Coluna do blog
O povo fala
Quando seu Jair ordenou, e só pode ser coisa ordenada por ele, que acabassem com o desconto no Imposto de Renda daquilo que se paga às esforçadas e queridas domésticas que servem os lares brasileiros, da classe média pra cima, ficou muita pulga doida nas orelhas do canelau. (Não sei de onde tiraram a expressão pulga atrás da orelha). Vai daqui, vem dali e o "zé" resolveu falar. Na verdade tem "zé" pra falar de tudo depois dessa tal de internet. Zé que assina o nome porque tem queda pra desenho opina sobre a guerra EUA X Iran, só pra citar um caso mais recente, além é claro das opiniões maravilhosas sobre a derrubada do avião da Ucrãnia e tal. Mas falando em INSS, ainda bem que gente com conhecimento e com primário bem feito opinou nas redes. Veja: Edmo Linhares-Fim da dedução no IR da contribuição ao INSS de empregada doméstica. A retirada da dedução de gastos dos patrões com a previdência de empregadas domésticas era considerada uma forma de incentivo à formalização. A medida entra em vigor na declaração de 2020. . Mais uma medida do atual governo contra a chamada classe média que tinha direito de deduzir de IR as contribuições patronais com a previdência da doméstica. Que acham os que votaram nele? Outro: " Hilario Melo Torquato Calma, isto foi o Trema que colocou a mando dele, o que vem por ai é a retirada das deduções das despesas com médicos, plano de saúde e educação. Quem pagou na Fonte ainda vai pagar o que falta." Tem dezenas nesse nivel. A mim, como exemplo, bastam os dois que conheço competentes no que falam.
A frase: "Servidor pedir aumento agora é ato de insensatez!". Paulo Guedes, Ministro da Fazenda, esquecendo aumentos de produtos autorizados pelo governo.
PSDB ironiza indicação de 'Democracia em Vertigem' ao Oscar(Nota da foto)
A obra de Petra Costa (foto) foi indicada na segunda, na categoria de melhor documentário da premiação e retrata os bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Em resposta, a conta oficial do PSDB disse que o documentário deveria concorrer como 'ficção e fantasia'. Vamos esperar o filme sobre o Aecinho e aí cair na real,deram o troco.
Previdencia
No Ceará, dez municípios mantém comarcas com competência federal delegada para o processamento e julgamento de causas de natureza previdenciária: Fortaleza, Crateús, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Maracanaú, Quixadá, Sobral e Tauá.
Pró autistas
Terminam hoje, sexta-feira (17/01) as inscrições para processo seletivo simplificado, visando a contratação de profissionais especializados para atuarem em projeto de tratamento de crianças autistas.
Até meio dia
A inscrição pode ser feita no 5º andar do Edifício Deputado José Euclides Ferreira Gomes, anexo II da Assembléia Legislativa, nos horários das 9h às 12h.
Rasga, vereador
Rasga Baleia é o nome de um conhecido radialista do Ceará, com programas no rádio, televisão e incursões por vaquejadas e tal. 160 quilos de pura irreverência.
Baleia candidato
O que se anuncia desde o vizinho município do Eusébio é candidatura de Baleia, quer dizer, Rasga Baleia a vereador, numa primeira escala para chegar à Assembléia. Eita!
As contas de Camilo
Sorteio realizado em sessão plenária de 2020, a primeira, do Tribunal de Contas do Ceará,definiu que o conselheiro Edilberto Pontes vai relatar das Contas do Governador Camilo Santana, exercício 2019.
Mega Sena
Mega-Sena/Concurso 2224 (15/01/20)
16 23 32 50 52 58
Acumulada próximo concurso: R$ 27.000.000,00
Sem surpresa
Bolsonaro desiste de subsídio para conta de luz de templos religiosos
Após ter causado polêmica, o presidente Jair Bolsonaro informou que
está suspensa a negociação em torno da concessão de um subsídio na conta
de luz para templos religiosos. Ele se reuniu ontem (15), no Palácio do
Planalto, com o líder da bancada evangélica, deputado federal Silas
Câmara (Republicanos-AM), e com o missionário R.R. Soares, da Igreja
Internacional da Graça de Deus, para tratar o tema.
No encontro, ele informou sobre as dificuldades de implementar a iniciativa, em especial a resistência da equipe econômica. Na sequência, o presidente teve uma reunião no Ministério de Minas e Energia que, desde a semana passada, avaliava o assunto. “Tem um impacto mínimo na ponta da linha, mas a política da economia é de não ter mais subsídios. Falei com eles que está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, disse o presidente.
O argumento da bancada evangélica é de que as cerimônias religiosas são realizadas à noite, em horário de pico no consumo de energia, e por isso merecem um subsídio para que não paguem bandeira vermelha. A possibilidade, contudo, foi bastante criticada por eleitores do presidente nas redes sociais. Na terça-feira (14), Bolsonaro chegou a reclamar que estava levando “pancada” e que não havia tomado decisão sobre o assunto. “Não tem [mais] negociação nesse sentido. Essa é uma decisão minha, é um decreto meu. Logicamente, peço pareceres da Economia e da Minas e Energia”, afirmou. “Está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, acrescentou.
Mais cedo, na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente chegou a dizer que pretende colocar um ponto final na oferta de subsídio no país. Segundo ele, 4% do Produto Interno Bruto (PIB) vai para auxílios a setores da economia. “O Brasil é o país dos subsídios e 4% do PIB vai para subsídios. A gente pretende sinalizar e queremos botar um ponto final nisso aí”, afirmou. “O nosso caminho é a liberdade econômica e livre mercado”, ressaltou.
A política, caso fosse implementada, chegaria a custar R$ 30 milhões anuais aos cofres públicos, conforme havia comentado o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na última semana. O ministro, falando à imprensa, caracterizou o gasto como insignificante, levando em consideração “uma conta de R$ 22 bilhões”. O custeamento do subsídio, assim como outras políticas que dizem respeito às contas de energia, ficam por conta dos consumidores de energia do Brasil, levando em conta o abastecimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Demandas
O lobby das igrejas tem garantido decisões no governo federal que desafiam as políticas de ajuste fiscal do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em meio à tentativa de reequilibrar as contas públicas, a equipe econômica se vê obrigada a analisar diferentes demandas de líderes religiosos que vão na direção contrária do planejado.
Bolsonaro se elegeu em 2018 com forte apoio de grupos religiosos, em especial a bancada evangélica, à qual tem dedicado boa parte de sua agenda. São frequentes encontros do presidente no Palácio do Planalto e em compromissos externos com líderes evangélicos, mas eles não são os únicos. Recentemente, chegou ao Ministério da Economia um pedido sobre a possibilidade de igrejas que usam terrenos da Marinha não pagarem à União uma taxa pelo uso. A proposta pode retirar receitas dos cofres públicos enquanto o governo ainda tenta voltar a produzir superávit primário – algo previsto para pelo menos 2022. Para 2020, o rombo deve ficar em R$ 124,1 bilhões, segundo a meta fixada.
No encontro, ele informou sobre as dificuldades de implementar a iniciativa, em especial a resistência da equipe econômica. Na sequência, o presidente teve uma reunião no Ministério de Minas e Energia que, desde a semana passada, avaliava o assunto. “Tem um impacto mínimo na ponta da linha, mas a política da economia é de não ter mais subsídios. Falei com eles que está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, disse o presidente.
O argumento da bancada evangélica é de que as cerimônias religiosas são realizadas à noite, em horário de pico no consumo de energia, e por isso merecem um subsídio para que não paguem bandeira vermelha. A possibilidade, contudo, foi bastante criticada por eleitores do presidente nas redes sociais. Na terça-feira (14), Bolsonaro chegou a reclamar que estava levando “pancada” e que não havia tomado decisão sobre o assunto. “Não tem [mais] negociação nesse sentido. Essa é uma decisão minha, é um decreto meu. Logicamente, peço pareceres da Economia e da Minas e Energia”, afirmou. “Está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, acrescentou.
Mais cedo, na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente chegou a dizer que pretende colocar um ponto final na oferta de subsídio no país. Segundo ele, 4% do Produto Interno Bruto (PIB) vai para auxílios a setores da economia. “O Brasil é o país dos subsídios e 4% do PIB vai para subsídios. A gente pretende sinalizar e queremos botar um ponto final nisso aí”, afirmou. “O nosso caminho é a liberdade econômica e livre mercado”, ressaltou.
A política, caso fosse implementada, chegaria a custar R$ 30 milhões anuais aos cofres públicos, conforme havia comentado o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na última semana. O ministro, falando à imprensa, caracterizou o gasto como insignificante, levando em consideração “uma conta de R$ 22 bilhões”. O custeamento do subsídio, assim como outras políticas que dizem respeito às contas de energia, ficam por conta dos consumidores de energia do Brasil, levando em conta o abastecimento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Demandas
O lobby das igrejas tem garantido decisões no governo federal que desafiam as políticas de ajuste fiscal do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em meio à tentativa de reequilibrar as contas públicas, a equipe econômica se vê obrigada a analisar diferentes demandas de líderes religiosos que vão na direção contrária do planejado.
Bolsonaro se elegeu em 2018 com forte apoio de grupos religiosos, em especial a bancada evangélica, à qual tem dedicado boa parte de sua agenda. São frequentes encontros do presidente no Palácio do Planalto e em compromissos externos com líderes evangélicos, mas eles não são os únicos. Recentemente, chegou ao Ministério da Economia um pedido sobre a possibilidade de igrejas que usam terrenos da Marinha não pagarem à União uma taxa pelo uso. A proposta pode retirar receitas dos cofres públicos enquanto o governo ainda tenta voltar a produzir superávit primário – algo previsto para pelo menos 2022. Para 2020, o rombo deve ficar em R$ 124,1 bilhões, segundo a meta fixada.
Isolacionismo
Brasil suspende participação em organização latino-americana
O governo Jair Bolsonaro (sem partido) ignorou apelos do México e
suspendeu sua participação na Celac (Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos).
Criada em 2010, no final do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Celac é uma organização internacional em que os países da região se articulam sem a participação de Estados Unidos e Canadá. Hoje a comunidade é composta por 33 países.
O México assumiu neste ano a presidência do bloco. Em 18 de dezembro, o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, telefonou para o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e pediu que o Brasil voltasse a participar das atividades da entidade.
O Itamaraty já havia deixado de colaborar com a Celac no ano passado, durante a presidência da Bolívia, então governada por Evo Morales.
O governo Jair Bolsonaro, no entanto, decidiu não atender os pedidos mexicanos por considerar a Celac uma articulação com poucos efeitos práticos. Além do mais, a delegação venezuelana no fórum é composta por representantes do ditador Nicolás Maduro.
Além de reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado do país, o Brasil é no continente um dos países que tem postura mais agressiva contra o chavismo.
Cuba
A participação de Cuba na Celac também é apontada como uma das razões da decisão do governo de abandonar a comunidade.
Procurado, o ministério das Relações Exteriores confirmou que o país suspendeu nesta semana sua participação na Celac.
“Em resposta ao convite do México, o governo brasileiro comunicou antecipadamente à chancelaria mexicana que o Brasil não participaria dos eventos relacionados à instalação da nova presidência pro tempore da Celac”, disse a chancelaria brasileira.
“Foi informado que o Brasil não considera estarem dadas as condições para a atuação da Celac no atual contexto de crise regional. Foi dado ciência, igualmente, que qualquer documento, agenda ou proposta de trabalho que viesse a ser adotado durante a reunião ministerial não se aplica ao Brasil”, completou a pasta.
Diplomatas que acompanham o tema disseram reservadamente que a decisão do Brasil de suspender sua participação na Celac não deve ser entendida como uma crítica ao México.
O boicote brasileiro, no entanto, gerou frustração no governo de Andrés Manuel López Obrador, que neste ano vai tentar dar relevância ao órgão.
Outros países da região concordam com as críticas de que a Celac é um fórum que está perdendo importância, mas mesmo assim enviaram representantes à Cidade do México para evitar uma desfeita à segunda maior economia da América Latina.
Criada em 2010, no final do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Celac é uma organização internacional em que os países da região se articulam sem a participação de Estados Unidos e Canadá. Hoje a comunidade é composta por 33 países.
O México assumiu neste ano a presidência do bloco. Em 18 de dezembro, o chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, telefonou para o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e pediu que o Brasil voltasse a participar das atividades da entidade.
O Itamaraty já havia deixado de colaborar com a Celac no ano passado, durante a presidência da Bolívia, então governada por Evo Morales.
O governo Jair Bolsonaro, no entanto, decidiu não atender os pedidos mexicanos por considerar a Celac uma articulação com poucos efeitos práticos. Além do mais, a delegação venezuelana no fórum é composta por representantes do ditador Nicolás Maduro.
Além de reconhecer o opositor Juan Guaidó como presidente encarregado do país, o Brasil é no continente um dos países que tem postura mais agressiva contra o chavismo.
Cuba
A participação de Cuba na Celac também é apontada como uma das razões da decisão do governo de abandonar a comunidade.
Procurado, o ministério das Relações Exteriores confirmou que o país suspendeu nesta semana sua participação na Celac.
“Em resposta ao convite do México, o governo brasileiro comunicou antecipadamente à chancelaria mexicana que o Brasil não participaria dos eventos relacionados à instalação da nova presidência pro tempore da Celac”, disse a chancelaria brasileira.
“Foi informado que o Brasil não considera estarem dadas as condições para a atuação da Celac no atual contexto de crise regional. Foi dado ciência, igualmente, que qualquer documento, agenda ou proposta de trabalho que viesse a ser adotado durante a reunião ministerial não se aplica ao Brasil”, completou a pasta.
Diplomatas que acompanham o tema disseram reservadamente que a decisão do Brasil de suspender sua participação na Celac não deve ser entendida como uma crítica ao México.
O boicote brasileiro, no entanto, gerou frustração no governo de Andrés Manuel López Obrador, que neste ano vai tentar dar relevância ao órgão.
Outros países da região concordam com as críticas de que a Celac é um fórum que está perdendo importância, mas mesmo assim enviaram representantes à Cidade do México para evitar uma desfeita à segunda maior economia da América Latina.
Coluna do blog
Pauteiros
Um pauteiro é um jornalista que vive de caçar o que pode ser notícia, ou que já é notícia e precisa de desdobramento pra chegar ao público. Daí que nós, jornalitas que assinamos colunas, humildemente reduzimos notícias a pequenas notas que outros companheiros assimilam como pautas e mandam correr mundo à cata do assunto e blá bla bla. Pois bem. Passo agora de pauteiro a pautado. Leiam com atenção o que relato pelo texto de Alisson Maia. "Olá ... Me chamo Alison Maia sou Repórter Policial;hoje um adolescente infrator me deixou sem ação e reação diante dele! Estava eu na delegacia fazendo mais uma cobertura de noticias policiais quando me deparei com um adolescente de 14 anos sentando esperando para ser autuado por porte ilegal de arma de fogo. Olhei para ele e pensei, mais um moleque que não fica preso, então nem vou perder meu tempo, mas enquanto aguardava uma outra ocorrência que estava a caminho da delegacia me aproximei dele e como as vezes faço comecei a dar conselhos para ele, - sai dessa vida rapaz, você vai morrer, a vida das drogas e do crime não compensa."Foi quando ele que até então estava calado olhou bem pra mim e disse: - Seu Álisson, esse papo do senhor eu já cansei de ouvir, estava armado porque vendo droga, e ganho muito fazendo isso, mas eu antes de ser vendedor eu trabalhava numa oficina e sabe o que fizeram ? , denunciaram o dono da oficina porque eu estava trabalhando lá, ele me pagava legal, eu tinha minhas coisas, meu tênis, tinha tudo... Mas ele teve que me mandar embora para não ir preso, mas acho que ele esta até hoje respondendo na justiça por ter dado emprego a um menor . Depois eu fui trabalhar na feira da Avenida Antonio Sanches, trabalhei 07 meses e sabe o que aconteceu lá ? A mesma coisa que na oficina, tive que sair. Não sei quem é meu pai e minha mãe é uma coitada e eu tentei seu Alisson trabalhar honestamente, e ate trabalhava e estudava direito, mas não deixaram e achei no tráfico o sustento meu e da minha casa, então seu Alisson, guarda seus conselhos para esses safados que vocês votam e que acham que menor não pode trabalhar, mas pode roubar, matar e traficar, entrei nessa vida porque sem trabalhar quero um tênis mas não posso, quero comer um sanduíche no Bobs mas tambem não posso, quero ir no cinema tambem não posso, então já que não posso trabalhar como gente, vou traficar, pelo menos assim tenho dinheiro .Tive que ouvir isto de um garoto de 14 anos estragado pelo sistema. Logo chamaram ele e não podemos continuar conversando. Fiquei mudo e sai calado, sei que ha vítimas do sistema, mas foi um garoto de 14 anos que me calou mostrando-me o quanto nós, com nossas escolhas politicas erradas , estamos acabando com a juventude. Por causa dessas quadrilhas que colocamos e ainda mantemos no poder é que jovens estão matando, roubando e traficando... Ele disse: "Não posso trabalhar, mas posso roubar, traficar e matar!" Esse é o futuro que estamos construindo nesse país! Senhores eleitores, leiam isso e se envergonhem do Brasil que você esta deixando para essa juventude!
A frase: “A polarização já existe. O meu desejo por meio da arte e gerar empatia e entendimento.” (Petra Costa, diretora de Democracia em Vertigem, filme indicado para disputar o Oscar de melhor documentário de 2020)
Amigo é pra ajudar outro (Nota da foto)
O deputado federal Hélio Negão é o favorito para assumir o comando do Aliança pelo Brasil no estado do Rio. A escolha partiu do próprio presidente Jair Bolsonaro já que o parlamentar é homem de confiança do clã. O senador Flávio Bolsonaro era o favorito para ocupar o cargo no novo partido a ser criado. Mas as investigações do Ministério Público no caso envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz atrapalharam os planos da família, diz a Veja. (Observação: O nome do homem é Negão mesmo,né racismo,não).
Pra quem pode
A dedução do Imposto de Renda (IR) por parte de patrões com a Previdência de empregados domésticos não será mais permitida na declaração deste ano.
Mordida do leão
Com a medida, o Ministério da Economia espera arrecadar cerca de 700 milhões de reais — a renúncia fiscal apresentada pela pasta no ano passado por conta do benefício foi de 674 milhões de reais.
Antes era assim...
A Receita Federal permitia a dedução de gastos de até 1200,32 reais com o pagamento de INSS até o ano passado. A norma perdeu a validade e não foi renovada pelo Executivo.
Esquisito
Os voos da arrumação da Gol para Sobral, de Fortaleza, serão doimingos, terças e quintas. Quer dizer: se eu for domingo só volto terça. e for terça só volto quinta e se for quinta só volto domingo.
A não ser que...
A gente pode fazer um bate-e-volta. Sai de Fortaleza as 08 e 20 da manhã. Chega as 9 e 20. E volta as 09 e 35. Desce do avião, beija o chão e embarca de volta.Ou vai quinta, fica até domingo com tempo do torresmo do Demerval no sábado.
Bom dia
Coisa boa e gente sabia, leiam por favor
Aprenda para que não pensem por você.
A Velha Amiga
Conversávamos sobre saudade. E de repente me apercebi de que não tenho saudade de nada. Isso independente de qualquer recordação de felicidade ou de tristeza, de tempo mais feliz, menos feliz. Saudade de nada. Nem da infância querida, nem sequer das borboletas azuis, Casimiro.
Nem mesmo de quem morreu. De quem morreu sinto é falta, o prejuízo da
perda, a ausência. A vontade da presença, mas não no passado, e sim
presença atual.
Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.
A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias. Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais.
Queria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou expirimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude.
Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa que eu me rebaixaria a isso? Pois então eu lhe digo que essa capacidade de morrer de saudades, creio que ela só afeta a quem não cresceu direito; feito uma cobra que se sentisse melhor na pele antiga, não se acomodasse nunca à pele nova. Mas nós, como é que vamos ter saudades de um trapo velho que não nos cabe mais?
Fala que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir.
E não pense que estou a lhe sugerir tragédias. Tirando a média, não tive quinhão por demais pior que o dos outros. Houve muito pedaço duro, mas a vida é assim mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.
Infância sem lágrimas, amada, protegida. Mocidade - mas a mocidade já é de si uma etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o que quer, ou quer demais.
Qual será, nesta vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos fazer confidências de exaltação, de embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é a quadra dramática por excelência, o período dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos desajustamentos trágicos. A idade dos suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo, dos grandes heroísmos. É o tempo em que a gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mesmo mundo. A idade em que se descobre a solidão irremediável de todos os viventes. Em que se pesam os valores do mundo por uma balança emocional, com medidas baralhadas; um quilo às vezes vale menos do que um grama; e por essas medida, pode-se descobrir a diferença metafísica que há entre uma arroba de chumbo e uma arroba de plumas.
Não sei mesmo como, entre as inúmeras mentiras do mundo, se consegue manter essa mentira maior de todas: a suposta felicidade dos moços. Por mim, sempre tive pena deles, da sua angústia e do seu desamparo. Enquanto esta idade a que chegamos, você e eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera. E mesmo quando se exige muito, só se espera o possível. Se as surpresas são poucas, poucos também os desenganos.
A gente vai se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos. Ai, um um dos piores tormentos dos jovens é justamente o desapego das coisas, essa instabilidade do querer, a sede do que é novo, o tédio do possuído.
E depois há o capítulo da morte, sempre presente em todas as idades. Com a diferença de que a morte é a amante dos moços e a companheira dos velhos.
Para os jovens ela é abismo e paixão. Para nós, foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a ruga no rosto, a vista fraca, os achaques. Velha amiga que vem de viagem e de cada porto nos manda um postal, para indicar que já embarcou.
(Crônica publicada no jornal "O Estado de São Paulo" - 13/01/2001)
Rachel de Queiroz
Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora. Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.
A vida é uma coisa que tem de passar, uma obrigação de que é preciso dar conta. Uma dívida que se vai pagando todos os meses, todos os dias. Parece loucura lamentar o tempo em que se devia muito mais.
Queria ter palavras boas, eficientes, para explicar como é isso de não ter saudades; fazer sentir que estou expirimindo um sentimento real, a humilde, a nua verdade. Você insinua a suspeita de que talvez seja isso uma atitude.
Meu Deus, acha-me capaz de atitudes, pensa que eu me rebaixaria a isso? Pois então eu lhe digo que essa capacidade de morrer de saudades, creio que ela só afeta a quem não cresceu direito; feito uma cobra que se sentisse melhor na pele antiga, não se acomodasse nunca à pele nova. Mas nós, como é que vamos ter saudades de um trapo velho que não nos cabe mais?
Fala que saudade é sensação de perda. Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma. E gastar não é perder, é usar até consumir.
E não pense que estou a lhe sugerir tragédias. Tirando a média, não tive quinhão por demais pior que o dos outros. Houve muito pedaço duro, mas a vida é assim mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.
Infância sem lágrimas, amada, protegida. Mocidade - mas a mocidade já é de si uma etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o que quer, ou quer demais.
Qual será, nesta vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos fazer confidências de exaltação, de embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é a quadra dramática por excelência, o período dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos desajustamentos trágicos. A idade dos suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo, dos grandes heroísmos. É o tempo em que a gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo tempo sente que sobra nesse mesmo mundo. A idade em que se descobre a solidão irremediável de todos os viventes. Em que se pesam os valores do mundo por uma balança emocional, com medidas baralhadas; um quilo às vezes vale menos do que um grama; e por essas medida, pode-se descobrir a diferença metafísica que há entre uma arroba de chumbo e uma arroba de plumas.
Não sei mesmo como, entre as inúmeras mentiras do mundo, se consegue manter essa mentira maior de todas: a suposta felicidade dos moços. Por mim, sempre tive pena deles, da sua angústia e do seu desamparo. Enquanto esta idade a que chegamos, você e eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera. E mesmo quando se exige muito, só se espera o possível. Se as surpresas são poucas, poucos também os desenganos.
A gente vai se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos. Ai, um um dos piores tormentos dos jovens é justamente o desapego das coisas, essa instabilidade do querer, a sede do que é novo, o tédio do possuído.
E depois há o capítulo da morte, sempre presente em todas as idades. Com a diferença de que a morte é a amante dos moços e a companheira dos velhos.
Para os jovens ela é abismo e paixão. Para nós, foi se tornando pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a ruga no rosto, a vista fraca, os achaques. Velha amiga que vem de viagem e de cada porto nos manda um postal, para indicar que já embarcou.
(Crônica publicada no jornal "O Estado de São Paulo" - 13/01/2001)
Rachel de Queiroz
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