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Foi um dia puxado

 


Lula se reúne em encontro bilateral com o presidente de Portugal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu hoje de manhã com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. O que aconteceu? Lula participou de uma cerimônia de boas-vindas na Praça do Império, em frente ao Mosteiro dos Jerônimos. Depois ele fará a deposição de flores junto ao túmulo do poeta português Luís de Camões, no interior do mosteiro. 

 Na sequência, o presidente brasileiro teve encontro bilateral com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém. 

Eu disse em Minas,semana passada: Esse moço e um "imbecivel"

 

Governo Zema agride Minas Gerais e diz que Inconfidência Mineira foi uma tentativa criminosa de golpe contra a Coroa Portuguesa

'Os inconfidentes não confessaram seus crimes', disse o governador

www.brasil247.com - Governador Romeu Zema
Governador Romeu Zema (Foto: RENATO COBUCCI/Imprensa MG)
247 - O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), resolveu agredir os mineiros e dizer que a Inconfidência Mineira, no século 18, foi uma consequência de tentativa de golpe contra os portugueses pelas pessoas que participaram da revolta, contrária à política fiscal imposta por membros do País europeu no Brasil. 

"Temendo as consequências do golpe à Coroa Portuguesa, os inconfidentes não confessaram seus crimes. O único a fazê-lo foi Joaquim José da Silva Xavier, que se tornou o Mártir Tiradentes, ao receber a pena mais dura, em 21 de abril de 1792", afirmou o chefe do Executivo mineiro. 

Vai, Chico, ser Camões no mundo!


Meus cumprimentos ao Chico, pelo prêmio, ao Lula, pela sorte de entregá-lo, e a Carol, pelo seu prestígio com Iemanjá


Por Hildegard Angel


21 de abril de 2023.


Carol está em Lisboa, onde seu augusto, augustissimo marido, Chico Buarque de Holanda, vai receber, das mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o mais importante prêmio da língua portuguesa, o consagrador Prêmio Camões. 


Por traz dessa entrega há uma história política, que bem ilustra a era paleolítica a que o Brasil retrocedeu nos seis anos passados (Temer, inclusive): a Idade da Pedra Lascada.


Pelo estatuto do prêmio, seu diploma deveria receber a assinatura do presidente do país do agraciado. O brucutu com a faixa presidencial e com um tacape no lugar do cérebro, que acabara de tomar posse, grunhiu que ele não assinaria nem entregaria nada ao Chico. Este suspirou aliviado e pediu a Carol que jogasse flores de agradecimento a Iemanjá por essa graça alcançada, pois jamais aceitaria receber coisa alguma da pré-neolítica criatura assentada e obrando no trono (aquele mesmo que vocês estão pensando) - preferia esperar a volta do Lula. 


E Lula foi absolvido, saiu da prisão, se elegeu Presidente da República e está em Lisboa, onde entregará o prêmio Camões ao Chico, com sua assinatura.


Quem não acredita em finais felizes pode continuar a não acreditar, porque não se trata de um final, mas de um recomeço. Trata-se do ponteiro do relógio da razão acertando o passo; de uma ampulheta invertida para o recomeço da Era da Plenitude, da Sensibilidade, da Reconstrução do Brasil e das mentes brasileiras.


Vai, Camões de um só olho, consagrar os olhos de ardósia  de quem enxerga o Brasil com as verdes lentes da esperança, combustível que salva, redime e alimenta, desde sempre, as almas brasileiras e as faz fortes para suportarem tanto sofrimento e se reerguerem depois de cada tranco.


Meus cumprimentos ao Chico, pelo prêmio, ao Lula, pela sorte de entregá-lo, e a Carol, pelo seu prestígio com Iemanjá. 


O dia de hoje ser o de Tiradentes tem tudo a ver com essa crônica e minha inspiração.

Feliz 22 de abil de 2023

 

Aberta de terça a domingo, Biblioteca Pública do Ceará guarda a história do estado e constrói pontes entre gerações

A Bece já recebeu mais de 70 mil pessoas para uso de seus novos espaços

Local para acolher, aprender, embarcar em outras realidades e fortalecer laços com a história do mundo e do Ceará. “É um equipamento de guarda, de preservação da história do Ceará. Também é um local de fruição. Além de ser uma biblioteca pública, patrimônio cultural do Estado, [aqui] é um espaço para a comunidade”, é com carinho que Enide Vidal, bibliotecária e diretora da Biblioteca Pública do Ceará (Bece), descreve o equipamento.

Reconhecida como o equipamento cultural aberto mais antigo do Ceará, e da Secretaria de Cultura (Secult), a Bece foi inaugurada em março de 1867 e completou 156 anos. De lá para cá, passou por diversos lugares, enfrentando os mais variados desafios para continuar fazendo o seu papel: guardar a memória do povo cearense.

LEIA MAIS – Bece comemora Dia Mundial do Livro com programação especial neste domingo

O prédio, hoje localizado na Avenida Presidente Castelo Branco, número 255, onde a Bece reside desde 1975, guarda tesouros do Estado. “Aqui temos nosso espaço de Obras Raras, com exemplares que só nós temos, além de na nossa parte de Periódicos, que é onde guardamos vários exemplares de jornais, alguns temos quase todas as edições. Nós guardamos a história do Estado assim, é um tesouro”, pontua a diretora.

Apesar de existir há mais de um século e meio, ela destaca que o espaço não está ligado apenas a coisas antigas ou a um ambiente antigo, como é a imagem que vem à cabeça das pessoas assim que pensam em “memória” e “biblioteca”. “Essa biblioteca foi pensada no conceito de uma biblioteca que não fosse só um espaço de pesquisa e formação, mas também um espaço de fruição. Um lugar agradável, onde as pessoas chegassem e se sentissem bem nesse espaço. E tornou-se esse espaço.”

A biblioteca, hoje, entrega ao público ares de modernização. Reinaugurada em agosto de 2021, o prédio dispõe do espaço Multiuso, Infantil, Obras Raras, Periódicos, Microfilmagem, Obras Gerais, Obras Gerais – Coleção Ceará, Artes e Iconografia, Atualidades, Processamento Técnico, Leitura Acessível, Oficina do Fazer (Makerspace) e o Laboratório de Conservação e Restauro de Papéis.

A Bece já contabiliza 70.040 frequentadores para uso do espaço, leitura, estudo e pesquisa, acesso à internet, visitas guiadas e espontâneas e outras atividades. Foi o sentimento de usufruir desses espaços e a procura de um local acolhedor que fez a estudante Melissa Melo, recém-chegada em Fortaleza, escolher a Bece para ser o seu primeiro equipamento cultural para visitar na capital.

“Eu sou bem introvertida, sabe? Então procurei um lugar mais tranquilo para visitar. Eu nunca tinha vindo aqui, sou de uma cidade bem pequena, então achei muito bacana, bem aconchegante, tem muita informação legal”, declara a estudante, natural de Iturama, interior de Minas Gerais. “Foi uma ótima experiência de boas-vindas a Fortaleza”, completou.

Importância para gerações
O livro tem o papel de contar histórias, mas um lugar repleto deles exerce o dever de ser ponte entre gerações e conhecimentos. Para o professor de história Icaro Amorim, da Escola Indígena Da Ponte, localizada no território Tapeba, na Caucaia, que levou seus alunos para uma tarde no local, a relevância cultural e educacional de momentos assim vai para além de colecionar memórias.

Com o valor cultural imenso, o equipamento é imprescindível para fortalecer uma ligação entre gerações. “Esse equipamento tem um valor inestimável, é um patrimônio histórico do nosso Estado. A biblioteca mora no coração de muita gente. Ela é importante para criar novas gerações com amor, com incentivo à leitura e ao mundo do livro, e da formação das pessoas como cidadãs”, destaca Amorim.

Para o educador, a Bece oferece conexões e intercâmbios culturais sem precisar sair do território cearense. “Somos uma escola que se chama ‘escola diferenciada’, que é uma escola contextualizada, dentro de uma comunidade indigena Da Ponte, do povo Tapeba, que tem uma marca muito importante: uma história de vida muito importante no Ceará. Então, é uma escola que precisa dessas conexões, desse tipo de intercâmbio entre as culturas e entre raízes”, ressalta o professor.

Excursões realizadas com escolas, para promover essas conexões, já são corriqueiras na Bece. As visitas são guiadas e, durante o período de, no máximo, duas horas, os guias apresentam informações sobre os espaços disponíveis para o uso e orientam sobre o acervo e suas variadas coleções.

“Hoje, estou aqui com meus estudantes para gente ter acesso à diversidade de leitura, para que eles possam fazer conexões e ter perspectiva. E [para] que eles possam aproveitar tudo o que a Biblioteca Pública do Ceará tem para oferecer”, finalizou o professor.


Entrelaçar de histórias
Trabalhando na Bece por mais de 40 anos, a bibliotecária Zuila Lima teve sua vida toda entrelaçada com a biblioteca. Para Zuila, é uma espécie de casamento, cheio de amor e que não existe pensamento algum de separação.

“Eu cheguei aqui em 1981, mas antes de ser bibliotecária eu fiz um trabalho de Microfilmagem, e eu achei tão incrível que quis poder fazer na vida alguma coisa relativa a isso. E foi na biblioteconomia que vi que podia fazer esse trabalho de pesquisa, de dar importância às pessoas do que está acontecendo no mundo, do dia a dia, e isso sempre me deixou maravilhada”, relembra Zuila.

Dessa forma, a bibliotecária chegou a Bece ainda como estagiária, local onde ela considera “o melhor lugar para se estagiar”. “Aqui nós temos todos os tipos de pesquisa, todos os locais, temos setor Infantil, Obras Raras, a parte do Acervo Geral, a parte do Ceará, onde estão nosso autores da terra, então, isso contribui para que a humanidade melhore, enxergue um mundo melhor por meio do conhecimento das obras que estão aqui arquivadas”, ressalta.

Depois de formada, já são 40 anos cuidando de um dos acervos mais completos do Brasil. Trabalhando na biblioteca, Zuila amadureceu, formou uma família, e hoje até escuta do genro que entende ela não querer sair dali, pois o “espaço é bom demais”.

Com todo o amor por mostrar às pessoas o que está acontecendo no mundo, desde antes de ingressar na carreira escolhida, o setor que Zuila trabalha guarda exemplares que saem por período, ou seja, jornais, revistas, anais, Diário Oficial do Estado, entre outros. Apesar de ser visitada diariamente por pesquisadores que estão fazendo mestrado e doutorado, Zuila também recebe a visita especial de crianças, empolgadas para saber quais fatos aconteceram no dia que elas nasceram.

“Não abrilhantamos os olhos apenas de pesquisadores, mas também de pessoas comuns. Cearenses que chegam aqui e se encantam, principalmente as crianças, que querem saber o que aconteceu no dia de seu aniversário”, conta a bibliotecária.

Quem também tem sua história entrelaçada com a Bece desde seus tempos de estagiária é a diretora Enide Vidal. “Eu comecei a trabalhar como bibliotecária, viajando pelos municípios. Na época, estávamos fazendo o levantamento das bibliotecas municipais em território cearense e, posteriormente, assumi a direção da Bece”, relembra a diretora.

“Para mim, foi uma alegria, uma honra, como uma jovem sonhadora, ter essa oportunidade. Então, eu agarrei com grande garra. A biblioteca para mim sempre foi tudo, porque foi onde eu aprendi, onde eu sonhei, e onde realizei meus sonhos”, finaliza Enide.

Atividades ofertadas
A Bece, para além de guardiã da memória, também oferece todo mês uma programação gratuita de cursos, oficinas e demais atividades formativas presenciais e virtuais para o público adulto, juvenil e infantil com emissão de certificado. As inscrições são feitas por meio de formulários divulgados no site e nas redes sociais da biblioteca.

Localizada nas proximidades de uma área bastante cultural da cidade, a Bece também oferece programação cultural gratuita e diversificada todo o mês. Essa programação cultural já alcançou um público de 56.805 pessoas, em 547 ações culturais promovidas.

Apesar de todas as novidades, a essência de emprestar livros continua. Com mais de 13 mil empréstimos de livros contabilizados, para pegar um livro emprestado é preciso fazer cadastro na biblioteca, sendo necessários documentos de identificação e comprovante de residência para realizá-lo. O número máximo de obras emprestadas simultaneamente por usuário(a) é de dois títulos, e o tempo de empréstimo é de 15 dias corridos, e para obras em braile são 30 dias. Os exemplares disponíveis podem ser consultados e reservados na aba ‘Acervo’, no site da biblioteca.

Serviço
Terça a sexta-feira – 9h às 20h
Sábados e domingos – 9h às 17h

Resgate da memória de Tiradentes

 


Entenda por que Tiradentes é um herói nacional e a Inconfidência Mineira um marco na história do Brasil
Ao longo dos anos, Tiradentes se tornou um símbolo da luta pela liberdade e pela democracia no Brasil
21 de abril de 2023, 05:53 h Atualizado em 21 de abril de 2023, 05:53
- Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Foto: Reprodução)
247 – A Inconfidência Mineira foi um movimento de natureza política e social que ocorreu na segunda metade do século XVIII, mais precisamente entre os anos de 1788 e 1789, em Minas Gerais, região então produtora de ouro e pedras preciosas e de grande importância econômica para o Brasil Colônia. Esse movimento ficou conhecido como uma das primeiras manifestações de caráter separatista e libertário do país, e é considerado um marco na história do Brasil por diversas razões:
Luta contra a opressão: A Inconfidência Mineira foi uma tentativa de luta contra a opressão colonial portuguesa, que exercia grande controle sobre a economia e a política da região. Os conspiradores buscavam estabelecer um governo próprio e libertar-se do domínio português.
Ideais iluministas: Os líderes da Inconfidência Mineira eram influenciados pelos ideais iluministas europeus, que pregavam a liberdade, igualdade e fraternidade. Eles buscavam estabelecer uma sociedade mais justa e igualitária, com maior participação popular na política e maior proteção aos direitos individuais.
Consciência nacional: A Inconfidência Mineira representou um marco importante na formação da consciência nacional brasileira. Foi a primeira vez que um grupo significativo de pessoas, de diferentes classes sociais e profissões, se uniu em prol de um ideal comum, que ia além das diferenças regionais e econômicas.
Perseguição e julgamento: A Inconfidência Mineira teve uma forte repressão por parte das autoridades portuguesas, que prenderam e julgaram os conspiradores. Embora o movimento tenha fracassado em seu objetivo imediato, ele serviu como um exemplo para outras revoltas e movimentos de independência que ocorreram posteriormente no Brasil e em outros países da América Latina.
Símbolo nacional: A Inconfidência Mineira é hoje considerada um símbolo nacional do Brasil, representando a luta pela liberdade, justiça e igualdade. Vários eventos e monumentos foram criados em sua homenagem, e os seus ideais continuam a inspirar muitas pessoas no país.
Tiradentes, herói nacional – A execução de Tiradentes ocorreu em 21 de abril de 1792. Tiradentes foi enforcado e teve seu corpo esquartejado, sendo suas partes expostas como forma de demonstrar a punição severa para quem se rebelasse contra a Coroa portuguesa.
Tiradentes foi um dos líderes da Inconfidência Mineira, um movimento que buscava a independência do Brasil e a instauração de uma República. Após ser denunciado, Tiradentes foi preso e julgado juntamente com os demais líderes da conspiração.
O fato de Tiradentes ter assumido sozinho a responsabilidade pelo movimento, protegendo seus companheiros de punições mais severas, contribuiu para que ele se tornasse um símbolo da luta pela independência e da defesa da liberdade. Além disso, sua figura se tornou ainda mais emblemática após a proclamação da República, em 1889, quando os republicanos o elevaram à condição de mártir e herói nacional.

Ao longo dos anos, Tiradentes se tornou um símbolo da luta pela liberdade e pela democracia no Brasil. Sua imagem é frequentemente utilizada em manifestações políticas e culturais, sendo considerado um mártir da causa da independência brasileira e um defensor da justiça social. O dia de sua morte, 21 de abril, é feriado nacional no Brasil e marca o Dia de Tiradentes, um dia de celebração da memória e do legado do mártir da independência.

Arquibancada não tem pena nem do Papa

 


O dia

 


Esta é a rua Augusta bem no Centro de Lisboa, que recebe hoje o Presidente Lula numa viagem oficial a Portugal. O homem não para.De Lisboa ainda vai à Espanha. Tudo em negócios e política internacional. Lula tem um mundaréu de coisa pra fazer na capital dos portugueses, talvez até levar uma vaia dos ucranianos e da turma do outro lado, que sempre se posta pra dizer que bom mesmo era o outro. Mas é assim a vida. Uns com tanto outros com tão pouco, como os que não podem sair de casa nem sonhar com a picanha do Lula. O canelau, alias, queria picanha, não Queria filé mignon. E o papo entre jornalistas comeu solto sobre a facada que um deputado disse que foi fake e tirou o filho 2 do sério...Meto-lhe a mão na cara, disse ele. Marróia como a vida é dificil. O Gago COutiinho e o Sacadura Cabral, levaram ...ao todo, a missão aérea de travesia do Atlantico, até oRio de Janeiro, durou 62 horas e 26 minutos, percorrendo cerca de 8.300 quilômetros, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e, por fim, Rio de Janeiro, que na época era a capital brasileira. Hoje sáo sete h0ras e 10 minutos, dormindo, depois de jantar com um bom vinho Alentejano. Como diz o Ricardo Kotsho, vida que segue.

Estamos em Portugal - Em visita oficial


Lula em Portugal para fechar 13 acordos na primeira cimeira luso-brasileira em sete anos
O ponto alto da visita de Lula da SIlva a Portugal é a 13.ª cimeira luso-brasileira, onde serão assinados "pelo menos" 13 documentos, incluindo a cooperação entre as agências espaciais e as agências de cinema dos dois países, com diversos ministérios e "para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio", indicou o governo brasileiro.
Presidente brasileiro, Lula da Silva
O presidente brasileiro chega a Lisboa esta sexta-feira para uma visita de Estado de cinco dias em Portugal, onde fechará pelo menos 13 acordos bilaterais na cimeira luso-brasileira, que deveria ser anual, mas que será a primeira em sete anos.
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"A viagem faz parte do relançamento das relações diplomáticas do Brasil com seus principais parceiros, como já foi o caso da visita à China, há 10 dias, e aos Estados Unidos, Argentina e Uruguai nesse início de governo", indicou a presidência brasileira, em comunicado.
"Cerca de 252 mil brasileiros residem legalmente em Portugal, de acordo com dados. Isso não contabiliza os brasileiros com nacionalidade portuguesa ou outra nacionalidade europeia. Segundo estimativas das repartições consulares do Brasil em Portugal, a comunidade brasileira poderia estar entre 275 mil e 300 mil pessoas", recordou o Governo brasileiro, de forma a enfatizar a importância desta viagem, a primeira à Europa desde que Lula tomou posse a 1 de Janeiro.
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Lula da Silva aterra às 10:40 no Aeroporto Militar de Figo Maduro, mas é no sábado que arranca a sua agenda oficial que tem como um dos pontos altos a 13.ª cimeira luso-brasileira.
Na anterior cimeira luso-brasileira, em 2016, que também não se realizava há três anos, entre o primeiro-ministro, António Costa, e o então presidente do Brasil, Michel Temer, foram assinados "cinco acordos bilaterais nas áreas da mobilidade elétrica, literatura e ciência e cooperação para o desenvolvimento", lê-se na página oficial do Governo português.
Agora, serão assinados mais do dobro dos acordos, com o Governo brasileiro a frisar que "a preparação para o encontro começou no fim do ano passado, após as eleições presidenciais", em outubro de 2022, nas quais Lula da Silva saiu vencedor contra Jair Bolsonaro.
"Serão pelo menos 13 documentos, incluindo cooperação entre as agências espaciais do Brasil e de Portugal, entre as agências de cinema dos dois países para produção audiovisual, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com diversos ministérios de Portugal e para equivalência de estudos nos níveis fundamental e médio, entre outros", indicou o Governo brasileiro.
Na quarta-feira, em conferência de imprensa no Palácio Itamaraty, em Brasília, a secretária de Europa e América do Norte, Embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, detalhou que serão ainda assinados, no Centro Cultural de Belém, memorandos de entendimento da área da energia, geologia e mineração, o "reconhecimento mútuo dos títulos de condução" entre os dois países, direitos de pessoas com deficiências, um memorando de área do turismo, entre outros.
O dia termina com um jantar de Estado oferecido pelo Presidente português no Palácio da Ajuda.
No dia seguinte, domingo, a agenda de Lula da Silva, para já, "está livre", disse a diplomata brasileira.
Na segunda-feira, Lula da Silva e a sua comitiva seguem para Matosinhos para participar da abertura do Fórum de Negócios Portugal-Brasil, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.
Haverá ainda a assinatura da renovação do protocolo de entendimento entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e a sua contraparte brasileira, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ÁPEX).
A partida para Lisboa será feita a bordo de um KC-390, produzido pela empresa brasileira Embraer. Portugal comprou recentemente cinco aeronaves KC-390.
Na chegada a Lisboa, o líder brasileiro irá à OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca.
Não estará presente na sessão do 25 de Abril. Depois de Lisboa segue para Madrid
"O momento de muita emoção para todos" está guardado para as 16:00 no Palácio Queluz para a entrega do Prémio Camões, de 2019, ao cantor e escritor brasileiro Chico Buarque.
"O brasileiro foi escolhido para receber a premiação em 2019, mas a assinatura não foi feita pelo governo anterior", recordou o atual Governo brasileiro.
No dia 25 de Abril, está programado para as 10:00 uma "sessão solene em homenagem ao Presidente Lula, que antecede as celebrações do 25 de Abril", na qual o Presidente brasileiro fará um discurso.
Lula da Silva seguirá para Madrid depois de discursar na Assembleia da República e não estará presente durante a sessão comemorativa do 25 de Abril.
"A informação que nós recebemos foi que o Presidente foi convidado para uma sessão especial para ele, para que ele fale com a Assembleia", confirmou a Embaixadora Maria Luisa Escorel de Moraes, quando questionada pela Lusa.
"Em principio ele partiria já com destino a Madrid e não participaria da sessão comemorativa do 25 de Abril. Essa é a informação que eu tenho no momento", acrescentou a diplomata brasileira que estará presente na comitiva de Lula da Silva.

Texto antigo em assunto novo

 

“Queremos uma apuração ampla, geral e irrestrita”, diz Guimarães Anúncio se deu após divulgação de imagens do ex-ministro Gonçalves Dias entre extremistas; militar pediu demissão do GSI José Guimarães O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), disse que a base está pronta para ajudar na criação da CPMI Copyright Sérgio Lima/Poder360 - 20.mar.2023 Carolina Nogueira 19.abr.2023 (quarta-feira) - 22h39 O líder do Governo, José Guimarães (PT-CE), afirmou que haverá apoio para instalar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) de investigação dos atos do 8 de Janeiro que destruí...

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Opinião

 


Bolsonaro se faz de morto para transformar em vítimas réus do 8 de janeiro
Ricardo Kotscho
Colunista do UOL
"Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!" (Autor desconhecido)
Finjindo-se de morto desde que voltou ao Brasil, após uma vilegiatura de três meses sem fazer nada nos Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro dedicou-se a preparar um novo golpe contra a democracia, investindo na criação de uma CPMI sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, para impedir o novo governo de governar.
Nas declarações de seus aliados, o objetivo sempre foi claro: atribuir à incompetência e omissão do governo Lula o ataque coordenado às sedes do poder em Brasília e livrar a cara dos seus seguidores, que foram presos e estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal.
Não por acaso, a ofensiva da oposição para instalar a CPMI se deu no mesmo dia em que os primeiros 100 terroristas foram declarados réus pela Justiça e a CNN exibiu vídeos inéditos da invasão ao Palácio do Planalto, em que o general Gonçalves Dias, ministro-chefe do GSI, que pediu demissão ontem, aparece perdido, andando de um lado para outro no terceiro andar, sem reagir, enquanto os vândalos destruíam o terceiro andar, onde fica o gabinete do presidente Lula.
O que pode parecer uma rematada loucura aos olhos de uma pessoa normal _ o novo governo cometer atentados contra ele mesmo para colocar a culpa na oposição _ para os bolsonaristas é apenas uma velha estratégia militar, como está na epígrafe desta coluna.
No picadeiro da conspiração em que certamente será transformado o Congresso Nacional, em meio à grande esbórnia preparada pela sua tropa de choque, o ex-capitão imagina que ele mesmo poderá escapar das penas da lei que o aguardam, usando a mão do gato, como costuma fazer, e se transformar também em vítima.
Pouco importam os milhares de outros vídeos produzidos pelos próprios vândalos uniformizados, que mostram a selvageria dos ataques bolsonaristas aos palácios de Brasília, e os depoimentos de centenas de testemunhas. A partir de agora, só interessa repetir à exaustão o vídeo da CNN, emissora que vem se transformando na nova Jovem Pan, com um elenco que já passou pela concorrente.
Não por acaso, também, o vídeo da invasão ao Planalto que o general Gonçalves Dias não conseguiu mostrar ao presidente Lula, apesar de insistentes pedidos, porque ficou vendido nas mãos dos agentes do GSI do general Augusto Heleno, que não teve tempo de trocar na primeira semana de governo, foi parar nas mãos do único repórter que acompanhou ao vivo o trajeto de Orlando (EUA) a Brasília, na viagem de volta de Bolsonaro ao Brasil.
O ex-presidente repete agora a mesma tática que usou após ser anunciada sua derrota na eleição de outubro, quando se enfurnou no Palácio das Alvorada por três meses, alegando que estava deprimido, enquanto seus seguidores fechavam estradas e ocupavam a entrada de quarteis pelo Brasil afora, preparando o que viria a ser o fracassado "putsch" sobre Brasília em janeiro. Terceirizar tarefas e responsabilidades é com ele mesmo, como bem sabe seu ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, que continua preso.
Aconteça o que acontecer daqui para a frente, o prejuízo para o governo Lula já está precificado, como os bolsonaristas queriam. Em vez de debates sobre planos de governo, novo arcabouço fiscal, reforma tributária, tudo o que precisa ser feito para o país voltar a funcionar, agora se dará lugar às refregas da CPMI.
Por um bom tempo, o país só vai falar disso. Pobre Brasil, que não consegue voltar a ter uma vida normal, com os abutres do passado sobrevoando Brasília novamente.

Vida que segue.