- Observar e ouvir a vida é uma atividade engraçada, as vezes risível, as vezes dolorosa. Quando nasce um dia, assim bonito e luminoso como esta sexta feira veem lembranças de ontem e as perspectivas do hoje. Ontem, na tv , enquanto um jovem repórter descrevia os encantos e maravilhas de um navio com 2.600 passageiros que pagam caro por essas delícias , a âncora desbancava o colega, lá dela, dizendo... Prefiro minha jangadinha. Hoje, com os galos e bentivís cantando ergo aos céus cânticos pelas graças de entender o que dizia dom Helder Câmara: Ninguém é tão pobre que não possa dar, nem tão rico que não possa receber. Nisso entrou na conversa um sibite que do seu tamanho canta mais alto que uma rolinha cascavel
Uma conversa (quase) de bastidor
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Coluna do Macário Batista para 22 de novembro de 2024
Reunião
Bom dia
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O dia
- Preste atenção; se vc não jogou bila, não apostou em jogo de triângulo, não bateu pelada em campo de terra seca, não armou arapuca pra pegar cupido, não se apaixonou em quermesse de igreja nem istumou cachorro pra pegar preá velhaco, como é que espera viver mais de 70 anos com as ventas sem escorrer, sem ter uma dor de cabeça e capaz de rir das merdas que deixou de fazer? Hoje é quinta feira. Eu vou já já é pra feira livre preparar um envelope de ingredientes pro cozidão que vou logo logo fazer pro almoço.
A foice estava cega
Braga Netto e Heleno devem ser os próximos alvos da Polícia Federal
Esta é a expectativa da cúpula militar diante das investigações sobre planos de golpe e assassinatos de lideranças brasileiras
Os generais reformados Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do governo Jair Bolsonaro, estão sob os holofotes das investigações da Polícia Federal e são apontados como os próximos possíveis alvos das autoridades. De acordo com reportagem assinada pela jornalista Monica Gugliano, do jornal O Estado de S. Paulo, ambos aparecem em depoimentos como os grandes articuladores de um golpe de Estado que teria sido planejado por um grupo de militares.
A operação que desencadeou essas expectativas ocorreu nesta terça-feira, com a prisão de um general reformado, três integrantes das Forças Especiais – conhecidos como "kids pretos" – e um policial federal. Os suspeitos são acusados de planejar um golpe de Estado e o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A decisão judicial que autorizou as prisões se baseou em um robusto inquérito da Polícia Federal, com mais de 200 páginas detalhando nomes, codinomes, diálogos interceptados e até armamentos que seriam usados no ataque.
Investigação expõe alto escalão
Nos depoimentos mais recentes, o tenente-coronel Mauro Cid destacou o papel de Braga Netto e Heleno como coordenadores do plano golpista, embora o movimento tenha sido frustrado pelo Alto Comando do Exército, que, em sua maioria, rejeitou a conspiração. O general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Presidência durante o governo Bolsonaro, também está implicado. Segundo a investigação, Fernandes chegou a imprimir documentos detalhando o plano dentro do Palácio do Planalto.
O inquérito revelou ainda o uso de celulares descartáveis, diálogos minuciosamente interceptados e a posse de armamentos pesados, como metralhadoras e uma espécie de lança-rojão. A gravidade das acusações reforça a possibilidade de medidas mais duras contra Heleno e Braga Nett
Movimentações suspeitas e silêncio
Enquanto o cerco se fecha, Braga Netto permanece recluso, limitando-se a movimentações pontuais, como sua recente candidatura a vereador. Já o general Heleno optou por um comportamento ainda mais discreto, praticamente desaparecendo dos holofotes e mantendo-se em casa.
O caso também trouxe à tona relatos de comportamentos aparentemente desconectados de figuras próximas ao núcleo investigado. O general Luiz Eduardo Ramos, que ocupava cargo no alto escalão durante o governo Bolsonaro, teria se mantido alheio às atividades suspeitas de Fernandes, aproveitando viagens pela Europa com a esposa, como mostrado em suas redes sociais.
Contexto político e implicações
A operação da Polícia Federal reflete um novo capítulo de tensões envolvendo a política brasileira e o papel de militares no governo Bolsonaro. A decisão do ministro Alexandre de Moraes expõe uma tentativa de preservar a estabilidade democrática e combater movimentos que visam desestabilizar instituições. Enquanto isso, a cúpula militar observa com apreensão o desdobramento das investigações, reconhecendo que figuras como Heleno e Braga Netto podem ser formalmente responsabilizadas nos próximos passos do processo.







