrangeiras possam operar no país, aumentando a concorrência e, consequentemente, reduzindo o custo das passagens. “Tão ou mais importante que atrair turistas internacionais é criar condições para o próprio brasileiro viajar pelos destinos nacionais. Não é aceitável que um trecho interno seja mais caro que um bilhete para fora do país”, afirma o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

O titular da Pasta complementa ainda que a abertura não fere a soberania nacional tampouco flexibiliza as regras de segurança vigentes. “Empresas que tiverem interesse em operar voos entre destinos nacionais terão de abrir uma filial no território brasileiro, gerando empregos no nosso país e seguindo as nossas regras”, ressalta.
No movimento favorável a essa abertura de mercado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou, também nesta quarta-feira (22), concessão para a Globalia Linhas Aéreas Ltda, grupo que administra a Air Europa, começar a operar rotas domésticas no Brasil. A iniciativa, inédita no país, é resultado de articulação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, com o CEO da Globalia, Javier Hidalgo, em reunião realizada no início deste mês, na Espanha.
Trata-se da primeira empresa aérea internacional constituída no Brasil com 100% de capital estrangeiro para operação regular de voos de passageiros no país. “A chegada da primeira empresa internacional ao mercado doméstico tem tudo para reduzir o preço das passagens no Brasil. O aumento da competitividade beneficia o turista brasileiro e contribui definitivamente para o crescimento econômico e social do país”, afirma o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Com o Brasil sendo um dos principais mercados em potencial para a Air Europa, o diretor geral de Desenvolvimento Internacional da Globalia, Lisandro Menu-Marque, comemorou a aprovação e reafirmou o compromisso da companhia em alavancar o desenvolvimento do setor aéreo brasileiro. “A conquista é de todos e principalmente dos usuários dos serviços oferecidos pela aviação. Só temos a celebrar. A Globalia acredita no potencial do mercado brasileiro. Estamos dedicados a trabalhar juntos nos próximos meses para fazer realidade este grande projeto para nosso grupo e a indústria aérea e turística do Brasil", destaca o diretor.
CONSENSO - O secretário interino de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, Carlos Padro, reafirma que a abertura do capital estrangeiro, por meio da MP, é uma das principais políticas para garantir mais competitividade ao mercado nacional de aviação e, assim, trazer ao passageiro mais conectividade, mais oferta de rotas e preços mais acessíveis. “Intensas melhorias de infraestrutura em aeroportos nacionais, os modelos de concessões e a desregulamentação do setor aéreo vêm sendo trabalhados não só para tornar o ambiente de negócios brasileiro mais equiparado aos mercados internacionais, mas também contribuindo para o desenvolvimento do Brasil”, destaca o secretário.
Padro ressalta ainda que, com as regras previstas pela MP, a companhia área estrangeira passa a ser legalmente constituída como empresa brasileira e isso gera receita e renda ao país. “A Air Europa já é uma conquista para fortalecer esse cenário, mas tenho certeza que, com a MP em forma de Lei, várias outras empresas estrangeiras vão integrar o mercado aéreo nacional, que tem grande potencial a ser explorado”, reforça. Atualmente, quatro empresas – incluindo a Avianca, atualmente em recuperação judicial – concentram 99% do mercado da aviação civil no Brasil. A título de comparação, Colômbia, Argentina e Chile, com menos de um quarto da população brasileira, têm mais que o dobro de empresas em operação.
De acordo com o diretor presidente da Anac, José Ricardo Botelho, a abertura do setor aéreo a 100% de capital estrangeiro tem o poder de equiparar o mercado de aviação brasileiro ao que já é adotado em quase todos os setores da economia nacional. No Brasil, segundo Botelho, setores estratégicos como aeroportos, portos e ferrovias, eletricidade, mineração, óleo e gás, saúde e telecomunicações já permitem investimentos estrangeiros sem qualquer tipo de restrição. “A abertura do mercado permite aumento de investimentos, empregos e competição no Brasil. A única maneira de reduzir os preços dos bilhetes de avião é com mais concorrência, mais empresas”, diz.
ACORDO - Para que a MP 863/2018 não perdesse a validade e fosse votada hoje (22), foi acordado que o destaque da obrigatoriedade de 5% de voos operados pelas novas empresas aéreas em rotas regionais, por no mínimo dois anos, seria retirado do texto da MP. A negociação foi feita pelo líder do governo na Casa, senador Fernando Bezerra. “O governo se compromete, através do seu líder, e com o aval da Casa Civil – através de decreto que vai regulamentar o projeto de lei de conversão – a resgatar o dispositivo dos 5 pontos percentuais de estímulo à aviação regional às empresas internacionais que vão adentrar ao mercado brasileiro”, disse o senador durante a votação no Plenário.
 

Pra cuidar dos idosos

 

Psicóloga Cláudia Couto lança livro sobre cuidado com idosos, nesta sexta-feira, (25) no Cine Teatro de Barbalha.

Por Roberto Bulhões
Foto: Neta Bulhões

Com o apoio da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil (ABENEPI), a psicóloga barbalhense Cláudia Couto Gondim da Rocha, fará o lançamento do seu livro, "Meus Idosos e Eu, ou sobre amar, cuidar e deixar ir", nesta sexta-feira, (25), às 19:30h. O local escolhido foi o Cine Teatro Municipal de Barbalha, que contará ainda com duas importantes palestras. O livro, segundo Cláudia Couto, nada mais é do que uma experiência vivida com seus pais e outros idosos. "O evento vai oportunizar um encontro com profissionais qualificados da área de saúde sobre o envelhecimento e suas implicações na vida do idoso e de seus familiares", afirma  Cláudia Couto, ressaltando que "todos os participantes  poderão trocar experiências e conhecimentos sobre essa etapa da vida".

Cláudia Coutos diz ainda que "envelhecer é uma etapa natural do ciclo da vida e envelhecer com dignidade, nada mais é do que ser bem cuidado quando se chega a chamada terceira idade". É assim que a psicóloga infanto-juvenil quer repassar sua experiência a quem cuida ou vai um dia cuidar de um idoso.  Na "estação envelhecer" a incerteza de um amanhā digno é muito obscuro. "Experienciar com incerteza o envelhecimento é possibilitar o encontro consigo, com outro e o contexto, dando um real sentido ao viver", assegura Cláudia. É pensando no amanhã que a psicóloga procura passar a frente seu aprendizado nos últimos anos ao lado dos seus pais.

Com o tema: "Envelhecer, tempo de ressignificar a vida", a presidente da ABNEPI Cariri Drª Valéria Leimig Teles e o psiquiatra Dr. Dennysson Teles Correia, vão proferir palestras durante o evento. Os dois sāo conceituados profissionais de saúde, que irão oportunizar a discussão, no sentido de informar e orientar sobre esse novo tempo de maturidade.

O livro de autoria de Cláudia Couto Gondim da Rocha foi impresso na Gráfia Moura de Curitiba, Paraná e tem na capa a fotografia do seus pais, Antonio Gondim Sampaio e Mara Zuila Couto Gondim. A foto da foi produzida por Neta Bulhões.


 

O dia hoje

Hoje é dia de festejar Santa Rita.
Padroeira dos Sertões.

Oração a Santa Rita de Cássia

Ó Poderosa e Gloriosa Santa Rita de Cássia, eis, a vossos pés, uma alma desamparada que, necessitando de auxilio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tem o título de Santa dos casos impossíveis e desesperados. Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça, de que tanto necessito, (fazer o pedido). Não permitais que tenha de me afastar de vossos pés sem ser atendido. Se houver em mim algum obstáculo que impeça de alcançar a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste. Envolvei o meu pedido em vossos preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece. Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança. Por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço. Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós.


Hoje  tambem é o dia do abraço.

Vamos ver se vai dar certo


"Bancada Lemann": os políticos apoiados pelo 2º homem mais rico do Brasil

Pedro Ladeira/Folhapress
A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
Beatriz Montesanti
Do UOL, em São Paulo
22/05/2019 04h01

Resumo da notícia

  • Cinco deputados no Brasil hoje passaram pelas fundações do empresário
  • Eles são jovens, têm histórico de ativismo na educação e defendem renovação
  • Filiados a partidos diversos, os deputados divergem entre si ideologicamente
"Quem aqui quer ser presidente?", perguntou o empresário Jorge Paulo Lemann, segundo homem mais rico do país, em julho de 2016 a um salão com cerca de 300 pessoas. A ocasião era o encontro anual de uma rede de lideranças criada pela fundação que leva seu nome.
Entre os presentes, cerca de uma dúzia levantou a mão admitindo o desejo ambicioso. Quase três anos mais tarde, ao menos cinco deles já assumiram cadeiras na Câmara ou em assembleias legislativas nos estados.
Em comum, além de terem estudado em universidades de elite no exterior com bolsa e não terem experiência política prévia, esses parlamentares estão abaixo da média de idade das casas em que atuam (na Câmara Federal é de 49 anos), se declaram brancos, se engajaram em movimentos de renovação política, como o RenovaBR e o Acredito, e tendem a priorizar pautas voltadas à educação -- embora a perspectiva deles sobre o tema não seja necessariamente a mesma.
No Congresso, as apostas de Lemann têm se mostrado participativas em comissões, realizaram processos seletivos para formarem seus gabinetes e lançaram aplicativos para que seus eleitores acompanhem as votações.
Os cinco se candidataram por partidos diferentes e tendem a colaborar entre si no Legislativo. Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP), por exemplo, entraram com um projeto para derrubar o decreto do governo que flexibiliza porte de armas e com uma ação popular pedindo a anulação dos cortes nos repasses para universidades federais. Também formaram uma comissão para a fiscalização das atividades do MEC (Ministério da Educação).
Há divergências, no entanto, em termos ideológicos. O deputado estadual Daniel José (Novo-SP), por sua vez, diz defender o corte do orçamento para o ensino superior, embora defenda que isso seja feito de forma gradual. "Somos todos próximos. Encontramos, conversamos, tomamos café. Apesar de pensarmos de forma diferente, temos valores que unem a gente", diz.
Carine Wallauer/UOL
"A cabeça de Jorge Paulo Lemann é voltada para as pessoas. Saber onde estão as pessoas boas do Brasil e dar um empurrão a elas", diz o deputado estadual Daniel José (Novo-SP) Imagem: Carine Wallauer/UOL

As críticas por ligar-se a um bilionário

A associação com o empresário, dono de um patrimônio de US$ 23 bilhões segundo a revista Forbes, rende críticas a eles de todos os pontos do espectro político. Ao UOL, os parlamentares chamaram as críticas de "balela" e "teoria da conspiração".
"No meu caso, ela vêm dos dois lados", diz Tabata, que canaliza ataques desde que seu mandato ganhou visibilidade com os questionamentos feitos por ela ao então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues.
"Quando o MBL [Movimento Brasil Livre] ou os 'bolsomínions' fazem vídeos falando que o Jorge Paulo Lemann é um comunista globalista, que eu sou financiada por ele, ou quando o pessoal de extrema esquerda faz vídeo falando que eu sou financiada pelos bancos, porque eu sou parte dessa rede, você vê que são argumentos completamente contraditórios. Eles são motivados em parte por ignorância, em parte por um incômodo que as pessoas têm ao não conseguirem me rotular."
Leo Martins/UOL
"Falamos muito em querer transformar o Brasil", deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG) Imagem: Leo Martins/UOL

A primeira geração de políticos

Criada há dez anos pelo empresário, a Fundação Lemann tem como carro-chefe um programa de bolsas em universidades de elite dos Estados Unidos e do Reino Unido - entre elas, Harvard, onde o magnata estudou economia em finais da década de 1950.
O objetivo, segundo explica Denis Mizne, diretor-executivo da fundação, é formar lideranças para trabalhar com impacto social no Brasil. Até então, os jovens que retornavam ao país se envolviam com organizações do terceiro setor, com a academia ou com gestão pública. Esta é a primeira geração de bolsistas, no entanto, que se volta para a política.
Durante as eleições, a instituição divulgou um posicionamento oficial reiterando ser apartidária e vetando o uso do nome e imagem de Jorge Paulo Lemann para qualquer fim eleitoral. O empresário, que mora na Suíça e é hoje presidente do conselho da fundação, não aparece como financiador de nenhuma campanha.
Simon Plestenjak/UOL
"A gente sempre esbarrava em quem segurava a caneta. Por que a gente não segura a caneta?", diz Renan Ferreirinha (PSB-RJ) Imagem: Simon Plestenjak/UOL
Nenhum dos deputados eleitos utilizou recursos do fundo partidário em suas campanhas. Para o caçula da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Renan Ferreirinha (PSB), 25, isso colabora para sua sensação de independência em relação ao partido.
No geral, as candidaturas foram financiadas majoritariamente por grandes empresários, como Nizan Guanaes, que doou R$ 79.500 para Tabata e Ferreirinha, e Abílio Diniz, que depositou R$ 50 mil para Tiago Mitraud (Novo-MG) e Daniel José. Os deputados também receberam doações de financiamento coletivo.

Conheça os deputados:

Divulgação
Imagem: Divulgação
Tabata Amaral (PDT-SP)
Idade: 25
Formação: Astrofísica e ciência política (Harvard)
Grupos suprapartidários: RenovaBR e Acredito
Número de votos: 264.450 (1,25% dos válidos)
Principal receita de campanha: direção nacional do partido (7,7%); Patrice Etlin, da Advent (6,9%); Nizan Guanaes (6,1%), cofundador do Grupo ABC de Comunicação
Principais pautas: melhoria dos resultados do Ideb, reforma do Ensino Médio e formação de professores

Boa parte das críticas diz que eu fui financiada na faculdade pela pelo Lemann, mas são críticas muito rasas, independente de que lado elas vem. A minha bolsa na faculdade foi 100% por Harvard. Eles tiveram uma visão de buscar alunos não só que chegaram mais longe, mais que tinham corrido mais, o que eu acho que é uma visão muito mais inteligente, do que a do nosso vestibular.
Simon Plestenjak/Felipe Rigoni
Imagem: Simon Plestenjak/Felipe Rigoni
Felipe Rigoni (PSB-ES)
Idade: 27
Formação: engenharia (UFOP), com mestrado em políticas públicas (Oxford)
Grupos suprapartidários: RenovaBR e Acredito
Número de votos: 84.405 (4,37% dos válidos)
Principal receita de campanha: direção nacional do partido (16,4%); Maurício Bittencourt (7,1%), sócio da M Square; Marcelo Battistella Bueno (5,5%), CEO da nima Educação
Principais pautas: nova lei de licitações, inovação da gestão pública e educação

"O PSB fechou contra a Previdência, mas eu vou lutar a favor dela, independente do que meu partido disser. Olhamos muito para os dados, levantamos várias e várias pesquisas sobre o assunto para tomar uma decisão e elas dizem que a reforma é necessária. Nem sempre a linha direita ou esquerda estará certa."
Leo Martins/UOL
Imagem: Leo Martins/UOL
Tiago Mitraud (Novo-MG)
Idade: 32
Formação: administração (UFPR), com pós-graduação em administração (Harvard)
Grupos suprapartidários: RenovaBR, Livres
Número de votos: 71.901 (0,71% dos válidos)
Principal receita de campanha: Rubens Menin Teixeira de Souza (15,3%), cofundador da MRV Engenharia; José Salim Mattar Junior (12,3%), dono da Localiza e secretário de Desestatização do governo federal; José Carlos Reis de Magalhães Neto (9,2%), sócio da Tarpon Investimentos
Principais pautas: educação, eficiência em gestão, tamanho do Estado

"Acho que em comum todos chegamos aqui por insatisfação com o status atual. Em geral, temos esse viés de trabalhar para o bem público, ser responsável pela mudança que queremos ver no país. De diferente, vejo que eu e outros deputados do Novo defendemos um modelo de Estado muito diferente do que os brasileiros estão acostumados. Temos uma cultura de historicamente recorrer ao governo para resolver os nossos problemas, e eu acredito que o Estado não serve para resolver nosso problema. Na verdade, o Estado hoje é um problema."
Simon Plestenjak
Imagem: Simon Plestenjak
Renan Ferreirinha (PSB-RJ)
Idade: 25
Formação: economia e ciência política (Harvard)
Grupos políticos: RenovaBR, Acredito
Número de votos: 24.854 (0,32% dos válidos)
Principal receita de campanha: Nizan Guanaes (13%); Armínio Fraga Neto (5%), ex-presidente do Banco Central do Brasil e dono da Gávea Investimentos; Daniel Faccini Castanho (4%), fundador da Ânima Educação
Principais pautas: ensino técnico profissionalizante, fiscalização das contas do Estado, juventude e inovação política

"A gente sempre esbarrava em quem segurava a caneta. A gente sentava, conversava com secretários, ministros da Educação, mas quem segurava a caneta, ou por motivações esdrúxulas ou por interesses escusos, ou por realmente não ter vontade de fazer acontecer, as coisas às vezes não andavam da forma como a gente queria. E aí começou a surgir esse questionamento, por que a gente não segura essa caneta?"
Carine Wallauer/UOL
Imagem: Carine Wallauer/UOL
Daniel José (Novo-SP)
Idade: 31
Formação: economia (Insper), com mestrado em relações internacionais (Yale)
Grupos políticos: RenovaBR
Número de votos: 183.480 (0,88% dos válidos)
Principal receita de campanha: José Carlos Reis de Magalhães Neto (7,5%), financiamento coletivo (5,8%); Abílio Diniz (5%)
Principais pautas: melhoria dos indicadores de aprendizagem, "vale-educação" para bolsas em escolas particulares, CPI das universidades

"Eu tinha poucas referências profissionais. Minha mãe trabalhou a vida inteira como diarista e meu pai, que era contínuo numa agência bancária, se aposentou antes de eu nascer. Nesses encontros a gente tem a oportunidade de conhecer pessoas com um nível de senioridade muito grande, e em áreas diferentes, que acabam se tornando nossas referências."
Câmara aprova aéreas estrangeiras no país e a volta de mala grátis Vinícius Casagrande 21/05/2019 21h53 Pista do aeroporto de Congonhas, em São Paulo (Vinícius Casagrande/UOL) Na véspera de perder a validade, a Câmara aprovou nesta terça-feira (21) a medida provisória que libera 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas no Brasil e a volta do despacho gratuito de bagagem em voos. A medida ainda precisa ser votada até esta quarta-feira (22) pelo Senado para não caducar e virar lei definitiva. Inicialmente, os deputados haviam rejeitado o projeto de lei de conversão que incluía a volta do despacho gratuito de bagagem no texto da MP. Ao final da votação, após o t... - Veja mais em https://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/2019/05/21/capital-estrangeiro-bagagem-companhias-aereas/?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=blog-todos-a-bordo&cmpid=copiaecola

Ferro na boneca

Bandeira tarifária aplicada na conta de luz ficará mais cara

A bandeira amarela também será reajustada, para gerar adicional de R$ 1,5 a cada 100kwh, contra R$ 1 antes

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou em reunião nesta terça-feira (21) um reajuste, elevando custos extras gerados pelo acionamento das chamadas bandeiras tarifárias na conta de luz.
O mecanismo, que visa sinalizar ao consumidor as condições de geração de energia, aumentando custos quando há menor oferta, agora poderá resultar em cobrança adicional de R$ 6 a cada 100 kilowatts-hora quando no patamar vermelho nível 2, que sinaliza um nível mais crítico de oferta.
Antes, a bandeira vermelha nível 2 gerava um adicional de R$ 5 a cada 100 kwh.
Reprodução
Já a bandeira vermelha nível 1 passará a representar adicional de R$ 4 a cada 100kwh.
A bandeira amarela também será reajustada, para gerar adicional de R$ 1,5 a cada 100kwh, contra R$ 1 antes.
“A alteração foi especialmente motivada pelo déficit hídrico do ano passado, que reposicionou a escala de valores das bandeiras”, afirmou a Aneel em nota, em referência a uma menor geração das hidrelétricas devido ao baixo nível dos reservatórios.
A metodologia utilizada pela Aneel para definir o acionamento das bandeiras também passou por mudanças, o que segundo a agência possibilitará que o mecanismo tarifário retrate com maior precisão a conjuntura energética.
Após ficar entre janeiro e abril no patamar verde, que não gera cobrança extra, a bandeira tarifária foi definida pela Aneel para maio como amarela.

Especialistas avaliam que o final do período tradicional de chuvas na região das hidrelétricas, que vai até abril, deve fazer com que a bandeira fique no patamar vermelho ou vermelho nível 2 nos próximos meses, um cenário que poderia se prolongar até novembro.

Deu no jornal OEstadoCe

Comissão do Senado derruba portaria que limita acesso à mamografia no SUS

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) decidiu nessa terça-feira (21) derrubar a Portaria 61/2015 do Ministério da Saúde (MS) que limitou o acesso de mulheres de 40 a 49 anos aos exames de mamografia para detecção precoce de câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS). Pela portaria do MS, somente mulheres de 50 a 69 anos de idade podem fazer o rastreamento mamográfico na rede pública. De autoria do senador Lasier Martins (Pode-RS), o projeto de decreto legislativo, PDS 377/2015, que possibilitou a decisão, segue para o plenário da Casa em com urgência para análise.
A relatora da proposta na comissão, senadora Leila Barros (PSB-DF), avaliou que a portaria do Ministério da Saúde é ilegal e afronta a Lei 11.664/2008, que assegura a mamografia a todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade. Ainda em defesa da derrubada da portaria do Ministério da Saúde, a senadora argumentou que o câncer de mama é uma doença grave, sendo a primeira causa de morte por câncer entre as brasileiras, em 2019, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 59,7 mil novos casos devem surgir no país.
Sem falar no impacto financeiro da medida no relatório, Leila Barros explicou que está afastada a hipótese de criação de nova despesa, tendo em vista que os custos dos exames já deveriam estar provisionados e previstos na legislação orçamentária federal, por se tratar de uma norma de 2008. (Agência Brasil)

Tucanagem resiste

O PSDB marcou para o próximo dia 31 de maio sua Convenção Nacional em Brasília para eleger o novo presidente nacional da sigla, os integrantes do Diretório Nacional e o Conselho Nacional de Ética e Disciplina. No encontro, os tucanos também irão apreciar as alterações do Estatuto do Partido, do Código de Ética e Disciplina do PSDB e das regras de Conformidade (Compliance). O evento está marcado para começar às 10h no CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil, localizado no Setor de Clubes Esportivo Sul, Trecho 2, Conjunto 62, lotes 49/50, Brasília – DF.