Contato

Cassados em Irauçuba,

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Na sessão do Pleno do TRE desta noite, 22 de julho de 2019, foram cassados os mandatos do prefeito e vice-prefeito do município de Irauçuba, 41ª zona eleitoral, respectivamente, Raimundo Nonato Sousa e José Pinto de Mesquita, por abuso de poder econômico nas eleições municipais de 2016.
O juiz vistor, desembargador Inácio Cortez, divergiu do voto do relator, juiz David Peixoto, no recurso eleitoral nº 459-43.2016.6.06.0041, cassando os mandatos, sendo acompanhado pelos juízes: Roberto Viana, Eduardo Scorsafava, José Vidal Neto e pelo presidente do TRE-CE, desembargador Haroldo Máximo. O juiz Tiago Asfor acompanhou o voto do relator, pela improcedência da representação por captação ilícita de sufrágio.
A Corte deliberou ainda que o cumprimento do acórdão só se dará após o julgamento de eventuais embargos declaratórios.

Orós-Lima Campos> água religada

Bombas que transferem água do açude Orós para o açude Lima Campos são religadas

Na tarte desta segunda-feira (22) as bombas que transferem água do açude Orós para o açude Lima Campos foram religadas pela COGERH (Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará).

Estiveram acompanhando o religamento o secretário de Agricultura e Recursos Hídricos, Edilberto Amâncio, o Presidente da Federação das Associações Comunitárias de Icó, João Parnaíba e o Diretor da COGERH, Alberto Medeiros.

"O religamento das bombas é de grande importância para o município de Icó, pois garantirá o abastecimento humano de nosso município até fevereiro de 2020", disse o secretário Edilberto Amâncio. 

O Presidente da Federação das Associações Comunitárias, João Parnaíba "agradeceu a prefeita Laís Nunes por ter dado total apoio ao Comitê de Bacia do Vale do Salgado para conseguir o religamento das bombas". 

Alberto Medeiros destacou que a prefeita Laís Nunes sempre tem buscado parceria com o Governo do Estado na intenção de amenizar os efeitos da estiagem no munícipio de Icó. 

"A parceria é importante para garantir água à população", disse.

Veja no UOL e na face do macário

Governador da Bahia diz que Bolsonaro excluiu povo e não vai a inauguração

Rui Costa (PT) diz que inauguração de aeroporto virou 'convenção político-partidária' 

A inauguração será amanhã na terra de Glauber Rocha, Vitória da Conquista.

Além das praias: parques estaduais aumentam e consolidam o fluxo de visitantes


Os parques estaduais consolidaram-se como opção de lazer para o público cearense. Dados da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA) apontam que entre 2015 e 2018, o Parque Estadual do Cocó, por exemplo, recebeu 230.150 pessoas. Só no 1o semestre de 2019, as duas sedes – na avenida Padre Antônio Tomás (98.818) e Adahil Barreto (7.505) – receberam 106.323 pessoas, em números estimados.

Um aumento contínuo e significativo no fluxo de visitação mostra que as unidades de conservação estaduais tornaram-se uma alternativa de lazer, esporte e educação ambiental”, disse Artur Bruno, titular da SEMA. “Em 2015 a unidade de conservação (UC) recebeu 41.912 visitantes, em 2016, 70.087 e, em 2017, no ano da regulamentação, como Parque Estadual, recebeu 220.539”, informa.

No Parque Estadual Botânico, em Caucaia, a visitação também cresceu. Em 2015 foram 16.644 pessoas e em 2018, 30.294. No 1o semestre deste ano já circularam por lá 14.902 pessoas. “Essa movimentação mostra que o público está se apropriando destes espaços verdes, ampliando a sensação de pertencimento e valorizando o patrimônio natural”, frisa Bruno.
O número de escolas, universidades e grupos de pessoas que visitam o Parque Botânico cresceu significativamente nos últimos anos. Em 2014, foram apenas 45 visitas em caravanas ao Botânico. Em 2016, esta quantidade já era de 240, e, em 2018, foram registradas 394 visitas ao Parque, de caravanas escolares ou de universitários e grupos diversos.

Viva o Parque

A SEMA reforça ações protetivas nas UCs por meio de atividades para adultos e crianças, que envolvem educação ambiental, esporte, lazer, contemplação, trilhas guiadas, arvorismo e eventos diversos. O grande destaque é o Programa Viva o Parque, uma boa e saudável alternativa para as manhãs de domingo, tanto no Cocó, em Fortaleza, como no Botânico, em Caucaia. Recentemente, o Programa passou a funcionar também, no mesmo dia e horário, no bairro Canindezinho, na Área de Proteção Ambiental do Rio Ceará-Maranguapinho, e na Floresta do Curió.

Promovido pelo Governo do Estado do Ceará e realizado por meio da SEMA, o Viva o Parque foi desenvolvido para oferecer à população oportunidade de reaproximar-se da natureza. Os interessados podem ir diretamente aos parques, sem a necessidade de agendamento.
Parque Estadual do Cocó

Considerado por muitos como a herança ecológica mais importante da cidade de Fortaleza, o Parque Estadual do Cocó é um dos maiores parques urbanos do mundo, com 1.571 hectares e uma grande variedade de ecossistemas com trilhas e espelhos d’água.
Endereço: Avenida Padre Antônio Tomás s/n, Fortaleza. Telefone: 3234.3574.

Parque Estadual Botânico

Com uma área de 190ha, esta UC fica na CE 090, a 15 km de Fortaleza, no município de Caucaia. A área protegida é o habitat de diversas espécies nativas da flora e da fauna da Região Nordeste. Possui também, orquidário, meliponário, horto de plantas medicinais e uma boa biblioteca.
Endereço: Estrada José Aragão e Albuquerque, s/n - Itambé, Caucaia, Ceará, Telefone: 3368.9452.

Vamos tomar uma Major!!!

            
Drink Rabo de Galo completa 65 anos em 2019 


Drink entrou para a história do país, se tornou um patrimônio cultural e tem até concurso para eleger a melhor criação

É cocktail, mas pode chamar de Rabo de Galo, como é popularmente conhecido nos balcões dos bares Brasil afora. Há 65 anos, este drink entrou para a história do país e se tornou um patrimônio cultural, assim como a Caipirinha.

A trajetória do cocktail teve início na cidade de São Paulo com a chegada de uma fábrica de bebidas, nos anos 50. A indústria queria atender os anseios alcoólicos dos imigrantes italianos, no entanto, estes consumidores, encantados pela Cachaça, deixaram de consumir o Vermute para apreciar o “ouro líquido brasileiro”.

Assim, foi criada uma mistura dos dois, utilizando um copo apropriado que continha marcação das doses. Segundo relatos, o fundo do copo era mais grosso para aguentar a batida no balcão, na volta do gole. Inclusive, a bebida era para ser chamada de Cocktail, mas a idéia foi rapidamente descartada e substituída pela tradução da palavra, que significa Rabo de Galo.  

O Rabo de Galo, que inicialmente tinha em sua proporção original 2/3 de Cachaça para 1/3 de Vermute, nos dias de hoje não tem uma receita exata e nem há uma técnica fixa de preparo: as bebidas podem ser misturadas num mixing glass com gelo ou no próprio copo de servir. Com essas nuances de preparo, tornou-se o drink mais consumido pela boemia no Brasil.

A mistura de Vermute com Cachaça é um grande sucesso. Por isso, a bebida vem despertando o interesse dos bartenders e mixologistas, que estudam a origem da Coquetelaria Brasileira.

Para chamar ainda mais a atenção desses profissionais e das empresas do setor de bebidas em relação ao potencial do Rabo de Galo, duas referências mundiais do segmento juntaram-se para promover o Concurso Nacional do Rabo de Galo: o primeiro é Derivan Ferreira de Souza, conhecido como Mestre Derivan, e o segundo, seu “braço direito”, o bartender Daniel Júlio.

“Nas edições anteriores do Concurso Rabo de Galo, tivemos a oportunidade de perceber o quanto esse drink tem potencial de chegar ao mesmo nível da Caipirinha em termos de reconhecimento mundial. Os profissionais e empresas que hoje acreditam nessa bebida estão colaborando para darmos continuidade a uma história que há décadas vem sendo escrita. O Rabo de Galo pode chegar muito além do que é atualmente. Os brasileiros já sabem o que é bom. Devemos expandir isso, agora, para o mundo”, comenta o Mestre Derivan, um dos idealizadores do evento. 

Em 2018, o Concurso Rabo de Galo foi um verdadeiro sucesso e movimentou a capital paulista. Foram mais de 40 bartenders de todo país inscritos e que prepararam receitas inéditas da bebida. O público pôde acompanhar a disputa ao mesmo tempo que degustava gratuitamente as Cachaças expostas no evento.

Por conta do sucesso, a organização vai repetir a dose em 2019. Neste ano, o evento acontecerá em 19 de agosto, das 13h às 20h, no Leques Brasil Hotel Escola, na rua São Joaquim, 216, no bairro da Liberdade, em São Paulo. O concurso conta com o importante patrocínio do IBRAC – Instituto Brasileiro da Cachaça – e apoio da Cúpula da Cachaça, Confraria Paulista da Cachaça, Escola da Cachaça, Viva Cachaça, Bartender Store, Cachaciê e Solution. Para mais informações, acesse: www.instagram.com/rabodegalo.oficialbrasil/.

O Brasil visto de fora

Depois do Congresso e do presidente, evangélicos querem dominar a justiça no Brasil

Bolsonaro, eleito graças ao apoio de bispos e pastores, prometeu "juiz terrivelmente evangélico no Supremo". E tem mais 90 magistrados para nomear em 35 tribunais.
"O próximo juiz do Supremo Tribunal Federal vai ser terrivelmente evangélico", disse Jair Bolsonaro, na semana passada, entre améns e orações, num culto evangélico realizado em plena Câmara dos Deputados do Brasil, estado oficialmente laico desde 1890. E até 2022, quando termina o seu mandato, o atual presidente da República, eleito graças ao apoio de bispos e pastores, poderá ainda nomear mais um membro da suprema corte, além de 90 outros juízes espalhados por 35 tribunais. Os evangélicos, que já dominavam o legislativo e exerciam influência sobre o chefe do executivo, procuram agora controlar a justiça, o poder que lhes falta.
O juiz "terrivelmente evangélico" a que Bolsonaro se referia, deu o próprio a entender dias depois, é André Mendonça, atual advogado-geral da união, cargo com estatuto de ministro no seu governo. Mas a definição cairia como uma luva também em Marcelo Bretas, o mediático chefe da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, que atribui ao profeta Isaías a teoria da separação de poderes. "Veja o que o profeta Isaías escreveu aproximadamente 2500 antes de Montesquieu: "Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso legislador; o Senhor é o nosso rei; ele nos salvará (Isaías 33:22)", revelou Bretas, que é, tal como o presidente, um apaixonado por armas, no Twitter.
Outro magistrado "terrivelmente evangélico" é Deltan Dallagnol, o rosto mais visível entre os procuradores do Ministério Público que integraram a Lava-Jato de Curitiba e um dos principais alvos da Vaza-Jato, o conjunto de reportagens lideradas pelo jornal The Intercept Brasil que vêm demonstrando desvios na condução da operação. Entre outros escândalos, foi revelado, nos últimos dias, que Dellagnol chegou a trocar palestras sobre a Lava-Jato por viagens e estadas em parques de diversões e que pretendia lucrar quantias milionárias com outras conferências, através de uma empresa estrategicamente registada em nome da mulher para afastar suspeitas de conflito de interesses.
No entanto, o segundo juiz do Supremo que Bolsonaro pode nomear não deverá ser evangélico: o lugar está prometido ao católico Sergio Moro, atual ministro da Justiça e conhecido mundialmente por ter mandado prender Lula da Silva, que liderava as sondagens no sufrágio do ano passado à frente do presidente eleito, num processo em que, principalmente depois das revelações da Vaza-Jato, é acusado de parcialidade.

Poder legislativo

O projeto de poder dos evangélicos começou pelo legislativo, a casa onde Bolsonaro fez a promessa do juiz "terrivelmente evangélico". De 2006 para 2014 - em duas legislaturas, portanto - o número de deputados evangélicos passou de 36 para 75, um aumento de 108%, de acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar. Às vésperas da eleição de 2018, com a entrada de parlamentares suplentes, o registo já era de 84. E após o sufrágio que elegeu Bolsonaro estima-se que cerca de cem deputados sejam evangélicos.
"Agora, ao invés de combatermos a pauta da esquerda, como antes, nós vamos é pautar os nossos assuntos. A esquerda que trate de obstruir para segurar os nossos projetos. O jogo inverteu-se", festejou Sóstenes Cavalcante, um dos deputados evangélicos mais relevantes.
Entre o grupo destacam-se ainda Silas Câmara, atual presidente da frente parlamentar evangélica, mais conhecida nos bastidores de Brasília como Bancada da Bíblia, ou Marco Feliciano, o deputado que quer ser vice-presidente de Bolsonaro no segundo mandato e para quem o músico John Lennon e a banda brasileira Mamonas Assassinas morreram por terem ofendido Jesus Cristo. Nos recém-eleitos, a mais notada é a deputada Flordelis, cantora gospel cujo marido, também pastor, foi assassinado no mês passado, segundo a polícia, por ação de, pelo menos, dois dos 55 filhos (51 adotados) do casal.
Mas a renovação política de 2018 prejudicou também evangélicos poderosos que não conseguiram ser reeleitos. Desde logo, Eduardo Cunha, o principal responsável pela condução do impeachment de Dilma Rousseff, cujos casos repetidos de corrupção o levaram à cadeia, meses depois de cumprir o plano de derrocada da presidente. Ele, claro, não concorreu em outubro de 2018, mas patrocinou a candidatura, fracassada, da filha, sob a mesma agenda pentecostal.
Ou Magno Malta, vocalista da banda gospel Tempero de Amor, cinturão preto de jiu jitsu, amigo e fã do ator de ação Steven Seagal e primeira escolha de Bolsonaro para a vice-presidência, derrotado para uma vaga no Senado pelo estado do Espírito Santo por um candidato gay.
Escolhidos a dedo, na sua maioria, pelos bispos mais poderosos do país, como Valdemiro Santiago, Wellington Bezerra, Edir Macedo, R.R. Soares ou Silas Malafaia, o guru da primeira-dama Michelle Bolsonaro, os deputados evangélicos reúnem-se em torno de uma agenda parlamentar vincadamente conservadora. Os seus cavalos de batalha são o bloqueio a iniciativas que reconheçam o direito ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e ao avanço de projetos que ampliem as autorizações para o aborto, entre outros.
"O interesse maior da Frente Parlamentar Evangélica é a preservação da família monogâmica formada por homem e mulher", resumiu o deputado Lincoln Portela.

Poder executivo

Bolsonaro, dias antes de ter votado o impeachment de Dilma em memória de Brilhante Ustra, o mais famoso torturador do regime militar brasileiro, estivera em Israel nas águas do rio Jordão a ser batizado pelo pastor Everaldo, deputado e candidato presidencial em 2014 ao serviço de Malafaia, num evento muito publicitado de aproximação formal aos evangélicos.
Embora nascido e criado católico, por cálculo político e afinidades ideológicas, o presidente sabia que os evangélicos se revelariam, como se revelaram, decisivos para um eventual triunfo eleitoral. Hoje, Bolsonaro, capitão do exército reformado, age mais de acordo com a agenda dos bispos do que com a agenda dos generais, dos quais se afastou.
Por exemplo, o desejo do pastor Feliciano de ser seu vice no lugar do general Hamilton Mourão num eventual segundo mandato é estimulado pelo próprio presidente. E, ainda antes de tomar posse, para agradar ao segmento meteu-se num beco sem saída diplomático e económico ao prometer a transferência da Embaixada de Israel de Telavive para Jerusalém.
Resumindo, se em teoria os líderes evangélicos não elegeram ainda um presidente, na prática, podem gabar-se de já o ter conseguido na pessoa de Bolsonaro.
Entretanto, na segunda maior cidade do país e principal cartão-postal brasileiro, o Rio de Janeiro, dominam na teoria e na prática já desde 2016, através de Marcelo Crivella, o prefeito da cidade. Não se pode, contudo, afirmar que o laboratório evangélico carioca esteja a resultar. Como afirma Ruy Castro, "Crivella tem tudo para ser candidato a pior prefeito da história do Rio". E o jornalista e escritor lembra que a concorrência é fortíssima.
Crivella é cantor, sobrinho de Edir Macedo e bispo da IURD, igreja que tem um império com representação em 150 países, um partido político, o PRB, um grupo de comunicação, a Record, e ainda, de acordo com acusações de igrejas de origem africana, um miniexército, os Gladiadores do Altar, treinado para atacar os terreiros de Umbanda e Candomblé.

Poder social

O crescimento da influência dos evangélicos no poder público não surge do nada: na sociedade brasileira, o aumento de fiéis evangélicos no (ainda) maior país católico do mundo é extraordinária.
Em 1940, 95% dos brasileiros eram católicos e 2,7% evangélicos; em 2017, os números apontavam para uma relação 52%-32%; e em 2030 estima-se que os segundos (serão 40%) passem, finalmente, os primeiros (cairão para 38,6%), segundo estudo de José Eustáquio Alves, doutor em Demografia na Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
O instituto Datafolha avaliou entretanto que os evangélicos são, em média, mais jovens e mais pobres do que os católicos. E que, entre as denominações pentecostais e neopentecostais, a Assembleia de Deus é a mais numerosa, com 28% do total de evangélicos, seguida da Batista (11%), da Congregação Cristã do Brasil (6%), da IURD (5%), da Adventista (4%), da Quadrangular, da Deus É Amor, da Mundial do Poder de Deus e de centenas de outras em expansão.

A convicção do fim de semana


Perguntado sobre os indicadores de aumento do desmatamento da Amazônia, Bolsonaro saiu-se com essa: “A questão do INPE, eu tenho a convicção que os dados são mentirosos”. Referindo-se ao diretor do instituto, Ricardo Galvão, acrescentou: “Ele vai ter que vir se explicar aqui em Brasília esses dados aí que passaram pra imprensa do mundo todo, que pelo nosso sentimento não condiz com a verdade. Até parece que ele está à serviço de alguma ONG, que é muito comum.” 
A base das grosserias desrespeitosas de Bolsonaro são sua “convicção” e seu “sentimento”. Talvez por ser um manipulador contumaz dos fatos, ele acredite que o progresso científico baseie-se no mesmo expediente.
Ricardo Galvão disse que a atitude de Bolsonaro foi "pusilânime" e "covarde", e que ele, como presidente da República "precisa entender que (...) não pode falar em público (...) como se estivesse em uma conversa de botequim.”
A nota em apoio a Galvão e ao INPE divulgada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) diz que “críticas sem fundamento a uma instituição científica, que atua há cerca de 60 anos e com amplo reconhecimento no país e no exterior, são ofensivas, inaceitáveis e lesivas ao conhecimento científico.”
Escreveram sobre as declarações: Direto da Ciência, Estadão, Folha, O Globo e The Guardian.
Outra matéria da Folha informa que Bolsonaro não receberá Galvão e escalará para isso seu ministro da ciência ou seu ministro do meio ambiente. A mesma matéria informa que Bolsonaro enviará um PL ao Congresso para legalizar o garimpo: "O garimpeiro é um cidadão que merece respeito, consideração, e obviamente a gente vai casar a exploração com a questão ambiental e botar um ponto final no mercúrio".

O trem tá feio sô!

80% de diabéticos podem ter doenças cardíacas, diz estudo

Um estudo realizado pelo EndoDebate em parceria com a Revista Saúde, mostrou que 80% das pessoas com diabetes tipo 2 apresentam indícios de comprometimento cardiovascular. Mais da metade (52%) indicam pelo menos dois destes sintomas: tontura, dores no peito e nas pernas, falta de ar e palpitações. Intitulado “Quando o Diabetes Toca o Coração”, o estudo foi lançado em junho pelo laboratório Novo Nordisk e divulgado nesta semana. A pesquisa entrevistou 1.439 pessoas com e sem diabetes tipo 2, com idade entre 47 e 55 anos.
O levantamento mostrou que 64% dos diabéticos não seguem rigorosamente o tratamento e apenas 48% dos pacientes consideram a doença muito grave. O diabetes aparece atrás do câncer (92%), do acidente vascular cerebral (79%), do infarto (75%), do mal de Alzheimer (74%), da insuficiência renal (70%) e da insuficiência cardíaca (56%).

“A atenção ao coração é um dos grandes desafios no segmento do paciente com diabetes. Temos objetivos desafiadores no século 21 que vão além do controle da glicose no sangue, fundamental para o tratamento do diabetes tipo 2. Tudo isso passa também por reduzir o peso e o risco de hipoglicemia e umentar a segurança do ponto de vista cardiovascular”, disse o médico endocrinologista e fundador do EndoDebate, evento que ocorre até hoje (20) na capital paulista, Carlos Eduardo Barra Couri.
Desconhecimento
Sobre a primeira palavra lembrada ao pensarem em problemas do coração, 662 entrevistados mencionaram infarto; 159 disseram morte; 39, hipertensão; 25, AVC. O diabetes ficou em último. Entre os diabéticos, 61% disseram acreditar que a doença está entre os fatores de risco para problemas cardiovasculares, contra 42% entre os não diabéticos. Nos dois grupos, a pressão alta aparece em primeiro lugar, seguida do colesterol e dos triglicérides altos.
Para 60% das pessoas com diabetes tipo 2, o médico transmitiu informações insatisfatórias ou nem mencionou as questões relacionadas ao coração na última consulta para controlar o diabetes. Embora 62% desses pacientes tenham sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 90% dizem ainda sentirem falta de mais informações durante o tratamento.
“O tempo é determinante. É muita informação que o médico tem que passar. Eu acredito que há uma mistura de falta de informação e desconhecimento de como abordar direito esse paciente. Como falar em um tom acolhedor humano e ao mesmo tempo incisivo, informativo? Muitos médicos não sabem como fazer isso”, comenta Couri.

Percepção limitada
Apesar da gravidade da doença, a pesquisa também revelou uma percepção limitada sobre os riscos do diabetes tipo 2. Ao todo, 64% das pessoas com diabetes entrevistadas não seguem o tratamento à risca. “A adesão ao tratamento começa quando o médico abre a porta do consultório, quando o médico levanta para atender o paciente, quando o paciente tem uma consulta digna, quando o médico ouve o paciente. Adesão é muito mais do que explicar como toma o remédio, é acolher o paciente e ser humano na consulta”, explica Couri.
Segundo o laboratório parceiro da pesquisa, 13 milhões de pessoas vivem com o diabetes tipo 1 ou tipo 2 no Brasil. Desse total, estima-se que 90% tenham diabetes tipo 2, no qual o pâncreas produz a insulina insuficiente ou não age de forma adequada para diminuir a glicemia. Ele é mais comum em adultos com obesidade e em pessoas com histórico familiar de diabetes tipo 2. Quase metade das pessoas com diabetes tipo 2 não sabem ter a doença. Além disso, duas a cada três mortes de pessoas com diabetes são ocasionadas por doenças cardiovasculares.

(Agência Brasil)

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


Serão os novos tempos?
Faz tempo , por amizade ou por rumos de trabalho, frequento a diplomacia pelo mundo. Muito mais por funcionalidade, porém. Por exemplo,acompanhei de perto o período em que Paes de Andrade foi embaixador em Portugal. Paes, mesmo sem ter cursado o Itamaraty, cursou a grande faculdade da política, em épocas onde o político sabia ler e escrever, como o Paes, que falava frences, espanhol e se relacionava muito bem com um corpo diplomático inteiro como tantas vezes vi em Lisboa. Também tive a feliz oportunidade de trabalhar muito próximo de embaixadores como Flexa de Lima, Rubens Ricupero, Stella Pompeu, Jeronimo Moscardo de Souza, Marcílio Marques Moreira, Catunda Rezende, Marcos Paranaguá, Seixas da Costa,  dentre outros, deixando destaque para uma enorme figura da diplomacia mundial, nosso Dário de Castro Alves, homem da mais fina sensibilidade e conhecimento de corpos diplomáticos do mundo. Vi de perto, de dentro, trabalhos diplomáticos em NY e em Washington, daí porque sei do preparo dessa gente que serve ao Brasil mundo a fora, todos, escrevo todos, inteligentes, cultos, preparados para o mister e as missões que lhes forem ou foram entregues. Conviver com pessoas como as aí citadas, e muitas outras que conheci só tem sido motivo de alegria e enorme satisfação. Conversar com Ricúpero ou Marcílio é tomar aulas e aulas de história, cultura, erudição e conhecimentos do universo. Gente que no Itamaraty se preparou falando linguas corretamente, conhecendo economias, modus vivendi e filosofias de cada povo onde serviam, ou serviriam. Falo disso porque fiquei embatucado com a insistencia do anúncio de um bem parecido moço da vida carioca sendo anunciado a ser embaixador do Brasil na mais emblemática embaixada do mundo, a dos Estados Unidos, a coroa do  circuito conhecido como Elizabeth Arden; EUA, França e Londres. O Senado que justifique ao povo se, o moço chegar lá pra ser sabatinado, aprova-lo como quer seu querido e irrepreensivel pai.

A frase: "Eduardo é meu filho...fala ingles, fala espanhol, tem uma vivencia internacional muito grande. E frita hamburquer também, ta legal?" Assinado: presidente Jair Bolsonaro sobre indicação próipria do filho a embaixador do Brasil nos EUA.


Brandelli é o segundo a contar da direita
Agora lascou (Nota da foto)
O secretário-geral dos Negócios Estrangeiros do Brasil disse sexta-feira que o Hezbollah desenvolve atividades terroristas na América do Sul e destacou que Brasil, Argentina e Paraguai vão atuar com os EUA para combaterem o financiamento ao terrorismo."Há atividade do Hezbollah na região. Isso é um dado da realidade", afirmou à Lusa Otávio Brandelli, referindo-se ao movimento xiita sediado no Líbano.

Adjutório ao PCC
A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, de paralisar todas as investigações que utilizaram dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) afeta em cheio processos relacionadas à lavagem de dinheiro por organizações criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Análise
O diagnóstico foi feito pelo procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, depois da decisão de Toffoli, que aceitou um pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, que contestava o compartilhamento de informações financeiras sem autorização judicial.

A notícia é da BBC
"Todas as investigações (que utilizaram dados do Coaf e da Receita Federal), inclusive as do PCC, vão ficar paradas por meses e não vamos poder obter novos dados", disse Smanio à BBC News Brasil. Danado vai ser a enxurradaa de gente exigindo isonomia no tratamento de seus pepinos com a justiça.

Pra pensar no recesso
Quando todo mundo voltar ao trabalho no fim do mês, que traga algo pensado sobre esse fato: que os erros venham de tentativas, jamais por medo de renovar. Sei se isso vale muito, não, mas tem quem pense assim.