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Ação nacional pede que Lula vete o PL da Devastação

Mais de 70 cidades brasileiras receberão arte de rua pedindo pelo veto, Fortaleza está na lista
Arte contra a destruição ambiental: essa é a proposta de uma ação nacional nas 26 capitais, Distrito Federal e outras 50 cidades em todo o país. Ao longo desta semana, coletivos de artistas e ativistas de todas as regiões do Brasil espalharão grandes cartazes (lambe-lambes) pedindo que o presidente Lula vete integralmente o Projeto de Lei 2159/2021 - o PL da Devastação. Ele destrói o sistema de licenciamento ambiental como é conhecido hoje no país e abre caminho para uma desregulação em larga escala da política ambiental brasileira. Os lambes de larga escala devem ser instalados em pontos de grande afluxo das cidades, utilizando a arte urbana para aumentar a pressão popular pelo veto presidencial. Fortaleza teve a arte instalada hoje, na Rua dos Potiguaras, 110, na Praia de Iracema.
A arte foi criada por Thais Trindade, que já tem mais de 250 mil seguidores nas redes. A ilustradora, que tem formação em Arquitetura e é engajada nas lutas sociais e ambientais, desenvolveu um estilo único, que combina elementos da xilogravura popular, como os traços marcantes das artes de cordel, com influências das estéticas zapatistas, criando composições poéticas e fortes mensagens de reflexão sobre a nossa realidade. A imagem (abaixo) que está sendo afixada nas ruas de todo o país, retrata o momento emblemático da posse de Lula subindo a rampa com alguns representantes da diversidade do povo brasileiro, entre eles o Cacique Raoni, símbolo da luta indígena e ambiental, e ao lado, a frase "quem sobe a rampa com o povo, defende a vida do povo” conclama que Lula ouça a sociedade e vete o projeto.
A iniciativa faz parte da campanha contra o PL da devastação, que já vem acontecendo desde o ano passado. O projeto foi aprovado em maio no Senado e ganhou emendas consideradas ainda mais perigosas pelos especialistas, desde então, as manifestações populares nas redes e nas ruas cresceram, principalmente após o projeto ser aprovado de forma definitiva na Câmara, durante a madrugada do último dia 17 de julho, na véspera do recesso parlamentar, com permissão de votação virtual, em uma sessão esvaziada e repleta de polêmicas.
“Agora o Presidente Lula tem até dia 8 de agosto para sancionar ou vetar o PL da Devastação, que representa um retrocesso sem precedentes na legislação ambiental e que afetaria a vida de todos os brasileiros, por isso o pedido da sociedade é bem claro e enfático: VETA, LULA!". Essa fala é de Digo Amazonas, coordenador de projetos do Megafone Ativismo, entidade responsável pela ação, que está se mobilizando com mais de 150 coletivos de artistas e ativistas, que farão as colagens dos lambes em mais de 70 cidades espalhadas pelo Brasil.

Coluna do Macário Batista para 8 de agosto de 2025

Já que não faz nada, Prefeitura de Fortaleza quer demolir Ponte Metálica
O futuro da Ponte Metálica, localizada no Poço da Draga, na Praia de Iracema, em Fortaleza, está no centro de um intenso debate entre órgãos públicos, especialistas em patrimônio e a sociedade civil. A demolição da estrutura está na agenda da Prefeitura de Fortaleza. A derrubada controlada da ponte, como descreve documento da Prefeitura encaminhado ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), é um caminho curto que pode ser encontrado para serem evitados possíveis acidentes sob e sobre a estrutura. Os riscos são reais, contudo destruir a estrutura que é símbolo da história da Capital com o argumento de barrar acidentes não é a melhor solução. O repórter Sátiro Sales relata, no Jornal Alerta, o debate que começa a ser travado sobre o futuro da Ponte Metálica.A preservação, com ampla reforma, poderia ser a melhor saída para a história continuar sendo contada, com imagens reais e não apenas nas fotos. Um parecer da Defesa Civil, citado pelo Iphan, aponta que a estrutura da ponte está em colapso progressivo, representando risco direto à vida em caso de acesso indevido. Com base nessa avaliação, a demolição surgiu como uma das alternativas possíveis. No entanto, o documento do órgão não impõe a demolição como única solução. Entre as possibilidades sugeridas está a “consolidação do espaço como ruína histórica”, preservando os elementos remanescentes da ponte como forma de manter viva a memória do local. A proposta divide opiniões: enquanto setores defendem a remoção total por motivos de segurança, outros veem na estrutura um valor histórico e afetivo inestimável para a cidade.
A frase: "De 46 deputados estaduais do Ceará, 31 votaram com o Manifesto proposto pelo Presidente Romeu Aldigueri, contra o tarifaço americano ao Brasil. Foi apurado que a oposição saiu do plenário para não votar."Quando a gente descobre que omissão faz parte do crime.
O cacete armado no Eusébio (nota da foto)
Polícia Federal mira eleição de vereador e deflagra Operação “Falso Domicílio” em Eusébio para apurar corrupção e transferências irregulares de eleitores. O resultado das eleições de 2024 entrou na mira da Polícia Federal que, na terça-feira (6/8), deflagrou a Operação “Falso Domicílio” para cumprir quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Eleitoral da 88ª Zona Eleitoral de Eusébio. A ação aprofunda as investigações relacionadas a possíveis transferências ilícitas de eleitores e práticas de corrupção eleitoral ocorridas nos anos de 2023 e 2024. A operação tem como alvo a Câmara de Vereadores. De acordo com a PF, as diligências foram realizadas em residências localizadas na cidade de Fortaleza, bem como em um gabinete da Câmara Municipal de Eusébio. A operação contou com a atuação de 20 policiais federais.(*) Informações da Polícia Federal
PL mede força com direito
Qual a força do PL em meio às tarifas e à prisão de Bolsonaro. Maior partido do poder Legislativo federal brasileiro tenta impor anistia e pauta anti-Supremo, mas sofre resistência da cúpula das Casas.
Não se brinca com doido
O presidente Lula afirmou, durante evento no Palácio Itamaraty que vai convidar o presidente Donald Trump, para a COP30, a Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas, prevista para Belém, no Pará, em novembro.
Turma da orla
O secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, reuniu-se com representantes do Conselho da Beira Mar para discutir ações voltadas à alta estação.. Vão ouvir trabalhadores e construir soluções para qualificação dos serviços turísticos e valorização profissional.

O Poder da Mensagem

 


Brasil reage às tarifas dos EUA e mira a Índia como nova parceira comercial

 


Líderes políticos e empresariais defendem pragmatismo nas negociações e apontam oportunidades na Ásia para reduzir a dependência dos Estados Unidos.
Em meio às recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, lideranças do setor público e empresarial apontaram, durante o LIDE Brazil-India Forum em Mumbai, a necessidade de diversificação de mercados e de uma postura mais pragmática por parte do Brasil. O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu uma atuação diplomática direta: “O Brasil tem que negociar. Tem que ligar, tem que negociar, seja pela diplomacia, seja pelo próprio presidente. A discussão não pode ser levada nesse tom político, tem que ser objetiva”.
Riedel destacou ainda o potencial da Índia como destino para produtos sul-mato-grossenses, como carne, peixe, celulose e etanol. Segundo ele, as restrições impostas pelos EUA funcionaram como um “alerta” para buscar alternativas na Ásia. “Estamos conversando com os empresários de maneira muito direta para buscar novos mercados. Japão e Singapura estão na nossa rota, e a Índia já mostrou interesse em celulose solúvel para a indústria têxtil”, afirmou.
Na mesma linha, o presidente da FIEMS e vice-presidente da CNI, Sérgio Longen, considerou que a reação americana sacudiu o setor industrial e mostrou a necessidade de abertura. “As tarifas americanas tiraram muitas empresas da zona de conforto. Temos que estar atentos a outros países e não depender de um só parceiro. Já demos o primeiro passo aqui na Índia”, disse. Para ele, é preciso retomar o diálogo direto entre empresários brasileiros e americanos: “Quando a política sair de cima da mesa, vamos poder discutir as tarifas com mais clareza”.
Longen também defendeu que o empresariado americano pode exercer pressão interna para reverter as tarifas, principalmente no setor de alimentos. “O governo americano também precisa da carne brasileira. O povo americano precisa. E é aí que o empresário faz a diferença”, concluiu. Com foco em novas parcerias na Ásia e apelos por pragmatismo diplomático, o LIDE Forum deixou clara a intenção do Brasil em reposicionar sua presença internacional com menos dependência e mais estratégia.

A Justiça compreendida

 


Capa do jornal OEstadoCe

 


Brasil reage às tarifas dos EUA e mira a Índia como nova parceira comercial

 

Líderes políticos e empresariais defendem pragmatismo nas negociações e apontam oportunidades na Ásia para reduzir a dependência dos Estados Unidos.
Em meio às recentes tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, lideranças do setor público e empresarial apontaram, durante o LIDE Brazil-India Forum em Mumbai, a necessidade de diversificação de mercados e de uma postura mais pragmática por parte do Brasil. O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu uma atuação diplomática direta: “O Brasil tem que negociar. Tem que ligar, tem que negociar, seja pela diplomacia, seja pelo próprio presidente. A discussão não pode ser levada nesse tom político, tem que ser objetiva”.
Riedel destacou ainda o potencial da Índia como destino para produtos sul-mato-grossenses, como carne, peixe, celulose e etanol. Segundo ele, as restrições impostas pelos EUA funcionaram como um “alerta” para buscar alternativas na Ásia. “Estamos conversando com os empresários de maneira muito direta para buscar novos mercados. Japão e Singapura estão na nossa rota, e a Índia já mostrou interesse em celulose solúvel para a indústria têxtil”, afirmou.
Na mesma linha, o presidente da FIEMS e vice-presidente da CNI, Sérgio Longen, considerou que a reação americana sacudiu o setor industrial e mostrou a necessidade de abertura. “As tarifas americanas tiraram muitas empresas da zona de conforto. Temos que estar atentos a outros países e não depender de um só parceiro. Já demos o primeiro passo aqui na Índia”, disse. Para ele, é preciso retomar o diálogo direto entre empresários brasileiros e americanos: “Quando a política sair de cima da mesa, vamos poder discutir as tarifas com mais clareza”.
Longen também defendeu que o empresariado americano pode exercer pressão interna para reverter as tarifas, principalmente no setor de alimentos. “O governo americano também precisa da carne brasileira. O povo americano precisa. E é aí que o empresário faz a diferença”, concluiu. Com foco em novas parcerias na Ásia e apelos por pragmatismo diplomático, o LIDE Forum deixou clara a intenção do Brasil em reposicionar sua presença internacional com menos dependência e mais estratégia.


Professor deputado federal Mauro Filho

 


O Poder da Mensagem






Capa do jornal OEstadoCe