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Nuvem passageira


Outro dia, em Évora...


Monges da Ordem da Cartuxa fecham mosteiro em Évora e vão para Espanha

O monge e prior da Cartuxa de Évora disse que não sabe ainda mais pormenores sobre a mudança, nem uma data concreta para a sua concretização.
Os quatro monges da Ordem da Cartuxa que vivem em clausura num mosteiro na periferia de Évora vão mudar-se para outro, em Espanha, até ao final deste ano, revelou esta sexta-feira à agência Lusa um deles.
"O Capítulo Geral da Ordem da Cartuxa decidiu que nós, que somos dois octogenários e dois nonagenários e que já somos poucos para manter isto de pé, iremos para uma Cartuxa espanhola, perto de Barcelona", indicou o padre Antão Lopez, contactado pela Lusa através de telefone.
O monge e prior da Cartuxa de Évora disse que não sabe ainda mais pormenores sobre a mudança, nem uma data concreta para a sua concretização, remetendo para "meados de agosto" mais esclarecimentos sobre a decisão.
"Como vamos fazer não sei ainda. O que fazemos aos livros e às coisas e outros pormenores ainda não sabemos ainda", notou o padre Antão Lopez, assinalando que "o tempo é longo" e que "ainda são meses" até à mudança.
O Mosteiro de Santa Maria Scala Coeli, conhecido localmente como Convento da Cartuxa, "lugar icónico" da cidade de Évora, é o único mosteiro contemplativo masculino de Portugal.
A Fundação Eugénio de Almeida (FEA) é responsável pela Cartuxa de Évora, não apenas enquanto "património histórico, artístico e arquitetónico de grande valor", mas, sobretudo, enquanto "centro de vida espiritual único em Portugal".
São Bruno fundou a Ordem dos Cartuxos, que deve o seu nome à aldeia francesa de Saint Pierre de Chartreuse, perto de Grenoble, para onde o Santo se retirou com seis companheiros para se dedicarem à oração e à vida contemplativa.
A instauração desta ordem em Portugal deveu-se a D. Teotónio de Bragança (1530-1602), sendo o Convento da Cartuxa de Évora dedicado à Virgem Maria, sob a denominação "Scala Coeli", a Escada do Céu.
O convento da cidade alentejana, segundo dados fornecidos à Lusa pela FEA, foi integrado na Fazenda Nacional em 1834, após a extinção das ordens religiosas, e os 13 monges e oito leigos que aí viviam "foram expulsos e os bens confiscados e vendidos ao desbarato".
Em 1869, após o fecho da escola agrícola que, entretanto, viria a ser instalada no espaço, José Maria Eugénio de Almeida comprou o mosteiro, "completamente degradado", e as terras agrícolas circundantes.
O mosteiro foi reconstruído em 1948, por Vasco Maria Eugénio de Almeida, bisneto de José Maria, que o devolveu à Ordem Cartusiana, a qual o reabriu passados 12 anos, de acordo com o modo de vida dos cartuxos, feito de "silêncio, oração e absoluta entrega a Deus".

As lives de Jair vistas ela imprensa de Portugal

Viagem ao incrível mundo dos "lives" de Bolsonaro

Desde 7 de março, todas as quintas-feiras às 19 horas, o presidente do Brasil fala ao país, ladeado por colaboradores, em gravações de baixa qualidade sobre temas como os radares nas estradas, a pesca da tilápia ou a banana do Equador.
"Hoje é o Dia Internacional da síndrome de Trown", diz Jair Bolsonaro enquanto lê, solene, um documento na sua frente. "Down, Down", segreda a seu lado o General Augusto Heleno ministro da segurança institucional. O episódio é apenas mais um dos muitos momentos dos 25 lives (diretos) das quintas-feiras às 19 horas do presidente do Brasil que ganharam estatuto de meme de internet.
Bolsonaro já fez os seus lives no Japão, durante o G20, ou ao lado de produtores rurais, em visita de trabalho, mas, por hábito, as gravações são realizadas em salas, no Palácio do Planalto ou na sua casa. A captação de imagem, amadora e sem qualidade, lembra, como notam humoristas, as aparições clandestinas de Osama Bin Laden, mas são propositadas, para dar imagem de austeridade, depois de os seus antecessores terem gasto milhões com "marqueteiros" profissionais.
"Não se faz televisão na internet, a televisão tem uma outra linguagem estética, quando se faz um live muito produzido, com duas, três câmaras em ambiente simulando estúdio, isso por si só atrai menos audiência da internet", disse ao portal UOL o consultor digital Fred Perillo.
Os diretos começaram a 7 de março mas foram anunciados pelo próprio Bolsonaro em dezembro, um mês antes de tomar posse, como forma de "prestar contas" dos atos do governo e "porque muitas vezes os media exageram ou deturpam alguma coisa".
Para Emmanuel Dias, especialista em marketing político, Bolsonaro contorna a imprensa e, com isso, gera um sentimento de cumplicidade entre seus apoiantes na oposição aos veículos tradicionais. "O live repercute esse sentimento: 'Olha, estou passando isso para você porque a Folha de São Paulo não está te dizendo, porque a TV Globo não está te dizendo, e nós sabemos que a verdade é o que eu estou te passando'", resumiu.
Normalmente, Bolsonaro aparece ladeado de dois convidados, mas já chegaram a ser três, quatro e cinco. Lê ou fala de improviso. Coloca na mesa livros escolhidos a dedo, como a Bíblia, obras de Olavo de Carvalho, o filósofo amador que lhe serve de guia intelectual, ou biografias de estadistas, como Churchill. Usa fato e gravata mas também já apareceu com a camisa da seleção brasileira. Por trás, a bandeira do Brasil, que foi protagonista de outro meme, ou mapas do país. Intercala momentos em que fala com tom grave com outros em que faz piadas com os companheiros de mesa.
O jornal O Estado de S. Paulo compilou os lives e descobriu quais os companheiros de mesa mais frequentes. Os seus super-ministros Paulo Guedes, da economia, e Sergio Moro, da justiça, por exemplo, só apareceram uma vez cada. O citado general Heleno, pelo contrário, já foi a pelo menos sete até porque, como se viu no caso da síndrome de Trown, é útil para, qual ponto do teatro, socorrer o chefe de Estado: uma vez, ao fazer uma conta matemática simples, estava Bolsonaro atrapalhado com a conversão do preço de uma colher de nióbio, um material químico pelo qual é obcecado, e, noutra, ao corrigir a data da canonização de Irmã Dulce, santa brasileira, que o presidente errara.
A seguir a Heleno, estranhamente, o membro do governo mais solicitado é Jorge Seif Junior, secretário nacional de pescas, a quem o presidente chama de "Neptuno". Estranhamente, ou talvez não: afinal, o tema a que Bolsonaro vem dando mais atenção, ao longo de cerca de 11 horas de lives, não foi o flagelo do desemprego (está num discreto 44.º lugar da lista), mas a pesca (quase uma hora).
Só de criação de tilápia, peixe de água doce muito comum no Brasil, Bolsonaro conversou com "Neptuno" por 15 minutos e 47 segundos ao longo das transmissões, contabilizou o Estadão, superando temas estratégicos para qualquer governo, como a Saúde (meros 7 minutos e 33 segundos).
Os assuntos mais falados a seguir à pesca são a internet, pilar da sua eleição, as armas, o seu principal cavalo de batalha, e as cartas de condução, no qual gastou meia hora de transmissões. O presidente do Brasil é um opositor feroz da obrigatoriedade de uso de cadeiras de bebés nos automóveis e dos radares que controlam excesso de velocidade. "Porque ninguém é otário de entrar numa ribanceira a 80, 90 quilómetros por hora", justificou. O presidente, a primeira-dama Michelle e os seus três filhos políticos, Flávio, Carlos e Eduardo, estão todos no limiar da suspensão das suas cartas de condução por multas.
Entretanto, a banana do Equador é, ao lado dos governos do PT, um dos maiores alvos. Indiferente à presença do seu ministro da economia, um tubarão dos mercados adepto do estado mínimo, anunciou medida de proteção aos produtores de banana do Vale da Ribeira, curiosamente, ou talvez não, a região do estado de São Paulo onde nasceu. O abacate argentino também já esteve debaixo da mira presidencial.
Para se ter uma ideia das prioridades do capitão do exército reformado, no dia da aprovação do relatório da reforma da previdência, considerado o maior desígnio do governo, Bolsonaro não se referiu ao assunto ao longo de um vídeo de 37 minutos. Dedicou-se, como de costume, à pesca e a questões rodoviárias.
Além do caso da síndrome de "trown", outro momento viral na internet foi o da queda da bandeira do Brasil enquanto Bolsonaro falava. Na ocasião, estava entre dois dos seus convidados mais comuns: uma anónima tradutora de libras (linguagem brasileira de surdos) e o deputado Hélio Lopes, também chamado de Hélio Bolsonaro, por estar sempre ao lado do presidente, e de Hélio Negão, por ser negro e alto. Donald Trump, na cimeira do G20, quis saber o que queria dizer "negão", ao que Bolsonaro, depois de explicar com auxílio de tradutor, sublinhou que "o Hélio é muito melhor do que o Obama", gerando gargalhadas do visado e um sorriso constrangido do presidente dos EUA.
O aniversário de Bolsonaro foi outra ocasião em lives que rendeu memes: o aniversariante quis lembrar que fazia anos no mesmo dia do piloto de fórmula 1 Ayrton Senna, falecido, e do futebolista Ronaldinho Gaúcho, de ótima saúde, mas acabou por confundir-se, evocando a memória do segundo.
Como resume o consultor Fred Perillo, é difícil saber onde acaba o improviso e começa o método. "Particularmente, acredito que seja tudo um improviso calculado, ele quer dar esse sinal de que 'sou mais um', tanto que, sempre que pode, ele quebra a liturgia do cargo e usa roupas como camisa de clube de futebol ou come em restaurantes populares".

Bom dia

Sem citar Promotoria do Rio, Bolsonaro fala em 'crime' na investigação do caso Flávio

Presidente atacou Ministério Público do Rio por suposta quebra de sigilo sem autorização judicial 

Detalhes no UOL e no face do  macário

Pensa que esqueci?

Perguntar não ofende
No dia 9 de abril deste ano recebemos essa informação:

MERENDA ESCOLAR FALTA NAS CRECHES DE TAUÁ E VEREADORES DA BASE DENUNCIAM
As prateleiras dos depósitos de merenda escolar estão praticamente vazias nas unidades da rede pública de ensino em Tauá. Os processos licitatórios carecem de prosseguimento junto à administração municipal, o que deixa as crianças sem refeições, principalmente, nos educandários de tempo integral.
Até vereadores de situação, como *Felipe Viana (PSD)*, denunciaram o esvaziamento das escolas, na última semana * (ouvir áudio)*, por meio das redes sociais. Há estabelecimentos que estão funcionando apenas meio período, quando deveria atender das 7 às 17 horas.
É o caso do Centro de Educação Infantil (CEI) Vovó Clarinda, que atende, em tempo integral, 106 crianças carentes matriculadas, na faixa etária de 1 a 3 anos, residentes nos bairros Colibris e Planalto Quinamuiu.
Lá, merendeiras trabalham com os últimos itens (arroz, macarrão, cuscuz, rapadura e leite em pó), na iminência de total esvaziamento da despensa. Apenas, um lanche por dia era servido às crianças até a última semana *(ver vídeo).*
https://euriconoticia.blogspot.com/…/vereador-da-base-do-pr…
Nunca mais disseram nada. Ou o problema foi resolvido ou a notícia deixou de interessar aos adversários políticos do prefeito que mandaram a nota pedindo divulgação.

O calor da passarinha


Notícias de um mundo mais quente
Boston virou Nova York: Um artigo divertido de David Leonhardt, no New York Times, escolheu 15 cidades dos EUA e contou o número de dias por ano nos quais a temperatura passou de 90°F (32oC) no período que vai de 1900 a 1980, e comparou com os últimos 10 anos. Ele constatou que Boston, mais ao norte e mais fria, vive hoje o que Nova York, mais ao sul e mais quente, passou nos primeiros oitenta anos do século passado. Seria interessante fazer esta conta por aqui. Será que o paulistano está enfrentando um clima carioca?
O Reno a ponto de fechar: No ano passado, durante meses, a navegação foi dificultada no Reno por conta do baixo nível das águas do rio. Houve dias em que esta foi completamente interrompida em certos trechos. Segundo a Bloomberg, é provável que a cena se repita neste ano. Em um dos pontos-chave, perto da cidade alemã de Kaub, o nível estava em 1,5m dias atrás, quando há um mês, era de 3m. Se baixar até 0,5m, a navegação é interrompida. O Reno é a via fluvial mais importante da Europa e liga zonas industriais de Alemanha, Suíça e Holanda com o mar. As interrupções do ano passado contribuíram para uma contração da economia alemã.
Temperaturas recorde na Holanda e na Bélgica: Ontem à tarde, foram batidos os recordes de temperatura da Holanda (39,1oC) e da vizinha Bélgica (38,9oC). A onda de calor que passou pela França no final de semana está subindo ao longo do litoral norte da Europa e começa a atingir a Alemanha. O The Guardian anunciou que a onda de calor provocará a quebra de mais recordes nos próximos dias.
Aumento de 1oC significa 10 vezes mais dias acima de 40oC: O climatólogo norte-americano Michael Mann conversou com Kendra Pierre-Louis, do New York Times, e resumiu de maneira simples o que representa um aumento de 1oC na temperatura média global: em uma cidade como Nova York, isso significa decuplicar o número de dias no ano em que a temperatura passará de 40oC. Pierre-Louis explica que as ondas de calor ficarão mais fortes, mais frequentes e durarão mais tempo.

Investimentos governamentais

Governo do Ceará anuncia investimento superior a R$ 35 milhões em áreas protegidas na capital



O Governo do Ceará anuncia neste sábado (27) investimentos de mais de R$ 35 milhões para construção de areninhas, brinquedopraças, urbanização e reformas em polos de lazer de diversos bairros de Fortaleza, no entorno das Unidades de Conservação (UCs) do Parque do Cocó, Maranguapinho e Curió. O anúncio é parte do programa Juntos por Fortaleza, reunindo esforços do Estado em prol da implantação de melhorias nos espaços públicos da Capital.


Serão contemplados bairros como Aerolândia, São João do Tauape, Cajazeiras, Conjunto Palmeiras, Tancredo Neves, Acaracuzinho, Canidezinho, Bonsucesso, Sabiaguaba, entre vários outros. “São obras que vão impactar de forma positiva na melhoria da qualidade de vida dos moradores das áreas envolvidas, bem como mobilizar as comunidades em prol de ações educativas voltadas ao meio ambiente”, explica o secretário do Meio Ambiente, Artur Bruno.

De acordo com a secretária de Planejamento e Gestão da SEMA, engenheira Maria Dias, são ações concretas como a construção de areninha e Praça Mais Infância, no Polo de Lazer Tancredo Neves, com academia ao ar livre, brinquedopraça, pistas para cooper compartilhada com pista de ciclismo, além da recuperação de equipamentos existentes. “A previsão é entregar as obras até 2020”, informa. No total, são 15 obras, algumas em andamento e outras prestes a iniciar os trabalhos.


Juntos por Fortaleza

O programa Juntos por Fortaleza, envolve cerca de 40 ações integradas entre Estado e Município. É uma iniciativa voltada para atender diversas áreas e terá uma atenção especial às obras de infraestrutura.


SERVIÇO:

Anúncio de investimento em áreas de proteção ambiental da Capital
Data: 27 de Julho de 2019 (Sábado)
Hora: 9h
Local: Polo de Lazer da Raul Barbosa - Av. Gov Raul Barbosa, 6801 - Aerolândia

Isso aí está no UOL


Reinaldo Azevedo

Deltan e Fux em reuniões clandestinas com banqueiros. Tema: "LJ e eleições"

Reinaldo Azevedo
26/07/2019 18h46
Espremidos pelos fatos, Deltan e Fux. Os dois participaram de "reuniões privadas" com banqueiros quase na boca da urna. A grande virtude dos encontros era sua clandestinidade
Por Reinaldo Azevedo, deste blog e da BandNews FM e
Leandro Demori, do site "The Intercept Brasil"

"Aqui tudo parece/ que é ainda construção/ e já é ruína".
São versos da música "Fora da Ordem", de Caetano Veloso, que está em "Circuladô", de 1991. É o mesmo disco que traz "Cu do Mundo", em que se canta: "A mais triste nação/ na época mais podre/ compõe-se de possíveis/ grupos de linchadores". O poeta americano Ezra Pound afirmou que os "artistas são as antenas da raça". Podem antecipar maravilha e horror. Quase 28 anos depois de "Circuladô", os linchadores, também os do mundo virtual, perderam qualquer pudor, e a ruína tenta se passar por construção.
Leiam o diálogo que segue, travado entre Débora Santos, assessora da XP Investimentos, e Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato. A transcrição segue conforme o original. E vocês entrarão em contato com dois flagrantes da nossa ruína: Deltan e, antes dele, o ministro Luiz Fux, do Supremo, participaram de reuniões privadas com banqueiros e investidores para discorrer sobre o tema "Lava Jato e eleições". Os encontros devem ser chamadas, sem exagero, de clandestinos.
17 de maio de 2018
16:57:38 Débora
Olá Deltan, tudo bem? Aqui é Debora Santos. Já nos vimos algumas vezes no ANPR, sou esposa do Pelella. Peguei seu contato com ele para te fazer um convite
16:58:59 Débora Trabalho como consultora/ analista de política e Judiciário da XP Investimentos. Queria te convidar para um bate papo com investidores brasileiros e estrangeiros aqui em SP
17:00:45 Débora Vi que você tem um evento aqui em SP no final do mês e queria ver se conseguimos encaixar um encontro
17:43:11 Deltan Oi Debora tudo bem? Que honra seu contato!!
17:43:24 Deltan Então, já tenho uma palestra agendada na XP pro fim do ano
17:43:35 Deltan Seria um público diferente?
17:43:53 Deltan Neste mês quase impossível pela agenda, julho mais fácil.
17:44:05 Deltan Vc falaria com Graziella que cuida das palestras?
17:55:02 Débora Claro, claro. Seria um público mais seleto. CEOs e tesoureiros dos grandes bancos brasileiros e internacionais
17:57:02 Débora Falo com a Graziella. Obrigada. Abs
17:59:19 Deltan Me passa uma lista de quem são?
17:59:22 Deltan Quando seria?
18:01:41 Débora Quando você puder. Antes do final do semestre
18:04:57 Débora JP Morgan Morgan Stanley Barclays Nomura Goldman Sacha Merrill Lynch Cresit Suisse Deutsche Bank Citibank BNP Paribas Natixis Societe Generale Standard Chartered State Street Macquarie Capital UBS Toronto Dominion Bank Royal Bank of Scotland Itaú Bradesco Verde Santander
18:06:17 Débora Esses seriam os convidados. Nem todos comparecem.
18:06:36 Débora Você deve estar agendado para o Expert, uma conferência grande que realizamos em setembro.
18:07:42 Débora Esse bate-papo é privado, com compromisso de confidencialidade, onde o convidado fica à vontade para fazer análises e emitir pareceres sobre os temas em um ambiente mais controlado.
18:08:17 Débora Semana passada recebemos o presidente do TSE, ministro Fux, por exemplo e não saiu nenhuma nota na imprensa.
18:09:25 Débora Nem sobre a presença dele na XP.
18:09:43 Débora Assim, já aconteceu com vários personagens importantes do cenário nacional, como você.
18:22:33 Deltan Quais as datas possíveis de junho?
18:22:51 Deltan Tome em conta os jogos da copa
18:23:10 Débora Primeira semana
18:23:21 Débora Qualquer dia, seria ótimo.
19:31:19 Deltan Primeira semana não consigo.
19:31:19 Deltan A partir do dia 18 conseguiria
19:31:19 Deltan Agenda antes está impraticável
21:08:39 Débora Podemos acertar então. Na semana do dia 18, só tem jogo do Brasil na sexta. Veja qual dia é melhor pra você
23:06:04 Deltan Mas me esclarece melhor: Vcs têm encontros regulares sem data definida? Ou querem fazer um encontro específico com alguma pauta? O ideal seria eu participar de um encontro que já exista…

18 de maio de 2018
10:33:53 Débora
Fazemos econtros regulares com atores do mercado para fazer análises conjunturis sobre temas da atualidade. Estamos na fase de ciclo de encontros sobre Lava Jato e Eleições, por isso estivemos com o ministro Fux, na semana passada, e estamos negociando data com os ministros Barroso e Alexandre de Morais tb.
10:34:49 Débora Além de integrantes do Judiciário, estivemos nas últimas semanas com algumas lideranças políticas e cientistas políticos.
10:35:33 Débora A reunião com vc se coloca nesse contexto do ciclo de debates sobre eleições, lava jato e conjuntura política em 2018.
11:24:14 Débora A principal diferença entre a conferencia que vc fará em setembro e dessa reunião privada é o tipo de público. Na conferencia ampliada, é um público heteregeneo que compreende o cenário mais amplo, sem aprofundamentos, meio que o que já está nos jornais. O público dessas reuniões privadas é mais qualificado, se aprofunda em conceitos de debates.

22 de Maio de 2018
23:08:33 Deltan
Débora, a ida dos Ministros é remunerada como palestra?
23:09:01 Deltan Os encontros são convocados então tendo em vista um convidado especifico, certo?
23:42:49 Débora Sim, fazem parte de um projeto que vem sendo desenvolvido ao longo do ano, mas são convocadas rodadas para cada convidado
23:44:40 Débora Temos como hábito respeitar a privacidade dos nossos convidados
23:55:23 Deltan Opa entendo perfeitamente.
23:55:44 Deltan Debora vou pedir para a Fernanda que me ajuda com essas palestras para falar com Vc.

23 de Maio de 2018
00:01:15 Débora
Tudo bem.

Eduardo e Débora: ele é ex-número dois de Janot, e ela, ex-assessora pessoal de Fachin, relator do petrolão. É o amor.
COMPREENDENDO A CONVERSAComo sabemos, a Lava Jato buscou e busca se estabelecer como o eixo formador de um outro país. Desse eixo irradiariam um novo Ministério Público, um novo Poder Judiciário, um novo Congresso e uma nova forma de fazer política. E, no entanto, a cada diálogo que se revela, o que se vê é a ruína moral a serviço da corrosão institucional. O diálogo que vocês acabam de ler diz muito mais do que parece.
Reportagem publicada em parceria pela Folha e pelo site The Intercept Brasil já evidenciou que Deltan Dallagnol, em conversa com Roberson Pozzobon, seu colega de força-tarefa, buscou criar uma empresa, em nome das respectivas mulheres, para profissionalizar a sua atividade de palestrante. Em uma mensagem enviada àquela que Sergio Moro diria ser sua "conge", o procurador admite ter ganhado R$ 400 mil líquidos com a atividade paralela só no ano passado. O Brasil empobreceu bastante de 2014, ano em que teve início a Lava Jato, a esta data. Mas Deltan enriqueceu.
Falemos um pouco das personagens que aparecem no diálogo acima. Débora Santos é mulher do procurador Eduardo Pelella, que foi chefe de gabinete e braço direito de Rodrigo Janot quando procurador-geral da República. Era, de fato, dizem as boas línguas, quem tocava a PGR. Ela já foi personagem deste blog. E por uma razão singularíssima: trabalhava na área de "consultoria em comunicação social e gestão de crises" no gabinete de ninguém menos do que Edson Fachin, o ministro do Supremo que é o relator do petrolão.
Vocês entenderam direito: Pelella, o marido de Débora, traçava as estratégias do procurador-geral da República, também chefe do Ministério Público Federal, o órgão que acusa. E Débora, a mulher de Pelella, traçava as estratégias de comunicação de Fachin, o relator do petrolão, o homem que julga. A promiscuidade entre acusador e juiz parece que tenta se estabelecer como regra no país. O resultado é desastroso.
MUDANDO DE ARES, MAS NÃO DE RAMO…Quando Janot deixa a PGR, em setembro de 2017, Pelella migra para a Procuradoria Regional da República da 3ª Região, em São Paulo, e Débora, com a experiência acumulada de mulher do ex-número dois do órgão e de assessora pessoal de Fachin, o relator do petrolão, arruma um emprego na XP Investimentos como "consultora/analista de política e Judiciário". E é nessa condição que ela fala com Deltan.
Ao convidá-lo para o "evento privado", observem que ela se refere ao marido, numa evidência de que a Lava Jato já é mais do que uma simples força-tarefa. Tornou-se uma tropa de elite do estado paralelo, um verdadeiro círculo aristocrático. Como, por aqui, a ruína se traveste de inovação, Débora apela a esse vínculo para convencer Deltan a participar não de uma conferência aberta, a que a imprensa, por exemplo, poderia ter acesso. Essa já estava em sua agenda e aconteceria em setembro do ano passado.
O convite é para que ele seja a estrela de uma "reunião privada" — remunerada, sim! — com investidores, que tem um caráter que se pode dizer clandestino. Afinal, Deltan é um homem pago pelo Estado brasileiro para atuar como procurador. O órgão que ele integra é o titular da ação penal e pode, adicionalmente, atuar também na investigação. Eis o palestrante disputado a peso de ouro. E que tem de falar em segredo.
LAVA JATO E ELEIÇÕESDébora quer que Deltan discorra sobre "Lava Jato e eleições" a quem regula suas apostas a depender de cenários que, ora vejam, dependem, por sua vez, em grande parte, das decisões do próprio procurador. Quanto custa a bola de cristal do vidente que tem como interferir no futuro? Reitere-se: Débora, a mulher de Pelella, o íntimo de Janot, que desenhou a Lava Jato, não está convidando o buliçoso procurador para falar a uma plateia ampla — a conferência —, que ela trata até com certo desdém. Afinal, um evento assim, aberto, seria formado por um "público heterogêneo", que se contenta "meio com o que já está nos jornais."
Não! A Pelella do Pelella quer mais — e sabe que Deltan vai oferecer: "O convidado fica à vontade para fazer análises e emitir pareceres sobre os temas em um ambiente mais controlado".
Ou por outra: aquele que representa o órgão que é o titular da ação penal e que detém praticamente o poder de vida e morte sobre carreiras políticas vai desenhar cenários, que ele próprio tem o poder de fabricar, a banqueiros, em "reuniões privadas".
E, claro!, seria dispensável dizer que todas essas empresas — a XP e seus convidados — têm suas respectivas áreas de "compliance". Certamente são adversárias da corrupção, não é mesmo? Tanto é assim que convidam um verdadeiro astro desse combate para, homem público que é, falar como agente privado, a peso de ouro, a investidores. E tudo no mais absoluto sigilo.
"Compliance" por aqui ganhou um sentido muito particular.
LUIZ FUX ESTEVE LÁDébora quer passar segurança a Dallagnol. Quer que ele tenha a certeza de que não será uma palestra comum. Trata-se, efetivamente, de uma "reunião privada". E ela tem um trunfo e tanto nas mãos: ninguém menos do que Luiz Fux, ministro do Supremo! Na condição, então, de presidente do TSE, foi ele a falar primeiro com banqueiros sobre "Lava Jato e Eleições". E a assessora da XP se orgulha da reunião clandestina estrelada pelo presidente de um tribunal superior: "Semana passada, recebemos o presidente do TSE, ministro Fux, por exemplo e não saiu nenhuma nota na imprensa. Nem sobre a presença dele na XP. Assim já aconteceu com vários personagens importantes do cenário nacional, como você".
"Aqui, tudo parece/ que ainda é construção/ e já é ruína".
Notem no diálogo que Deltan, como não poderia deixar de ser, se interessa pelo cachê: "Débora, a ida dos Ministros é remunerada como palestra?" E ela responde: "Temos como hábito respeitar a privacidade dos nossos convidados". E Deltan: "Opa! Entendo perfeitamente". Claro que entende! Afinal, o procurador se tornou um dos maiores cachês da ruína brasileira.
Será que a foto precisa de legenda, leitor amigo?
FUX, O VIOLADOR DA CONSTITUIÇÃOIndagado sobre a sua participação no evento e o valor do cachê, o ministro Luiz Fux preferiu nada responder (leia texto a respeito). Tampouco afirmou que não responderia. Ouviu-se só o silêncio eloquente daquele que, às vezes, faz discursos verdadeiramente condoreiros contra a corrupção e em favor da modernização do Brasil.
Três meses depois de sua participação no evento com os banqueiros e investidores, elogiado pela organizadora por sua clandestinidade, Fux violou a Constituição e impôs censura prévia à Folha: não só proibiu uma entrevista de Lula ao jornal, que havia sido autorizada por Ricardo Lewandowski, seu colega, como determinou que, se já realizada, não poderia ser publicada.
Também o ministro, ao usar a sua bola de cristal para falar sobre "Lava Jato e eleições", pôde fazê-lo com os olhos de quem tem condições de fabricar as próprias profecias.
MORAES E BARROSO NÃO FORAM, MAS DELTAN FOIDébora diz a Deltan, como leram, que pretende convidar os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso. Se o convite aconteceu, os dois ministros não aceitaram. Não participaram das "reuniões privadas", para "um público mais qualificado", que "se aprofunda em conceitos e debates".
Deltan, claro!, aceitou o convite. A "reunião privada" aconteceu no dia 13 de junho. Seguem diálogos:
12 de junho de junho de 2018
15:53:34 Débora
Oi Deltan. Tudo bem?
15:53:53 Débora Espero que tenha chegado bem. Que horas posso mandar o carro te buscar amanha no hotel?
20:23:01 Deltan Oi Débora, tudo bem? Tava em reuniões até agora… na minha agenda tá que a reunião é 10h. Se demoram 15m daqui até aí, pode ser 9,30
20:23:33 Deltan Vou levar alguém da Transparência Internacional comigo, pode ser?
21:20:51 Débora Pode sim. Tudo bem. Vou combinar aqui e te aviso
22:40:10 Débora Deltan, me confirma o hotel que você está hospedado, pfv?
23:23:38 Dentan tryp Itaim
23:23:57 Deltan (não foram Vcs que me colocaram aqui? pergunto pq to com vários compromissos e não cuidei disso, mas deduzi que eram)

13 de junho de 2018
00:22:52 Débora
Foi sim. Mas é outro setor
00:22:58 Débora Tudo certo. Boa noite
08:23:19 Débora Bom dia, Deltan.
08:25:55 Débora O motorista Maurício vai te buscar as 9:30 no hotel e ficará à sua disposição o restante do dia aqui em SP
08:42:57 Débora Ford Fusion
(placa do carro omitida pelo blog)
12:38:15 Deltan Quem é Aura que estava lá?
12:38:32 Deltan Aquela senhorinha

14 de junho de 18
17:38:04 Débora
Desculpe a demora
17:38:31 Débora A cliente é a
(TRECHO OMITIDO PELA EDIÇÃO)
19:30:12 Débora Olá, Deltan Uma ajuda. Em off total, como vc avalia a decisão do Supremo de proibir as conduções coercitivas?

15 de junho de 2018
22:09:24 Deltan
Mas quem é ela na ordem do dia, Débora?
22:10:02 Deltan postei no tt de madrugada até… atacando pilares da LJ… como Fachin colocou, esse papo de garantias individuais é um discurso pra proteger oligarquias. Coisa de capitalismo de compadrio.

20 de junho de 2018
20:22:33 Débora
Sócia em boteis, empresas de energia eólica, engenharia. São empresas de família, os ativos da parte dela são investidos com a XP e ela dedicou a vida à educação. Foi professora em escolas públicas em SP.
21:33:29 Deltan Que legal!!

8 de fevereiro de 2019
17:41:48 Débora
Oi Deltan. Tudo bom. Em off, quais as impressões de vcs sobre o novo juiz da LJ? Pode embarreirar os trabalhos? Vcs já se conheciam?

A TRANSPARÊNCIA NA CLANDESTINIDADEDeltan, como se lê, cedeu aos apelos de Débora. Além do cachê — a XP se nega a dizer o valor —, ganhou também o direito a um dia inteiro com motorista num Ford Fusion. A vida é bela! E é de tal sorte agitada, vejam vocês!, que o rapaz não tem nem a certeza de quem exatamente fez a reserva do hotel. Essa rotina de palestrante andarilho, pago a peso de ouro, tem, como se pode notar, seus contratempos…
O coordenador da Lava Jato é um marqueteiro e tanto e cuida muito bem de sua reputação. E, aqui, deixo, de saída, um conselho à Transparência Internacional Brasil: é bom tomar cuidado para não virar uma espécie de laranja do mercantilismo da cidadania a que se dedica a operação. Ou, uma espécie de tributo que a virtude presta ao vício. Por que digo isso?
Notem que Deltan pede autorização para levar à "reunião privada" um representante da Transparência Internacional. Não é a primeira vez que a entidade aparece numa proximidade incômoda com a Lava Jato, em evento que não honra exatamente a… transparência.
Em 2017, a operação vazou para uma dissidente do chavismo conteúdo de delações de diretores da Odebrecht que diziam respeito à Venezuela, pondo vidas em risco. Estavam sob sigilo por decisão do ministro Edson Fachin. O estímulo inicial para que se operasse o vazamento partiu do então juiz Sergio Moro. Deltan pediu à Transparência Internacional que financiasse a permanência no Brasil de dois procuradores venezuelanos.
Agora, ele arrastou para a "reunião privada" um membro da entidade. A TI é um órgão respeitado mundo afora. Precisa tomar cuidado para não se confundir com os métodos heterodoxos empregados pela Lava Jato no Brasil. Num trocadilho óbvio, parece bem pouco transparente servir de escolta moral a um procurador que, embora homem de estado, está numa empreitada privada, falando a banqueiros sobre "eleições e Lava Jato" numa reunião que tem a intenção ao menos da clandestinidade.
O representante da entidade que acompanhou Deltan é Guilherme Donega, consultor do Programa de Integridade em Mercados Emergentes da TI Brasil. A entidade assegura que sua presença teve apenas o objetivo de apresentar as "Novas Medidas contra a Corrupção" e que não houve qualquer forma de remuneração (leia post a respeito). Não há motivos para duvidar. Mas há motivos de sobra para sugerir à TI Brasil que se distancie desse misto de operação de Estado e empreitada privada em que se transformou a Lava Jato.
Note-se, adicionalmente, que faz sentido a presença de Fux e Deltan em eventos de mesma natureza. Eles se entendem. Como revelou este blog,  o procurador visitou o ministro no dia 22 de abril de 2016, Saiu do encontro tão excitado que comentou com Sergio Moro, depois de revelar que o ministro havia criticado Teori Zavascki, seu colega: "[Fux] Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me pra ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos". E Moro respondeu com uma daquelas frases que entrarão para a história desta quadra do estado de direito: "In Fux we trust".
ABERRAÇÃODébora quer saber o que Deltan pensa sobre os limites impostos pelo Supremo à condução coercitiva. E ele responde: "Postei no Twitter de madrugada até. Atacando pilares da LJ. Como Fachin colocou, esse papo de garantias individuais é um discurso para proteger oligarquias. Coisa de capitalismo de compadrio."
Não é uma graça? O palestrante endinheirado trata direitos fundamentais como mero "papo de garantias individuais" e como "discurso para proteger oligarquias". Na manhã daquele dia, ele havia participado de uma "reunião privada" com banqueiros para tratar de eleições. Eis o nosso herói contra as… oligarquias.
Débora também tenta saber, em fevereiro deste ano, o que ele pensa sobre Luiz Antônio Bonat, que assumiu como titular a 13ª Vara Federal de Curitiba, assento que já foi de Sergio Moro. Dallagnol não responde. Será maldade inferir que a resposta não estava no preço?
CONCLUINDOO chefe da força-tarefa que, com efeito, mudou a cara do Brasil — e para muito pior — atua como consultor privado de banqueiros, embora tenha em mãos instrumentos legais que decidem quem vive e quem morre na política. Como se percebe de maneira inequívoca, isso se tornou um meio de vida.
O presidente da corte superior que gerenciava, então, o processo eleitoral aceitou participar de uma "reunião privada" com banqueiros — nem ele nem a XP negam que tenha sido remunerada — justamente sobre "Lava Jato e eleições" quatro meses antes do pleito. E uma das virtudes saudadas pela organizadora do evento foi a clandestinidade do evento.
Muito se fala em privatizar estatais no Brasil. É preciso que nos perguntemos quando vamos estatizar os indivíduos que atuam no seio do Estado a serviço de interesses privados, incluindo os próprios interesses.
A mistura viciosa — quando não criminosa, como têm revelado alguns diálogos — explica por que "aqui tudo parece/ que é ainda construção/ e já é ruína".Leia mais aqui
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL
Nem a deste blog

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