Contato

O BERÇO DA FAMÍLIA "BELCHIOR"

O BERÇO DA FAMÍLIA "BELCHIOR"... OS SOPÉS DA SERRINHA DE DOM SIMÃO, ANTIGA SERRA DA TABAINHA. Em 2 de julho de 1819, o governador da capitania do Ceará-Grande, Manoel Inácio de Sampaio, doou ao sesmeiro Antônio Fernandes Baptista, "três léguas de terra no termo da Villa da Granja, a saber: légua e meia nas margens do rio Coreaú, na fazenda Jagarassuhi, e outra légua e meia anexa aquelas, nas margens do rio Riachão, na fazenda denominada Morros". Essa sesmaria extremava ao poente com "o pé da serra chamada Dom Simão" ou serra da Tabainha, onde no ano de 1697 os padres Ascenso Gago e Manuel Pedroso, estabeleceram uma Missão Jesuítica. Pois bem. Antônio Fernandes Batista é pai de Belchior Fernandes Batista, o "tronco secular" da família Belchior, inclusive do grande cantor cearense Antônio Carlos BELCHIOR. "Morro dos Belchós", "Jagarassuhi", "Pé da Serrinha de Dom Simão"... terra-berço da numerosa família FERNANDES/BELCHIOR.
Imagens: Casarão da Fazenda Olho D'água no Morro dos Belchós (Belchior), hoje pertencente ao município de Moraujo. Nesse casarão secular nasceu o Sr. Otávio Belchior, pai do cantor Belchior.
Fonte: Livro "Datas e Sesmarias do Ceará", Tomo nº 09, documento nº 759.

Ministra "viaja" entre ser e ter

 



O Poder d Mensgem

 


Alece celebra o Dia do Orgulho LGBTQIAP+ em sessão solene nesta quarta

A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza nesta quarta-feira (02/07), às 17h, sessão solene para homenagear as entidades e ativistas que se destacam na defesa e promoção dos direitos da população LGBTQIAP+, em alusão ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+, comemorado no dia 28 de junho. O evento, que acontece no Plenário 13 de Maio, atende à solicitação da segunda vice-presidente da Casa, deputada Larissa Gaspar (PT), e é subscrito pelo deputado Missias Dias (PT).
Segundo Larissa Gaspar, o principal objetivo da data 28 de junho “é conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia, para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária. Lembrar as pessoas que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual”.
A parlamentar enfatiza também durante a solenidade serão homenageadas instituições e ativistas que lutam em defesa e promoção dos direitos de pessoas gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis, queer, intersexo, assexual, pansexualidade, não-binariedade e demais orientações sexuais e identidades de gênero.
SERVIÇO:
Sessão solene em comemoração ao Dia do Orgulho LGBTQIAP+
Quando: quarta-feira, 02 de julho de 2025.
Horário: 17h
Local: Plenário 13 de Maio.
Endereço: Av. Desembargador Moreira, 2.807, bairro Dionísio Torres, Fortaleza/CE

O dia


Sempre tive vontade de escrever assim: "Chove a cântaros em Fortaleza." Pronto matei a vontade. Um dia, num rasgo de infelicidade usei, no Maracanã de futebol:" Chove a píncaros no Rio de Janeiro." É coisa da vida de intelectual de histórias em quadrinhos. Mas já passei da fase. Agora leio o Almanaque Capivarol e quando dá, as previsões da Folhinha Mariana. Já viu?

Opinião

 


Motta “baixa a bola” após “recados” do STF
(Por Eduardo Guimarães do 247)
O presidente-mirim da Câmara Federal da República Federativa do Brasil tratou de ser mais educadinho
O presidente da Câmara, Hugo Motta, deu um recado duro (ameaçou) ao governo Lula sobre “consequências de entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal para questionar a derrubada [inconstitucional] do aumento do IOF”.
O teor exato da ameaça é o seguinte:
Motta destacou que o gesto será visto como um enfrentamento claro e que só fará o Congresso querer dobrar a aposta nos embates com o Palácio do Planalto. A leitura da judicialização do caso, segundo ele, será que "o governo abriu mão de governar com os parlamentares e agora busca governar com o STF”
Segundo fontes do Palácio do Planalto, Lula tentou falar diretamente com Motta no dia em que ele conduzia votação que derrubou o IOF, para apelar ao deputado paraibano que recuasse da decisão de votar a derrubada do imposto. Mas o meninão decidiu esnobar o presidente da República e não o atendeu.
Após 72 horas (opa!), porém, o presidente-mirim da Câmara Federal da República Federativa do Brasil tratou de ser mais educadinho e adotou um tom “conciliador” com o governo, começou a falar sobre seu generoso “espírito colaborativo” surgido, na verdade, de tons menos amenos que foram ouvidos após sua grandiloquência sair de controle.
Abre aspas:
“É da democracia discordar. A polarização existe, mas precisamos descobrir o que podemos fazer pelo país. Nós temos esse espírito colaborativo, essa vontade não está alterada”
Ah, bom, assim está melhor...
Mas esse tom tão meigo não surgiu do nada. Um certo ministro do STF andou lembrando a Motta que 7 colegas seus investigam cerca de 80 parlamentares e ex-parlamentares por suspeita de desvio de recursos de emendas...
Quais sejam: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.
Há casos muito interessantes que ligam o presidente da Câmara a essas emendas investigadas, tais como
A) Emenda do 'orçamento secreto' apoiada por Hugo Motta foi parar em obra com produto de trabalho escravo
B) Emendas de Hugo Motta bancaram obras investigadas desde 2015
C) PF apura repasses de emendas à cidade do pai de Motta e do 'rei do lixo'
Além disso, Paulo Niccoli Ramirez, doutor em ciências sociais pela PUC-SP e professor de política da ESPM e da Fespsp, informa que os bolsonaristas haviam previsto que a derrota do governo Lula, em relação ao IOF, teria sido um sucesso para eles. Mas não foi bem assim. Pegou mal pra burro...
Na mídia e nas redes, viu-se uma série de contestações sobre o fato de o Congresso, na mesma semana, restringir o aumento do IOF, não apresentar nenhuma contrapartida e ainda elevar o número de deputados federais, aumentando gastos.
Tudo isso somado, explica-se a “doçura” repentina do Mottinha...

Comissões de Turismo e Serviços e de Proteção Social aprovam cinco proposições nesta terça

 


As Comissões de Turismo e Serviços (CTS) e de Proteção Social e Combate à Fome (CPSCF) da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) se reuniram na tarde desta terça-feira (01/07) para deliberar sobre cinco proposições de autoria de parlamentares.
A Comissão de Turismo e Serviços aprovou dois projetos de lei. O n.º 407/2024, da deputada Luana Régia (Cidadania), que dispõe sobre a exibição de mapas dos espaços utilizados para a realização de eventos festivos, culturais e esportivos realizados no Estado.
Já o PL n.º 13/2025, de autoria do deputado Simão Pedro (PSD), altera a Lei n° 18.085/2022, que institui a Rota do Turismo Religioso no Estado do Ceará, para incluir os seguintes locais do município de Solonópole: Capela Nossa Senhora de Fátima, as Ruínas da Capela de Nossa Senhora do Monte e a Igreja Matriz do Bom Jesus Aparecido.
Também foi aprovada a emenda substitutiva n° 01/2024, de autoria do deputado Romeu Aldigueri (PSB), ao projeto de lei n.º 939/2023, de autoria do deputado Stuart Castro (Avante), que institui a política de incentivo ao turismo rural da região do Maciço de Baturité.
Além disso, o colegiado aprovou os projetos de indicação n.º 465/2023, de autoria do deputado Firmo Camurça (União), e n.º 283/2024, de autoria do deputado De Assis Diniz.
COMISSÃO DE PROTEÇÃO SOCIAL E COMBATE À FOME
A Comissão de Proteção Social e Combate à Fome aprovou o projeto de indicação nº 102/2025, de autoria do deputado Guilherme Sampaio (PT), que cria o programa Ceará Cuida no Estado do Ceará.
Participaram das reuniões os deputados Guilherme Landim (PSB), Missias Dias (PT), Sérgio Aguiar (PSB), Guilherme Sampaio (PT), Queiroz Filho (PDT), Lucinildo Frota (PDT), Marcos Sobreira (PSD), Cláudio Pinho (PDT), Salmito (PSB) e Marta Gonçalves (PSB).

Coluna do Macário Batista para 02 de julho de 2025

 


"Não é o fim do mundo nem o fim de uma relação", diz José Guimarães
Líder do governo critica falta de lealdade no caso do IOF, mas aposta em recomposição da base. Em entrevista ao jornal O Globo após a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) — considerada a mais dura derrota do governo Lula em seu terceiro mandato — o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que a crise política com o Congresso precisa ser enfrentada com diálogo e reorganização da base aliada. Para ele, apesar do revés, “não é o fim do mundo, nem o fim de uma relação”. “Defendo um ajuste geral da base, inclusive da relação aqui dentro. Tanto da Câmara como do Senado, porque o problema hoje ocorre nas duas Casas”, declarou Guimarães, ressaltando a necessidade de um novo ciclo de articulação política. O petista apontou que a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, deverá convocar todos os partidos para retomar o diálogo. Guimarães disse que, mesmo com a derrota no IOF, o governo conseguiu aprovar outras matérias no Congresso no mesmo dia, como o reajuste da tabela do IR, a MP do óleo e o crédito consignado. “Não concordo com a tese de que estão rompidas as relações. Houve um problema político, é uma derrota. Mas essa derrota não é o fim do mundo. Exige uma recalibragem da relação”, afirmou. Para ele, essa recalibragem deve envolver os principais interlocutores do governo no Congresso, além do próprio presidente Lula. “A gente faz o diálogo e ele consolida. A gente conversa e ele consolida. Tem que ser assim. De mão dupla”, disse.
A frase: “Eles resolveram levar a voto sem comunicar a nós. Essa é a minha insatisfação e a minha queixa política. Porque, numa relação, é sempre muito bom ter transparência, lealdade e compromisso com a verdade.” O líder do governo criticou duramente a forma como a votação foi articulada pelo presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), e pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Sem debate, como a sorrelfa -(Nota da foto)
Guimarães relatou que soube da pauta apenas na manhã da votação, após reunião restrita entre líderes na noite anterior. “Foi um erro grave e um precedente ruim para a Casa”, avaliou. Ele também afirmou que a sessão remota impossibilitou o debate adequado: “Nem na pandemia fazíamos isso.”
Impacto fiscal e cobrança dos super-ricos
Segundo Guimarães, a derrubada do decreto do IOF traz consequências econômicas concretas. “O governo vai ter que arrochar, vai ter que contingenciar, vai ter que bloquear a todos e a tudo. Isso não significa ameaça de nada. É a realidade da economia.”
O foco
Ele também reiterou que o foco do governo está em fazer com que os mais ricos contribuam mais. “O que o governo quer é que os de cima, os super-ricos, paguem [impostos]. A sonegação ultrapassou R$ 500 bilhões por ano. O Brasil está numa encruzilhada. Os de cima precisam pagar uma conta que nunca pagaram.”
Burocracia e falhas na execução
Apesar de não atribuir erro direto ao presidente Lula, Guimarães reconheceu falhas na condução da articulação política e lentidão nos encaminhamentos. “A burocracia é infernal, prejudica”, afirmou, apontando que isso afetou inclusive a execução orçamentária.
Haddad na berlinda
Sobre o ministro Fernando Haddad, Guimarães negou que o recuo em relação ao decreto tenha sido erro: “Foi solicitado. Ele atendeu uma diretriz. A medida provisória que veio para cá já tem quatro itens de cortes de gasto.”
Ambiente eleitoral e rumos do PT
Guimarães ainda comentou que o ambiente no Congresso já está fortemente marcado pelas eleições de 2026. “Ligaram o botão automático da eleição”, afirmou, referindo-se a partidos da base que já acenam a outros candidatos. Segundo ele, a ministra Gleisi Hoffmann deve assumir o comando dessa articulação com os partidos.
Imantar os parecidos
Encerrando a entrevista, o deputado revelou que apresentará uma proposta para que o PT forme uma federação com PDT e PSOL: “Essa é a articulação política necessária. Cuidar dos nossos. Depois, cuidar dos outros. Depois, atrair o Centro para 2026.”

Bom dia

 


Judiciário cearense lança comitê em defesa das pessoas em situação de rua
Comitê foi lançado na semana passada por meio de um compromisso institucional entre os Tribunais do Ceará
O Poder Judiciário cearense se uniu para o lançamento do Comitê Local PopRuaJud, uma iniciativa para garantir cidadania, dignidade e acesso efetivo à Justiça para pessoas em situação de rua.
O comitê foi lançado na semana passada por meio de um compromisso institucional entre o órgãos Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT7), o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
“A missão do Judiciário é garantir direitos. E, entre todos os vulneráveis a quem devemos servir, talvez a população em situação de rua seja a mais desprovida dos mínimos requisitos de cidadania. Falar em direito, para quem não tem sequer habitação, saúde ou segurança, já parte de um lugar de muita desigualdade”, destacou o presidente do TJCE, desembargador Heráclito Vieira de Sousa Neto.
Para a desembargadora presidente do TRT da 7ª REgião, Fernanda Maria Uchoa, o comitê é um espaço de escuta ativa, diálogo constante e ação integrada. “Um instrumento de respeito à dignidade humana, uma ponte entre os que muitas vezes são esquecidos e os que têm a missão de assegurar o direito de todos”.
“Antes fazíamos ações separadas. Agora, de mãos dadas, podemos dar visibilidade a quem tem sido tratado como invisível. Só o TRE já resgatou a cidadania de mais de 500 pessoas com ações de documentação. Imagine o que faremos juntos.”, destacou a presidente do TRE-CE, desembargadora Maria Iraneide Moura.
O desembargador da Justiça do Trabalho José Antônio Parente, coordenador do PopRuaJud, reforçou o caráter pioneiro do Comitê e chamou atenção para a responsabilidade. “É um ativismo judicial do diálogo. Temos a vocação para ajudar, e agora estamos institucionalizando isso. A obra é grande, mas vamos trabalhar com sangue nos olhos para levar adiante.”
Só em Fortaleza, o número de pessoas em situação de rua passou de 2.600 para mais de 10.600 em dois anos, segundo Arlindo Ferreira, coordenador do Movimento Nacional da População de Rua no Ceará. “Vivemos sob a chuva, sem banheiro, sem acesso ao mínimo. Somos os ‘sem-sem’: sem direitos, sem esperança, sem nada”.
Além dos tribunais, o Comitê Local PopRuaJud terá representantes do Ministério Público, das Defensorias, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de instituições sociais, da academia e da própria população de rua. A coordenação será exercida de forma rotativa entre os tribunais a cada dois anos.
Criado em conformidade com as Resoluções nº 425/2021 e nº 605/2024 do Conselho Nacional de Justiça, o Comitê vai promover políticas públicas judiciais, articular redes de proteção, realizar mutirões de cidadania e contribuir com dados para os índices nacionais do CNJ.
Fonte - OEstadoCe

Mauro Filho desanca mito da gastança


No meio de um Congresso muitas vezes dominado por narrativas superficiais, o deputado cearense Mauro Benevides Filho (PDT) se tornou uma das poucas vozes que colocam técnica e verdade no centro do debate econômico.

“Eu desafio qual é o parlamentar que tem a informação que a despesa primária subiu de 23% para 24%. Essa informação é falsa, é mentirosa, ela não existe.”

 Enquanto setores da oposição repetem, sem checagem, que o governo pratica “gastança”, Mauro traz números duros:
• A despesa primária caiu de 19,6% do PIB (2023) para 18,6% (2024).
• O que cresceu foi a dívida pública, que avançou R$ 1 trilhão só em 2024, puxada não pelos gastos sociais, mas pelos juros da dívida — despesa sobre a qual o Congresso pouco debate, pouco vota e muito se omite.

“O orçamento da União é de R$ 5,6 trilhões. Metade é despesa financeira. Já tentei aprovar três vezes limite para isso e fui derrubado. O sistema financeiro não deixa deputados e senadores votarem.”

É um problema estrutural da economia brasileira:
Enquanto o debate político se concentra na despesa primária — que financia saúde, educação, segurança e programas sociais — o peso dos juros da dívida, das amortizações e dos mecanismos de transferência de renda para o mercado financeiro segue blindado no debate público e no próprio Congresso.

Mauro grita

“O Brasil pode falir em cinco anos se continuar pagando um trilhão de reais e ninguém dizer nada.”

Quem se habilita a contestar?