Bom dia
Prefeito Roberto Cláudio participa de reunião no Banco Mundial sobre o Programa Fortaleza Cidade Sustentável
Projeto visa a requalificação do Parque Rachel de Queiroz e a implantação de políticas ambientais na Cidade
O prefeito Roberto Cláudio participou, na manhã desta terça-feira (18/02), em Brasília, de reunião com a diretoria do Banco Mundial, onde tratou do Programa Fortaleza Cidade Sustentável. Junto à equipe técnica do banco, foram definidas as ações e metas que dizem respeito à requalificação do Parque Rachel de Queiroz, a segunda maior área verde de Fortaleza que será beneficiada com as obras financiadas por empréstimo efetivado junto instituição.
"A reunião de hoje, aqui no Banco Mundial, envolveu toda a equipe técnica do Programa Fortaleza Cidade Sustentável e tratamos do projeto que já está em execução. Nós combinamos para o mês de março a assinatura da Ordem de Serviço para as obras da 1ª etapa do Parque Raquel de Queiroz e, até o final do primeiro semestre, estaremos assinando a Ordem de Serviço da segunda etapa. Então, teremos em março a primeira etapa em obras e no mês de junho, possivelmente, já teremos a segunda etapa também em obras", declarou o prefeito.
O Parque Rachel de Queiroz tem 200 hectares de área e as intervenções vão contemplar limpeza, dragagem, recuperação de mata ciliar e do rio, bem como a construção do parque urbano com calçadão, ciclovia, área de lazer e pontes para travessia.
A requalificação do segundo maior parque verde de Fortaleza, assim como os demais projetos do Fortaleza Cidade Sustentável, está sendo financiada por meio da contratação de operação de crédito externo que a Prefeitura de Fortaleza fez junto ao Banco Banco Mundial, no valor de US$ 73,3 milhões, cerca de R$ 320 milhões.
Durante a reunião, o prefeito Roberto Cláudio também discutiu o projeto do novo sistema de drenagem do Riacho Pajeú, que prevê a construção de uma galeria que fará a transposição da bacia hidrográfica do Riacho Pajeú. Orçado em R$ 50 milhões, o novo sistema terá cerca de 3,5 quilômetros de extensão, auxiliando na captação da água da chuva do Centro até a Praia de Iracema, na região do Poço da Draga.
Segundo o prefeito, os trabalhos devem começar até o fim deste primeiro semestre. "Tratamos do detalhamento do projeto que deve seguir para licitação agora, no primeiro semestre, prevendo toda a drenagem do Riacho Pajeú, que pega o Centro da Cidade com áreas de alagamentos importantes na Avenida Heráclito Graça. Também queremos tratar de resolver o problema de contaminação que acontece pelo Riacho Pajeú. Tudo está dentro desse projeto de drenagem que a gente imagina possa estar sendo iniciado até o mês de julho", concluiu o prefeito.
O Centro da Capital já possui sistema de drenagem, mas este está subdimensionado devido a apropriação do solo com residências e comércios, construídos ao longo dos anos. Como medida para garantir o escoamento da água da chuva de forma eficiente, serão construídas 136 bocas de lobo e uma ampla galeria de drenagem, implantada para auxiliar e ampliar o sistema já existente, aumentando a vazão para captação da água e eliminando os pontos de alagamento em locais reincidentes como é o caso das Avenidas Heráclito Graça e Pessoa Anta. O projeto irá possibilitar, ainda, a identificação de possíveis ligações clandestinas de esgoto lançadas na rede existente.
Opinião
Dados indicam freada na economia em dezembro e reduzem previsões para 2020
José Paulo Kupfer
Conhecidos
os números da produção em dezembro, os sinais são de que a economia deu
uma freada no último mês de 2019, reduzindo o ritmo de crescimento que
exibiu no terceiro trimestre. Janeiro começou com indicadores
antecedentes apontando em direções divergentes. A expedição de papelão
ondulado fechou o mês em alta e a venda de cimento, em baixa.
Esse
quadro ainda não permite traçar uma trajetória definitiva para o ritmo
da atividade econômica em 2020. Mas há indicações de que as projeções
para a expansão da economia, nem bem o novo ano começou, já estão
passando por revisões baixistas. Aquelas estimativas mais otimistas, de
crescimento acima de 2,5%, estão sendo abandonadas.
O resultado do IBC-Br
(Índice de Atividade Econômica do Banco Central) de dezembro, fechando o
número de 2019, divulgado nesta sexta-feira (14), traz um sinal dessa
redução na marcha econômica. O indicador mostrou um avanço de apenas
0,89% no ano passado, com recuo de 0,27%, na comparação de dezembro com
novembro.
Criado pelo BC para
ajudar em periodicidade mensal o acompanhamento do ritmo de evolução da
economia, o IBC-Br, no curto prazo, não reproduz os movimentos completos
da atividade econômica, captados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), trimestralmente, no cálculo do PIB (Produto
Interno Bruto). Mas, sobretudo em prazo mais longo, costuma ser uma boa
aproximação da realidade. Até aqui, as previsões para o PIB de 2019
estão em torno de uma expansão de 1,1%, inferior aos 1,3% de 2017 e
2018.
Com números modestos em
2019 e resultados abaixo dos esperados em dezembro, a produção
industrial, o comércio e os serviços, segmentos que compõem o IBC-Br, já
haviam antecipado um breque na trajetória da atividade, na virada do
calendário. Esta foi estimulada, no terceiro trimestre, pela liberação
de recursos do FGTS, mas o efeito na aceleração da demanda foi de fôlego
curto.
A primeira consequência
dessa desaceleração, ainda que venha a ser pontual, é o de reduzir o
empuxo transmitido pela economia do fim de 2019 para 2020. Com base na
melhora dos indicadores, no terceiro trimestre, as estimativas para o
crescimento neste novo ano contavam com um "carregamento" de 1%. Ou
seja, se tudo se mantivesse como estava em fins do ano passado, a
economia em 2020 avançaria pelo menos 1%. Agora, os cálculos mostram que
o "carregamento" de um ano para o outro tende a ser nulo.
Fatores
externos e internos se combinam para apontar tendência menos otimista
para a trajetória da atividade. Do lado externo, a maior possibilidade
de freio deriva dos desdobramentos da epidemia do coronavírus.
Incertezas quanto à duração e amplitude do contágio se somam ao
inevitável breque na economia da China, epicentro do problema, pelo
menos no curto prazo.
Não há
mais muitas dúvidas de que o comércio internacional será atingido, com
as restrições impostas à circulação de pessoas e mercadorias, na segunda
maior economia do mundo. O Brasil, grande fornecedor de commodities
agrícolas e metálicas para a China, não terá como escapar.
Com
base nos impactos do coronavírus, o banco global UBS revisou sua
estimativa de crescimento da economia brasileira, em 2019, de 2,5% para
2,1%. Também o banco de investimento JP Morgan cortou sua projeção para
1,8%.
No boletim Focus, em que
o BC organiza previsões de analistas do mercado financeiro, a
perspectiva para o PIB, neste ano, se mantém em 2,3%, mas não será
surpresa se foram feitas novas revisões para baixo. Embora ainda não
anunciadas, cortes nas projeções de crescimento apontam para uma
convergência em torno de um teto de 2% este ano.
Além
dos efeitos do coronavírus na economia global, afetando a atividade no
Brasil, fatores internos também podem contribuir para reduzir o impulso
da atividade. São, por exemplo, incertezas e desconfianças que se
refletem em hesitação nas decisões de investimento.
Nos cálculos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o total de investimentos
na economia brasileira recuou 2% entre novembro e dezembro e caiu 2,7%,
no quarto trimestre de 2019. O fato de que, no acumulado em 12 meses,
os investimentos tenham registrado alta de 2,1%, só reforça a ideia de
que o ritmo da atividade econômica ficou mais lento no fim do ano.
Especificamente
no caso de máquinas e equipamentos, ocorreu uma verdadeira paradeira no
fim do ano. Embora o consumo de máquinas tenha avançado 3,1% em 2019,
em dezembro, na comparação com novembro, a retração foi de 7%, com queda
de 9% na produção interna e 7,7%, nas importações.
Favorecidos
em teoria pelos juros básicas em baixa inédita e a alta na taxa de
câmbio, os investimentos não estão reagindo como se poderia esperar.
Para José Francisco Lima Gonçalves, professor da FEA-USP (Faculdade de
Economia e Administração da Universidade de São Paulo) e
economista-chefe do Banco Fator, "estamos aprendendo com os juros baixos
e uma das lições é a de que o investimento responde a juros, mas não só
a juros".
Segundo o
economista, a ociosidade ainda muito elevada, incluindo a existente no
mercado de trabalho, é uma trava aos investimentos. E sem investimentos,
a economia tende a andar de lado.
A
isto é o caso de acrescentar incertezas com origem nas turbulências
provocadas no ambiente econômico por atitudes e declarações do
presidente Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes.
Um novo data center
Elea Digital vai instalar novo data center no Ceará
O Estado do Ceará vai ganhar a instalação de mais um data center –
centro de processamento de dados. O investimento, de R$ 100 milhões, é
do grupo Elea Digital S/A, formado pela Titan Venture Capital LTDA e a
Piemonte Holding. Representantes do grupo reuniram-se, ontem, com o
governador Camilo Santana para assinatura do Memorando de Entendimento.
Também estiveram presentes o secretário do Desenvolvimento Econômico e
Trabalho (Sedet), Maia Junior, e o executivo de Comércio, Serviços e
Inovação da Sedet, Júlio Cavalcante.
Este será o quarto data center do Ceará. Atualmente, o Estado possui três centros de processamento de dados instalados: Angola Cables, Centurylink e Hostweb. Durante a assinatura do memorando, o governador Camilo Santana destacou o hub tecnológico do Estado. “Não tenho dúvida que vocês vão encontrar aqui todas as condições viáveis para o novo negócio. Já somos o segundo ponto mais conectado do mundo com nossos cabos submarinos e temos a estratégica de fortalecer o hub Tecnológico. A vinda da Elea Digital é muito importante para nós. Sejam muito bem-vindos ao Ceará”, afirmou o governador.
O sócio diretor (CEO) da Elea Digital, Alteredo Gonçalves Filho, destacou que, vista a estrutura de cabos que o Estado já possui, identificou oportunidade de investimento. “Queremos fazer isso de forma transparente e clara”, afirmou. “Estamos investindo aqui porque entendemos que o Ceará é um estado conectado com o mundo graças aos cabos submarinos. Vimos potencial enorme com a diminuição da distância entre os outros continentes”, ressaltou o sócio investidor, Alessandro Lombardi.
Na ocasião, o secretário da Sedet lembrou que o governo pretende se tornar digital até 2022. “Das 21 secretarias de Estado, 14 já estão trabalhando seus processos em nuvem. Isso significa redução de custos, maior controle e informações online”, destacou Maia Júnior.
Implantação
Com investimento previsto para realização em duas fases, a Elea Digital S/A deve implantar o data center na Capital Fortaleza em uma área de 2.000 m² na Fase I, projetado para operar em Nuvem Orquestrada Pública, Privada ou Híbrida, devidamente equipado para prestação de serviços de Colocation.
Na Fase II, o grupo pretender expandir 2.000m ² em 36 meses. O Investimento total projetado para o empreendimento é de R$ 100 milhões, sendo R$ 60 milhões na Fase I e R$ 40 milhões na Fase II.
Este será o quarto data center do Ceará. Atualmente, o Estado possui três centros de processamento de dados instalados: Angola Cables, Centurylink e Hostweb. Durante a assinatura do memorando, o governador Camilo Santana destacou o hub tecnológico do Estado. “Não tenho dúvida que vocês vão encontrar aqui todas as condições viáveis para o novo negócio. Já somos o segundo ponto mais conectado do mundo com nossos cabos submarinos e temos a estratégica de fortalecer o hub Tecnológico. A vinda da Elea Digital é muito importante para nós. Sejam muito bem-vindos ao Ceará”, afirmou o governador.
O sócio diretor (CEO) da Elea Digital, Alteredo Gonçalves Filho, destacou que, vista a estrutura de cabos que o Estado já possui, identificou oportunidade de investimento. “Queremos fazer isso de forma transparente e clara”, afirmou. “Estamos investindo aqui porque entendemos que o Ceará é um estado conectado com o mundo graças aos cabos submarinos. Vimos potencial enorme com a diminuição da distância entre os outros continentes”, ressaltou o sócio investidor, Alessandro Lombardi.
Na ocasião, o secretário da Sedet lembrou que o governo pretende se tornar digital até 2022. “Das 21 secretarias de Estado, 14 já estão trabalhando seus processos em nuvem. Isso significa redução de custos, maior controle e informações online”, destacou Maia Júnior.
Implantação
Com investimento previsto para realização em duas fases, a Elea Digital S/A deve implantar o data center na Capital Fortaleza em uma área de 2.000 m² na Fase I, projetado para operar em Nuvem Orquestrada Pública, Privada ou Híbrida, devidamente equipado para prestação de serviços de Colocation.
Na Fase II, o grupo pretender expandir 2.000m ² em 36 meses. O Investimento total projetado para o empreendimento é de R$ 100 milhões, sendo R$ 60 milhões na Fase I e R$ 40 milhões na Fase II.
Esquisitice
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli,
encaminhou aos magistrados da corte um ofício sigiloso informando que
uma célula terrorista pode estar preparando “agressões contra ministros
deste tribunal”. A informação foi repassada pela Polícia Federal ao
ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga ataques
ao Supremo.
Ele então repassou a informação a Toffoli, que enviou um documento aos colegas alertando sobre os riscos e recomendando que, diante da gravidade do alerta, “reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas”. Os supostos terroristas teriam dito, em suas comunicações, que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Seriam, portanto, autoridades de fácil acesso a indivíduos que pretendem fazer algum ataque.
A mensagem da célula terrorista teria sido captada em janeiro, na deep web, e teria sido disparada pela Unidade Realengo Marcelo do Valle. O ofício de Toffoli foi distribuído na quarta (12). A informação deixou ministros apreensivos.
Inquérito
Em março de 2019, Toffoli anunciou a abertura de um inquérito para investigar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas, difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros da corte e seus familiares.
O inquérito é controverso porque foi aberto no STF de ofício (sem provocação de outro órgão), sem participação inicial do Ministério Público e foi distribuído ao ministro Alexandre de Moraes, seu relator, sem a realização de sorteio entre os membros do tribunal.
A investigação, que tramita em sigilo, foi aberta em uma semana marcada por derrotas da Operação Lava Jato no STF e troca de farpas entre magistrados, congressistas e membros da força-tarefa em Curitiba.
O anúncio causou descontentamento no Congresso e no Ministério Público. Podem ser alvo parlamentares e procuradores que, no entendimento dos ministros, tenham levado a população a ficar contra o tribunal.
No mês seguinte à abertura do inquérito, a então procuradora-geral, Raquel Dodge, afirmou ter arquivado o inquérito. Ela já havia pedido esclarecimentos sobre a investigação e sugerido que o Supremo extrapolou suas atribuições. Mas Moraes decidiu manter a apuração, que foi prorrogada. Pouco depois, no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede, Dodge voltou a defender o arquivamento e disse que a investigação é inconstitucional. O caso, porém, ainda não foi levado ao plenário da corte.
Ele então repassou a informação a Toffoli, que enviou um documento aos colegas alertando sobre os riscos e recomendando que, diante da gravidade do alerta, “reforcem a segurança pessoal nas atividades cotidianas”. Os supostos terroristas teriam dito, em suas comunicações, que os ministros mantêm uma rotina que facilita o contato físico e visual. Seriam, portanto, autoridades de fácil acesso a indivíduos que pretendem fazer algum ataque.
A mensagem da célula terrorista teria sido captada em janeiro, na deep web, e teria sido disparada pela Unidade Realengo Marcelo do Valle. O ofício de Toffoli foi distribuído na quarta (12). A informação deixou ministros apreensivos.
Inquérito
Em março de 2019, Toffoli anunciou a abertura de um inquérito para investigar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas, difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros da corte e seus familiares.
O inquérito é controverso porque foi aberto no STF de ofício (sem provocação de outro órgão), sem participação inicial do Ministério Público e foi distribuído ao ministro Alexandre de Moraes, seu relator, sem a realização de sorteio entre os membros do tribunal.
A investigação, que tramita em sigilo, foi aberta em uma semana marcada por derrotas da Operação Lava Jato no STF e troca de farpas entre magistrados, congressistas e membros da força-tarefa em Curitiba.
O anúncio causou descontentamento no Congresso e no Ministério Público. Podem ser alvo parlamentares e procuradores que, no entendimento dos ministros, tenham levado a população a ficar contra o tribunal.
No mês seguinte à abertura do inquérito, a então procuradora-geral, Raquel Dodge, afirmou ter arquivado o inquérito. Ela já havia pedido esclarecimentos sobre a investigação e sugerido que o Supremo extrapolou suas atribuições. Mas Moraes decidiu manter a apuração, que foi prorrogada. Pouco depois, no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede, Dodge voltou a defender o arquivamento e disse que a investigação é inconstitucional. O caso, porém, ainda não foi levado ao plenário da corte.
20 governadores escrevem a Bolsonaro:sensatez e diálogo, pedem.
Em carta, 20 governadores criticam fala de Bolsonaro sobre miliciano
Governadores de 20 estados elaboraram uma carta “em defesa do pacto
federativo” na qual criticam declarações de Jair Bolsonaro, feitas no
último final de semana, sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega,
na Bahia. Na nota, divulgada ontem (17), os governadores citam recentes
falas de Bolsonaro “confrontando os governadores” e “se antecipando a
investigações policiais para atribuir graves fatos à conduta das
polícias e seus governadores”.
A iniciativa de se posicionar contra as falas de Bolsonaro partiu do governador Wilson Witzel (PSC-RJ), endossada em seguida por João Doria (PSDB-SP). Ambos são adversários políticos do presidente. Depois, outros governadores chancelaram a proposta.
A carta, divulgada pelo Fórum dos Governadores, começou a ser gestada no final de semana, após Bolsonaro ter acusado a “PM da Bahia do PT” de uma “provável execução” de Adriano, ex-capitão da PM morto em operação policial no último dia 9. O presidente insinuou que pode ter havido queima de arquivo pela polícia da Bahia, o que foi rebatido pelo governador do estado, Rui Costa (PT).
Homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio pelo hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido), Adriano é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve a mãe e uma ex-mulher nomeadas por Flávio.
A carta também aborda declarações de Bolsonaro sobre a reforma tributária. Segundo eles, o presidente se referiu à reforma, “sem expressamente abordar o tema, mas apenas desafiando governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos estados”. A conduta, avaliam, não contribui “para a evolução da democracia no Brasil”. “É preciso observar os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem. Equilibro, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós”, dizem os governadores na nota.
“Trabalhando unidos conseguiremos contribuir para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, pela redução da desigualdade social e a busca pela prosperidade econômica. Juntos podemos atuar pelo bem do Brasil e dos brasileiros”, continua a carta.
Ao final, eles convidam Bolsonaro a participar de um encontro do fórum em 14 de abril. Além de Camilo Santana (PT), do Ceará, assinam a nota governadores de 19 outros estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Acre, Amapá, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Amazonas. Não assinaram a carta os governadores Carlos Moisés (PSL-SC), Marcos Rocha (PSL-RO), Antonio Denarium (PSL-RR), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Mauro Carlesse (DEM-TO) e Ratinho Júnior (PSD-PR).
A iniciativa de se posicionar contra as falas de Bolsonaro partiu do governador Wilson Witzel (PSC-RJ), endossada em seguida por João Doria (PSDB-SP). Ambos são adversários políticos do presidente. Depois, outros governadores chancelaram a proposta.
A carta, divulgada pelo Fórum dos Governadores, começou a ser gestada no final de semana, após Bolsonaro ter acusado a “PM da Bahia do PT” de uma “provável execução” de Adriano, ex-capitão da PM morto em operação policial no último dia 9. O presidente insinuou que pode ter havido queima de arquivo pela polícia da Bahia, o que foi rebatido pelo governador do estado, Rui Costa (PT).
Homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio pelo hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido), Adriano é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve a mãe e uma ex-mulher nomeadas por Flávio.
A carta também aborda declarações de Bolsonaro sobre a reforma tributária. Segundo eles, o presidente se referiu à reforma, “sem expressamente abordar o tema, mas apenas desafiando governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos estados”. A conduta, avaliam, não contribui “para a evolução da democracia no Brasil”. “É preciso observar os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem. Equilibro, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós”, dizem os governadores na nota.
“Trabalhando unidos conseguiremos contribuir para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, pela redução da desigualdade social e a busca pela prosperidade econômica. Juntos podemos atuar pelo bem do Brasil e dos brasileiros”, continua a carta.
Ao final, eles convidam Bolsonaro a participar de um encontro do fórum em 14 de abril. Além de Camilo Santana (PT), do Ceará, assinam a nota governadores de 19 outros estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Acre, Amapá, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Amazonas. Não assinaram a carta os governadores Carlos Moisés (PSL-SC), Marcos Rocha (PSL-RO), Antonio Denarium (PSL-RR), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Mauro Carlesse (DEM-TO) e Ratinho Júnior (PSD-PR).
Coluna do blog
Desculpas protegem a dentadura
Muita dentadura se tem mantido intacta, desde que criaram o pedido de desculpas. Neguim chega, esculhamba com deus-e-todo-mundo, é rebatido, e aí quem esculhambou vai por trás e pede desculpas. Tem aquela história do travesseiro de penas que todo Zé ruela conhece. Também cabe aqui nesse leriado pré-carnavalesco. Isso tudo vem a propósito da molecagem do Posto Ipiranga ao chamar o servidor público brasileiro de parasita. Diz Heitor Férrer, num discurso inteligente da tribuna da Assembléia do Ceará, que quem fala assim não faz a menor idéia do que é, pra que serve e o que faz um servidor público. Heitor, aparteado por Acrísio Sena e outros colegas, criou uma pauta para os colegas lá dele. E tome cacete. Os serviços que prestam os médicos e todo o pessoal da saúde e da educação, por exemplo, foram citados pelos deputados como “parasitas” que salvam vidas, “carpinteiros da vida”, que remendam e moldam e trabalham. Essa história de dizer e depois pedir esculpas, desencadeou outra vez um mal estar que as falas do chefe dele costuma fazer. Mas, como todo mundo é aprendiz de feiticeiro que adora agradar o patrão, eis que servidor público no Brasil, é “parasita”. Mas o homem resolveu aloprar. Empregado de quem é, atacou outra classe, a das empregadas domésticas que pra ele devem ser proibidas de ir conhecer a Disney. Disse ele em Brasília: "Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, substituição de importações, turismo, todo mundo indo para a Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia, uma festa danada. Mas espera aí? Espera aí. Vai passear ali em Foz do Iguaçu, vai ali passear nas praias do Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que está cheio de coisa bonita para ver", disse Guedes em um seminário em Brasília.
A frase: “Difamação e sexismo têm de ser punidos com rigor da lei”. Rodrigo Maia sobre ataques a Patricia Campos Mello repórter da Folha.
A turma daqui assina embaixo (Nota da foto)
‘Casamento é união de 1 homem com uma mulher’, diz Putin
Meritocracia do Salmito
Em Brasília, ideia do deputado estadual Salmito Filho sobre meritocracia no repasse dos royalties do petróleo avança e pode virar lei.
Inclusão de critério
Há mobilização em apoio ao projeto suprapartidário de inclusão do critério da meritocracia em educação e transparência, no repasse dos royalties do petróleo da camada pré-sal aos estados e municípios brasileiros.
André oficializa
A idéia do deputado estadual do Ceará, Salmito Filho (PDT) foi oficializada pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), que criou projeto de lei com esse objetivo.
Salvo conduto
Na Segunda Guerra Mundial era feliz quem conseguia andar com um salvo conduto no bolso. Possivelmente não seria um judeu e se fosse seria muito enrustido.
Hoje em dia...
Tem político andando com salvo conduto, isto é, habeas corpus preventivo. Se for por receio de ser preso, acho difícil o deputado Pedro Bezerra,por exemplo, precisar usar o que pediu.
Pai e filho
Diz que o mesmo mote serve também pro pai dele, o prefeito de Juazeiro do Norte, Zé Arnon Bezerra. O processo em que os dois são acusados de conduta torta na campanha passada, deverá ser julgado em março.
Aniversário
Aliás, o processo dos dois fez um ano em janeiro, que chegou ao Tribunal Regional Eleitoral e dorme em berço esplêndido nas gavetas do relator que ainda não liberou pro pleno. Nem pra lá, nem pra cá, como diria o Gomes Farias.
Bom dia
Brasil e México elaboram plano de
cooperação em turismo
Aumentar o fluxo de turistas e o número de voos
entre os países foram algumas das medidas
discutidas
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro
Antônio, se reuniu com o embaixador do
México no Brasil, José Ignácio Piña Rojas. O
objetivo do encontro foi a elaboração de um plano de
cooperação para aumentar o fluxo de turistas entre os dois
países, ampliar a frequência de voos e fortalecer o turismo
integrado.
Uma das propostas abordadas durante a reunião foi a
necessidade de criação de voos diretos semanais entre a
capital Brasília e o México e a revisão do acordo de
serviços aéreos dos dois países, assinado em 2011.
Troca de experiências turísticas de sucesso,
implementação de boas práticas e posicionamento no
mercado mundial também foram temas discutidos no
encontro.
Ainda na ocasião, o embaixador apresentou o plano
de promoção turística e impulso da marca México
para os próximos quatro anos, com o intuito de fortalecer o turismo
no país, aumentar o número de visitantes internacionais,
diversificar os mercados emissores, fortalecer práticas de turismo
sustentável e trabalhar o posicionamento do país no mercado
turístico mundial.
O ministro enfatizou a importância de aumentar a
conectividade com o México, um destino turístico de extrema
relevância para o turista brasileiro e para o mundo. “Temos
semelhanças nos nossos atrativos turísticos, como a
gastronomia, a cultura e as belezas naturais. Temos que somar forças
para alavancar o turismo em âmbito internacional, com
geração de emprego, renda e inclusão social”,
destacou Álvaro Antônio.
Participaram do encontro, também, o ministro
Luís Ángel Dominguez Brito e o conselheiro Marco Antonio
Huerta Sánchez, ambos da Embaixada do México no Brasil,
além do secretário executivo do Ministério do Turismo,
Daniel Diniz Nepomuceno.
FLUXO - Em 2019, o Brasil recebeu 82.918 turistas
mexicanos, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior. Nos
últimos anos, cerca de 50% deles visitaram o país a
negócios, sendo que 89% afirmaram que a viagem atendeu plenamente ou
superou as expectativas e outros 93% pretendem retornar ao
Brasil.
No México, o Brasil é o 5º principal
emissor de turistas internacionais, atrás apenas de Estados Unidos,
Canadá Colômbia e Reino Unido. De 2007 a 2017, o número
de brasileiros que frequentam o país aumentou em mais de 500%.
Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2018, o
México foi o 7º país no ranking dos principais destinos
turísticos internacionais.
Ameaça; caminhoneiros podem parar na quarta feira
Caminhoneiros planejam nova paralisação para esta quarta
> Após reclamações de caminhoneiros, ministro suspende nova tabela do frete
Leia mais
Chorão explica que, mesmo com o adiamento, a categoria decidiu manter a paralisação, que deve ocorrer das 6h às 18h. A ideia é que os caminhoneiros não circulem, mas não impeçam a passagem de outros automóveis nas rodovias, como ocorreu na greve anterior. "É uma mobilização para mostrar a união da categoria", comenta.
Questionado se acredita em uma conciliação no Supremo, o presidente da Abrava afirma que a categoria quer que a lei vigente seja cumprida e que não haja retrocessos. "A OAB tem uma tabela de honorário há muitos anos, os médicos têm, os engenheiros têm, dentro do agro também tem, por que que só pra nós [não haveria tabelamento]?", defende.
O líder sindical explica que permanece defendendo a constitucionalidade da tabela e afirma que, caso o Supremo entenda o contrário, os caminhoneiros devem paralisar as atividades em seguida. "Nós vamos defender isso até o fim, porque ela é constitucional", diz.
'Paralisação é desgaste'
Outro participante da greve de 2018, o caminhoneiro Wanderlei Alves, mais conhecido como Dedeco, defende que uma paralisação neste momento é um "desgaste para todo mundo". "Não tem o que fazer. Movimento nenhum vai conseguir se levantar neste país, enquanto o governo tiver uma boa popularidade. Isso ai é só desgastante", afirma.Ele acredita que a movimentação desta quarta não será grande e deseja "boa sorte" aos que decidirem paralisar. "Tenho certeza que se um dia tiver que parar vamos parar, mas não vejo possibilidade disso acontecer neste governo", afirma.
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