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Tem coisa ai!!! Tem coisa ai!!

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Trump insiste em que Brasil 'mude de rumo' e Lula rebate: 'chantagem inaceitável'
Em um novo capítulo da escalada entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta quinta-feira (17) de "chantagem inaceitável" a ameaça tarifária a seu país de Donald Trump, que horas antes havia insistido em que o governo brasileiro "mude de rumo" e "deixe de atacar" Jair Bolsonaro.
Em 9 de julho, o presidente americano anunciou tarifas punitivas de 50% sobre os produtos brasileiros, e as justificou por uma suposta "caça às bruxas" no Brasil contra o ex-presidente Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.
Em um pronunciamento em rede nacional sob o título de "Brasil Soberano", Lula chamou "alguns políticos brasileiros" de "traidores da pátria", que dão "apoio" à pressão de Trump sobre a economia do Brasil.
"Não é um gringo que vai dar ordem a um presidente da República", disse, anteriormente, o governante brasileiro em um ato oficial.
Lula reafirmou que seguirá "apostando nas boas relações diplomáticas e comerciais", mas advertiu que "o Brasil tem um único dono – o povo brasileiro".
Mais cedo, Trump insistiu em que o governo Lula "mude de rumo" e "deixe de atacar" Bolsonaro, em uma carta destinada ao ex-presidente brasileiro divulgada em sua plataforma Truth Social.
Bolsonaro enfrenta um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter tentado impedir a posse de Lula depois que o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) o derrotou nas eleições de 2022.
Se for considerado culpado, Bolsonaro pode pegar até 40 anos de prisão.
- 'Tratamento terrível' -
"Tenho acompanhado o tratamento terrível que você [Bolsonaro] está recebendo de um sistema injusto voltado contra você. Esse julgamento deveria terminar imediatamente!", escreveu Trump na carta a Bolsonaro.
"Expressei firmemente minha desaprovação, tanto publicamente como através de nossa política tarifária", acrescentou.
O presidente republicano de 79 anos também afirma estar "muito preocupado com os ataques à liberdade de expressão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, provenientes do atual governo".
Nisso, ele parece fazer referência a um bloqueio no Brasil, por decisão judicial, do Rumble, uma plataforma para compartilhar vídeos popular entre grupos conservadores que se negou a suspender a conta de um usuário brasileiro residente nos Estados Unidos e investigado pela Justiça brasileira por difundir desinformação.
"Não me surpreende vê-lo liderando as pesquisas", afirmou Trump sobre Bolsonaro, embora Lula lidere as intenções de voto para o primeiro turno das eleições de 2026, segundo um levantamento da Quaest divulgado esta semana.
Bolsonaro se mantém como o principal nome da direita no Brasil e insiste em ser candidato nas eleições de 2026, apesar de estar inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral por ter questionado sem provas a confiabilidade do sistema de votação.
Lula, de 79 anos, afirma que também quer disputar as eleições do próximo ano.
Segundo a ameaça de Trump, se Brasil e Estados Unidos não chegarem a um acordo, Washington vai impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos provenientes da maior economia da América Latina.
Em uma tentativa de evitar essa taxação, o governo Lula enviou esta semana uma carta ao secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, e ao representante comercial Jamieson Greer, em que diz estar "pronto para dialogar [...] e negociar uma solução mutuamente aceitável".
A crise melhorou a popularidade de Lula, que apelou à unidade nacional ante a "interferência" americana com "apoio bolsonarista".
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), filho do ex-presidente, se mudou há alguns meses para os Estados Unidos, onde faz lobby para que o governo Trump pressione as autoridades brasileiras, inclusive ministros do STF.
O relator do caso de Bolsonaro no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes, tachado de "ditador" pelo ex-presidente, pediu uma investigação para determinar se a campanha bolsonarista em Washington configura tentativa de obstrução de justiça.
Bolsonaro afirma que Trump é seu "amigo" e que ambos têm sido vítimas de "perseguição" judicial.
Trump, por sua vez, disse esta semana que "não é que [Bolsonaro] seja meu amigo. É alguém que conheço".
erl-ffb/mr/mel/rpr

Lula critica "chantagem" dos EUA e promete taxar big techs


Brasileiro diz que não recebe ordem de "gringo" e vai impor impostos contra gigantes de tecnologia americanas, citadas pelos EUA como lesadas por "práticas desleais". Trump pede fim de julgamento contra Bolsonaro.
Lula sobe o tom em retaliação a Trump. Americano volta a defender Jair Bolsonaro
Lula sobe o tom em retaliação a Trump. Americano volta a defender Jair Bolsonaro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta quinta-feira (17/07) seu homólogo americano, Donald Trump, pela decisão de impor barreiras tarifárias a produtos brasileiros e abrir uma investigação comercial contra o país.
O petista reforçou o discurso de que o Brasil é soberano para lidar com seus problemas e subiu o tom sobre a investigação comercial aberta pela Casa Branca contra o Brasil, classificando-a como "chantagem inaceitável". Em diferentes declarações, disse que Trump se considera "imperador do mundo" e reiterou que não obedecerá ordens vindas de um "gringo".
Em discurso durante o 60º Congresso da União Nacional dos Estudantes, em Goiânia, Lula prometeu retaliar empresas americanas de tecnologia com novos impostos. As gigantes do mercado digital foram citadas pelo Escritório do Representante Comercial dos EUA como prejudicadas por "práticas desleais" do Brasil.
"Ele [Trump] disse: 'Eu não quero que as empresas americanas, empresas de plataforma, sejam cobradas no Brasil'. Vou dizer uma coisa, o mundo tem que saber que este país só é soberano. Eu queria dizer para vocês que a gente vai julgar e cobrar imposto das empresas americanas digitais", afirmou.
No mesmo discurso, Lula também disse não aceitar que as redes sociais sejam usadas como ferramenta de agressão em nome da liberdade de expressão. "Não é um gringo que vai dar ordem a este presidente da República", completou.
Já em um pronunciamento veiculado na TV ao final do dia, Lula defendeu que a soberania brasileira se impõe à atuação das plataformas digitais. "Para operar no nosso país, todas as empresas são obrigadas a cumprir a lei. Ninguém está acima da lei", disse.
Vídeo relacionado: Lula chama Jair Bolsonaro de ‘traidor da pátria’ e reage ao tarifaço com imposto para empresas (Dailymotion)
A Casa Branca reagiu e Trump publicou uma nova carta em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, pedindo o fim do julgamento que o aliado enfrenta no Supremo Tribunal Federal (leia mais abaixo).
Empresas americanas prejudicadas?
O governo Trump acusa o Supremo Tribunal Federal de censurar atividades em redes sociais, majoritariamente ligadas a big techs americanas, e afirma que o governo brasileiro beneficia seu serviço de pagamento eletrônico em detrimento das alternativas oferecidas por empresas americanas.
Como a DW mostrou, ao ser lançado, o Pix abocanhou parcela considerável de um mercado dominado por bandeiras de cartão de crédito ou débito, como a Mastercard e a Visa, ambas sediadas nos EUA, e por sistemas de pagamento eletrônico como Google Pay, Apple Pay e WhatsApp Pay, também americanos.
A aplicação de impostos sobre serviços digitais costuma gerar polêmica em todo o mundo. O Canadá, por exemplo, recuou de impor taxas sobre gigantes de tecnologia justamente após pressão dos EUA.
O governo brasileiro tenta retomar a discussão sobre a regulamentação e a taxação das redes sociais no Congresso desde 2024 por meio do "PL das Fake News", mas sofre resistência da oposição. O STF já decidiu que as plataformas podem ser responsabilizadas pelos conteúdos publicados em seu ambiente digital.
Pix virou centro da disputa entre Brasil e EUA
Pix virou centro da disputa entre Brasil e EUA
© Bruno Peres/Agência Brasil
Trump não pode ser "imperador do mundo", diz Lula
Durante o evento em Goiás, Lula acusou Trump de ser incapaz de negociar. "Eu tenho certeza que o presidente americano jamais negociou 10% do que eu negociei na minha vida, jamais. Se tem uma coisa que eu sei na vida é negociar", afirmou.
Já no pronunciamento veiculado em rede nacional, o petista argumentou que o Brasil realizou mais de 10 reuniões com o governo americano e enviou uma proposta formal de negociação desde que as primeiras tarifas globais foram anunciadas por Trump.
"Esperávamos uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável em forma de ameaças a instituições brasileiras e com informações falsas sobre o comércio", pontuou.
Segundo ele, o Brasil levará a disputa à Organização Mundial do Comércio ou aplicará a Lei de Reciprocidade Econômica se não houver acordo.
Em entrevista à CNN americana, também divulgada nesta quinta-feira, Lula argumentou que Trump esquece que foi eleito para governar os Estados Unidos, não para "ser o imperador do mundo".
"Seria muito melhor estabelecer uma negociação primeiro, e depois alcançar um acordo possível, porque nós somos dois países que temos boas relações por 200 anos", completou.
Casa Branca reage e Trump defende Bolsonaro
Questionada sobre as declarações de Lula, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quinta-feira (17/07) que Trump "certamente não está tentando ser o imperador do mundo".
"Ele é um presidente forte e também é o líder do mundo livre. Vimos uma grande mudança em todo o planeta por causa da liderança firme do presidente", rebateu.
A escalada de tensões entre Trump e Lula teve início após o americano sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e indicar que aplicaria tarifas em oposição ao julgamento enfrentado pelo aliado no STF.
Nesta quinta-feira, Trump voltou a citar o processo enfrentado por Bolsonaro. O ex-presidente é acusado de liderar a trama golpista que culminou na destruição da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
"Eu vi o terrível tratamento que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto voltado contra você. Este julgamento deve terminar imediatamente!", afirmou Trump em carta endereçada a Bolsonaro.
A ação penal contra o ex-presidente chegou na reta final nesta semana após a Procuradoria-Geral da República pedir sua condenação.
Para Lula, "tentar interferir na Justiça brasileira é um grave atentado à soberania nacional". O presidente também criticou duramente os aliados de Bolsonaro, classificando-os como "traidores da pátria".
"Minha indignação é ainda maior por saber que esse ataque ao Brasil tem o apoio de alguns políticos brasileiros. São verdadeiros traidores da pátria. Apostam no quanto pior, melhor. Não se importam com a economia do país e os danos causados ao nosso povo", completou em discurso na TV.

Tem coisa ai!!! Tem coisa ai!!!


                                                                 O Lula errou de dedo?

Trump insiste em que Brasil 'mude de rumo' e Lula rebate: 'chantagem inaceitável'
Em um novo capítulo da escalada entre Brasil e Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta quinta-feira (17) de "chantagem inaceitável" a ameaça tarifária a seu país de Donald Trump, que horas antes havia insistido em que o governo brasileiro "mude de rumo" e "deixe de atacar" Jair Bolsonaro.
Em 9 de julho, o presidente americano anunciou tarifas punitivas de 50% sobre os produtos brasileiros, e as justificou por uma suposta "caça às bruxas" no Brasil contra o ex-presidente Bolsonaro, julgado por uma suposta tentativa de golpe em 2022.
Em um pronunciamento em rede nacional sob o título de "Brasil Soberano", Lula chamou "alguns políticos brasileiros" de "traidores da pátria", que dão "apoio" à pressão de Trump sobre a economia do Brasil.
"Não é um gringo que vai dar ordem a um presidente da República", disse, anteriormente, o governante brasileiro em um ato oficial.
Lula reafirmou que seguirá "apostando nas boas relações diplomáticas e comerciais", mas advertiu que "o Brasil tem um único dono – o povo brasileiro".
Mais cedo, Trump insistiu em que o governo Lula "mude de rumo" e "deixe de atacar" Bolsonaro, em uma carta destinada ao ex-presidente brasileiro divulgada em sua plataforma Truth Social.
Bolsonaro enfrenta um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente ter tentado impedir a posse de Lula depois que o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) o derrotou nas eleições de 2022.
Se for considerado culpado, Bolsonaro pode pegar até 40 anos de prisão.
- 'Tratamento terrível' -
"Tenho acompanhado o tratamento terrível que você [Bolsonaro] está recebendo de um sistema injusto voltado contra você. Esse julgamento deveria terminar imediatamente!", escreveu Trump na carta a Bolsonaro.
"Expressei firmemente minha desaprovação, tanto publicamente como através de nossa política tarifária", acrescentou.
O presidente republicano de 79 anos também afirma estar "muito preocupado com os ataques à liberdade de expressão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, provenientes do atual governo".
Nisso, ele parece fazer referência a um bloqueio no Brasil, por decisão judicial, do Rumble, uma plataforma para compartilhar vídeos popular entre grupos conservadores que se negou a suspender a conta de um usuário brasileiro residente nos Estados Unidos e investigado pela Justiça brasileira por difundir desinformação.
"Não me surpreende vê-lo liderando as pesquisas", afirmou Trump sobre Bolsonaro, embora Lula lidere as intenções de voto para o primeiro turno das eleições de 2026, segundo um levantamento da Quaest divulgado esta semana.
Bolsonaro se mantém como o principal nome da direita no Brasil e insiste em ser candidato nas eleições de 2026, apesar de estar inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral por ter questionado sem provas a confiabilidade do sistema de votação.
Lula, de 79 anos, afirma que também quer disputar as eleições do próximo ano.
Segundo a ameaça de Trump, se Brasil e Estados Unidos não chegarem a um acordo, Washington vai impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos provenientes da maior economia da América Latina.
Em uma tentativa de evitar essa taxação, o governo Lula enviou esta semana uma carta ao secretário de Comércio americano, Howard Lutnick, e ao representante comercial Jamieson Greer, em que diz estar "pronto para dialogar [...] e negociar uma solução mutuamente aceitável".
A crise melhorou a popularidade de Lula, que apelou à unidade nacional ante a "interferência" americana com "apoio bolsonarista".
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP), filho do ex-presidente, se mudou há alguns meses para os Estados Unidos, onde faz lobby para que o governo Trump pressione as autoridades brasileiras, inclusive ministros do STF.
O relator do caso de Bolsonaro no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes, tachado de "ditador" pelo ex-presidente, pediu uma investigação para determinar se a campanha bolsonarista em Washington configura tentativa de obstrução de justiça.
Bolsonaro afirma que Trump é seu "amigo" e que ambos têm sido vítimas de "perseguição" judicial.
Trump, por sua vez, disse esta semana que "não é que [Bolsonaro] seja meu amigo. É alguém que conheço".
erl-ffb/mr/mel/rpr

CAIXA PARTICIPA DA MEGA FEIRA DA CASA PRÓPRIA EM FORTALEZA (CE)



O evento é patrocinado pela CAIXA e os clientes terão acesso a diversas ofertas de imóveis
A CAIXA participa, de 17 a 20 de julho, da Mega Feira da Casa Própria, realizada em Fortaleza (CE). O evento acontece no Shopping RioMar Fortaleza, onde o público terá a oportunidade de conhecer as tendências e opções do mercado imobiliário, além de realizar o sonho da casa própria. A feira é promovida pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (SINDUSCON) e conta com o patrocínio da CAIXA.
O banco estará presente com estande próprio, onde os clientes poderão realizar todas as etapas de contratação do financiamento do imóvel escolhido durante o evento. No local, os participantes também poderão obter orientações sobre produtos e serviços CAIXA, realizar simulações e receber informações sobre as condições e a documentação necessária para a aquisição do financiamento habitacional.
Para verificar as condições de contratação do crédito, basta acessar o aplicativo Habitação CAIXA ou procurar atendimento na rede parceira de Correspondentes CAIXA Aqui, que também estará presente na feira.
Novo Minha Casa, Minha Vida:
Durante o evento, o público poderá esclarecer dúvidas sobre as novidades do programa Minha Casa, Minha Vida, incluindo as novas regras que ampliam o acesso ao financiamento e os descontos com recursos do FGTS.
Canais de atendimento:
Para mais informações sobre o crédito imobiliário na CAIXA, os clientes podem consultar o site do banco, aplicativo Habitação CAIXA, além dos telefones 4004 0 104 (capitais) ou 0800 104 0 104 (demais cidades).
Serviço:
Mega Feira da Casa Própria
Data: de 17 a 20 de julho (de quinta-feira a domingo)
Local: Shopping Rio Mar Fortaleza
Endereço: Rua Desembargador Lauro Nogueira, nº 1500 - Piso L3, Bairro: Papicu - Fortaleza (CE)
Horário de funcionamento: de quinta-feira a domingo das 10h às 22h
Assessoria de Imprensa da CAIXA
(85) 3924-5960 | (81) 3323-6588 | (81) 3323-6590
CAIXA Notícias | Caixa | imprensa.nordeste@caixa.gov.br

Coluna do Macário Batista para 18 de julho de 2025

 
A opinião de cada um
As empresas jornalísticas, como esta, têm cá, e lá, seus espaços para opinião do leitor, do seguidor, do mortal que deseje expor seus pensamentos. Por conta disso, às vezes até contrariando o patronato, mas muito raramente cedo ao impulso de ouvir quem está de fora, mas, como nós, pensa. Hoje, depois de receber na quarta feira o senador Cid Gomes, no Comitê de Imprensa da Assembleia do Ceará, sob nossa presidência, escutei atentamente sua defesa do deputado Junior Mano, a quem antecipara apoio numa possível candidatura dele, deputado ao Senado. Ouvi, li e reli várias matérias sobre a coletiva "live" do Senador. Deveria opinar, mas algo me impulsionou a ler um antigo participe da cena, o advogado e político Fabrício Moreira a quem dou assento para dizer como viu o desempenho.

"A intuição contra as instituições: um perigoso precedente no Ceará"
"- Milito na advocacia há mais de 30 anos, principalmente na área criminal, onde o contraditório e a ampla defesa devem ser defendidos como um verso bonito e certeiro do poeta Patativa do Assaré. Neste mesmo período, ou até por mais tempo, estou na vida pública. Já tive assento na Câmara de Vereadores, ocupei por duas vezes a vice-prefeitura de Icó e, como se diz no jargão popular, "bati na trave" para ser eleito prefeito da minha terra. Saí vencido, mas continuei, pois participo do processo por amor às boas causas. Nestas décadas todas, já fui servidor público, secretário municipal nas mais importantes funções e presidi com zelo instituições democráticas nos âmbitos público e privado. E sei, logicamente, que exercer funções públicas tem seu preço: o do aplauso e do reconhecimento, mas também o do menosprezo, da perseguição e da agressão. Há consequências boas e más. Entendo que isso faz parte do jogo e sei perfeitamente, como muitos, equilibrar o que é verdade e o que é mentira. Já fui perseguido, processado e maltratado, mas venci as adversidades, pois até os dias atuais não encontrei quem me fizesse desistir ou ter medo. Porém, a vida pública hoje inspira cuidado, até pavor, a quem é do bem e tem vontade de contribuir. O ambiente se misturou com gente despreparada, que por vezes não sabe conjugar um verbo, não respeita o caminho da mais perfeita ordem legal, a liturgia do cargo, e relega ao esgoto, infelizmente, uma ciência tão bonita chamada política. Diante das discussões horríveis que chocam a todos os cearenses, como democrata, lembro-me de Paes de Andrade, Ulysses Guimarães, Mauro Benevides, Mário Covas, Leonel Brizola, Itamar Franco e Pedro Simon, citando alguns, de quem podíamos apertar as honradas e limpas mãos. Pois bem. O Senador da República, Cid Gomes, e volto a repetir o melhor Governador que o Palácio da Abolição já teve para nós, icoenses, e quiçá para os cearenses como um todo, chocou a todos nós com sua nova tese de defesa. Ao utilizar o espaço democrático do Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa do Ceará na última quarta-feira (16), ele desafiou a Imprensa, o Ministro do STF Gilmar Mendes, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para defender seu indicado ao Senado pelo PSB. Surge, assim, uma nova tese jurídica, talvez plagiando o ex-procurador Deltan Dallagnol, com uma revolucionária metodologia de investigação no Ceará: "Polícia Federal versos Sua Intuição". Não estou aqui para indiciar, denunciar ou condenar quem quer que seja. O que me preocupa é o exagero dos argumentos, que lançam dúvidas sobre as instituições. Ao afirmar, sem citar nomes para defender seu aliado e tumultuar as águas já turvas, diz que cinco deputados federais do Ceará vendem emendas, o nosso talentoso Cid Gomes cria um perigoso precedente. Se porventura ficasse sem mandato em 2026, o que, sinceramente, não desejo, com tal ímpeto, poderia ser, doravante, Advogado de defesa e Promotor de Justiça ao mesmo tempo".

A frase: "Triste da mediocridade de quem esconde o sucesso alheio sob o mulambo de seu vestir roto e maltrapilho". Tem gente pensando.

Pra quem chegar cedo (Nota da foto)
Aposentados e pensionistas que sofreram descontos indevidos por parte de entidades associativas já podem aderir ao acordo de ressarcimento oferecido pelo Governo Federal desde 11 de julho. O beneficiário que aderir ao acordo até segunda-feira, 21 de julho, já vai receber o pagamento dos valores descontados na mesma semana, a partir do dia 24.

Sai Neto, entra André
A presidência do PL no Ceará, troca de guarda. Sai Carmelo Neto, entra André Fernandes. Quando setembro vier.

Sabia que Trump é careca?
Os cabeleireiros se esforçam ao penteá-lo, mas tudo em sua cabeça é fake, dentro ou fora dela.


 
 

O Poder da Mensagem

 


Bom dia

 


Câmara aprova PL da Devastação com voto de seis deputados cearenses
Por Elizabeth Rebouças- JORNALISTA
Foram 267 votos a favor e 116 contrários e o PL 2159/2021, conhecido como PL da Devastação, foi aprovado pela madrugada. Agora poderá ser sancionado ou vetado pelo presidente Lula. Da bancada cearense composta por 22 deputados, apenas sete votaram “Não”, nove estavam ausentes e seis disseram “sim”.
O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), se posicionou contra a proposta e afirmou que os votos da base governista foram alinhados previamente com a ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), como informou a agência Câmara.
Com ele, do PT do Ceará, votaram conscientes para as questões do meio ambiente a deputada Luizianne Lins e José Airton. Pelo PSD, o deputado Célio Studart, pelo PDT, o deputado Leônidas Cristino, Mauro Filho e Robério Monteiro.
Estavam ausentes pelo PL, André Fernandes e Matheus Noronha; pelo PDT, André Figueiredo e, pelo União Brasil, Danilo Forte; pelo PSD, Domingos Neto; pelo Podemos, a enfermeira Ana Paula; pelo PSB, Júnior Mano; e os dois do MDB, Nelinho Freitas e Yury do Paredão.
Votaram a favor: A J Albuquerque, do PP; Dayany Bittencourt, Fernanda Pessoa e Moses Rodrigues, do União Brasil; Dr. Jaziel, PL; e Luiz Gastão do PSD .
O ex-deputado Fábio Feldmann prevê, em entrevista concedida ontem à Agência Pública, “infelizmente, a ministra Marina [Silva] está sozinha nessa briga. De certa maneira, ela foi largada para as feras.
A Casa Civil fechou os olhos para a aprovação no Senado. O acordo já está feito para votar e o Lula vai vetar, mas sabendo que o veto vai cair. Isso é um jogo de cena. Nós acabamos sendo moeda de troca nessas grandes discussões, não só no governo Lula, nos outros governos também. Os nossos temas não são reconhecidos como importantes e estratégicos como deve”.
Mais de 350 entidades, segundo o Brasil de Fato, de diferentes áreas lançaram um manifesto conjunto contra a proposta, entregue a parlamentares e integrantes do governo.
O grupo reúne movimentos populares, organizações indígenas, ambientalistas, instituições acadêmicas e sindicais, como Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Observatório do Clima.
Após a aprovação, o Greenpeace Brasil emitiu uma nota reforçando que este é “o maior retrocesso ambiental dos últimos 40 anos” e pedindo ao presidente Lula o veto integral do texto.
“A aprovação do PL da Devastação demonstra que os nossos parlamentares estão mais preocupados em destruir do que aprimorar a legislação ambiental, esvaziando a capacidade do Estado de prevenir e mitigar os impactos de obras Brasil afora.
O momento é crítico, mas esperamos que parte dessa lambança feita pelo Congresso Nacional possa ser revertida na sanção presidencial. Veta tudo, Lula!”, diz Gabriela Nepomuceno, especialista em Políticas Públicas da Organização.
Entre os principais pontos, estão a criação de novas modalidades de licenças, como a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) e a Licença de Operação Corretiva (LOC), além da dispensa de licenciamento para atividades como agricultura de pequeno porte, obras emergenciais e manutenção de infraestrutura.
O Governo do Ceará ainda não divulgou um pronunciamento oficial sobre o Projeto de Lei (PL) da Devastação, que flexibiliza as regras de licenciamento ambiental no Brasil, uma vez que o Ceará possui extensas áreas de mata atlântica e uma rica biodiversidade.
Esse ano, até junho de 2025, a Semace- Superintendência Estadual do Meio Ambiente, recebeu 1.531 reclamações e dessas 656 foram infrações contra a fauna, 383 Infrações relativas às licenças ou às autorizações ambientais, 251 relativas à poluição, 87 contra a Flora e 72 cometidas exclusivamente em Unidades de Conservação.
Críticos do Projeto de Lei afirmam que a LAC, por exemplo, representa um enfraquecimento dos instrumentos de controle, ao permitir que o empreendedor apenas declare que cumpre os requisitos legais, sem necessidade de análise técnica prévia. Já a LOC regulariza empreendimentos que já operam sem licença, abrindo brechas para anistia de danos ambientais.
A professora da Unifor Maria Clara Negreiros, curadora e docente da Outro Ponto, fez recentemente um alerta: é a dispensa de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório -EIA/RIMA- “Essa mudança limita a capacidade do Estado de prever e prevenir danos ambientais relevantes, comprometendo princípios básicos do direito ambiental, como o da precaução”.
(Por Elizabeth Rebouças)


Saúde na Escola

 

Foto: Igor Evangelista/MS

Ceará avança na vacinação de crianças e adolescentes com mais de 54 mil doses aplicadas nas escolas
Para ampliar a cobertura vacinal, o Ministério da Saúde destinou R$ 7,4 milhões ao Programa Saúde na Escola no estado. Neste ano, 91,8% dos municípios cearenses realizaram vacinação nas escolas.
Com mais de um milhão de doses aplicadas nas escolas de 4,1 mil municípios, o Brasil avança na cobertura vacinal de crianças e adolescentes. No Ceará, 54,5 mil foram aplicadas em 91,8% dos municípios locais. O balanço referente ao primeiro semestre de 2025, divulgado nesta quarta-feira (16) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, faz parte das ações do Programa Saúde na Escola (PSE), que promove vacinação de estudantes de até 15 anos no ambiente escolar. Pela primeira vez, a iniciativa, realizada anualmente pelos ministérios da Saúde e da Educação, registra dados com recorte das doses de vacinas aplicadas no espaço educacional, o que representa uma inovação no acompanhamento vacinal.
O Saúde na Escola teve uma adesão histórica no ciclo 2023/2024, alcançando 5.544 cidades, o que representa 99% do total no Brasil. No Ceará, todos os 184 municípios aderiram ao programa. Para fortalecer suas ações, o Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões a estados e municípios, com foco na ampliação da cobertura vacinal, redução de doenças imunopreveníveis, além de ações de combate à desinformação e conscientização. Desse total, R$ 7,4 milhões serão destinados aos municípios cearenses. A previsão é que mais de 1,4 milhão de alunos sejam contemplados pelo PSE no estado.

Lula vence todos os adversários no 1º e no 2º turno em 2026, diz nova pesquisa Quaest

 


Presidente lidera contra Tarcísio, Michelle, Eduardo e outros nomes da direita em todos os cenários simulados de primeiro e segundo turno.
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria todos os adversários testados em simulações de segundo turno da eleição de 2026, de acordo com a mais recente pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (17) pela Folha de S. Paulo. Mesmo nos casos de empate técnico dentro da margem de erro, como no confronto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista aparece numericamente à frente, com 41% contra 37%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho em 120 municípios brasileiros, com 2.004 entrevistados e margem de erro de dois pontos percentuais. O levantamento é financiado pela Genial Investimentos e tem nível de confiança de 95%.
No cenário com Tarcísio, Lula repete os 41% da rodada de maio, enquanto o governador recua de 40% para 37%. O desempenho do presidente se manteve estável, enquanto seu principal adversário perdeu força, reflexo da crise do tarifaço e da tentativa de se desvincular do bolsonarismo após as críticas ao aumento das contas de energia.
Bolsonaro encolhe e Lula amplia vantagem - Na disputa direta com Jair Bolsonaro (PL) - que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e prestes a ser preso por tentativa de golpe de Estado - Lula também cresceu: agora tem 43% das intenções de voto contra 37% do adversário. Em maio, ambos apareciam empatados com 41%.
Contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Lula venceria por 43% a 36% — antes, a diferença era de apenas quatro pontos (43% a 39%). Também supera os governadores Ratinho Junior (41% a 36%) e Eduardo Leite (41% a 36%), com números similares aos observados na rodada anterior.
Outros nomes da direita testados pela Quaest também aparecem atrás do atual presidente. Contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lula marca 43% contra 33%; diante de Romeu Zema (Novo), o placar é 42% a 33%; e contra Ronaldo Caiado (União Brasil), 42% a 33%. Nenhuma dessas simulações apresentou variações significativas em relação à pesquisa de maio.
Cenários de primeiro turno ainda pulverizados, mas Lula lidera todos - Nos cenários estimulados de primeiro turno, Lula lidera em todas as simulações, embora com o eleitorado ainda muito dividido. Contra Bolsonaro, o petista tem 32%, seguido pelo ex-presidente com 26%, Ciro Gomes (PDT) com 8%, Ratinho com 6%, e demais nomes com menos de 5%. Brancos, nulos e indecisos somam 23%.
Em outras simulações, Lula aparece com 30% contra Michelle (19%), ou 32% contra Tarcísio (15%) ou Eduardo Bolsonaro (15%). Ciro Gomes aparece como terceira via mais consolidada, com percentuais entre 10% e 12% conforme o cenário.
Crise com Trump fortalece discurso de Lula e enfraquece aliados de Bolsonaro - A pesquisa foi feita em meio à repercussão da medida anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma sobretaxa de 50% a produtos importados. O tema teve impacto direto no debate político brasileiro, com o governo Lula explorando o discurso da soberania nacional.
Segundo a Quaest, 72% dos brasileiros consideram que Trump errou ao penalizar o Brasil em razão de Bolsonaro. E 53% acham correta a resposta do presidente Lula, que promete retaliação comercial proporcional. O episódio causou recuos na base bolsonarista, como no caso de Tarcísio, que inicialmente apoiou a medida, mas depois adotou discurso mais diplomático.
Eleitores preferem que Bolsonaro apoie outro nome; rejeição à candidatura de Lula diminui - A pesquisa aponta ainda que 62% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro deveria abrir mão de disputar novamente a presidência e apoiar outro nome. Entre os mais citados, Tarcísio lidera com 15%, seguido por Michelle (13%), Ratinho (9%), Eduardo Bolsonaro e Pablo Marçal (8% cada). Outros nomes como Eduardo Leite, Zema e Caiado aparecem com 3% a 4%, enquanto 19% afirmam não querer nenhum desses nomes e 17% estão indecisos.
Sobre Lula, 58% dos entrevistados afirmam que ele não deveria disputar um novo mandato, mas esse número caiu em relação aos 66% que tinham essa opinião em maio. Os favoráveis à reeleição do petista subiram de 32% para 38%, o que indica leve recuperação da imagem do presidente após a defesa do pacote de justiça tributária.
Na espontânea, Lula lidera, mas maioria ainda está indecisa - Na pergunta espontânea — quando os nomes não são apresentados ao entrevistado — Lula tem 15% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro aparece com 11%. O dado mais relevante, no entanto, é que 68% dos entrevistados ainda não sabem em quem votar, o que revela um cenário bastante aberto a movimentações políticas nos próximos meses.

Capa do jornal OEstadoCe