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E se rapaz virar chanceler,como B ameaçou?


Bolsonaro já considera desistir de indicar filho para embaixada

Para aprovar a indicação do filho, Bolsonaro é obrigado a recorrer à velha política

Por: Gilberto Dimenstein |
A indicação de Eduardo Bolsonaro pegou mal na opinião pública como mostram as pesquisas.
Pegou mal no mundo diplomático e empresarial.
O problema, porém, é que não pegou bem entre os políticos.
bolsonaro e trump
Crédito: reprodução/InstagramBolsonaro sinalizou com a possibilidade de desistir de indicar o filho Eduardo para a embaixada do Brasil nos EUA
Um parecer do Senado classificou a indicação como nepotismo.
Para aprovar o filho, Bolsonaro é obrigado a recorrer à velha política.
Mas ainda não tem os fotos garantidos.
Hoje, ele acenou com a possibilidade de desistir.
Vejam essa notícia do G1″
“O presidente Jair Bolsonaro abriu nesta terça-feira (20) a possibilidade de desistir de indicar o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, caso não tenha garantia de aprovação do filho pelo Senado. O presidente disse que não deseja submeter o filho a um “fracasso”.
A ideia do presidente de indicar Eduardo para o posto foi anunciada em julho. De lá para cá, o nome do deputado recebeu o aval do governo dos Estados Unidos e elogios do presidente norte-americano, Donald Trump.
No entanto, a indicação ainda não foi formalizada pelo governo brasileiro ao Senado, responsável por sabatinar e aprovar futuros embaixadores. O Palácio do Planalto considera que ainda não tem maioria para aprovação do nome de Eduardo.”

Política - Opinião


"Jamais nomearia meu filho embaixador", diz Doria

Josias de Souza
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), elevou o tom de suas críticas a Jair Bolsonaro. Ainda não chegou àquela fase em que os candidatos dizem coisas definitivas. Mas começou a definir algumas coisas que o deixam mais próximo de 2022. Já não poupa nem a dinastia do presidente. "Eu jamais nomearia meu filho nem ninguém da minha família para nenhuma função pública, ainda mais numa circunstância de uma embaixada que é a mais importante embaixada brasileira no exterior", disse Doria sobre a intenção de Bolsonaro de acomodar Eduardo, seu filho 03, na chefia da representação diplomática do Brasil em Washington.
Doria conversou com o Blog do Josias nesta terça-feira. Algumas de suas principais declarações estão disponíveis no vídeo acima. A íntegra da conversa pode ser ouvida no podcast UOL Entrevista ou assistida no canal do YouTube do UOL. Nela, o governador tomou distância do radicalismo ambiental de Bolsonaro: "Não é um bom caminho".
Ele contou ter recolhido em viagem recente a Londres as piores impressões. "No caso da Comunidade Europeia posso afirmar que a reação foi muito forte. E pode colocar em prejuízo o agronegócio brasileiro." Doria avalia que a retórica de Bolsonaro pode melar inclusive o acordo recém-firmado entre Mercosul e União Europeia: "Se não houver uma mudança de discurso, esse risco é real."
Segundo o governador, o derretimento da imagem do Brasil não ocorreu apenas na Alemanha e na Noruega, países que suspenderam doações milionárias para programas de preservação da floresta amazônica. "Os franceses também reagiram fortemente. Até mesmo países latinos como Espanha, Portugal e Itália reagiram mal às colocações mais radicalizadas do governo brasileiro."
Doria reprovou a atitude de Bolsonaro de cancelar audiência com o chanceler da França, Jean-Yves Le Drian. Disse que o personagem passou por "enorme constrangimento" ao verificar que o presidente deixara de recebê-lo para fazer poses nas redes sociais cortando o cabelo. "Não foi um bom gesto."
Doria fez reparos também à política externa cultivada pela gestão Bolsonaro. Tomado pelas palavras, o governador considera que há excesso de personalismo e de ideologia nas relações de Brasília com Washington e Buenos Aires. Não deseja que a Casa Branca seja tratada na base do ponta-pé. Mas acha que Estados Unidos e China deveriam estar em pé de igualdade.
Quanto à Argentina, a exemplo de Bolsonaro, Doria torce pela reeleição do presidente Mauricio Macri, de quem se diz "amigo". Entretanto, reprova a tática de Bolsonaro de tratar como inimigo do Brasil o favorito Alberto Fernández, que carrega Cristina Kirchner na vice. "A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil", realça Doria.
O governo paulista acaba de inaugurar um escritório de representação na cidade chinesa de Xangai. Uma evidência da primazia que Doria atribui à China. "Para nós, a China é prioritária", afirmou, em timbre peremptório.
"Não vejo razão para que o Brasil embarque numa conflagração, como deseja o presidente Trump. Ele é presidente dos Estados Unidos, não das Américas ou da América Latina -nem tampouco presidente do Brasil. O presidente do Brasil pode e deve a meu ver manter relações equilibradas com a China e com a América."
A certa altura, o repórter empilhou no enunciado de uma pergunta fatos que frequentam as manchetes: a liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, suspendendo processos recheados com dados do Coaf e da Receita; a decisão de Bolsonaro de remodelar o Coaf; o cerco político a órgãos de Estado como Polícia Federal e Fisco; a perda de prestígio do ministro Sergio Moro (Justiça). Acha que pode estar em curso uma operação anti-Lava Jato? E Doria: "Não sei se a intenção deliberada é essa. Mas a interpretação é cabível".
Aconselhou um recuo: "Não há enfraquecimento em você voltar atrás e reconhecer um erro para o aprimoramento de uma medida. Há grandeza, sabedoria das pessoas que adotam essa atitude."
No gogó, Doria continua afirmando que é cedo para falar de candidatura presidencial. "É hora de gestão, não de eleição", ele reitera. Porém, declarou que considera factível a construção de um projeto político alternativo para o Brasil a partir do centro: "É possível. Aliás, é por onde eu caminho, por onde construo o próprio novo PSDB. Não que eu queira ser prócer [?]. Quero apenas ser estimulador e defensor dessa linha mais de centro. Uma linha de equilíbrio, de entendimento, que saiba dialogar com a esquerda e com a direita, ouvir, ter humildade."
"Os extremos são nocivos, tanto a extrema-esquerda quanto a extrema-direita", afirmou Doria. "Acredito que o país gradualmente perceberá que há este caminho, há esta linha de pessoas de bem e que podem advogar uma posição de centro, de diálogo, de construção democrática?"
Na opinião do governador, Bolsonaro erra ao encostar sua retórica na extrema-direita. "Se caminhar de forma incisiva para valorizar a extrema-direita, os extremos se tocam. Em vários países onde a extrema-esquerda foi confrontada pela extrema-direita os extremos acabaram se tocando."
Falta ao governo disposição para conversar, acredita Doria. "Precisamos de entendimento e valorização do princípio da democracia, que é o diálogo. Sem diálogo não há democracia, é ditadura." Animou-se a dar um conselho a Bolsonaro: "Tenha capacidade de dialogar, de compreender, de entender. E fazer desse diálogo uma bandeira importante para o seu governo."
Noutro contraponto a Bolsonaro, Doria avaliza a entrada do deputado Alexandre Frota no PSDB. Ele foi expurgado do PSL por imposição do capitão. "Em sete meses, desde que foi eleito, foi um brilhante, competente e dedicado deputado", exagerou o governador. "Agora, para meu orgulho e satisfação, ele integra o PSDB."
Há um pedido de impugnação da filiação de Frota, subscrito pelo ex-senador José Aníbal e pelo ex-deputado estadual Pedro Tobias. Doria enxerga preconceito no gesto. Coisa relacionada, segundo ele, ao passado de Frota como ator pornô.
Enquanto estende o tapete vermelho para Frota, Doria mostra a maçaneta da porta de saída para o deputado Aécio Neves, um freguês de caderneta da Lava Jato, colecionador de nove processos.
"O PSDB deu ao deputado Aécio Neves a oportunidade para que ele fosse o protagonista da sua decisão, não aquele que vai receber a decisão do partido. Sendo bem claro e objetivo: Nesse momento eu defendo que o deputado Aécio Neves se afaste do PSDB. Ou seja afastado."

A Previdencia segundo o Bonitão

Previdência: Tasso garante que irá analisar sugestões

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) iniciou, na manhã de ontem, a série de audiências públicas que irão debater a proposta de Reforma da Previdência que tramita no Senado. A primeira audiência, que foi solicitada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), contou com a presença do secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho.
Durante sua apresentação, Marinho destacou a necessidade da reformulação do regime de modo a garantir segurança jurídica e previsibilidade dos recursos. Segundo ele, a estrutura atual da Previdência é insustentável do ponto de vista fiscal, já que a população está ficando cada vez mais velha e propensa à aposentadoria.
“Nós tínhamos em torno de 13,6% da população [mais velha], em 2018. Vamos ter 42% em 2060. Ainda somos um país jovem, mas isso está progressivamente se invertendo”, disse ele.
Ao explicar que todos os cidadãos vão passar a contribuir na nova Previdência, Rogério Marinho esclareceu que a reestruturação diminuirá injustiças, porque levará os que ganham mais a contribuir mais e os que ganham menos a serem menos tributados. O secretário informou que a economia esperada com a reforma, ao longo dos próximos dez anos, é de R$ 933,5 bilhões.
“Esse é um debate que eu faço com muita convicção, consciência e olhando nos olhos das pessoas em todos os lugares onde vou. Acredito que o Brasil está num momento de inflexão. Temos muitas diferenças, mas essa é uma situação que une a todos, [no intuito] de melhorar o país”, ressaltou.
Após a primeira audiência, Tasso Jereissati ressaltou a contribuição dos debates para a elaboração de seu relatório.“Estamos ouvindo uma série de sugestões interessantes ou justas, que vamos analisar com os técnicos do governo e nossa equipe. Analisaremos todos os aspectos”, disse.
Inclusão
Já o senador Cid Gomes (PDT-CE) defendeu, durante reunião, a inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência. Na avaliação do senador, o Senado deveria incluir estados e municípios no projeto original da reforma, assim como corrigir outras distorções que possam prejudicar os trabalhadores.
Para ele, a tramitação não precisa ser apressada, especialmente porque a proposta afetará o futuro de milhões de brasileiros. “Estamos falando de uma emenda que vai trazer repercussões na economia nos próximos 10 anos, então o que custa esta Casa incluir estados e municípios logo no projeto original, depois volta para a Câmara e que lá passe mais 30 dias. Isso não vai trazer nenhum prejuízo ao País”, assegurou.
Até mesmo, completou Cid Gomes, porque a reforma da Previdência não será “a salvação da lavoura”, como o Governo vem defendendo, e precisa vir acompanhada de outras medidas que possam fazer o Brasil de fato crescer. “O Brasil não terá mudança de rumo e retomada de crescimento se as medidas forem em uma só direção, que é o prejuízo aos trabalhadores e à classe média, que é o que aponta essa reforma. Temos que ter disposição de analisar uma reforma na Pprevidência, desde que acompanhada de outras questões, especialmente o estímulo ao emprego e ao consumo”, defendeu.
O senador lembrou que é preciso, por exemplo, tratar sobre o lucro exorbitante dos bancos. Enquanto determinados setores do País estão em crise, como a indústria, o comércio e os serviços, gerando milhões de desempregados, os lucros dos bancos saltaram de R$ 5,4, no segundo trimestre de 2005, para R$ 20,4 bilhões no segundo trimestre de 2019.
“Quem olha um dado desses não diz que esse País está em crise. Em crise está a indústria, o comércio, os serviços, sofrendo estão os trabalhadores, sofrerão agora os servidores públicos, mas os bancos estão nadando de braçada, com tudo ajudando para que eles consigam quadruplicar o seu lucro ao longo desse período”, criticou.

"Bicha!", Nao pode!

Grito homofóbico nos estádios pode custar três pontos para o clube

A recomendação que pune a homofobia é uma reação do STJD à pressão da Fifa e a uma decisão dos ministros do STF

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) determinou nesta segunda (19) que atitudes homofóbicas em estádios, como o grito de “bicha” no tiro de meta, são passíveis de punição e podem custar três pontos na tabela. O texto enviado aos clubes tem nome de recomendação do STJD, mas o conteúdo tem tom de aviso. Os árbitros e assistentes também foram mencionados e incentivados a agirem em casos de preconceito.
“Que a partir desta data [19] os árbitros, auxiliares e delegados das partidas relatem na súmula e/ou documentos oficiais dos jogos a ocorrência de manifestações preconceituosas e de injúria em decorrência de opção sexual por torcedores ou partícipes das competições”, consta em um trecho da recomendação do STJD.
O texto é assinado pelo Procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, que explicou entender que casos de homofobia devem ser enquadrados no artigo 243-G do Código Disciplinar: “Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
A punição prevista para o caso de gritos homofóbicos de torcedores é de perda de três pontos. Reincidência tem pena dobrada. O procurador-geral acrescenta que além da súmula, ações podem ser abertas se outros meios ou agentes comprovarem preconceito praticado em estádios brasileiros.
“É o futebol se adequando aos novos tempos e a situações que não se admitem mais. As análises serão caso a caso, passarão por avaliação de julgadores, mas a tendência é que [homofobia] seja combatida da mesma maneira que o racismo”.
Reprodução
STF E FIFA PRESSIONARAM JUSTIÇA DESPORTIVA
A recomendação que pune a homofobia é uma reação do STJD à pressão da Fifa e a uma decisão dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Tantos que a recomendação cita quatro motivos para a adoção de punições à homofobia, três deles vinculados a estas duas instituições.
A primeira é o julgamento do STF realizado em 13 de junho que decidiu aplicar a legislação de crimes de racismo para punir a homofobia e a transfobia. A determinação pressionou o STJD, porque o futebol brasileiro convive historicamente com preconceito nos estádios. Uma das práticas mais repetidas, e que aumentou depois da Copa de 2014, é a torcida gritar “bicha” quando o goleiro do time visitante bate o tiro de meta.
Há também duas razões derivadas de documentos da Fifa. A entidade emitiu uma circular em 25 de julho deste ano para seus filiados combaterem práticas discriminatórias. Antes, já havia lançado um guia para prevenção de preconceito. Esta iniciativa já atingiu a CBF, multada cinco vezes -quatro nas Eliminatórias e outra na Copa América. A soma das punições é de R$ 350 mil.
Além de ter sinalizado com possíveis punições aos clubes por homofobia, a recomendação da Justiça Desportiva pede que as equipes façam campanhas educativas com os torcedores e atletas para evitar infrações. O texto pede a implantação destas providências “o mais breve possível”.

Pedras de Quixadá


*Deputado Salmito lamenta a triste condição do município de Quixadá*

Deputado Salmito (PDT) lamentou, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa desta terça-feira (20/08), no momento dedicado ao Pela Ordem, a triste condição em que vive a população de Quixadá, no sertão central cearense. Ele destacou dados que apontam diversas fragilidades no município.“Quixadá merece dias melhores”, disse o deputado Salmito.

O parlamentar citou dados oficiais do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), que mostram o município na 126º colocação no ranking do Índice Comparativo de Gestão Municipal. “Na gestão fiscal, na transparência e na eficiência, Quixadá apresentou um resultado de – 25%”, informou Salmito.

O deputado destacou ainda que Quixadá tem grande importância no Estado e uma bela história de desenvolvimento. “Quixadá cresceu, se emancipou de Quixeramobim, tornou-se uma cidade universitária, possui, aproximadamente, 87 mil habitantes e hoje tem enfrentado diversos problemas que precisam ser corrigidos”, disse.

Durante o pronunciamento, Salmito destacou ser muito grato à população de Quixadá, que o apoiou com 2.049 votos, ao líder político Ricardo Silveira, aos vereadores e aos demais formadores de opinião daquele município.

Desta vez, sem bichos


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“Brasil tem faltado com a Enfermagem”, afirma deputado federal Célio Studart
Parlamentar cearense preside nova frente da categoria lançada nesta terça-feira em Brasília
Com gritos de ordem, faixas e com a presença de inúmeros parlamentares, enfermeiros, auxiliares e técnicos se mobilizaram nesta terça-feira, 20 de agosto, para mais uma vez cobrar a redução de jornada e melhores condições de trabalho. O ato, que marcou o lançamento das frentes parlamentares “Mista em Defesa da Enfermagem” e das “30h da Enfermagem” reuniu cerca de 600 pessoas no salão Nobre da Câmara dos Deputados. As iniciativas são capitaneadas, respectivamente, pelos deputados federais Célio Studart (PV-CE) e Mauro Nazif (PSB-RO).
Para o deputado Célio Studart (PV-CE), presidente da Frente Mista em Defesa da Enfermagem, é notória a dedicação destes profissionais, bem como o pouco reconhecimento da categoria, seja por meio de valorização e melhores condições de trabalho, seja por meio de remuneração salarial digna. “Me causa estranhamento qualquer discurso pro saúde ou que fale em melhoria da saúde do Brasil ao mesmo tempo que destrata e não respeita a Enfermagem. Isso é hipocrisia, sobretudo quando se desconsideram 2 milhões de profissionais que estão na ponta, salvando vidas, de manhã, de tarde e de noite”, enfatizou Studart.
Com cerca de dois milhões de profissionais espalhados por todo o país, o segmento profissional luta desde o início dos anos 2000 pela redução da jornada para 30h semanais. Dentre as diversas reclamações da categoria, está ainda a falta do piso salarial unificado nacionalmente, bem como a destinação de lugares adequados ao repouso durante as extensas jornadas de trabalho. Existem diversas iniciativas tramitando no Congresso Nacional, já aprovadas em comissões nas duas casas.
“Não cumprimos no Brasil, nem de perto, o que preconiza a OMS em número de enfermeiros por habitantes. Quem defende brasileiro, a saúde do povo brasileiro, não pode ser contra a enfermagem. A enfermagem não tem faltado ao país, mas o Brasil tem faltado com a enfermagem”, finalizou Célio.
Estiveram presentes na solenidade representantes dos sindicatos regionais, membros do Conselho Federal de Enfermagem, Federação Nacional Dos Enfermeiros, Associação Brasileira De Enfermagem, Confederação Nacional Dos Trabalhadores Na Saúde, dentre outras instituições e membros que compõem o Fórum Nacional das Entidades da Enfermagem.
Grupo de Trabalho 
Após realização da agenda com enfermeiros, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, recebeu os deputados e representantes das entidades para debater o pedido de inclusão do PL 2295 na pauta do plenário. O projeto, que trata da redução da jornada das 30h, tramita desde 2000, tendo sido aprovado em diversas comissões e no Senado Federal. Maia sinalizou a criação de um grupo de trabalho para se debruçar, de forma mais célere, sobre a proposição.

Bode na sala de Tianguá

TRE declara nulidade dos diplomas do prefeito e vice de Tianguá

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Nesta terça-feira, 20/8, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará,  por unanimidade, o prefeito de Tianguá, José Jaydson Saraiva de Aguiar, e o vice-prefeito, Mardes Ramos de Oliveira, escolhidos no dia 3 de junho de 2018, em eleição suplementar ocorrida no município.
Os membros da Corte acompanharam o relator, o juiz José Vidal Silva Neto, e julgaram procedente a impugnação ao pedido de registro de candidatura e declararam a nulidade dos votos e diplomas de José Jaydson Saraiva de Aguiar e Mardes Ramos de Oliveira.
Entenda o caso
Um dia após o deferimento do registro de candidatura de José Jaydson Saraiva Aguiar, em 22/5/18, para as eleições suplementares, o TRE-CE julgou Ação de Investigação Judicial Eleitoral, que já tramitava na Corte, mantendo a pena de inelegibilidade por 8 anos ao candidato José Jaydson, por abuso de poder econômico/político, quando disputava as Eleições 2016 (não eleito).
No dia 11/6/18, o Tribunal decidiu por unanimidade, que, no momento do pedido de registro da chapa, não havia situação de inelegibilidade, e, portanto, manteve válida a candidatura. Ao analisar o recurso, o Tribunal Superior Eleitoral determinou o retorno do processo de impugnação do registro de candidatura ao TRE, para que fosse enfrentado o fato superveniente, qual seja, a inelegibilidade de José Jaydson. O julgamento foi concluído nesta terça-feira, 20/8, com a declaração de inelegibilidade dos eleitos em Tianguá e a nulidade dos votos e diplomas.
Cassação
A Corte já havia cassado os diplomas dos eleitos, anteriormente. No dia 30/11/18, quando julgou o Recurso Contra Expedição de Diploma, o TRE determinou a execução do Acórdão após confirmação pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Eleição Suplementar
O Tribunal Superior Eleitoral, na sessão de julgamento do dia 15/3/18, manteve o indeferimento do registro de candidatura do prefeito eleito em Tianguá, nas Eleições 2016, Luiz Menezes de Lima, e do vice-prefeito, Aroldo Cardoso Portela e revogou a decisão liminar que os mantinha no cargo. No dia 3 de junho do ano passado, o TRE realizou as eleições suplementares, que resultaram na vitória de José Jaydson Saraiva de Aguiar e Mardes Ramos de Oliveira, prefeito e vice, respectivamente.

Transparência


Nota Pública da Transparência Internacional Brasil sobre a MP nº 893/2019

A Transparência Internacional vê com preocupação a instabilidade à qual está sujeito, desde o início de 2019, o Conselho de Controle de Atividade Financeiras (COAF), órgão fundamental para o combate à lavagem de dinheiro e à corrupção no Brasil e no exterior.
Foi editada, hoje, a Medida Provisória nº 893 de 2019, a qual transferiu o COAF para a estrutura do Banco Central do Brasil, além de alterar o seu nome para Unidade de Inteligência Financeira (UIF) e promover modificações em seu arranjo institucional.
Esta modificação representa a terceira alteração consecutiva no COAF em menos de nove meses. Previamente, também por medida provisória, o COAF foi transferido do Ministério da Fazenda – onde estava estabelecido desde sua criação, em 1998 – para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Alteração promovida pelo Congresso Nacional o devolveu, em sequência, para o Ministério da Economia. Sua transferência para o Banco Central não elimina, entretanto, preocupações com relação a interferências políticas na condução de suas atividades.
Afinal, o BACEN, até o momento[1], não detém autonomia formal. O seu presidente, responsável, de acordo com a MP nº 893, pela nomeação dos conselheiros e do presidente da UIF, é nomeado (e demissível) diretamente pelo Presidente da República. Contribui para estas preocupações a já anunciada exoneração do atual Presidente do COAF, Roberto Leonel de Oliveira Lima, sem qualquer justificativa.
Para além das alterações realizadas pelo Poder Executivo e pelo Congresso, o Supremo Tribunal Federal também interferiu nas atividades do COAF. Seu Presidente, o Min. Dias Toffoli, determinou, há pouco mais de um mês, a suspensão das investigações criminais que incluem dados obtidos pelo COAF e gravemente limitou sua capacidade de compartilhar informações sobre operações financeiras suspeitas com órgãos de investigação
A incerteza jurídica e política a que vem sendo submetido o COAF prejudica investigações, fragiliza os mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro e compromete a credibilidade do Brasil junto a organismos internacionais de combate ao financiamento da criminalidade transnacional e o terrorismo.
Para continuar desempenhando seu papel adequadamente, a Unidade de Inteligência Financeira deverá contar com um quadro técnico e multidisciplinar especializado e livre de influências políticas e econômicas. Além disso, deverá ter garantida a sua competência para requisitar e compartilhar informações sobre operações financeiras suspeitas com autoridades em todo o país.
Uma vez no Congresso, as discussões sobre a MP nº 893 representam uma oportunidade para que a sociedade brasileira conheça e discuta o papel do COAF, buscando soluções que garantam a continuidade de suas contribuições ao enfrentamento da corrupção e do crime organizado.

Sobre a Transparência Internacional

A Transparência Internacional – www.transparenciainternacional.org.br – é um movimento global com um mesmo propósito: construir um mundo em que governos, empresas e o cotidiano das pessoas estejam livres da corrupção.

Atuamos no Brasil no apoio e mobilização de grupos locais de combate à corrupção, produção de conhecimento, conscientização e comprometimento de empresas e governos com as melhores práticas globais de transparência e integridade, entre outras atividades.
A presença internacional da TI nos permite defender iniciativas e legislações contra a corrupção e que governos e empresas efetivamente se submetam a elas. Nossa rede também significa colaboração e inovação, o que nos dá condições privilegiadas para desenvolver e testar novas soluções anticorrupção.

Pois é!!!

O Presidente da Academia Cearense de Direito, Roberto Victor Ribeiro, entregou ao Vereador Jorge Pinheiro (DC) três minutas de projetos de leis municipais. O Primeiro versa sobre sugestões para o Plano Diretor de Fortaleza, o segundo para a inclusão da disciplina de Direito e Cidadania para alunos das escolas de ensino fundamental do Município e o terceiro sugerindo a mudança do nome do Bairro Presidente Kennedy para Rachel de Queiroz, Gustavo Barroso ou Casimiro Montenegro Filho, três ilustres fortalezenses que merecem essa homenagem.

Será que estão todos malucos?


Desmatamento e (des)governo ameaçam a economia
Bill Udell, executivo da área de riscos, falou sobre a situação do país e das empresas que aqui atuam à Bárbara Nascimento, do Estadão. Disse que o ruído provocado pelo governo está no radar de muitas organizações. “Não sei se as empresas já estão no ponto de tomar uma decisão econômica com a intenção de marcar uma posição. Mas há definitivamente uma percepção, na sociedade, de que as empresas se importam com a Amazônia de uma forma com a qual não se importam com outros assuntos. E acho que, se o risco continuar ou piorar, isso poderia gerar impactos negativos para a economia”.
Para Míriam Leitão, d’O Globo, estamos na rota de uma tempestade perfeita. De um lado, um governo com uma política ambiental desastrada e que, ainda por cima, destrata governantes de países parceiros. De outro, a guerra comercial entre a China e os EUA que parece empurrar a economia mundial para outra recessão. “Para se ter ideia do que já aconteceu: Os investidores estrangeiros sacaram R$ 19,1 bilhões da bolsa brasileira este ano. Somente em agosto foram R$ 8,7 bilhões (...) no meio desses tremores, o governo brasileiro toma decisões erradas na área ambiental. O Brasil ficará exposto nos próximos meses em eventos como o Sínodo da Amazônia, a COP do Chile, o número oficial do desmatamento anual, PRODES, que o INPE normalmente divulga entre outubro e novembro. E se o governo tentar esconder será pior. A política ambiental alimenta o risco de barreira ao produto brasileiro. Às crises externas podem se somar aos erros cometidos pelo governo Bolsonaro. Essa é a tempestade que se forma.”
Hélio Schwartsman, na Folha, escreveu um artigo provocador, levando a sério a paranoia do Planalto de que há países que querem comprar a Amazônia e imaginando que alguém faça o negócio. “A população local obteria cidadania de país rico e experimentaria um longo ciclo de desenvolvimento. O resto dos brasileiros receberíamos uma bolada pela cessão da "soberania", que usaríamos com sabedoria, rasgando as amarras que ainda nos prendem ao grupo das nações de renda média. Mais importante, o planeta seria enormemente favorecido com a preservação total da floresta, que exerce importante papel na regulação do regime de chuvas e do clima. Também ganhariam espécies biológicas que ainda nem identificamos, mas já estão sendo dizimadas com a derrubada de partes da floresta.” Ele usa o ‘negócio’ para apontar que certos tipos de ‘nacionalismo’ são puramente patológicos.
O governador do Pará, Helder Barbalho, manifestou sua preocupação com o desmatamento e a ameaça de retaliação a produtos brasileiros. Segundo Johanns Eller, da Época, ele “reconhece o descontrole da situação e prevê consequências econômicas internas e externas se o quadro não for revertido.”
Editorial do Valor ecoa falas de gente do agronegócio preocupada com as repercussões negativas do aumento do desmatamento e de atitudes do presidente, como no caso do INPE. “A ameaça de mudança de termômetro do desmatamento apenas amplifica as desconfianças, pois os levantamentos disponíveis, do INPE e de ONGs, apontam aumento da destruição ambiental. O governo não o coíbe, não mostra preocupação, o que na prática é um incentivo velado ao ataque ambiental.”
Guga Chacra postou, no seu Twitter, o seguinte recado: “CEOs da Apple, JP Morgan, Amazon, Walmart, Pepsi e de outras 200 das maiores empresas dos EUA dizem que preocupação com o meio ambiente deve ser uma das prioridades de suas companhias. No Brasil, talvez alguns os chamassem de ‘comunistas’."