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Servidora questiona Evandro sobre promessa de redução na carga horária

 


O prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), foi questionado por uma representante dos funcionários da extinta Fagifor, no sábado (7), sobre a incorporação da categoria aos quadros dos servidores públicos municipais.
A representante cobrou do prefeito explicações sobre a manutenção da carga horária de 240 horas mensais para a maioria dos trabalhadores oriundos da Fagifor. A carga horária era aplicada na antiga fundação, porém, no serviço público municipal, a carga horária para a mesma função é de 180 horas.
Segundo a servidora, a redução da carga horária foi prometida aos trabalhadores no ato da extinção da Fagifor. A fundação foi extinta em fevereiro, no projeto de reforma administrativa da gestão municipal. “E os 15 plantões que prometeram pra gente que seriam reduzidos?”, cobrou a servidora.
“Eu estou dando aquilo que eu posso dar, que é que eu posso dar: a transferência para o regime estatutário, que foi um ganho enorme pra vocês, não ter decréscimo de salário. Eu não posso agora arcar com essa questão de carga horária, eu não tenho condições”, respondeu Evandro.
O projeto que regulamenta a transição dos mais de 1.400 funcionários da Fagifor do regime CLT para o estatutário foi aprovado na semana passada pela Câmara Municipal de Fortaleza. A tramitação do projeto ocorreu sob protestos da categoria e de vereadores do Psol e de oposição.
Tanto a extinção da Fagifor quanto a transição para o regime estatutário eram demandas da categoria. Segundo o líder do governo na Câmara, Bruno Mesquita (PSD), o salário dos funcionários ainda teve um aumento. Porém os novos servidores cobram isonomia em relação aos outros funcionários públicos em relação à carga horária de trabalho.
Entre os mais de 1.400 novos servidores públicos, que atuam na Fagifor, cerca de 75% são de ensino médio e permaneceram com a carga horária de 240 horas mensais, que resultaria em 15 plantões. Porém, no funcionalismo público municipal, o mesmo cargo é de 180 horas, referentes a 10 plantões.
“Quando vocês fizeram o concurso, vocês sabiam qual era a carga horária de vocês”, rebateu Evandro, deixando o local acompanhado da sua comitiva. O concurso citado foi feito na gestão anterior e era para mais de 2.200 vagas. O restante dos aprovados serão convocados, segundo o atual prefeito, até 2028, também como servidores públicos.

Acordo entre governo e Congresso revê IOF, taxa bets e elimina isenção para fundos de investimento

 

Medida provisória prevê aumento de tributação sobre apostas, fim de isenção no IR para títulos imobiliários e corte de benefícios não constitucionais
Após uma maratona de cinco horas de negociação na noite de domingo (😎, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso Nacional chegaram a um acordo para a substituição parcial do impacto arrecadatório do recente decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A informação foi publicada originalmente pelo jornal Valor Econômico. As principais mudanças serão encaminhadas por meio de uma medida provisória (MP), que entra em vigor de imediato, embora ainda precise ser aprovada pelo Legislativo.
Entre os pontos centrais da MP está o aumento da tributação das chamadas “bets” (apostas esportivas e jogos on-line), com a alíquota sobre a receita bruta do jogo (Gross Gaming Revenue – GGR) subindo de 12% para 18%. Segundo Haddad, essa era a proposta original do governo. “Na verdade, a proposta original do governo era 18%. Nós apresentamos para os parlamentares o tamanho desse mercado. Ponderamos sobre a necessidade de repensar o projeto original. Isso também vai ser matéria desta medida original”, declarou o ministro.
Outra mudança significativa será o fim da isenção do Imposto de Renda para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). Hoje, esses títulos são isentos para pessoas físicas. A partir de 2026, serão taxados em 5%. Haddad explicou: “Títulos isentos vão deixar de ser isentos, mas continuarão bastante incentivados. A diferença de zero para 17,5% vai ser reduzida. Vai ser 5%”.
O governo também promoverá ajustes na alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para instituições financeiras. A cobrança diferenciada de 9% que hoje beneficia as fintechs será eliminada, restando apenas as alíquotas gerais de 15% e 20%.
Essas medidas buscam compensar parcialmente a perda de arrecadação esperada com a revisão do decreto do IOF, especialmente no que diz respeito à cobrança sobre o chamado “risco sacado” – modalidade de crédito amplamente utilizada por empresas. Atualmente, essa cobrança é de 3,95% ao ano, mas será recalibrada. “O IOF mais afetado pela MP vai ser justamente o risco sacado. A parte fixa do risco sacado desaparece. E foi recalibrada a parte do diário para manter coerência com todo o sistema de crédito da forma que ele é hoje”, afirmou Haddad.
Além disso, a MP incluirá um corte linear de pelo menos 10% nos chamados gastos tributários, ou seja, benefícios fiscais não previstos na Constituição. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, ressaltou, contudo, que o percentual final ainda está em aberto. “10% é uma sugestão”, afirmou.
Segundo Haddad, a medida provisória também foi desenhada a partir do diálogo com os presidentes da Câmara e do Senado e líderes das bancadas. “Concordamos aqui na redução do gasto tributário, de pelo menos 10%. Tudo vai ser objeto de deliberação do Congresso como um todo. A iniciativa do Executivo está sendo feita com base no que foi ouvido dos dois presidentes e dos líderes que participaram da reunião”, explicou.
Ainda sem acordo ficaram as medidas relacionadas à redução de gastos primários e à tributação de criptomoedas, que continuarão a ser debatidas nos próximos dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retorna da França na noite desta segunda-feira (9), terá a palavra final sobre o pacote.
Com a nova configuração proposta, o impacto fiscal do decreto do IOF, que hoje projeta arrecadar R$ 19,1 bilhões em 2025 e R$ 38,2 bilhões em 2026, será reduzido em um terço. A expectativa do governo é que a perda seja integralmente compensada pelas medidas da MP. A disputa agora se desloca para o Congresso, onde o texto ainda passará pelo crivo político das lideranças e poderá sofrer ajustes.



Coluna do Macário Batista para 09 de junho de 2025

 


TCE Ceará está visitando mais de 20 escolas públicas para verificar acesso à água e rede de esgoto
O Tribunal de Contas do Estado do Ceará está executando as ações do “Sede de Aprender”, uma iniciativa nacional, que visa verificar em escolas públicas a presença ou ausência de água potável, fornecimento regular de água, existência de banheiros adequados e disponibilidade de sistema de esgoto sanitário. Até a sexta-feira (6/6), foram visitadas 24 escolas de redes públicas de ensino, localizadas em 13 municípios, por equipes da Diretoria de Fiscalização de Obras, Serviços de Engenharia e Meio Ambiente, setor da Secretaria de Controle Externo (Secex) do TCE Ceará. As vistorias estão sendo acompanhadas por representantes do Ministério Público Estadual e do Ministério Público do Trabalho, instituições parceiras do projeto “Sede de Aprender”. Gustavo Moreira, da Diretoria de Fiscal ização, informa que a seleção das unidades escolares baseou-se nos dados do Censo Escolar 2024. “Ao analisar o conjunto de informações presentes neste Censo Escolar, como número de escolas sem água potável ou sem esgotamento sanitário, foi possível selecionar uma amostra, considerando as de maior risco”, explicou. No conjunto de escolas visitadas, foram incluídas aquelas que atendem crianças na Primeira Infância (período entre zero e seis anos de idade), como os Centros de Educação Infantil (CEIs). Durante as visitas, são verificadas as estruturas das unidades de ensino e aplicado um questionário junto aos diretores ou responsáveis.
A frase: "Conforme dados do Censo Escolar 2024, no Ceará, existem 63 escolas ligadas a redes públicas de ensino sem acesso à água potável. Também foram identificadas 43 escolas sem esgotamento sanitário, e 14 sem banheiros". Do relatório do Censo Escolar.
Governador do Rio acusa vazamento na PM do Ceará (Nota da foto)
A operação na Rocinha, de onde fugiram "400 bandidos cearenses" tinha como objetivo cumprir 29 mandados de prisão contra chefes do Comando Vermelho (CV) cearense, que estão escondidos na Rocinha há dois anos. No entanto, apenas uma pessoa foi presa. Questionado sobre um possível vazamento de informações, o governador Cláudio Castro respondeu que, se houve, partiu da polícia cearense. Incompetência cria culpados.
Vão darem!
Venderam 400 bandidos "cearenses" para a imprensa carioca e os coleguinhas estão espalhando, insistentemente e sem qualquer pudor, que o Ceará está exportando bandido pro Rio de Janeiro.
Perai!!!
A Polícia "sadia e limpa" do Rio de Janeiro teria a identidade de cada um dos fugitivos lá da Dionéia? A Policia "sadia e limpa" do Rio de Janeiro quando fez imagens da fuga pros matos, sabia que eram "nossos" bandidos?
Avaliação
A gente sabe a intriga que enreda as polícias e as políticas canalhas que envolvem certos protagonistas nessa história. Desviar a visão de seus bandidos para bandidos alheios é fácil quando se tem parceiros tão quanto.
Estamos sem
Como aqui não tem quem entenda de Segurança, tanto que mandaram buscar um Ex-Secretário de Segurança do Rio de Janeiro (?) ficamos no limbo. Não é pra acreditar em 400 bandidos cearenses no Rio, ou estaríamos ótimos aqui.
Olhe os termos...
As notícias começaram dizendo que os 400 cearenses escondidos na Rocinha, mataram ou mandaram matar mais de mil pessoas aqui. Depois evoluiu pra mais de mil no Nordeste. Com todo respeito: É golpe, como o do INSS. Tão mentindo quando tentam roubar nossos bandidos.
E mais...
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em entrevista coletiva no sábado, que o Brasil voltou a ser protagonista nas relações internacionais. Em visita oficial à França, ele anunciou que o país está retornando com o compromisso de investimentos da ordem de R$ 100 bilhões por parte dos 15 maiores grupos empresariais franceses. A informação ratifica o que já havia sido apontado pelo presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, realizado em Paris na sexta-feira (6).

O dia

 


Tem uma lenda que conta um dia de Deus criando o mundo e as coisas do mundo. Ia criando e botando coisas nos lugares. Botou uns malucos doidos por guerra ali, uns pacifistas acolá, distribuiu vulcões, rios generosos e perigosos, desertos , terras alagadas , moradas de cobras e tal. Como tudo na vida tem gente curiosa, havia um anjo que vivia no pé de Deus enchendo o saco do Pai com um porquê para cada criação. Na véspera do sábado, quando o Senhor se preparava pra descansar, já havia feito feira ,pegado roupa na lavanderia do céu, pedido a criadagem pra fazer uma faxina no quarto da criação, o anjo , aquele perguntador apontou o dedo cheio de meleca no mapa e perguntou: Senhor o que é isso aqui , sem nada? Parece o paraíso. Deus olhou enjoado e cansado mas respondeu -Ai é o Brasil. E o anjo - Mas aí não tem nada, retrucou. Deus então fechou a conta : "Espera pra ver o povim que vou botar lá!"
Hoje de madrugada fiquei matutando: Seria lenda??

Bom dia

                       O Poder da Mensagem



Trump encerra relação com Elon Musk e ameaça fazer retaliação política

 


Ao ser questionado se considerava a relação encerrada, Trump respondeu: “Eu presumiria que sim”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste sábado (7) que sua relação com o bilionário Elon Musk chegou ao fim, após uma escalada de ataques públicos entre os dois. A afirmação foi feita em entrevista telefônica concedida à emissora norte-americana NBC News, na qual Trump deixou claro que não pretende retomar qualquer diálogo com o empresário. “Estou ocupado com outras coisas”, disse o presidente. Ao ser questionado se considerava a relação encerrada, Trump respondeu: “Eu presumiria que sim”, justificando que Musk foi “desrespeitoso com o cargo de Presidente”.
A informação foi divulgada pela agênciachinesa Xinhua, que relatou o rompimento após divergências envolvendo o apoio de Musk a candidatos democratas e a crítica do empresário ao projeto republicano apelidado de "One Big Beautiful Bill", aprovado recentemente pela Câmara dos Representantes dos EUA.
Durante a entrevista, Trump alertou que haverá “consequências sérias” caso Musk venha a financiar adversários políticos dentro do Partido Democrata que se oponham ao projeto. “Se ele fizer isso, terá que pagar as consequências”, afirmou, sem detalhar que tipo de retaliação pretende adotar.
O conflito teve origem na oposição pública de Elon Musk ao projeto de lei liderado pelos republicanos. O dono da Tesla e da SpaceX criticou abertamente o pacote de gastos, que ele considera excessivo e prejudicial à economia do país. Ainda assim, Trump declarou estar “muito confiante” de que o projeto será aprovado pelo Senado antes do dia 4 de julho, minimizando o impacto das críticas de Musk sobre o andamento da proposta.
A disputa se intensificou também nas redes sociais. Dias antes da entrevista de Trump, Musk chegou a insinuar que o presidente teria sido citado em arquivos relacionados ao financista Jeffrey Epstein — uma publicação que o bilionário apagou pouco depois, mas que já havia alimentado o clima de animosidade entre os dois.
Além do embate político, a ruptura entre Trump e Musk pode trazer repercussões econômicas e institucionais. Nos bastidores de Washington, especula-se que contratos federais com empresas como Tesla e SpaceX — ambas comandadas por Musk — possam ser reavaliados, o que adiciona um componente estratégico à disputa.
A aliança entre o presidente dos EUA e o bilionário, que em outros tempos foi vista como mutuamente vantajosa, agora dá lugar a uma queda de braço com desdobramentos imprevisíveis no cenário político e empresarial norte-americano.

O poder da mensagem

 


O dia


- Desde madrugadinha chove. Mais pra sereno, garoa que pra chuva. O bom nisso é a preguiça de sair da rede pra começar a vida no domingo. Se o domingo já é preguicento, imagine com um vento frio que faz 23 graus . 23 em Fortaleza as cinco da manhã é desmonte de geleira no polo sul, é neve caindo em Faxinal do Soturno. Conhecer o mundo da nisso; cê já ouviu falar em Faxinal do Soturno? Fica pras bandas de Chapecó, Xanxerê e por acolá...se fizer sol ligue não, vá pra praia.

Altas horas

 


Bom dia

                                 Ministro Alexandre Silveira
 

Zema ataca de nazista

Alexandre Silveira reage a fala de Zema sobre "guinchar" moradores em situação de rua: "vivemos em MG tempos sombrios".
Para o ministro, as falas revelam mais do que apenas falta de empatia: expõem um projeto de poder descolado das necessidades humanas.
A declaração do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comparando moradores de rua a veículos estacionados em local proibido, provocou forte reação de autoridades e movimentos sociais. Entre os críticos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, publicou uma resposta contundente nas redes sociais. “A insensibilidade do governador é revoltante!”, escreveu Silveira. “Zema erra para além da palavra. Alguém tem que ensinar a esse filhinho de papai que o correto, quando se trata de pessoas, é acolher.”
A crítica veio após Zema, em entrevista à Jovem Pan, afirmar que o Brasil deveria ter uma lei que permitisse a remoção de pessoas em situação de rua da mesma forma que se faz com carros. “Temos lá moradores de rua ainda. Eu falo que no Brasil nós tínhamos que ter uma lei. Quando você para um carro em lugar proibido, ele é removido, guinchado. Agora fica morador de rua às vezes na porta da casa de uma idosa, atrapalhando ela a entrar em casa, fazendo sujeira, colocando a vida dela de certa maneira em exposição”, disse o governador.
Para o ministro, as falas revelam mais do que apenas falta de empatia: expõem um projeto de poder descolado das necessidades humanas. “Vivemos em MG tempos sombrios, temos um governador que deseja ter poder a qualquer preço e esquece do olhar humano. Política é cuidar de pessoas, ter empatia e gostar de gente”, declarou Alexandre Silveira. “É trabalhar para melhorar a vida do morador de rua, que está debaixo do viaduto, passando frio e chuva.”
A declaração de Zema também gerou indignação por relativizar o regime militar brasileiro, ao dizer que “tudo é uma questão de ponto de vista”, ao ser confrontado com críticas à ditadura. Organizações de defesa dos direitos humanos e parlamentares da oposição já se mobilizam para apresentar moções de repúdio à fala do governador. A comparação de Zema evidencia um olhar elitista e desumanizador sobre a pobreza extrema.


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