Contato

Coluna do Macário Batista para 30 de julho de 2025


A vida dos oportunistas, ou das oportunidades
De repente você entra num super mercado e, de cara, encontra morango, nem sempre de primeira qualidade, por cem contos o quilo. Cem contos é o mesmo que cem reais, para quem nunca ouviu falar em contos de réis. Mas, o que é isso? R$100 reais um quilo de morango? Motivos quais, pergunta o maloqueiro da esquina que corre pro Ceasa e vai comprar lá pra revender nos semáforos da cidade. Semáforo é como os semi-eruditos chamam os sinais luminosos de trânsito. Farol para os paulistas. O noticiário pega o leitor assim: "O preço do morango disparou nas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa) e já chega a R$ 100 o quilo no varejo, segundo levantamento do analista de mercado da Ceasa, Odálio Girão. No atacado, o valor está em R$ 50/kg. A alta representa um avanço de 44,6% em relação a março de 2025 e de 13,5% na comparação com o mesmo período de 2024. Segundo Girão, o movimento é impulsionado por uma explosão na procura registrada nas últimas semanas, reflexo da viralização da receita conhecida como “morango do amor”, que ganhou popularidade nas redes sociais em todo o país". A especulação não deixa dúvidas; a demanda crescente esgotou os estoques no entreposto de Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, e também nas unidades da Ceasa de Barbalha, no Cariri, e Tianguá, na Serra da Ibiapaba. “Sobre o morango comercializado no varejo, o preço disparou para R$ 100 a caixa de 1 kg”, aponta Odálio Girão, conta o focus.
A frase: "Os principais fornecedores do fruto para o mercado cearense são municípios de Minas Gerais, e da Bahia. Minas segue como o maior produtor nacional de morangos". Falam lá nas Ceasas da vida.
Uma receita da internet (Nota da foto)
Do jeito que ocorre com a política, o comércio e a indústria, as arrumações digitais podem bulir com o abastecimento e os preços de produtos desse nível. Como a coisa é pouca e a procura é muita, o morango deixou de ser picolé e virou creme de luxo no Ceará. Com os preços nas alturas e a imprensa divulgando receitas, como o "morango do amor" a safra vai sendo consumida. E nem precisa conhecer o chantilly.
Prontuário afetivo
Conhecer gostos e informações pessoais podem individualizar alguém, mostrando características únicas e aproximando pessoas. Diante disso, a Casa de Cuidados do Ceará (CCC), implantou o prontuário afetivo.
De músicas e apelidos
Nos leitos dos pacientes constam apelidos carinhosos, preferências musicais, comidas preferidas, entre outros dados que podem não ser relevantes clinicamente, mas tornam o atendimento mais humanizado, diz a Sesa.
Os conservadores
A mais recente edição do Índice de Conservadorismo Brasileiro, realizada pelo Ipsos-Ipec, revela uma leve queda no conservadorismo da população em relação às pautas de costumes, atingindo a marca de 0,652 em uma escala de 0 (totalmente progressista) a 1 (totalmente conservador).
Alguns números
Segurança pública na população. Em 2025, os principais resultados são: Prisão perpétua para crimes hediondos: 72% a favor. Redução da maioridade penal: 65% a favor. Pena de morte: 43% a favor. Casamento entre homossexuais: 36% a favor. Legalização do aborto: 16% a favor.
Um passo atrás...
O resultado representa um recuo em relação a 2023 (0,665), mas ainda se mantém acima dos níveis mais progressistas registrados em 2021 (0,639) e 2022 (0,637). O recuo é impulsionado, principalmente, pelas mulheres, pelas pessoas com 60 anos e mais, por aqueles com baixa escolaridade, as de menor renda familiar e entre moradores das regiões Norte/Centro Oeste.

Bom dia

 

             Zambelli no apartamento onde se hospedara na Italia

Zambelli presa na Itália: por que ela pode não voltar ao Brasil tão cedo

A deputada foragida foi capturada em Roma, mas o caminho de volta pode levar meses, se é que vai acontecer

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa pelo governo italiano nesta terça-feira, em Roma. Foragida desde junho, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) a condenou a dez anos de cadeia por hackear os sistemas do Conselho Nacional de Justiça, a deputada agora enfrenta uma batalha jurídica que pode se arrastar por anos.

Apesar da prisão, Zambelli não deve desembarcar no Brasil tão cedo. "As pessoas acham que é simples: prendeu, já vem. Não é assim que funciona. O processo de extradição tem uma maratona burocrática que pode durar anos", explica a advogada Jacqueline Valles, Mestre em Direito Penal.

Primeiro, o Brasil precisa fazer o pedido formal. Depois, os italianos vão verificar se existe tratado entre os países (existe), se as leis coincidem e se os direitos humanos de Zambelli foram respeitados. "Primeiro, os italianos checam se todo processo está adequado. Na segunda fase, vem a comparação das leis. Aqui também não deve ter problema, já que a Itália não extradita quando há risco de pena de morte ou prisão perpétua - e esse não é o caso de Zambelli", detalha Jacqueline.

Depois, os juízes italianos vão dissecar cada vírgula do processo brasileiro para ver se tudo ocorreu de forma adequada, se a deputada teve direito de defesa e se a sua condenação não foi fruto de uma perseguição política.

Jacqueline acredita que este será o argumento da defesa da deputada: alegar perseguição política contra apoiadores do ex-presidente Bolsonaro. "Ela vai dizer que estava apenas defendendo o ex-presidente, que não cometeu crime nenhum e que o Brasil persegue opositores do PT. A Itália possui uma política rígida de não extraditar indivíduos condenados por crimes de natureza política. Caso Zambelli consiga demonstrar às autoridades judiciais italianas que sua condenação teve motivação política, ela poderá permanecer na Itália", avalia a especialista.

O fator tempo na disputa judicial
Processos de extradição similares levaram entre dois e três anos para conclusão. Durante este período, Zambelli permanece em território italiano para organizar sua defesa. Caso a Justiça italiana aceite os argumentos da Justiça brasileira, reconheça a legitimidade da condenação e autorize a extradição, Zambelli retornaria ao Brasil para cumprir a pena de dez anos. Se a Itália entender que a deputada foi vítima de uma perseguição, ela permaneceria no país como refugiada política.

Opinião

 


Alvo de elite tacanha, Bolsa Família ajuda a tirar Brasil do mapa da fome
Por Leonardo Sakamoto-Colunista do UOL
O Brasil saiu do mapa da fome, segundo o relatório "O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo", divulgado nesta segunda (28), pela FAO, a agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Isso não significa que não exista fome no país, mas que ela representa menos de 2,5% da população.
Um dos elementos apontados foi a renovação de investimentos em políticas sociais, com impacto direto na redução da fome e da insegurança alimentar. Segundo a ONU, ela teve especial importância para a superação da crise alimentar pós-pandemia de covid-19.
No triênio analisado (2022 a 2024), os programas sociais tiveram aumento no que é pago por família —o que começou no Auxílio Brasil e se estendeu com os R$ 150 pagos a mais por cada criança de até seis anos no Bolsa Família. Também houve melhora no Cadastro Único e obrigação de cumprir condicionantes de saúde e educação.
A importância do nosso principal programa de transferência de renda contrasta com o comportamento tacanho de parte do empresariado nacional, que tenta vendê-lo como um estímulo à vagabundagem.
Isso, claro, não resiste a uma ducha de realidade: a taxa de desocupação hoje é menor do que há dez anos, quando o valor pago pelo Bolsa Família era bem menor.
O desemprego estava em baixos 6,2%, no trimestre terminado em maio, segundo o IBGE. E a quantidade de trabalhadores CLT atingiu novo recorde, chegando a 39,8 milhões, uma alta de 3,7% em relação ao ano anterior.
Com isso, neste mês de julho, cerca de um milhão de famílias deixaram o Bolsa Família por terem aumentado a sua faixa de renda. Dessas, 536 mil famílias cumpriram os dois anos da regra que permite continuar recebendo metade do benefício após o aumento de renda que extrapola o limite para estar no programa.
De uma maneira geral, se está faltando gente para determinadas funções, o setor privado precisa melhorar os salários e condições que paga à base da pirâmide. E não exigir que ela aceite trabalhar por qualquer coisa ou que se corte a grana que os mais pobres ganham para não passar fome.
Ao mesmo tempo, o poder público deve combater mais fortemente a inflação, principalmente dos alimentos, que corrói o poder de compra e a qualidade de vida dos trabalhadores, ajudando a reduzir salários já insuficientes. Isso, inclusive, é um dos elementos analisados pelas Nações Unidas em seu relatório.
A ideia de que o Bolsa provoca falta de mão de obra foi bombada por políticos por anos a fio. Por exemplo, quando deputado federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro vinculou o recebimento do programa à vagabundagem. "O Bolsa Família é uma mentira, você não consegue uma pessoa no Nordeste para trabalhar na sua casa. Porque, se for trabalhar, perde o Bolsa Família", afirmou em entrevista à Record News, em 2012.
Uma preconceituosa matriz de interpretação do mundo considera que o programa é uma "fábrica inútil de produtores de filhos", porque é assim que Bolsonaro e uma parcela do país enxergam os pobres: um grupo interesseiro que, diante da oferta de uns caraminguás, prefere parar de trabalhar.
A esmagadora maioria dos beneficiários do Bolsa trabalha, sim, e não quer passar fome, mas precisa de uma mãozinha para viver enquanto isso não é possível —afinal, nem todos tiveram acesso a herança ou a oportunidades de educação de qualidade.
Os que preferem viver na pobreza, recebendo benefício, em vez de buscarem serviço, são um ínfimo grupo. Vale lembrar que o valor médio do Bolsa pago em julho foi de R$ 671,52, o que pode matar a fome, mas não resolve a vida.

Bolsonaro tentou usar Temer para se aproximar de Moraes e mandou mensagens para Fux


Extração de dados do celular apreendido do ex-presidente revela tentativas frustradas de aproximação com Moraes e mensagens a Fux.
247 – O conteúdo extraído do celular de Jair Bolsonaro, apreendido pela Polícia Federal em 3 de maio de 2023, revela novos detalhes sobre as articulações do ex-presidente em meio às investigações que envolvem seu nome. A informação foi divulgada pelo jornal Estado de S. Paulo, que teve acesso a mais de 7 mil arquivos do aparelho. Entre os dados, estão registros que mostram que Bolsonaro tinha salvo um número de telefone antigo do ministro Alexandre de Moraes, além de mensagens enviadas ao ministro Luiz Fux, ambos do Supremo Tribunal Federal (STF).
As mensagens e contatos foram recuperados pela PF no contexto da investigação que apura a inserção de dados falsos em certificados de vacinação da COVID-19, caso que motivou o mandado de busca e apreensão contra o ex-presidente. Os investigadores conseguiram acessar arquivos trocados principalmente na semana que antecedeu a apreensão, já que conversas anteriores haviam sido apagadas e não puderam ser recuperadas.
Tentativa de aproximação com Moraes
Os dados revelam que Jair Bolsonaro tinha salvo, em sua agenda de contatos, um número antigo utilizado por Alexandre de Moraes — que à época já havia trocado de linha telefônica. Apesar da presença do contato, não há registros de diálogo entre os dois. Ainda segundo o Estado de S. Paulo, durante seu mandato, Bolsonaro buscou interlocutores para tentar uma reaproximação com o ministro Moraes, entre eles o ex-presidente Michel Temer.
Essas investidas, no entanto, foram mal-sucedidas, principalmente porque o próprio Bolsonaro seguia atacando publicamente o magistrado. Moraes é o relator da ação no Supremo que apura a tentativa de golpe de Estado, na qual o ex-presidente figura como réu.
Mensagens para Luiz Fux
A Polícia Federal também identificou duas mensagens enviadas por Bolsonaro ao ministro Luiz Fux, em 1º de maio de 2023, apenas dois dias antes da operação de busca. Ambas as mensagens foram compartilhadas com contatos da lista de transmissão do ex-presidente.
Uma das mensagens era um vídeo no qual Bolsonaro é ovacionado por apoiadores durante sua participação na Agrishow, evento do agronegócio realizado em Ribeirão Preto (SP). Acompanhando o vídeo, ele escreveu: “Obrigado meu Deus... Ribeirão Preto/SP. 01/maio/2023. Agrisho. [sic]”.
Não houve resposta do ministro Fux, e tampouco foram identificadas conversas anteriores entre os dois. Segundo pessoas próximas a Fux ouvidas pelo Estado de S. Paulo, a relação direta entre ele e Bolsonaro existiu em caráter institucional, especialmente no período em que Fux presidiu o Supremo Tribunal Federal, entre 2020 e 2022.
Fux como contraponto a Moraes
Apesar do silêncio sobre as mensagens, o ministro Luiz Fux tem se destacado no STF por adotar posições contrárias às de Alexandre de Moraes em processos envolvendo Jair Bolsonaro. Um exemplo disso foi sua discordância em relação à imposição da tornozeleira eletrônica ao ex-presidente, defendida por Moraes. Fux integra a Primeira Turma do Supremo e tem assumido postura de maior contenção nas decisões envolvendo o ex-chefe do Executivo.
Procurados por meio da assessoria de imprensa do STF, os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux não se manifestaram. A defesa de Bolsonaro também não quis comentar o conteúdo revelado.

O Poder da Mensagem

 


Estudantes poderão renegociar dívidas do Fies a partir de novembro


Débitos serão revistos pelo agente financeiro do contrato até 31 de dezembro de 2026. Medida prevê até 180 parcelas mensais
O Governo Federal anunciou que estudantes com contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) formalizados a partir de 2018 poderão renegociar as suas dívidas. Os beneficiários poderão solicitar a renegociação diretamente junto ao agente financeiro do contrato, de 1º de novembro de 2025 a 31 de dezembro de 2026.
A medida é voltada para estudantes que estejam inadimplentes há mais de 90 dias, contados até o dia 31 de julho de 2025. A nova regra prevê o parcelamento do saldo devedor em até 180 parcelas mensais, com valor mínimo de R$ 200 por parcela, e ainda garante desconto de 100% nos encargos moratórios, como juros e multas por atraso.
O Ministério da Educação (MEC), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicou na última sexta-feira (25), em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 64/2025 que estabelece as condições para a renegociação de dívidas. O objetivo é ajudar os estudantes que enfrentam dificuldades financeiras.
A resolução esclarece que a renegociação se aplica apenas ao saldo devedor do financiamento, não incluindo valores de coparticipação com as instituições de ensino, seguros prestamistas ou tarifas bancárias. Os débitos com as instituições deverão ser negociados diretamente com cada instituição de ensino superior.
A renegociação ainda poderá se aplicar aos contratos cuja dívida tenha sido coberta pelo Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), desde que estejam dentro das regras estabelecidas pelo próprio fundo. A formalização da renegociação será feita por meio de termo aditivo ao contrato original, com a concordância expressa do estudante e, se aplicável, de seus fiadores.
Em caso de inadimplemento das novas condições acordadas, os nomes dos estudantes e fiadores serão incluídos nos cadastros restritivos de crédito. Além disso, ficam suspensas até o fim de 2026 as solicitações para que o FG-Fies honre as dívidas inadimplidas.
AUMENTO DO TETO – Ainda na sexta-feira (25), o Governo Federal aumentou em 30% o teto de financiamento por semestre do Fies para o curso de medicina. O limite passa a ser de R$ 78 mil semestrais a partir do segundo semestre de 2025, quando será aplicado aos novos contratos formalizados e aos aditamentos de renovação. A medida valerá integralmente a partir do primeiro semestre de 2026.
SOCIAL – Instituído pela Resolução nº 58/2024, o Fies Social visa retomar o papel social do programa, destinado a atender às necessidades de estudantes de baixa renda. Dessa forma, pretende transformar a sociedade, ao oferecer melhores condições para a obtenção de financiamento estudantil.
FIES – Criado em 2001, o Fies concede financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas que possuírem avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e aderirem ao programa.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Coluna do Macário Batista para 29 de julho de 2025

 



O crime brasileiro na visão portuguesa
"Desfocado da realidade". Brasil minimiza preocupações de Portugal sobre atuação do crime organizado. No Fórum de Lisboa, chefe da Polícia Federal e ministro da Justiça do Brasil falam em "casos pontuais" de ação de grupos criminosos em solo nacional, reforçando "muita integração" entre polícias.O diretor-geral da Polícia Federal (PF) do Brasil, Andrei Passos Rodrigues, minimizou preocupações com um alegado crescimento em Portugal da atuação de grupos criminosos brasileiros, como o Primeiro Comando da Capital (PCC). Em resposta à imprensa durante conferência no Fórum de Lisboa , Rodrigues afirmou que existem apenas "questões muito pontuais" de ações criminosas. "Não há essa propalada, grande difusão, como se um grupo criminoso estivesse tomando de assalto qualquer país que seja. Isso, na nossa avaliação, se desfoca um pouco da realidade", declarou. O chefe da PF concordou com o ministro da Justiça brasileiro, Ricardo Lewandowski, que também já tinha respondido a jornalistas sobre a mesma questão. O ministro negou motivos para "uma preocupação sistémica". "Há colaborações episódicas entre criminosos e bandidos, não só bandidos brasileiros com bandidos portugueses, mas em todo o mundo, porque o crime hoje não é mais local, não é mais nacional, mas o crime organizado, sobretudo, é transnacional. É por isso que o Brasil tem celebrado mais e mais acordos de cooperação", citando os acordos que já existem com Portugal nesta matéria. Portugal, Brasil e Angola são "triângulo extraordinário", diz Gouveia e Melo ao lado de sucessor de Bolsonaro. Recentemente, este tema foi abordado em São Paulo no seminário internacional “Crime Organizado e Mercados Ilícitos no Brasil e na América Latina: Construindo uma Agenda de Ação”. O promotor brasileiro Lincoln Gakyia falou sobre a implantação do PCC em Portugal, relembrando dados que apontavam 87 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no país.

A frase: "Não é um problema que preocupa, porque não é um problema estrutural, são questões episódicas e nós vamos combater isso também, caso acaso". Ricardo Lewandowski.

Sobre o Fórum (Nota da foto)
A 13.ª edição do Fórum de Lisboa, evento liderado pelo ministro do Supremo (STF), Gilmar Mendes, reuniu o primeiro escalão político do Brasil. Cerca de três mil participantes movimentaram a Reitoria e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa durante três dias de evento.

CV em Portugal
O procurador-geral do estado do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, confirmou à agência Lusa que também a organização criminosa Comando Vermelho (CV) já se estabeleceu em Portugal, mas ainda num "estado embrionário".

Ruim pra todo mundo
“O Comando Vermelho está em Portugal. O que é muito ruim. É muito ruim para Portugal, é muito ruim para a nossa imagem exportar para cá o que há de pior lá”, disse Campos Moreira.

Ainda foco no Rio
Campos Moreira sublinhou, contudo, que esta presença da maior fação criminosa do Rio de Janeiro “é um movimento embrionário, algo ainda que pode ser contido”.

Esse cearense é aquele amigo da onça?

 


General relata ao STF desabafo de Bolsonaro sobre derrota em 2022

General contou em interrogatório que Bolsonaro desabafou após perder as eleições para Lula em 2022 e falou sobre os possíveis motivos.

O general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, réu na ação penal da suposta trama golpista contra o resultado das eleições de 2022, afirmou que se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em novembro de 2022 e ouviu do ex-mandatário um desabafo sobre os motivos que o levaram a ser derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Theophilo é interrogado no Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta segunda-feira (28/7), e afirmou que esteve com Bolsonaro em uma reunião, a pedido do então comandante do Exército, Freire Gomes, para conversar com o ex-presidente. O general negou que tenha tratado de uma tentativa de golpe..

“Ele reclamou de problemas no processo eleitoral, reclamou até algumas coisas dele próprio. Ele achava que podia ter agido diferente, que poderia ter minorado a sua veemência em algumas coisas”, disse o general, que é um dos réus do núcleo 3, dos kids pretos.

O dia

 


O dia - Quando o sol se abrir pra terça feira, depois da noite toda de chuvas, fique esperto. Sol claro alerta bandido pra ver onde pode estar sua carteira e seu cartão com aquele negócio de aproximação nos pagamentos. Nunca será demais lembrar; barata esperta não atravessa galinheiro. Na vida, dizia o Carlos aquele Drumond de Minas ...tem uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tem uma pedra. No meio do caminho apareceu um Trump...apareceu um Trump no meio do caminho. Pedras a gente remove, o outro eles lá que removam...

Gente, o PIX tá falando francês