Contato

Opinião - Editorial do Estadao

Rede de mentiras

O presidente e seus apoiadores radicais não sabem debater no mundo dos fatos. Optam pela ilusão de que a permanente construção da fantasia lhes bastará para impor a versão oficial sem contradita

Notas e Informações, O Estado de S.Paulo
12 de agosto de 2019 | 03h00
O presidente Jair Bolsonaro se valeu das redes sociais para compensar a baixa exposição de sua candidatura à Presidência da República no ano passado por meios ditos tradicionais, como as propagandas no rádio e na TV.
Desde o início da década de 2010, notadamente a partir da onda de protestos de junho de 2013, o papel das redes sociais na vida política do País foi amplificado. Bolsonaro soube identificar e aproveitar como poucos essa transformação no relacionamento entre os políticos e uma significativa parcela do eleitorado. Não só foi eleito presidente, como consolidou uma base de apoio fiel, acrítica e bastante ruidosa no Twitter e no Facebook, plataforma em que semanalmente faz suas já conhecidas lives, transmissões diretas e informais por meio das quais trata do que lhe vier à cabeça no dia.
Essa aguerrida base de apoiadores virtuais, cujo tamanho varia a depender de quem realiza a contagem, serve ao presidente como uma caixa de ressonância para os seus interesses imediatos, que tanto podem ser a defesa de algum projeto do governo como o ataque a seus críticos. Particularmente em relação a esta segunda “atribuição”, por assim dizer, a rede virtual de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro é implacável. Qualquer instituição, órgão, homem ou mulher que emitam algum tipo de crítica ao “mito”, façam-lhe reparos ou apontem suas incoerências serão alvo de uma campanha de desqualificação que ultrapassa, e muito, o limite do que seria um debate democrático entre grupos sociais antagônicos.
O bando de radicais que se põem a serviço do governo, ou melhor, da pessoa do presidente da República, não hesita em caluniar, injuriar e difamar quem quer que seja quando Jair Bolsonaro está sob crítica por seus atos e palavras. Aqui parece haver uma fina sintonia entre o presidente e sua rede de apoio digital, o que sugere algum grau de coordenação.
O Estadão Verifica, núcleo de checagem de fatos do Estado, constatou a falsidade total ou parcial das informações que circularam amplamente por meio de redes sociais sobre pessoas que foram alvos de Jair Bolsonaro em sua recente erupção verborrágica.
Quando o presidente Jair Bolsonaro desqualificou publicamente o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e seu então presidente, Ricardo Galvão, classificando como “mentirosos” os dados colhidos pelo instituto a respeito do desmatamento da Amazônia, a rede bolsonarista na internet logo fez circular o “depoimento” de um suposto médico do Amazonas que contestava aqueles dados científicos. As informações contidas na fala do tal médico, evidentemente, eram falsas, apurou o Estadão Verifica.
Em uma mesma ocasião, um café da manhã com a imprensa estrangeira, no dia 19 de julho, o presidente mentiu sobre o passado da jornalista Miriam Leitão, dizendo que teria sido presa a caminho da guerrilha do Araguaia, e disse que “daqueles governadores ‘de paraíba’, o pior é o do Maranhão. Não tem de dar nada para esse cara”. Ato contínuo, a milícia digital a serviço de Bolsonaro nas redes sociais fez circular a hashtag #MiriamLeitãoTerroristaSim e divulgou a informação de que o governador Flávio Dino (PCdoB) trocou a bandeira do Brasil de seu gabinete pela bandeira do partido comunista. Mais uma vez, as alegações foram desmentidas pelo Estadão Verifica.
Há vários outros casos que seguem o mesmo padrão. Eles revelam, antes de tudo, que o presidente da República e seus apoiadores mais radicais não sabem debater no mundo dos fatos, optando pela ilusão de que a permanente construção da fantasia lhes bastará para impor sem contradita a versão oficial do que quer que seja.
Há o desgaste desse próprio modo de atuação, que recorre à mentira com contumácia e, pouco a pouco, ficará cada vez mais restrito às bolhas fanatizadas que orbitam em torno do governo. Há o amadurecimento da sociedade, que haverá de superar o impacto da transformação trazida pelas redes sociais e saberá distinguir o falso do verdadeiro. E haverá sempre a tradicional imprensa profissional a desmentir mentiras e a publicar aquilo que se quer manter escondido.

UVC reúne vereadores em Fortaleza


[UVC] AUDIC ABRE ENCONTRO DE PRESIDENTES DE CÂMARAS 2019

Evento promovido pela União dos Vereadores e Câmaras do Ceará (UVC) mobilizou parlamentares de todo o Estado em Fortaleza, na manhã desta segunda-feira, 12, no auditório da sede da Cooperativa de Atendimento Pré & Hospitalar (Copah).

Presentes o senador Cid Gomes (PDT) e representações do programa Instituto Legislativo Brasileiro (Interlegis), do Senado Federal; da Cruz Vermelha do Brasil e da plataforma estadual de desenvolvimento estratégico Ceará 2050.

Audic Mota destacou na abertura do encontro a relevância da iniciativa da
UVC em contribuir para capacitação e atualização dos legislativos municipais. 

“É o momento em que vemos a educação legislativa sendo privilegiada. Grandes desafios se impõem, por exemplo, com as reformas das leis orgânicas e dos regimentos internos. Precisam estar em sintonia com o contexto socioeconômico e político, inclusive, levando em conta aspectos tecnológicos que permeiam a modernidade do nosso cotidiano”, frisou o parlamentar.

Balanço do BNB

O Banco do Nordeste divulga seu balanço financeiro referente ao primeiro semestre de 2019, nesta terça-feira, 13, às 17 horas, na sede da instituição, em Fortaleza. Na ocasião, o presidente do BNB, Romildo Rolim, concederá entrevista coletiva sobre o detalhamento dos resultados operacionais da empresa.

Educação


Informações de estudantes e cursos podem ser alteradas até 30 de agosto


As instituições de ensino superior têm até 30 de agosto para corrigir informações de estudantes e de cursos para a realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019. Sem a retificação de um dado que estiver errado, o aluno e a instituição não podem participar do exame.

As alterações devem ser realizadas exclusivamente pela internet, no Sistema Enade, disponibilizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

Este ano, serão avaliados os estudantes dos cursos vinculados às áreas de Ciências Agrárias, Ciências da Saúde e áreas afins; Engenharias e Arquitetura e Urbanismo; e grau de tecnólogo nos cursos superiores de tecnologia nas áreas de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, militar e segurança.

O Enade será aplicado no dia 24 de novembro deste ano com o objetivo de avaliar o aprendizado de universitários em diferentes cursos. O exame deve ser realizado por estudantes ingressantes e concluintes dos cursos selecionados. Por ser componente curricular obrigatório, a prova é indispensável para o universitário que for formando obter o diploma.

Os coordenadores de cursos podem acessar a plataforma de capacitação para o Sistema Enade aqui.

Saiba mais sobre o Enade.

Deu no jornal OEstadoCe

“A nossa principal aliança será com a sociedade”, diz Matos

O PSDB administrou a Prefeitura de Fortaleza uma única vez e por apenas dois anos, quando Ciro Gomes, então filiado da legenda recém-fundada, foi eleito (em 1988) para comandar a capital cearense. Ciro representou a legenda ocupando o cargo entre 1º de janeiro de 1989 e a 2 de abril de 1990 quando deixou a vaga para disputar o governo do Estado na sucessão de Tasso Jereissati. Agora, os tucanos querem protagonizar uma nova história e anteciparam o debate com vistas a eleição de 2020. O ex-deputado Carlos Matos é a aposta até o momento.
Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado, o tucano falou sobre as estratégias eleitorais da legenda para a eleição municipal. “Nós precisamos voltar às origens e a nossa origem é 1986. Nós continuamos de lá, até aqui, na mesma pisada com pilares fundamentais. Nós precisamos tornar a própria população protagonista de seu futuro”, disse o ex-deputado.
A legenda iniciou uma série de reuniões nos bairros da periferia da capital para se aproximar das lideranças comunitárias e identificar quais as principais demandas da população. Entre os temas de destaque, segundo Matos, estão a falta de oportunidades para os jovens e uma política de habitação que pense na formação da comunidade.
Na avaliação do tucano, Fortaleza vive uma realidade “extremamente fragmentada”, com enormes desigualdades e, por isso, precisa ser “pensada de uma nova forma”. Abaixo, você confere os principais trechos da entrevista. A íntegra está disponível na TV O Estado, em nosso portal na internet.
O Estado. Como o PSDB pretende convencer a população de que está pronto para administrar a capital cearense?
Carlos Matos. O PSDB inaugurou aquilo que, hoje, me parece extremamente atual. Ele deu um tiro no fisiologismo, conseguiu formular políticas públicas, inclusive, de desenvolvimento. As principais políticas públicas que hoje ainda permanecem foram formuladas naquele período [durante o chamado governo das mudanças, em 1986]. Temos o Projeto São José e a valorização das comunidades para que elas possam ser protagonistas do seu futuro. “Nós precisamos voltar às origens e a nossa origem é 1986. Nós continuamos de lá, até aqui, na mesma pisada com pilares fundamentais. Nós precisamos tornar a própria população protagonista de seu futuro”.

OE. O PSDB iniciou uma série de reuniões nos bairros da capital. Qual o objetivo desses encontros?
Matos. Para 2020, estamos revisitando esses pilares e querendo construir a aliança que foi a nossa origem, com a própria sociedade. O PSDB nasceu em 1986, não pela força política, e sim pela força da sociedade que queria mudança e queria um novo tipo de política e isso continua extremamente atual.

OE. O que vocês já identificaram até o momento?
Matos. Nós estamos na sexta visita aos bairros e algumas coisas já ficaram evidentes. Primeiro, a falta de oportunidades para os jovens. Depois, um programa de moradia que possa ser mais expressivo. (..) A quinta maior cidade do Brasil, a maior cidade do Ceará, ela precisa ser pensada de uma nova forma. Muita coisa boa foi feita, vemos avanços em muitas áreas. Não dá, simplesmente, pra colocar o prefeito na berlinda e dizer que tudo está errado. Mas também não dá pra conviver estando entre as dez cidades mais violentas do País, tendo uma educação ‘mais ou menos’, não é uma educação de ponta, ela não faz diferença.

OE. E qual a diferença para a eleição deste ano?
Matos. Nós precisamos assumir a responsabilidade pela construção de uma nova cidade. O PSDB não quer abrir mão dessa responsabilidade. Nós não estamos partindo de uma vantagem eleitoral, de um nome extremamente popular. Mas, pela primeira vez, o PSDB se lança com antecedência e mostra que quer dar a sua contribuição para a cidade.

OE. E quais alianças políticas vocês esperam formar?
Matos. Estamos abertos a alianças políticas, mas a responsabilidade de dar uma melhor resposta a cidade é nossa e não vamos abrir mão dela. Nós queremos corresponder a confiança que nos foi dada para transformar o Ceará e queremos transformar Fortaleza.
OE. O senador Tasso Jereissati tem se reaproximado de lideranças como o ex-ministro Ciro Gomes. Existe a possibilidade de aliança com o PDT para a eleição de 2020?
Matos. A nossa principal aliança é com a sociedade que está descrente, mas que pode ver na história do PSDB, nos últimos 30 anos, que não houve um caso de corrupção. Nós temos no Tasso Jereissati uma liderança política nacional. Embora o próprio partido tenha tido casos de corrupção, isso não aconteceu aqui no Ceará. (…) Os partidos políticos são importantes por causa do tempo de televisão. E, afinal de contas, num ambiente político se pode construir alianças políticas, mas a nossa principal aliança será com a sociedade. Nós queremos pegar esse cidadão que hoje poderia se chamar ‘omisso’ e ‘descrente’ se fosse perguntado a ele que resposta você dá a sua cidade. Quem é o protagonista da mudança de uma cidade é a própria sociedade.

OE. E esse processo já começou?
Matos. Eu acho que é o momento mais que oportuno para que essa aliança com a sociedade seja consolidada, para que nós possamos ter candidaturas a vereador com pessoas que nunca tiveram oportunidade de ser candidatos. Isso é uma força para além de qualquer partido político e nós estamos abertos a dialogar para viabilizar um projeto que possa mudar a cidade. Não está confortável, pra nós, ver uma cidade com a juventude abandonada, com pouca geração de trabalho e que tem uma degradação social crescente com drogas espaço de família reduzido.
OE. É possível, então, que o PSDB entre na disputa sozinho, sem alianças? É possível vencer uma eleição em Fortaleza sem uma aliança eleitoral com diferentes siglas?
Matos. A história mostra que é possível. O PSDB lançou um candidato a prefeito em Rio Branco que saiu com meio por cento das pesquisas e ganhou a eleição. Nós vimos o [João] Dória em São Paulo que saiu com 4% e ganhou a eleição no primeiro turno. Em Fortaleza, qual era o analista político que poderia dizer que Luizianne Lins (PT) seria prefeita? A sociedade é livre e democrática e se ela enxergar alguém que quer transformar a cidade e quer fazer algo diferente, ela vem em socorro. E ela faz a própria chama crescer. E essa chama nova que gera surpresas na democracia
OE. Então, na sua avaliação, o PSDB pode ‘surpreender’ em 2020?
Matos. Nós não temos uma expectativa de surpreender ou fazer uma promessa de que vai acontecer isso ou aquilo. Nós estamos, apenas, querendo revisitar os nossos compromissos. Nós acreditamos que dá pra fazer muito diferente do que está sendo feito e nós vamos conversar com a sociedade. Estamos conversando com os mais simples, com aqueles que sentem que o Estado e a prefeitura poderiam fazer diferente e não fazem. Então, ao ouvir isso, nós vamos formando essa convicção e se for um desejo da sociedade, e eu acho que é, nesse sentido sim pode vir uma grande surpresa. Mas não por capacidade nossa. Não por mérito nosso. Não porque estamos com instrumentos poderosos que serão capazes de fazer essa grande transformação. A grande riqueza que nós podemos vir a ter é a energia social. É a vontade das pessoas de fazer diferente e é a essa energia social que nós queremos nos alinhar.

Vizinhos queimam na fogueira da má economia

BC argentino aumenta juros para 74% para tentar conter disparada do dólar


O Banco Central argentino aumentou em 10 pontos percentuais a taxa de juros do país, para 74%, em uma tentativa de conter a alta do dólar, que disparou 30% na manhã dessa segunda-feira (12).
A alta do moeda veio na esteira da vitória da oposição nas eleições primárias do último domingo (11), que surpreenderam o mercado financeiro por tornar difícil a reeleição de Mauricio Macri em outubro.
A chapa liderada por Alberto Fernández, que tem a ex-mandatária Cristina Kirchner como vice, venceu com larga vantagem a chapa do atual presidente e indica que pode haver mudança na política econômica do país.
Por volta das 12h, a moeda norte-americana era vendida por 61 pesos, quando na sexta-feira (9), o teto tinha sido de 46,55 pesos. Já a Bolsa argentina despencava cerca de 28%.
Reprodução
Com 58% das urnas apuradas, a dupla kirchnerista tinha 47% dos votos contra 32,6% da chapa de Macri. A tendência, segundo o órgão eleitoral, é que a diferença continue assim até o final da apuração.
O mercado financeiro já esperava uma derrota de Macri, mas com uma diferença de apenas 9 pontos percentuais entre as chapas. A distância de cerca de 15 pontos percentuais nas primárias pode levar a eleição em primeiro turno de Fernández.
Investidores, no entanto, esperavam dois turnos, com uma reeleição de Macri.

O dólar estava sendo mantido sem aumentos significativos nos últimos dois meses, por razões eleitorais. O governo vinha injetando fundos provenientes do empréstimo realizado ante o FMI (Fundo Monetário Internacional) para que a moeda não disparasse e isso ajudasse a reeleição de Macri.
O mandatário se reuniu na Casa Rosada com o presidente do Banco Central, Guido Sandleris, o ministro da Economia, Nicolás Dujovne, e o chefe de gabinete, Marcos Peña.
O opositor Fernández, em entrevista a uma rádio local, criticou Macri por, agora, não estar tomando medidas para conter o desabamento da economia -apenas, disse, “para dar a sensação de que, sem ele, a Argentina não pode ser governada”.
“Deveria pensar mais no país do que em sua candidatura. Agora se vê num cenário ao qual não sabe como dar resposta”, afirmou Fernández.
No Brasil, importante parceiro econômico da Argentina, o mercado também opera em viés negativo com a vitória kirchnerista. O Ibovespa recua 2%, a 101.905 pontos. O dólar sobe 1,57%, a R$ 4, maior patamar desde maio.

Capa do jornal OEstadoCe


Coluna do blog


 BNB alcança nota máxima em índice de governança
 O Banco do Nordeste foi certificado com nota máxima no mais novo ciclo de avaliação do índice de governança IG-SEST, monitorado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. A certificação foi divulgada pelo Ministério da Economia. O presidente do BNB, Romildo Carneiro Rolim, recebeu a certificação e destacou que ela reflete o nível de comprometimento institucional do Banco do Nordeste. “Trabalhamos com foco na eficiência, na eficácia e na conformidade, o que impacta diretamente na promoção do bem-estar das famílias e na competitividade das empresas”. O Banco do Nordeste obteve nota 10,0 nas três dimensões avaliadas: Gestão, Controle e Auditoria; Transparência das Informações; e Conselhos, Comitês e Diretorias.  O IG-SEST avalia o cumprimento de requisitos que buscam implementar as melhores práticas de mercado e o maior nível de excelência em governança corporativa nas empresas estatais, e em sete subsidiárias. O BNB também atingiu o primeiro nível de enquadramento nos três ciclos anteriores de avaliação. A metodologia do IG-SEST considerou 49 pontos, relacionados às melhores práticas de governança corporativa, e direcionados para a avaliação do funcionamento da estrutura de governança das empresas. Cada vez mais ficamos convencidos de que o Nordeste político tem que encarar de frente a espada que paira sobre o BNB. Eles querem tirar o banco desta banda do Brasil.

A frase: "A vista que a gente tem, depende da montanha que a gente sobe". Tem neguim na rampa.

Beija pé (Nota da foto)
Jhon Monteiro é vereador em Fortaleza. Havia tempo pedia uma praça numa região de seu eleitorado. O Prefeito Roberto Claudio atendeu. Quando visitou a Câmara,em missão oficial, RC ficou constrangido; Jhon atirou-se a beijar seus pés, agradecendo.

Vai ter troco
Deputados cearenses que votaram pela aprovação da nova previdência,  poderão perder o brilho pro Governo do Estado.

Emendas
Podem até ter recebido suas emendas, daqueles dois bilhões de reais que o B. liberou para eles, mas cargos e benesses locais, babau.

Marcados
Estão na lista de Camilo, Genecias,Pedro Bezerra,Heitor, Pessoa,Domingos,Vaidon,Junior Mano,Jaziel,Moses,Aníbal e AJ Albuquerque.

Gente Fina
Primeiro a chegar pra posse do filho na Assembléia do Estado, o orgulhoso pai distribuía charuto. Gente Fina, pai de Davi de Raimundão.

Biometria
O TRE inaugurou sala com sessão do Tribunal para atendimento ao público na Assembléia do Ceará. Atualização eleitoral incluindo a biometria será feita na sala 114.

Greve na educação
Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) vão paralisar as atividades nesta terça-feira, 13, que ficou acertada como o Dia da Greve Nacional pela Educação.

Dura lex,sed latex
Só o conjunto de leis brasileiras é capaz de estabelecer que criminoso,assassino dos pais, ganhe um regime tal de prograssão de pena que o solte para comemorar o Dia dos Pais em liberdade. Não dá pra entender.

Em respeito à história
Assembleia do Estado aprovou PLdDe autoria Poder Executivo, oo projeto de lei nº 63/2019, que altera a Lei nº 13.202, a qual reconhece direito de indenização às pessoas detidas por motivos políticos no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979.

Bom dia

Bolsonaro rebate criticas à frase sobre cocô: " Vote em outro presidente".
Leia no UOL 

Aliás: Dizem que quando começou sua vida, a saudosa TV Ceará, que nos legou Didi e muitos outros artistas da tv brasileira, cidadão que só tinha ela, telefonava pra criticar um ou outro programa.Geralmente ouvia de resposta: Muda de canal.

Todo mundo mudou de canal quando chegou um novo até que a TV Ceará, pra infortúnio nosso,foi fechada para ser doada, é a versão.

Bolsonaro rebate críticas a frase sobre cocô e sugere outro presidente

Questionado sobre o efeito de suas declarações, Bolsonaro ironizou a polêmica e sugeriu que os incomodados "votem em outro candidato em 2022".


O presidente Jair Bolsonaro foi criticado por dizer que a preocupação com o meio ambiente poderia ser resolvida se a população “fizesse cocô dia sim, dia não” e nesta segunda-feira, 12, em Pelotas (RS), ele resolveu rebater as avaliações negativas que recebeu por este comentário.
Questionado sobre o efeito de suas declarações, Bolsonaro ironizou a polêmica e sugeriu que os incomodados “votem em outro candidato em 2022”.
Crédito: Agência Brasil 
Bolsonaro rebate críticas a frase sobre cocô e sugere outro presidente
“Você quer que eu seja ‘um vaselina’? Um politicamente correto? Ou um isentão? Não, aqui é resposta direta! Fui eleito assim, não vou fugir à minha característica, com todo o respeito que eu tenho a todo mundo. Quando eu falei a questão do cocô, foi uma pergunta idiota de um jornalista lá em Brasília”, disse o presidente.
Bolsonaro ainda repetiu a frase em que recomenda as pessoas a irem menos ao banheiro. Além disso, ironizou a declaração feita pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015, quando sugeriu a invenção de tecnologia para “estocar vento” para a produção de energia eólica.
“O idiota perguntou para mim, depois de eu ter explicado que o mundo cresce 70 milhões de habitantes por ano, e o Brasil cresce um pouco mais de dois milhões de habitantes… E não dá para plantar na Lua, nem em Marte, assim como não dá para estocar vento. Eu respondi assim: ‘é só você cagar menos que, com toda certeza, a questão ambiental vai ser resolvida’. Isso eu respondi. Agora, se não é compatível com o presidente, vote em outro em 2022. É muito simples”, concluiu Bolsonaro.


"O idiota perguntou para mim, depois de eu ter explicado que o mundo cresce 70 milhões de habitantes por ano, e o Brasil cresce um pouco mais de dois milhões de habitantes... E não dá para plantar na Lua, nem em Marte, assim como não dá para estocar vento. Eu respondi assim: 'é só você cag... menos que, com toda certeza, a questão ambiental vai ser resolvida'. Isso eu respondi. Agora, se não é compatível com o presidente, vote em outro em 2022. É muito simples", concluiu Bolsonaro.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/12/bolsonaro-rebate-criticas-a-frase-sobre-coco-vote-em-outro-presidente.htm?cmpid=copiaecola

Bolsonaro rebate críticas a frase sobre cocô: "Vote em outro presidente" ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/12/bolsonaro-rebate-criticas-a-frase-sobre-coco-vote-em-outro-presidente.htm?cmpid=copiaecola
Bolsonaro rebate críticas a frase sobre cocô: "Vote em outro presidente" Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Do UOL, em São Paulo 12/08/2019 21h52 Jair Bolsonaro foi criticado após dizer que a preocupação com o meio ambiente poderia ser resolvida se a população "fizesse cocô dia sim, dia não". Hoje (12), em Pelotas (RS), o presidente foi questionado sobre o efeito de suas declarações, ironizou a polêmica e sugeriu que os incomodados "votem em outro candidato em 2022". "Você quer que eu seja 'um vaselina'? Um politicamente correto? Ou um isentão? Não, aqui é resposta direta! Fui eleito assim, não vou fugir à minha característica, com t... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/12/bolsonaro-rebate-criticas-a-frase-sobre-coco-vote-em-outro-presidente.htm?cmpid=copiaecola
Bolsonaro rebate críticas a frase sobre cocô: "Vote em outro presidente" Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Imagem: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo Do UOL, em São Paulo 12/08/2019 21h52 Jair Bolsonaro foi criticado após dizer que a preocupação com o meio ambiente poderia ser resolvida se a população "fizesse cocô dia sim, dia não". Hoje (12), em Pelotas (RS), o presidente foi questionado sobre o efeito de suas declarações, ironizou a polêmica e sugeriu que os incomodados "votem em outro candidato em 2022". "Você quer que eu seja 'um vaselina'? Um politicamente correto? Ou um isentão? Não, aqui é resposta direta! Fui eleito assim, não vou fugir à minha característica, com t... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2019/08/12/bolsonaro-rebate-criticas-a-frase-sobre-coco-vote-em-outro-presidente.htm?cmpid=copiaecola

Até Igreja está quebrando

Guru espiritual de Bolsonaro declara falência

Silas Malafaia, dono da Central Gospel, empresa que vende bíblias de todos os tipos, reclama "da crise causada pelo PT" para vender 30% do que vendia. "Se o cara 'tá com pouco dinheiro, por que vai comprar uma Bíblia nova?", queixou-se.
1 / 2
"A miséria, o desemprego, a desgraça. Em nome de Jesus, que esses principados do inferno saiam da nossa nação", gritou bem alto o pastor Silas Malafaia, durante o culto na Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro, no dia seguinte à última eleição presidencial. A seu lado, Jair e Michelle Bolsonaro, cujo casamento foi celebrado pelo pastor em 2013, aparentemente muito emocionados no seu primeiro evento público como chefe de Estado e primeira-dama. Dez meses depois, a miséria, o desemprego e a desgraça chegaram à falida Central Gospel, empresa propriedade de Malafaia e da sua mulher, pastora Elizete, que vende livros, CD e DVD evangélicos.
"Sou mais um atingido pela crise causada pelo PT, que gerou esses 14 milhões de desempregados que temos hoje no Brasil, uma recuperação judicial nada mais é do que um instrumento legal para as empresas pagarem as suas dívidas", justificou o pastor, 60 anos de idade e mais de 30 de tele-evangelismo.
Nas 1700 páginas do pedido de recuperação judicial entregue ao juiz, a Central Gospel cita dívidas laborais e com credores, sublinha que vende hoje 30% do que vendia em 2015, explica que de 300 funcionários passou a trabalhar com apenas 120, e aponta os motivos, além dos governos de Lula da Silva e Dilma Rousseff, para a situação em que se encontra. Por um lado, a rejeição pelo banco Bradesco de um pedido de empréstimo de cerca de três milhões de euros no primeiro semestre do ano para que pudesse alongar dívidas com a própria instituição financeira e, por outro, "o forte abalo com o advento da tecnologia" que a empresa, "assim como dezenas de outras sociedades no segmento editorial, sofreu e sofre".
"Qual é o produto de maior venda da editora evangélica? A Bíblia. Se o cara 'tá com pouco dinheiro, por que vai comprar uma nova?", perguntou-se Malafaia, em reportagem do jornal Folha de S. Paulo.
De facto, as bíblias são o principal produto à venda no site da Central Gospel. Numa breve pesquisa na página de abertura, encontra-se à venda O Novo Comentário Bíblico, por cerca de 70 euros, ou o Novo Comentário Bíblico Beacon - atos 1 a 14 e o Novo Comentário Bíblico Beacon - atos 15 a 28, cada um por perto de 17 euros. Mais cara, a Bíblia Gigante mais, com Orientações de Saúde, chega a 60 euros, mais ou menos o mesmo preço da Bíblia de Anotações Preta, com Hinário, quase o dobro da Bíblia Sagrada Tulipas Verdes, da Bíblia Seja Luz - Sal e Luz, da Bíblia Seja Luz - Lâmpada e da Bíblia Seja Luz - Coração, mas um pouco menos do que a Bíblia de Estudo Avivamento Pentecostal - Marrom.
Há também obras do próprio Malafaia, como 60 Esboços Poderosos para Ativar o Seu Ministério, e de autores estrangeiros, como A Crucificação de Cristo Descrita por Um Cirurgião. Vende-se ainda kits, como o Kit Família e o Kit Pregador. Para crianças, está ao dispor a Bíblia da Turma do Cristãozinho e para o público feminino 31 Segredos de Uma Mulher Inesquecível, num total de 650 títulos, todos a preço de saldo.
Dada a influência e a popularidade de Malafaia, a notícia da sua situação financeira tornou-se um dos assuntos mais comentados do dia nas redes sociais. Principalmente depois de o youtuber Felipe Neto, também influente e popular, revelar um processo que o pastor lhe moveu.
"Silas Malafaia está-me processando criminalmente, buscando minha condenação à prisão, simplesmente por eu ter acabado com seu esquema de boicotes a empresas que apoiam causas LGBT (...) por eu ter feito meu papel de ser humano e defendido outros seres humanos. E eu posso vir a ser condenado, podem mover mundos para me calar, mas nunca irei deixar de lutar". Em causa, críticas de Malafaia a um filme da Disney em que havia um beijo gay e a consequente reprovação pelo youtuber desse comentário.
A luta de Malafaia com os homossexuais é antiga, na forma de protestos contra a lei que proíbe homofobia, na aprovação de uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, ao sugerir que os católicos, por verem símbolos seus usados na Parada Gay, "baixassem o porrete [batessem]" nos participantes e comparando gays com bandidos. "Eu não acredito que dois homens e duas mulheres tenham a capacidade de criar um ser humano. Se houver um pastor homossexual, ele perde o cargo. Não tenho nada contra homossexuais, mas amo homossexuais assim como amo bandidos", disse em entrevista.
No dia seguinte a ser noticiada a situação de falência da Central Gospel, o pastor deslocou-se a Brasília para um almoço com Bolsonaro, com outras lideranças evangélicas e com deputados da chamada Bancada da Bíblia. "Dissemos ao presidente que temos interesse em que a Constituição seja tratada com seriedade quando ela diz que as igrejas são portadoras de imunidade tributária", resumiu Silas Câmara, o líder daquela bancada.
Participaram da reunião, cujas fotografias Malafaia espalhou nas redes sociais, quatro ministros, incluindo o da economia, Paulo Guedes, e um pastor, Fábio Rodrigues, que é contabilista de profissão.
Ao longo da sua gestão, Bolsonaro já atendeu duas vezes exigências fiscais do segmento evangélico, considerado essencial na sua eleição. "O presidente Bolsonaro é aberto às demandas do setor", admitiu a propósito o general Rêgo Barros, porta-voz do Planalto.