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O dia

 


Acompanhando os passos do presidente  eleito do Brasil na COP27,esbarramos no final da viagem, a primeira internacional e antes da posse, e pousamos em Lisboa. Portugal recebe Lula da Silva com mensagens simpáticas de seu Presidente, seu Primeiro Ministro e um grupo de entusiastas da eleição do sr.Luiz Inácio Lula da Silva. Nossa missão acaba no sábado, em um encontro de Lula com as pessoas, autoridades que deram a ele mais quatro anos de primeiro mandatário do Brasil. No ar, a expectativa de um governo com gente e sem raivas,ódios mas cheio de empatia. Escuto isso aqui na Europa. Benza Deus possamos ver o ataque à fome e {a cidadania plena. Aliás, pra pensar nisso, veja o dia como vem em Lisboa, desde a janela do meu tugúrio temporário... 

Governadora foi ao tuiter



Izolda Cela
@IzoldaCelaCe
Assinei há pouco, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a operação de crédito de 31 milhões de dólares para financiamento do nosso Programa Ceará Mais Digital. O projeto vai proporcionar o avanço na transformação digital do Governo do Estado.

O objetivo é aprimorar os serviços públicos oferecidos aos cidadãos e melhorar a efetividade das ações do Estado. Agradeço ao diretor-geral do BID no Brasil, Morgan Doyle, pela parceria neste importante projeto para o Ceará.
O governador eleito Elmano de Freitas e o procurador-geral de Justiça, Manuel Pinheiro, também participaram da agenda.

Pauta

 

Agenda do presidente eleito em Portugal, nesta sexta-feira,18

Os encontros com o presidente e o primeiro-ministro de Portugal serão em Lisboa.

Aviso de Pauta: Agenda do presidente eleito em Portugal, nesta sexta-feira,18

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se encontra, nesta sexta-feira,18, em Lisboa, com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro, Antônio Costa.


Serviço:
Reunião com o presidente de Portugal
Horário: 17h (horário local)
Local: Palácio de Belém, na Praça Afonso de Albuquerque, em Lisboa

Reunião Bilateral com o primeiro-ministro de Portugal
Hora: 20h (horário local)
Local: Rua da Imprensa à Estrela, 6, Lisboa

"Vai aumentar o dólar, cair a bolsa? Paciência. Não adianta ficar pensando só em dado fiscal", diz Lula


"O dólar não cai por conta de pessoas sérias, mas dos especuladores", afirmou o presidente eleito durante encontro com a sociedade civil na COP27. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu na COP27 nesta quinta-feira (17) com representantes da sociedade civil e fez críticas ao teto de gastos. Lula disse ser necessário manter o olhar para a agenda social, e não só para a fiscal. "Não adianta ficar pensando só em dado fiscal, mas em responsabilidade social. Vai aumentar o dólar, cair a bolsa? Paciência. O dólar não cai por conta de pessoas sérias, mas dos especuladores". "O que é o teto de gastos? Se fosse para discutir que não vamos pagar a quantidade de juros do sistema financeiro que pagamos todo ano, mas mantivéssemos os benefícios, tudo bem. Mas não, tudo o que acontece é tirar dinheiro da educação, da cultura. Tentam desmontar tudo aquilo que é da área social", completou.

Lula da Silva: "Luta contra aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza"

 


O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa em evento na COP27, no Egito, entre os governadores do Pará, Helder Barbalho, e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra // Joseph Eid/AFP
Como no enígma das esfinges, Lula, o presidente eleito do Brasil, fez um discurso no Egito, na COP27, onde o "decífra-me ou te devoro" ficou mais claro. Fizemos uma compilação de vários comentários de analistas europeus, onde Lula é esperado, hoje,em Portugal. Os vários sentimentos deixados no discurso de Lula da Silva, tiveram comentários e destaques de jornalistas que viram no escrito, que o novo presidente quer lutar contra a fome e a pobreza que afetam a humanidade.
O presidente eleito do Brasil deixou claro, no COP27, que o seu país está pronto para participar nas "discussões sobre o futuro do planeta e de todos os seres que nele habitam", começa um deles.
O pesidente eleito do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, defendeu que a luta contra o aquecimento global faz parte da luta contra a pobreza, num discurso durante a conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) COP27, no Egito.
"A luta contra o aquecimento global é indissociável da luta contra a pobreza e por um mundo menos desigual e mais justo", afirmou Lula da Silva.
O futuro Presidente brasileiro também lembrou que não existem dois planetas Terra, todas as pessoas fazem parte da humanidade: "não haverá futuro enquanto continuarmos escavando um poço sem fundo de desigualdades entre ricos e pobres."
Lula da Silva é um dos convidados mais aguardados na COP27, porque o Brasil detém grande parte da maior floresta tropical do planeta, a Amazónia, cuja preservação está ameaçada num contexto em que é essencial manter o equilíbrio da temperatura global.
Lendo um discurso escrito, o líder brasileiro frisou que o convite que lhe foi enviado antes de tomar posse indica "que o mundo tem pressa de ver o Brasil participando novamente das discussões sobre o futuro do planeta e de todos os seres que nele habitam."
Lula da Silva afirmou que o planeta tem alertado a humanidade de que precisamos uns dos outros para sobreviver. Sozinhos, os países estão suscetíveis à tragédia climática, mas esses alertas estão a ser ignorados, salientou.
"Vivemos um momento de crises múltiplas - crescentes tensões geopolíticas, à volta do risco da guerra nuclear, crise de abastecimento de alimentos e energia, erosão da biodiversidade, aumento intolerável das desigualdades (...) Precisamos de mais liderança para reverter a escalada do aquecimento. Os acordos já finalizados têm que sair do papel", salientou.
O futuro Presidente brasileiro que assumirá o cargo em 01 de janeiro de 2023 também pediu recursos para que os países em desenvolvimento, em especial os mais pobres, possam enfrentar as consequências das mudanças climáticas causadas, em grande medida, pelos países mais ricos, que atingem de maneira desproporcional os mais vulneráveis.
"Em 2009, os países presentes à COP15 em Copenhague comprometeram-se em mobilizar 100 bilhões de dólares [96,2 bilhões de euros] por ano, a partir de 2020, para ajudar os países menos desenvolvidos a enfrentarem a mudança climática. Este compromisso não foi e não está sendo cumprido", criticou Luiz Inácio Lula da Silva.
"Isso nos leva a reforçar, ainda mais, a necessidade de avançarmos em outro tema desta COP27. Precisamos com urgência de mecanismos financeiros para remediar perdas e danos causados em função da mudança do clima", acrescentou.
Lula da Silva defendeu não ser possível mais adiar o debate sobre compensações financeiras a países pobres afetados, um tema central que avançou pouco na conferência do clima organizada no Egito.
Falando sobre mudanças na governança global, o líder brasileiro disse ter concorrido e vencido as presidenciais também para propor uma nova governança global e até admitiu a criação de uma governança para o clima, lembrando que muitos tratados multilaterais para evitar o aquecimento global já foram assinados, mas não foram ratificados pelos políticos internamente nos países signatários.
Sobre governação global, o líder progressista voltou a criticar a formação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), lembrando que o mundo de hoje não é o mesmo de 1945, quando o órgão multilateral foi criado.
"É preciso incluir mais países no Conselho de Segurança da ONU e acabar com o privilégio do veto, hoje restrito a alguns poucos, para a efetiva promoção do equilíbrio e da paz", disse Lula da Silva.
Citando dois projetos do seu futuro Governo no plano internacional, Lula da Silva referiu que pretende realizar uma Conferência dos Países Membros do Tratado de Cooperação Amazónica, para reunir autoridades do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, países que têm parte da maior floresta tropical do planeta no seu território.
Segundo o futuro Presidente brasileiro, a conferencia servirá para os países discutirem de forma soberana a promoção do desenvolvimento integrado da região, com inclusão social e responsabilidade climática.
A segunda iniciativa que anunciou é a oferta do Brasil para sediar a COP30, em 2025, que já havia anunciado no Egito num breve encontro com governadores de estado que têm um espaço especial na COP27.
"Seremos cada vez mais afirmativos diante do desafio de enfrentar a mudança do clima, alinhados com os compromissos acordados em Paris e orientados pela busca da descarbonização da economia global", afirmou Lula da Silva.
"Enfatizo ainda que em 2024 o Brasil vai presidir ao G20. Estejam certos de que a agenda climática será uma das nossas prioridades", completou.
Lula da Silva também mencionou um acordo de cooperação entre Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo firmado neste ano e que pretende fortalecer em seu futuro Governo.
"Juntos, nossos três países detêm 52% das florestas tropicais primárias remanescentes no planeta. Juntos, trabalharemos contra a destruição de nossas florestas, buscando mecanismos de financiamento sustentável, para deter o avanço do aquecimento global", concluiu.
Falando brevemente sobre questões internas, Lula da Silva disse que o Brasil acaba de passar por uma das eleições mais decisivas da sua história, frisando que, do resultado do sufrágio "dependia não apenas a paz e o bem-estar do povo brasileiro, mas também a sobrevivência da Amazónia e, portanto, do nosso planeta."
Lembrando indicadores obtidos nos seus dois primeiros Governos (2003 e 2010), Lula da Silva disse que o Brasil já mostrou ao mundo o caminho para derrotar o desflorestamento e o aquecimento global porque, entre 2004 e 2012, reduziu a taxa de devastação da Amazónia em 83% enquanto o Produto Interno Bruto gerado pelo setor agropecuário do país cresceu 75%.
"Infelizmente, desde 2019, o Brasil enfrenta um Governo desastroso em todos os sentidos - no combate ao desemprego e às desigualdades, na luta contra a pobreza e a fome, no descaso com uma pandemia que matou 700 mil brasileiros, no desrespeito aos direitos humanos, na sua política externa que isolou o país do resto do mundo, e também na devastação do meio ambiente, disse.
"Quero dizer que o Brasil está de volta. Está de volta para reatar os laços com o mundo e ajudar novamente a combater a fome no mundo", concluiu.

Alece aprova pagamento de precatórios do antigo Fundef a professore



 Votação realizada durante sessão legislativa desta quinta-feira Foto: José Leomar
A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou, nesta quinta-feira (17/11), projeto de lei do Poder Executivo sobre o pagamento de precatórios do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e dois outros de indicação de autoria parlamentar. O projeto de lei 137/22, do Governo do Estado, trata sobre os critérios para o pagamento dos precatórios do antigo Fundef aos profissionais do magistério. O texto destina 60% do montante desses recursos aos professores em efetivo exercício na educação básica estadual entre agosto de 1998 a dezembro de 2006. O valor destinado ao rateio é de R$ 709,2 milhões, que corresponde a 60% da primeira parcela dos precatórios, sem incidência de Imposto de Renda e com correção por juros de mora, pago em três parcelas anuais, sendo a de 2022 a primeira. Os 40% relativos à primeira parcela (R$ 472,8 milhões) foram destinados ao Tesouro Estadual para viabilizar outras ações de melhoria da educação, como investimento em estrutura para ampliação da educação em tempo integral.

Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do macário batista para o dia 18 de novembro de 2022


Pop star, rei do rock ou pai do forró?

Um dia, numa conversa animada com o Embaixador Dário de Castro Alves, um personagem incrível da história do Brasil, discutia a verdadeira missão de um diplomata que,, como ele, chegara ao topo da carreira, servindo desde a Russia até aqui, em Portugal. Na simplicidade que o marcou a vida, ao ponto de analisar os nomes das pessoas que formam pontos de auto estima, ele disse; - Macário, o iluminado. Pois bem. Um embaixador tem muito de espião. A gente vê tudo, lê tudo, acompanha tudo e,no interesse do seu país repassa, trata, estimula, defende. A imprensa é grande auxiliar desse trabalho do Embaixador. Quando se quer saber algo sobre um acontecimento, um evento, vamos à leitura sistemática do assunto, comparando, fazendo o que você chama de jornalismo comparado, disse o saudoso amigo. Hoje, valho-me daquele ensinamento para avaliar a presença do presidente eleito, Lula da Silva, do Brasil, na passagem pela COP27 e que o trás a Lisboa para visita (quase) de Estado. Começo, usando o título da reportagem da maior agência de notícias do mundo, a Reuters.
A frase: "Lula foi recebido como astro do rock na COP27". Reuters
Lula e lideranças indígenas na COP27 (Foto: Ricardo Stuckert)
SHARM EL-SHEIKH, Egito (Reuters) - O brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva recebeu as boas-vindas de uma estrela na cúpula da COP27 no Egito nesta semana, ao prometer renovar o compromisso do país com florestas tropicais para enfrentar a crise climática e se oferecer para manter futuros mandatos da ONU. conversações climáticas.
Pelo Brasil
"Estou aqui hoje para dizer que o Brasil está pronto para voltar", disse Lula, recebendo aplausos da multidão de delegados na cúpula internacional do clima na cidade litorânea de Sharm el-Sheikh.
Vencedor
Lula venceu a eleição presidencial no mês passado contra o presidente de direita Jair Bolsonaro, que presidiu a crescente destruição da floresta amazônica e se recusou a realizar a cúpula do clima de 2019 originalmente planejada para o Brasil.
Quer ser anfitrião
Lula, um ex-presidente que deve iniciar seu terceiro mandato em janeiro, disse aos delegados que buscaria tornar o Brasil o anfitrião da COP30 em 2025 e que pretendia colocar o local na floresta amazônica, em vez da região costeira mais populosa.
O que somos
A Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, com mais de 6 milhões de quilômetros quadrados, absorve grandes quantidades de gases de efeito estufa que, se liberados, destruiriam as metas climáticas globais.
Porto seguro
“Não há segurança climática para o mundo sem uma Amazônia protegida”, disse ele, explicando que queria que as pessoas conhecessem a região. “Não pouparemos esforços para zerar o desmatamento e a degradação de nossos biomas até 2030”.
Palmas em pé
A multidão em pé incluía dois ex-ministros do meio ambiente, legisladores, governadores, ativistas e indígenas com cocares tradicionais. O presidente da COP27, Sameh Shoukry, do Egito, acompanhou Lula ao palco.
Mãos dadas
Lula enfatizou que a mudança climática só pode ser enfrentada de mãos dadas com a justiça social, com a multidão aplaudindo seus pronunciamentos sobre o fim da desigualdade e a melhoria das condições de vida dos indígenas.
Críticas aos grandões
Ele também criticou os líderes globais por não priorizarem a mudança climática, dizendo que ignoraram os alertas sobre a situação do planeta enquanto gastavam trilhões de dólares em guerras.
Só unidos sobreviveremos
"O planeta está a cada momento nos alertando de que precisamos uns dos outros para sobreviver", disse ele."No entanto, ignoramos esses alertas. Gastamos trilhões de dólares em guerras que trazem destruição e morte, enquanto 900 milhões de pessoas no mundo não têm o que comer."
Cumpram os compromissos
Lula acrescentou que está pedindo aos países ricos que cumpram sua promessa anterior de fornecer US$ 100 bilhões por ano aos países pobres para ajudá-los a se adaptar às mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
Sacudindo as paredes
Foi seu segundo discurso na coletiva de quarta-feira, ambas repletas de admiradores gritando "Lula! Lula!" e sacudindo as paredes do local da conferência com seus aplausos.

Bom dia


Lula se encontra com secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres (Foto: Kiara Worth)

 Lula encerra participação na COP27 com secretário-geral da ONU e autoridades europeias

“O Brasil voltando a ter um diálogo positivo e construtivo com o mundo”, comentou o presidente eleito brasileiro nas redes sociais
O presidente eleito Lula da Silva (PT) encerrou sua participação na COP27, nesta quinta-feira, 17, no Egito, em reuniões bilaterais com lideranças globais. Ele esteve com o secretário-geral da ONU, António Guterres.Apesar do conteúdo da reunião não ter sido divulgado, Lula já havia anunciado que pediria a Guterres para que o Brasil, mais especificamente algum estado da Amazônia, seja a sede da Conferência para o Clima em 2025. Em seguida, o presidente eleito esteve com o ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide. Após o encontro, o norueguês anunciou que seu país deve reativar os investimentos no Fundo Amazônia. Os investimentos foram suspensos durante o governo Jair Bolsonaro..Lula também esteve com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, com quem também tratou sobre o Fundo Amazônia. Lula comentou sobre os encontros nas redes sociais. “Estive hoje com o secretário-geral da ONU, António Guterres, com a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, e com o ministro do Clima e Meio Ambiente norueguês Espen Barth Eide. O Brasil voltando a ter um diálogo positivo e construtivo com o mundo”.Nesta quinta-feira, 18, Lula estará em Portugal, onde terá reuniões com o primeiro-ministro do país, António Costa, e com o presidente Marcelo Rebelo de Sousa.