O Faheina não está só
Fugindo da liseira e sonhando com novos palcos, o querido
octogenário Nelson Faheina, lá na distante juventude pegou um pau de arara e
foi pra Pernambuco. Em Recife fez teste e encarou o microfone da famosa, à
época, Rádio Jornal do Comércio, aquela de “Pernambuco falando para o mundo”.
Numa sexta feira, fim do dia, saudoso dos amigos do Bar do Pixica, Faheina
fazia os comerciais. Liso, duro, sem uma ponta pra encarar uma roda onde
houvesse um uisquinho drurys, o operador de áudio, quando havia, abriu o
microfone e a luz vermelha do estúdio despertou nosso limoeirense, filho de
Nelson Forte e dona Lila Faheina...Olhando pro relógio, mostrou sua
fragilidade...”No Recife são 17 cruzeiros e 45 centavos”.
Hoje, cedinho, o locutor da televisão, não se sabe bem como iria
sua saudade, naquilo que um dia seria o Bom Dia Ceará, sem crimes para começar
o dia, imitou Faheina e entrou pra
história, como Pilatus no Credo: “...São 641 rea
...”. Remendou para “6 horas e 41 minutos”.
Falar nisso, a semana começa assim...