Para subsidiar a atual etapa deste estudo, a Cogerh vem mapeando o perfil da piscicultura no açude. “Nós focamos em conhecer quem realiza esse cultivo, o perfil, quantos piscicultores estão envolvidos, coisas que só eles sabem pois estão no dia a dia, produzindo e observando”, explicou Mário Barros, pesquisador do projeto e analista em Recursos Hídricos da Cogerh.
Mário reforça que é necessário ter esse acompanhamento para que não haja um desequilíbrio no reservatório, e consequentemente ocorra uma mortandade de peixes.“Se não existir uma piscicultura sustentável, com acompanhamento, pode acabar gerando processo de eutrofização do reservatório”, ensina.
Outras etapas do projeto já foram realizadas, a exemplo dos estudos sobre a qualidade da água que vem do rio e na coluna d’água. A etapa final é a piscicultura. Outros encontros com piscicultores da região já foram realizados em outras ocasiões com produtores da região.
O projeto está sendo desenvolvido pela Companhia com apoio do Programa Cientista Chefe da Fundação Cearense de Apoio a Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).