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Planos pra matar Bolsonaro. Só pode ser coisa de paraíba.

Líder de grupo terrorista revela plano para matar Bolsonaro

Líder da Sociedade Secreta Silvestre (SSS) concedeu entrevista à revista Veja, onde contou os planos da sua organização para matar o presidente do Brasil.
A revista Veja, do Brasil, fez uma entrevista a um líder terrorista da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), braço brasileiro dos Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), onde este revelou os planos para um atentado contra a vida do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
A entrevista foi feita através de um chat na deep web e Anhangá, como revelou chamar-se o terrorista, contou também que foi ponderado um ataque na cerimónia da posse presidencial, mas que não foi para a frente devido "ao risco enorme", dado que não seria certo se sairiam dali "vivos".
"Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente. ITS-México feriu uma senadora mexicana com um livro-bomba, se não estou equivocado. ITS-Chile por pouco não mata o presidente de uma das maiores estatais do país com um pacote-bomba há dois meses, mais ou menos. Estas pessoas do alto escalão não são intocáveis, só é preciso saber das vulnerabilidades. As pessoas pensam que estamos parados, mas estudamos semanalmente nossos alvos, e tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes. Se a oportunidade bate em nossa porta Bolsonaro acabará como Luis Donaldo Colosio (político mexicano, morto em atentado em 1994)", confessou o terrorista.
Refira-se que no passado dia 6 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro, ainda em campanha para as eleições presidenciais, foi esfaqueado durante um comício, tendo sido posteriormente operado e recuperado sem qualquer tipo de problema.

Meu Padim nos abençoe a todos.

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sorrindo, multidão, céu e atividades ao ar livre
Agora, a missa do dia 20 de Meu Padim, em Juazeiro do Norte. A foto é da Bulhões Produções.

Press release do DNOCS

Adutora Jaguaribe/Apodi terá sua operação restabelecida no próximo sábado.

Publicado por: Simone Nunes Cavalcante 
  Simone Nunes Cavalcante | Última atualização em Sexta, 19 de Julho de 2019, 17h07 | Acessos: 57

                                                           
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                     Operários trabalham em obra de conserto da adutora. Fotos do Dnocs. 
A obra de recuperação da primeira linha da adutora Jaguaribe/Apodi deverá ser concluída no próximo sábado (22). A informação é do engenheiro do Departamento Nacional de ObrasContra as Secas (Dnocs), responsável pelos trabalhos, Roberto César de Abreu Nogueira.

A adutora de Jaguaribe/Apodi é constituída de duas tubulações de ferro em paralelo dediâmetro 1.200mm (1,2 metro). Cada cano pesa cerca de cinco toneladas. A rede sofreuruptura de um dos tubos no último dia 24 de junho.Com a pressão elevada em torno de 12 kgfa água literalmente cavou todo o material de sustentação abaixo da rede, ocasionando aqueda das tubulações que se desconectaram.
A transferência de água é necessária para manter a produção de fruteiras, grãos e capim no Perímetro Irrigado Jaguaribe/Apodi. Sem água, ocorre a suspensão das atividades agropecuárias.
Prejuízo
Desde a noite do último dia 24 de junho, que o perímetro está sem água. A produção foi afetada em uma área de dois mil hectares. “Todo o projeto – produção de fruteiras, capim,grãos, o abastecimento humano de mais de cinco mil famílias passou a ser feito por carro pipa”, observou o consultor técnico do projeto de irrigação, Karlos Welby.
A transferência de água é feita por duas adutoras, que se romperam. Uma está sendo concluída.
A captação de água é feita no Rio Jaguaribe, oriunda do açude Castanhão, na barragem das Pedrinhas, em Limoeiro do Norte.
Por causa da escassez de água nos últimos anos, o perímetro já sofre uma redução de 75%da área produtiva.
Estão trabalhando no local 75 operários e técnicos. Inicialmente foram retirados os tubos um a um, onde estão sendo recuperados. Ao mesmo tempo está sendo refeita toda terraplenagem,visto que, após o acidente apareceu um buraco de quase 60 metros de profundidade.
Também estão sendo executados recuperação, montagem da tubulação da adutora de1.200mm e drenagem para escoamento das águas pluviais.
Confecção de dois blocos de concreto de sustentação das duas linhas da adutora,recuperação e montagem de dois registros, tipo borboleta, de 1.200mm e recuperação emontagem de comporta do reservatório também estão sendo feitos na adutora.
Os recursos utilizados são do Dnocs e da Federação das Associações dos Perímetros .Os recursos utilizados são do Dnocs e da Federação das Associações dos Perímetros Irrigados do Jaguaribe/Apodi – Fapija que faz questão de ressaltar o diretor geral do Dnocs,Ângelo Guerra.
bloco de concreto de sustentação da adutora copymontagem das juntas dresser da orimeira linha da adutora2 copy








Quando será solto?

Justiça atende pedido do MPCE e decreta prisão preventiva de prefeito afastado suspeito de crimes sexuais

A pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), a Justiça decretou nesta sexta-feira (19/09) a prisão preventiva do médico José Hilson de Paiva, prefeito afastado de Uruburetama investigado por crimes contra a dignidade sexual. Na noite da quarta-feira (17/07), a Promotoria de Justiça de Uruburetama havia requerido, à Vara Única de Uruburetama, a decretação de prisão preventiva e a expedição de mandados de busca e apreensão a serem cumpridos nos respectivos endereços do médico, um em Uruburetama e outro em Fortaleza.
O pedido formulado pelo MPCE se fundamenta no fato de que, mesmo afastado das funções de prefeito e médico, José Hilson de Paiva é considerado influente no município e no meio político estadual, sendo capaz de, diretamente ou por interpostas pessoas, coagir, constranger, ameaçar, corromper, enfim, praticar atos tendentes a comprometer a investigação do Ministério Público e da Polícia Civil. O requerimento da Promotoria ratifica representação de prisão preventiva e de busca e apreensão da Polícia Civil.
Investigação do MPCE
Depois da divulgação dos primeiros vídeos, em março de 2018, a Promotoria de Justiça de Uruburetama instaurou uma Notícia de Fato após ouvir quatro mulheres, que se identificaram como vítimas do então prefeito. Assim, o MPCE solicitou informações à Polícia Civil, que logo depois resolveu abrir o inquérito policial. O inquérito foi concluído em dezembro de 2018, e a Polícia sugeriu o arquivamento. O MPCE requisitou novas diligências à Polícia. Na área cível, a Promotoria ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) por improbidade administrativa em desfavor do então prefeito, no final de 2018.
Outro procedimento do MPCE em relação ao caso foi instaurado em junho de 2019, antes da divulgação dos novos vídeos na imprensa. O órgão responsável é o Núcleo de Investigação Criminal (Nuinc) e, até o momento, seis vítimas e uma testemunha já foram ouvidas.
Em 15 de julho deste ano, foi instaurado outro inquérito policial em Uruburetama, quando novas vítimas começaram a ser ouvidas. Pelo menos 18 vítimas já identificadas nas imagens exibidas pela imprensa serão convidadas para prestarem suas declarações o mais rapidamente possível.
Em paralelo, a Promotoria de Justiça de Cruz também vem atuando no caso. Nesta semana, o órgão recebeu os depoimentos das primeiras quatro vítimas que se apresentaram à delegacia após a divulgação dos vídeos na imprensa. Antes disso, nenhuma mulher havia denunciado o médico. José Hilson trabalhou como médico da Prefeitura de Cruz de 1992 a 2012, e manteve um consultório particular na cidade até 2018.

Os paraíbas!

Nós "os paraibas"!
O presidente da república federativa do brazil, em fala durante encontro com a imprensa internacional, credeciada junto ao Governo FEDERAL, cometeu a discriminatória palavra que cariocas e paulistas usam para tentar nos fazer menores, chamando o nordestino de "paraíba". E mais: mandou o bedeu dele, seu Lorenzeti, tomar distancia do Maranhão, estado de relevante importancia na história do País, onde está governador o igualmente importante Flávio Dino. Numa análise rápida, os governadores se juntaram para a emissão de uma carta de repúdio ao que disse o presidente trumpista. É esta a carta aberta:


Carta dos Governadores do Nordeste
19 de Julho de 2019
Nós governadores do Nordeste, em respeito à Constituição e à democracia, sempre buscamos manter produtiva relação institucional com o Governo Federal. Independentemente de normais diferenças políticas, o princípio federativo exige que os governos mantenham diálogo e convergências, a fim de que metas administrativas sejam concretizadas visando sempre melhorar a vida da população.
Recebemos com espanto e profunda indignação a declaração do presidente da República transmitindo orientações de retaliação a governos estaduais, durante encontro com a imprensa internacional. Aguardamos esclarecimentos por parte da presidência da República e reiteramos nossa defesa da Federação e da democracia.
RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
Veja também: Bolsonaro ataca Flávio Dino e João Azevêdo, governadores do Maranhão e da Paraíba

CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Rio Grande do Norte
BELIVALDO CHAGAS – Governador do Estado de Sergipe

Será?

Dimenstein: real motivo do ataque de Bolsonaro a Bruna Surfistinha

Ontem, o presidente criticou o patrocínio federal a produções audiovisuais como o filme estrelado por Deborah Secco

Por: Gilberto Dimenstein | 
Jair Bolsonaro decidiu atacar o filme realizado por Deborah Secco sobre a ex-prostituta Bruna Surfistinha.
Motivo oficial: o filme, usando incentivos públicos, seria uma ofensa aos bons costumes.
Bobagem.
A razão verdade é bem simples –e óbvia.
Sempre que está sob tiroteio, Bolsonaro inventa alguma coisa para se conectar ao seu nicho dos “cidadãos de bem”.
Dessa vez, o tiroteiro é devastador.
Bolsonaro se elegeu prometendo acabar com a corrupção.
Mas, por causa do filho Flavio, foi proibido o uso de informações do Coaf sem autorização –o órgão é um instrumento valioso para pegar corruptos, ao registrar movimentações financeiras estranhas.
 A atriz Deborah Secco, como a personagem Bruna Surfistinha
Outro tiroteio é a péssima reação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada nos Estados Unidos –um claro sinal de nepotismo.
Virou foco de deboche nacional, com os vídeos revelando o inglês sofrível do possível futuro embaixador.
Diante disso, Bolsonaro resolveu atacar o filme de Bruna Surfistinha.
Foi obrigado a ver nas redes sociais a lembrança dos tempos em que era deputado e usava verba do auxílio-moradia para, segundo ele, “comer gente”.

Mais uma do MEC

Em entrevista sobre o programa Future-se, do MEC, reitor diz ver ameaça de privatização das universidades

O reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Henry Campos, e o pró-reitor de Planejamento e Administração da UFC, Prof. Almir Bittencourt, concederam entrevista coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (19), para se manifestar sobre pontos relacionados ao programa Future-se, apresentado pelo Ministério da Educação (MEC) na última quarta-feira (17).

Na ocasião, o reitor disse enxergar risco de diminuição da responsabilidade do Estado com o ensino superior público e ameaça de privatização das instituições. Ele também demonstrou preocupação quanto à falta de detalhamento sobre a operacionalização de pontos do programa e criticou o prazo de apenas quatro semanas, estipulado pelo MEC, para que a sociedade possa responder à consulta pública sobre o Future-se.

Além disso, apontou lacunas: "O plano não acena, em momento algum, para o descontingenciamento de recursos ou para a suspensão do corte de verbas do orçamento da Educação, nem para o cumprimento da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e nem para o Plano Nacional de Educação (PNE). Não há nada no texto, por exemplo, que aponte para a expansão do ensino superior, que é uma das metas do PNE", criticou o reitor.

RECURSOS PRIVADOS – Um dos primeiros pontos discutidos na entrevista diz respeito ao incentivo à captação de recursos privados na área de pesquisa e inovação. Segundo o Prof. Henry Campos, a Universidade não é contra as parcerias público-privadas, e encara como positiva a interlocução entre as instituições e empresas de diversos segmentos. Entretanto, ponderou que essa não pode ser a principal via de financiamento da ciência e que não se deve submeter as universidades a interesses e oscilações do mercado.

"O que vemos é a diminuição da responsabilidade do Estado com o orçamento da Educação, que aponta para um cenário de diminuição de recursos públicos e força as instituições a fazer captação de financiamento privado. Nada contra a captação com entes privados. Temos inúmeras parcerias. Mas isso não pode ser uma coisa impositiva, e nem a única maneira de financiamento das universidades", avaliou o reitor.

Na avaliação do Prof. Henry Campos, há, ainda, risco de subfinanciamento de pesquisas na área de ciências humanas e sociais. "Quando você faz esse direcionamento, você subordina toda a produção de ciência e tecnologia e de projetos de ciência e inovação a interesses privados, em detrimento de interesses públicos. Quem vai se interessar em financiar uma pesquisa sobre a pobreza, a marginalidade, a violência, o preconceito contra negros, contra a população LGBT? Existe um risco de que as áreas de ciências humanas e sociais sejam desprezadas. Passa-se a ter uma visão utilitarista da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico", afirmou.

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E FUNDO – Outra preocupação apresentada pelo reitor diz respeito ao estabelecimento, previsto no programa Future-se, de Organizações Sociais (OS) com a função de gerenciar recursos e contratos das universidades. "Não há detalhamento de como seriam criadas essas OS. E parece claro que isso vai levar a uma interferência na gestão financeira e na gestão de pessoal das instituições. [O programa aponta que] fica subordinada a essa política toda a pesquisa, o ensino e a extensão. Então, como fica a autonomia universitária?", questionou o reitor.

De acordo com o Prof. Henry Campos, o MEC aponta a necessidade de livrar as universidades das "amarras" de leis como a Lei nº 8.666 (lei das licitações) e a Lei nº 8.112 (lei que estabelece o regime jurídico único do servidor público). O reitor reconheceu haver críticas à legislação, mas ponderou que há alternativas de aperfeiçoamento das normas.

"A impressão é que [o programa] propõe a criação de outro regime de trabalho, com professores contratados de maneira diferente [à do concurso público], e isso é extremamente preocupante. Você teria duas populações docentes diferentes? Aquelas leis citadas, a gente tem críticas, mas elas podem ser melhoradas. Queremos discutir, queremos melhorar", explicou.

O programa Future-se menciona, ainda, a criação de um fundo com dotação orçamentária inicial de R$ 102,6 bilhões, sendo R$ 50 bilhões oriundos dos recursos orçamentários das universidades, e o restante oriundo de fontes diversas, como alienação de bens das universidades, parcerias público-privadas e fundos constitucionais. A preocupação exposta pelo pró-reitor de Planejamento e Administração, Prof. Almir Bittencourt, é que tais fontes são reguladas por legislações específicas, não podendo ter suas finalidades desvirtuadas sem discussão e aprovação do Congresso Nacional.

"Outra questão é: esse fundo vai substituir a responsabilidade do MEC com a educação superior? Esse fundo vai tirar acesso das universidades ao seu orçamento? E como tratar de forma igual universidades que têm fatos históricos diferentes, patrimônios distintos? Isso não está claro", completou Bittencourt.

DEBATER PRESENTE E FUTURO – Os gestores da UFC também destacaram que há necessidade de discussão do atual momento das universidades. "A primeira coisa que precisa ser feita é a restituição de nosso orçamento", afirmou o reitor, em referência ao bloqueio de verbas anunciado em maio pelo Governo Federal. No caso da UFC, 38% da verba para custeio foi contingenciada, totalizando bloqueios da ordem de R$ 42,7 milhões. Em relação às verbas de capital, destinada a investimentos, o bloqueio foi de 30%, com valor equivalente a R$ 2,29 milhões.

Além disso, o Prof. Henry Campos afirmou que os reitores irão lutar para que o prazo para discussão do programa Future-se seja ampliado, para que as universidades possam debater com suas comunidades antes de se manifestarem na consulta pública. "É a vida das universidades que está em jogo. E nossa dificuldade é que, no projeto apresentado, há explanações gerais. Tudo é muito vago, apontando que posteriormente serão definidos mecanismos. Por que não apresentá-los logo?", questionou.

Reitor e pró-reitor destacaram o papel da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) na discussão do programa e também afirmaram que farão articulações com a bancada cearense no Congresso Nacional.

Mais uma caquinha do MEC vai pra Justiça


AMB VAI À JUSTIÇA PARA BARRAR PROPOSTA DO MEC SOBRE REVALIDAÇÃO DE DIPLOMAS

A Associação Médica Brasileira (AMB) vai recorrer à Justiça para barrar a proposta do Ministério da Educação (MEC) de flexibilizar a revalidação de diplomas de egressos de faculdades de medicina no exterior. O ministério disse que pretende incluir na portaria interministerial sobre o tema a permissão para que faculdades particulares se responsabilizem por parte do processo, o que vai criar um verdadeiro balcão de negócios, a exemplo do ocorrido nos últimos governos. 

"A medida é ilegal, fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e não traz nenhum benefício ao processo, à medicina ou ao País. Pelo contrário, implica sérios riscos para a população. Quem lucra são apenas os donos de faculdades particulares", avalia Diogo Leite Sampaio, vice-presidente da AMB.

A AMB se posicionou veementemente contra essa proposta no Grupo de Trabalho criado pelo MEC, mas foi ignorada. "Infelizmente, o GT foi usado para conferir uma pretensa legitimidade para uma proposta que já estava montada pelo MEC. Até mesmo a utilização do Revalida como pré-requisito para o processo de revalidação, consenso no GT, não está mais garantida", ressalta o presidente da entidade, Lincoln Ferreira. 
"O que estamos vendo é uma completa mercantilização daquilo que deveria ser um processo sério, ético e responsável para resguardar a segurança do atendimento à população. A pergunta é: a quem isso interessa e quem será beneficiado? O que podemos afirmar é que essa concessão às faculdades particulares é um desserviço e um risco à sociedade", ressalta Diogo Leite Sampaio.

A entidade entende que o Exame Revalida deve ser pré-requisito para qualquer processo de revalidação de diplomas em medicina e que a autorização e todas as etapas do processo devem ser restritas às universidades públicas. Além disso, o Revalida deve atestar a capacidade técnica, as habilidades e atitudes necessárias para o exercício de uma medicina de qualidade e impedir a "burla" e o uso dos cursos de complementação como alternativa para obtenção de revalidação.

Farra legalizada

A AMB alerta, ainda, que a abertura para as escolas particulares revalidarem diplomas médicos é uma espécie de anistia aos problemas que já vêm ocorrendo. Recentemente, a AMB apresentou ao Grupo de Trabalho, à Secretaria de Educação Superior (SeSu) do MEC e ao Conselho Federal de Medicina (CFM) denúncias de irregularidades no processo de revalidação, que colocam em xeque a credibilidade do processo em todo o País e a qualidade da assistência dada à população.
"O MEC, entretanto, nada fez, senão tentar legalizar o que vem acontecendo. O ministério será responsabilizado pela omissão e consequente ampliação dos atos criminosos denunciados pela AMB, que certamente terão impacto significativo na saúde brasileira. O atual processo já não garante que os egressos do exterior realmente possuem os conhecimentos necessários para atuar como médico. Com as mudanças, isso fica ainda mais distante. Precisamos moralizar a revalidação e acabar com a verdadeira farra que está ocorrendo, que só traz benefícios aos malformados e ‘vendedores de facilidades’. Não é necessário inventar a roda, mas fazer o que o mundo inteiro já consagrou, de maneira correta e responsável", destaca o vice-presidente da AMB.

Outro problema identificado pela AMB nas propostas do MEC é a distorção da complementação curricular. O recurso foi criado no passado para possibilitar que quem não teve oportunidade de estudar particularidades da medicina brasileira —como as doenças tropicais, por exemplo— também pudessem complementar a formação e revalidar o diploma. O que acontece hoje, entretanto, vai na contramão desse conceito.

"A complementação curricular não pode ser uma espécie de recuperação, uma segunda chance para que o candidato tenha o diploma revalidado. Isso acaba permitindo uma série de burlas e 'atalhos' para os diplomados no exterior que não conseguiram aprovação no Revalida", explica Diogo Leite Sampaio.

O presidente da AMB finaliza: "Temos que desmistificar a ideia de que a revalidação de diplomas em medicina é uma penalidade a quem se formou no exterior. Não é! Assim como não é um mecanismo de reserva de mercado. No mundo inteiro, o processo é a garantia que o Estado dá ao cidadão de que os médicos que atuam nesses países, mesmo egressos de outras nações, possuem capacidade técnica, habilidades e atitudes necessárias para o exercício de uma medicina de qualidade. No Brasil, precisamos rever nossos processos para que isso seja realidade".

Opinião



O Brasil é viável

A exclusão econômica e social é mais do que uma característica inaceitável da sociedade brasileira. Trata-se de um problema que poderá ameaçar a própria estabilidade da nossa democracia. Afinal, como podemos legitimar um sistema cujos frutos não podem ser compartilhados pela maioria de seus cidadãos? O País derrota a inflação, há potencialidades de crescimento, mas a renda per capita continua muito baixa. Enquanto o emprego formal permanece em patamares deploráveis, aumenta a informalidade. Temos uma carga tributária altíssima, mas o que é arrecadado não retorna em favor do cidadão comum no que diz respeito aos serviços públicos que lhe são prestados. A concentração de renda perdura como um dos mais marcantes traços da sociedade brasileira atual. As taxas de juros elevadas inviabilizam os investimentos produtivos. Cremos que a crise brasileira encampa os diversos setores, atingindo agudamente a economia, a política, a segurança, a saúde, a educação e todas as camadas sociais, principalmente os menos favorecidos. Entretanto, é na ética e na moral que se encontra, a nosso ver, a gênese, a força-motriz que gera toda a crise em que estamos envolvidos. Não se devem conceber apenas soluções táticas, mas também estratégicas. O Brasil precisa de propostas estruturais, não apenas circunstanciais, ou seja, de rumo definido. A sociedade exige diretrizes e ações para ampliar o nível de emprego, combater a miséria, retomar o crescimento econômico e exterminar a corrupção. O brasileiro não suporta mais as forças especulativas e as atitudes fisiológicas, desejando, o quanto antes, a realização de investimentos produtivos que permitam a melhoria da qualidade de vida. Assim, reformas como a educacional, a da previdência e a do sistema fiscal (receitas x despesas) são fundamentais. O Brasil é viável.

Gonzaga Mota

Prof. aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo

Bom dia

“Eu não sou exigente, eu me contento com o que há de melhor.”

Sir Winston Churchill

Caso Churchill topasse um parceiro na obra, juro que assinaria junto parte da letra, acrescentando "elitista" depois de exigente. No todo, porém, não concordo com coisa xinfrin, como isso que está aí aguardando...ce sabe no que vai dar. Ah,sabe,sim.