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Hermeto Pascoal, multi-instrumentista conhecido como “O Bruxo”, morre aos 89 anos

 


Por William Schomberg

(Reuters) - O músico brasileiro Hermeto Pascoal, que tocou e até lutou boxe com Miles Davis e era conhecido como “O Bruxo” por tirar músicas de praticamente tudo, desde um leitão vivo até chaleiras cheias de água, morreu neste sábado aos 89 anos, segundo um comunicado divulgado em seus perfis em redes sociais.

"Com serenidade e amor, comunicamos que Hermeto Pascoal fez sua passagem para o plano espiritual, cercado pela família e por companheiros de música. No exato momento da passagem, seu Grupo estava no palco, como ele gostaria: fazendo som e música", disse o comunicado assinado pela equipe e família do músico multi-instrumentista.
"Como ele sempre nos ensinou, não deixemos a tristeza tomar conta: escutemos o vento, o canto dos pássaros, o copo d’água, a cachoeira, a música universal segue viva."
Hermeto tornou-se uma figura instantaneamente reconhecível para os fãs de jazz em todo o mundo com sua juba de cabelos brancos e barba espessa. Os críticos elogiavam sua criatividade como compositor e arranjador, e seu jeito virtuoso de tocar teclado, violão e saxofones.
Nascido em 22 de junho de 1936, em Arapiraca, Alagoas, ele foi poupado do trabalho no campo por ser albino, em vez disso, passou horas da infância aprendendo a tocar o acordeão de seu pai e ouvindo o canto dos pássaros.
Sua família mudou-se para Recife quando Pascoal tinha 14 anos, cidade onde se desenvolveu como músico antes de partir para os distantes Rio de Janeiro e São Paulo.
Gravou com músicos que se tornaram alguns dos maiores intérpretes do Brasil, incluindo a cantora Elis Regina. No final dos anos 1960, o percussionista Airto Moreira levou Hermeto em turnê pelos Estados Unidos, onde o alagoano conheceu Davis, já um astro do jazz.
Antes de convidá-lo para tocar em seu álbum “Live Evil”, em 1970, Davis convocou Hermeto para acompanhá-lo em seu ringue de boxe pessoal. Segundo relatou Hermeto, o trompetista se distraiu com os olhos do músico brasileiro, que era estrábico, e levou uma forte pancada no rosto.
“Foi aí que ele começou a me chamar de Albino Louco”, contou Hermeto em entrevista.
Davis também teria chamado o brasileiro de “o músico mais impressionante do mundo” e gravado três músicas escritas por Pascoal em “Live Evil”.
Em seu próprio álbum "Slaves Mass", de 1977, Hermeto apertou um leitão para fazê-lo gritar na abertura de uma faixa e uma foto dele abraçando o animal apareceu na contracapa. Outros instrumentos bizarros que ele experimentou incluíam brinquedos infantis e chifres de vaca.
Hermeto se opunha à classificação de sua obra como "jazz" e suas composições devem tanto a gêneros musicais brasileiros como ao chorinho e ao samba.
“Quando as pessoas ouvem minha música, acham muito difícil identificá-la e classificá-la”, disse ele à revista Jazzwise em 2022. “Quando pensam que estou fazendo uma coisa, já estou fazendo outra... É muito líquido”.
Pascoal escreveu, gravou e liderou grupos de músicos até os 80 anos. Em um show em Londres, em 2022, ele encorajou um grupo de jovens artistas a ultrapassar os limites de sua forma de tocar antes de lançar seus próprios solos furiosos.
De acordo com o comunicado, serão divulgadas informações sobre despedidas públicas em breve nos canais oficiais do músico.
"Quem desejar homenageá-lo, deixe soar uma nota no instrumento, na voz, na chaleira e ofereça ao universo. É assim que ele gostaria", disse sua família e equipe no comunicado.
(Por William Schomberg)

Falou cadeia, pinto o clima: Hospital na pessoa


Com ida ao hospital, Bolsonaro sai pela 2ª vez desde prisão domiciliar
Jair Bolsonaro (PL) vai em um hospital de Brasília neste domingo (14) para realização de um procedimento médico. Esta é a segunda vez que o ex-presidente sai de casa após a decretação da prisão domiciliar, em 4 de agosto.
Segundo os advogados, o ex-presidente será submetido a uma pequena cirurgia para remoção de lesões na pele — uma benigna e outra que ainda será enviada para biópsia.
O procedimento será feito em regime ambulatorial, ou seja, sem necessidade de internação e com previsão de alta no mesmo dia, conforme relatório médico.
O ex-presidente deverá percorrer aproximadamente 20 quilômetros para chegar ao hospital, trajeto que separa sua residência em um condomínio de luxo da unidade de saúde.
O procedimento será feito no hospital DF Star, localizado na Asa Sul, região central de Brasília. Em dias úteis, nos horários de pico, o trajeto — que costuma ter trânsito intenso — leva, em média, de 30 a 40 minutos.
Aos domingos, porém, o fluxo costuma ser menor e Bolsonaro deve conseguir percorrer o caminho em cerca de 15 a 20 minutos.
A última vez que Bolsonaro deixou a prisão domiciliar foi em 16 de agosto, em um sábado. Na ocasião, ele foi submetido a exames médicos e ficou no hospital por um intervalo de cinco horas, aproximadamente.
Bolsonaro deverá apresentar atestado
A determinação do ministro Alexandre de Moraes que liberou Bolsonaro para fazer o procedimento, estabeleceu algumas exigências.
Conforme a decisão, a permissão para o deslocamento não implica na suspensão das medidas cautelares aplicadas ao ex-presidente, como a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica e a restrição de acesso às redes sociais.
Além disso, a defesa de Bolsonaro deverá encaminhar ao Supremo, no prazo de até 48 horas após o procedimento médico, um atestado detalhado que comprove sua presença no hospital, especificando datas e horários de cada atendimento realizado.

Prisão de Bolsonaro pelo STF tem apoio de 50% dos brasileiros e rejeição de 43%, diz Datafolha

 

BRASÍLIA – A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) tem o apoio de 50% dos brasileiros. Outros 43% são contrários – é o que aponta pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 13.
Na quinta-feira, 11, Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Não há muita diferença em relação à última consulta do levantamento, feito em julho deste ano. Àquela data, 52% eram a favor da prisão, enquanto 43% eram contra.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília. Foto: Wilton Junior/Estadão
A pesquisa ouviu 2.005 pessoas entre esta segunda-feira, 8, e terça-feira, 9, enquanto o julgamento estava em curso, em 113 cidades do Brasil. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Em votação concluída nesta quinta-feira, 11, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão, por quatro votos a um por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União. O ministro Luiz Fux foi o único voto divergente.

Como mostrou o Estadão, a expectativa é que Bolsonaro já comece a cumprir a pena ainda neste ano. A defesa do ex-presidente ainda pode recorrer das condenações.

O dia

 


O dia - 13 de setembro, ontem, marcou o quinto mês das aparições de Nossa Senhora de Fátima , em Portugal. Tantas vezes fui a Fátima, tantas vezes agradeci e tão pouco pedi. A não ser pelos outros , que são eus, jamais serei grato bastante para glorificar a Santa e o significado de suas bênçãos e milagres. Hoje, dia seguinte, os céus acolhem novos agradecimentos e preces pela saúde e paz de todos.

Bom dia

‘Brasil acertou onde os EUA falharam’, escrevem professores no New York Times

Especialistas de Harvard e da Johns Hopkins elogiam julgamento de Bolsonaro e dos demais réus no STF e consideram que 'os americanos deveriam aprender' com o país

Artigo no New York Times elogia julgamento de Bolsonaro no STF.
O jornal americano The New York Times publicou um artigo de opinião, nesta sexta-feira, que enaltece o julgamento brasileiro da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). O texto destaca a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e diz que o Supremo fez o que “os Estados Unidos tragicamente falharam em fazer: levar à justiça um ex-presidente que atentou contra a democracia”.
O artigo é assinado pelo professor de Economia na Universidade Johns Hopkins Filipe Campante e pelo professor de Governo na Universidade de Harvard e autor do livro “Como as democracias morrem” (Editora Zahar), Steven Levitsky. Ontem, o STF concluiu o julgamento que, por 4 votos contra 1, declarou Bolsonaro e outros sete réus culpados por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes.
No texto do NYT, os especialistas elogiam a condução do julgamento pelos magistrados brasileiros e fazem uma comparação com o cenário americano. Nos EUA, o atual presidente, Donald Trump, também questionou os resultados das eleições em que perdeu para Joe Biden, em 2020, levando à invasão do Capitólio por seus apoiadores em janeiro de 2021.
“Os paralelos são impressionantes. Ambos elegeram presidentes com instintos autoritários que, após perderem a reeleição, atacaram instituições democráticas”, escrevem os professores. Eles, porém, destacam que o republicano “não foi enviado para a prisão, mas de volta à Casa Branca”. Trump saiu vitorioso da disputa pela Presidência dos EUA do ano passado, quando enfrentou a a ex-vice-presidente Kamala Harris.
O artigo afirma que Bolsonaro “copiou amplamente a cartilha de Trump” ao, em 2022, questionar a integridade do processo eleitoral e atacar as autoridades brasileiras, e lembra que o ex-presidente disse que a única forma de perder seria por meio de fraude. Além disso, considera que a invasão de 8 de janeiro de 2023 foi mais grave que o paralelo americano pelo envolvimento de aliados militares de Bolsonaro.
Os professores citam ainda a descoberta do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que planejava assassinar Lula, Alckmin e Moraes. “Assim, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, presidentes eleitos atacaram instituições democráticas na tentativa de se manter no poder após perderem a reeleição. Ambas as tentativas de tomada de poder fracassaram — inicialmente. Mas é aí que as duas histórias divergem”, escrevem.
Segundo os especialistas, os americanos “fizeram surpreendentemente pouco para proteger sua democracia do líder que a atacou”. “Os tão celebrados freios e contrapesos constitucionais do país falharam em responsabilizar Trump por sua tentativa de reverter a eleição de 2020”, dizem.
O Departamento de Justiça dos EUA teria demorado a processar Trump, e o atual presidente foi indiciado somente em agosto de 2023. A Suprema Corte americana, porém, permitiu que o caso fosse adiado e, em julho de 2024, decidiu que os mandatários têm ampla imunidade, comprometendo o processo. Após ter vencido a eleição no ano passado, os processos federais contra Trump foram arquivados.
“O Brasil seguiu um caminho diferente. Tendo vivido sob uma ditadura militar, autoridades públicas brasileiras perceberam a ameaça à democracia desde o início do governo Bolsonaro. Muitos juízes e líderes do Congresso viram a necessidade de defender energicamente as instituições democráticas do país. Como disse o ministro Moraes a um de nós: ‘Percebemos que poderíamos ser Churchill ou Chamberlain. Eu não queria ser Chamberlain’”, diz o artigo.
• Recursos, inelegibilidade e perda de patente: Perguntas e respostas sobre o futuro de Bolsonaro e outros condenados
Os professores mencionam ainda os esforços do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a integridade do pleito de 2022, como pelo inquérito das Fake News, pelo desmonte de barreiras policiais ilegais e pela divulgação imediata dos resultados. Reforçam que, de modo diferente dos EUA, mesmo políticos da oposição a Lula reconheceram rapidamente a vitória do petista.
“Diferentemente dos Estados Unidos, portanto, as instituições brasileiras agiram de forma vigorosa e, até agora, eficaz, para responsabilizar um ex-presidente por tentar reverter uma eleição. É precisamente a eficácia dessas instituições que colocou o país na mira do governo Trump”, escrevem.
Os especialistas americanos terminam enfatizando que, apesar de suas falhas, a democracia brasileira “está hoje mais saudável do que a americana”. "Cientes de seu passado autoritário, as autoridades judiciais e políticas do Brasil não tomaram a democracia como garantida. Seus equivalentes norte-americanos, ao contrário, falharam. Em vez de minar o esforço do Brasil para defender sua democracia, os americanos deveriam aprender com ele”, recomendam.

O poder da mensagem

 


O dia


Esse tempo aí fechado capaz de aguentar por um bom período da manhã. Pessoal da praia e do sol acredita que abre apesar da ameaça até de chover. E se chover será água pra encher cacimba e acordar cascudo enterrado na lama.

Como era no passado

Icó presenteia o povo com exposição de carros antigos
A cidade de Icó, um dos mais antigos municípios do Nordeste, presenteia sua população e visitantes com um desfile hoje, sábado, 13 de setembro, de carros antigos. Segundo os organizadores do evento, como Renan Moreira, Secretário de Turismo de Icó, estão inscritos expositores de praticamente todo o Ceará.- Será um momento muito rico de informação e valoração de pesquisadores e colecionadores, diz Renan.

Governo do Ceará entrega Prêmio Escola Nota 10 nesta segunda-feira (15)

 Para premiar as escolas públicas que obtiveram os melhores resultados no Sistema Permanente de Avaliação Básica do Ceará (Spaece), o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), entrega o Prêmio Escola Nota 10 nesta segunda-feira (15), às 9h30, no Centro de Eventos do Ceará. O governador Elmano de Freitas e os ex-governadores Camilo Santana (atual ministro da Educação) e Izolda Cela participam da cerimônia, ao lado da secretária da Educação, Eliana Estrela, e de outras autoridades.

Também será o momento da entrega dos troféus para os nove municípios que garantiram 100% das crianças alfabetizadas em 2024, com base no Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) do Ministério da Educação.
O evento, que celebra os 18 anos do regime de colaboração do Governo do Ceará com os municípios, por meio do Programa Aprendizagem na Idade Certa (Paic), tem a finalidade de reconhecer o trabalho das escolas públicas para elevar a formação das crianças.
Iniciado com o objetivo de apoiar a alfabetização dos cearenses na faixa etária adequada, o Paic passou a abranger todo o Ensino Fundamental, medindo também, por meio do Spaece, o desempenho dos estudantes do 5º e 9º anos. Esse fortalecimento das redes públicas municipais tem gerado resultados crescentes ano após ano.
Serviço
Prêmio Escola Nota 10
Data: 15/09/2025 (segunda-feira)
Horário: 9h30
Local: Centro de Eventos do Ceará l Pavilhão Leste, Salão Icapuí – Entrada D (Av. Washington Soares, 999 – Edson Queiroz – Fortaleza-CE)

Jair Bolsonaro é o décimo chefe de Estado a ser condenado por golpe no mundo, diz levantamento

Desde o fim da Segunda Guerra, um total de nove chefes de Estado já haviam sido condenados por golpes ao redor do mundo. Nesta quinta-feira, 11, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a integrar esse grupo como o décimo membro.
O número foi compilado pelos pesquisadores Luciano Da Ros, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e Manoel Gehrke, da Universidade de Pisa, em banco de dados que subsidia o artigo “Convicting Politicians for Corruption: The Politics of Criminal Accountability”, publicado em revista da Universidade de Cambridge.
Registro do ex-presidente Jair Bolsonaro no quintal da casa onde cumpre prisão domiciliar, em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão
Registro do ex-presidente Jair Bolsonaro no quintal da casa onde cumpre prisão domiciliar, em Brasília Foto: Wilton Junior/Estadão
A dupla mapeou um total de 186 condenações por diferentes crimes de 128 chefes de governo — ex-presidentes, ex-primeiros-ministros, ex-ditadores e juntas militares — em 69 países.
Os dados incluem apenas sentenças do Judiciário de cada país, excluindo cortes internacionais, o que guarda semelhança com o caso de Bolsonaro, julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além do ex-presidente brasileiro, apenas um fracassou em sua tentativa de usurpar o poder: Surat Huseynov, do Azerbaijão, condenado em 1999.
Segundo Da Ros, o caso mais confuso é o da boliviana Jeanine Áñez. Ela era líder da oposição no Senado e assumiu o poder em 2019, depois da renúncia de Evo Morales em meio a denúncias de fraude eleitoral.
Em um intervalo tão curto quanto o de Bolsonaro, de três anos, ela foi condenada a 10 anos de prisão por violação de deveres e resoluções contrárias à Constituição. Áñez foi acusada de organizar um golpe de Estado e de envolvimento na morte de 20 manifestantes contrários a seu governo.
Imprensa internacional repercute condenação de Bolsonaro; veja destaques
O que falta o STF julgar sobre a tentativa de golpe de Estado?
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
A defesa ainda pode apresentar recursos e apoiadores do ex-presidente tentam há meses articular uma anistia no Congresso Nacional, mas as duas opções não têm precedentes na história global.
Como mostrado pelo Estadão, a pesquisa de Da Ros e Gehrke aponta que, ao contrário de condenações em casos de corrupção, nenhuma sentença por ataque direto à ordem democrática foi revertida, seja por decisão judicial ou por anistia.
De acordo com Luciano, condenações por crimes contra a democracia costumam ocorrer em momentos de reafirmação institucional, impostas por tribunais fortalecidos e com respaldo político e social, o que torna sua reversão mais difícil.
Saiba quem são os nove chefes de Estado condenados por golpe desde 1946, segundo o levantamento:
Surat Huseynov, Azerbaijão: condenado em 1999 por alta traição e tentativa de golpe de Estado em 1993;
Jeanine Añez, Bolívia: condenada em 2022 por violação de deveres e resoluções contrárias à Constituição para assumir Presidência em 2019;
Juan María Bordaberry, Uruguai: condenado em 2010 por participação no golpe de Estado de 1973;
Georgios Papadopoulos, Grécia: condenado em 1975 por alta traição e insurreição em 1967;
Luis García Meza Tejada, Bolívia: condenado em 1993 por crimes variados, que incluem sedição, genocídio, tortura e assassinato, cometidos na década de 1980;
Roh Tae-woo, Coréia do Sul: condenado em 1996 por envolvimento em golpe militar de 1979;
Chun Doo-hwan, Coréia do Sul: condenado em 1996 por envolvimento em golpe militar de 1979;
Kenan Evren, Turquia: condenado em 2014 por crimes contra o Estado e liderança de golpe em 1980;
Pervez Musharraf, Paquistão: condenado em 2019 por alta traição ao suspender Constituição e destituir juízes da Suprema Corte em 2007.