Opinião
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Estamos devendo menos ou pagando as contas?
Número de negativados volta a cair no Ceará em março de 2025, revela nova pesquisa do Radar do Varejo Cearense
Os dados constam na última edição do levantamento, relacionado ao mês de março/2025.
Após dois meses consecutivos de alta, o número de consumidores negativados no Ceará voltou a cair em março de 2025. Dados do Indicador de Inadimplência de Pessoas Físicas, divulgados pelo SPC Brasil e pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), revelam um recuo de 0,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
A informação faz parte da edição de abril do Radar do Varejo Cearense e indica uma possível estabilização do quadro de inadimplência no Estado. O quadro chama a atenção diante do cenário de juros elevados que ainda impactam o consumo e o crédito no país.
Apesar da queda no número de negativados, o total de dívidas em atraso no Ceará apresentou alta de 2,0% na comparação com março de 2024. O avanço, no entanto, foi menor do que os registrados em janeiro e fevereiro. A combinação entre aumento das dívidas e redução dos devedores aponta para um crescimento no número médio de dívidas por consumidor inadimplente, estimado atualmente em 2,3.
Entre os setores credores, os bancos lideram com ampla margem, respondendo por 62,1% das dívidas em atraso. Em seguida, aparecem as concessionárias de serviços essenciais como água e energia elétrica, que concentram 15,0% dos atrasos.
A distribuição por valor das dívidas mostra que 30,9% dos negativados possuem débitos de até R$ 500, enquanto 15,8% acumulam dívidas superiores a R$ 7,5 mil. O valor médio devido por negativado no estado chegou a R$ 4.343 em março.
Outro dado relevante é o da reincidência: 90% dos consumidores negativados em março já estavam ou estiveram negativados ao longo dos últimos 12 meses, evidenciando a permanência da inadimplência em parte significativa da população.
Carlos Alberto Mendes será novo conselheiro da Arce
O nome de Carlos Alberto Mendes Júnior, ex-titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) nessa quarta-feira (23) para o cargo de conselheiro do Conselho Diretor da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce).
Os deputados concluíram a tramitação do decreto legislativo da Mesa Diretora sobre a indicação, com a votação da matéria no plenário. Foram 31 votos favoráveis à indicação, com unanimidade entre os parlamentares que votaram. A indicação para o Conselho Diretor da Arce é uma prerrogativa do governador do Estado e cabe ao Poder Legislativo estadual analisar e chancelar (ou não) a escolha do chefe do Executivo.
Primeiro servidor de carreira da Semace a se tornar superintendente do órgão, Carlos Alberto estava na instituição desde 2010. Ele esteve no comando da Superintendência de 2018 até o início de abril deste ano. O ex-chefe da Semace assume a vaga de conselheiro na Arce deixada por João Gabriel Laprovítera Rocha, ex-presidente da Agência, que agora sucede a Carlos Alberto como superintendente do órgão ambiental.
A troca coincidiu com uma polêmica envolvendo denúncia de avanço do desmatamento em Guaramiranga, em março. O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Ceará, Deodato Ramalho, chegou a cobrar maior rigor na proteção do meio ambiente na região e apontou responsabilidade da Semace no caso.
Sobre a saída da Semace, Carlos Alberto relatou que ele mesmo pediu para deixar o comando do órgão já no início de 2025. “Eu já vinha conversando desde fevereiro com a Casa Civil. Já desejava isso. Eu sempre digo que as mudanças são importantes para oxigenar, para que venham novas ideias, novas formas de gerir. Eu estava, depois de sete anos, achava que já era tempo de outra pessoa assumir. Eu já vinha notando que já não estava com o mesmo gás. Não houve nenhuma indicação de que eu ia sair para algum canto. O que houve foi que eu pedi para sair”, afirmou em entrevista na Alece, após aprovação de sua indicação.
O novo conselheiro também falou em ajudar a difundir mais o trabalho da Arce e torná-la mais próxima da população. “Me surpreende que muita gente não conheça a Arce, apesar de utilizar serviços fiscalizados por ela. Então, acho que nosso papel é tentar difundir mais o trabalho da Arce, tentar nos aproximar da sociedade, com uma linguagem menos técnica, para que as pessoas entendam seu papel”, destacou.
A Arce é uma autarquia especial do Ceará, responsável pela regulação dos serviços públicos prestados por concessionárias e também atua na mediação dos possíveis conflitos existentes entre as prestadoras dos serviços e os usuários, visando o equilíbrio entre as partes. Seu órgão máximo é o Conselho Diretor, incumbido das competências executiva e fiscal, organizado em regime colegiado. Tem a função de analisar, discutir e deliberar sobre as matérias de competência da Arce.
O Conselho é formado por sete membros. Com a chegada de Carlos Alberto, o colegiado estará completo. Atualmente compõem o grupo os conselheiros Rafael Maia De Paula (presidente do Conselho Diretor); Matheus Teodoro Ramsey Santos; Francisco Rafael Duarte Sá; Kamile Moreira Castro; Rafael Mota Reis e Rachel Girão. O mandato de cada um tem duração de quatro anos, sendo permitida uma única recondução ao cargo.
Fugindo do ladrão
Aposentado do INSS pode pedir exclusão de desconto indevido de associação
Coluna do Macário Batista para 24 de abril de 2025
Nos três primeiros meses de 2025, o Brasil registrou um marco histórico na formalização de pequenos negócios: mais de 1,4 milhão de novas empresas foram abertas, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O número representa o maior volume já registrado no período, com os microempreendedores individuais (MEIs) respondendo por 78% dos novos CNPJs. O número de MEIs aumentou 35% em relação ao mesmo trimestre de 2024, enquanto as micro e pequenas empresas avançaram 28%. Os dados refletem o fortalecimento do empreendedorismo no país, impulsionado por políticas públicas de incentivo, como a simplificação tributária, o fomento à inovação e a ampliação do crédito para pequenos negócios. Em março, o setor de serviços foi o destaque absoluto, representando 63,7% das novas empresas, seguido por comércio e indústria da transformação. Na divisão regional, Sudeste, Sul e Nordeste concentram o maior número de novos negócios. Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o ranking nacional de abertura de CNPJs. O estudo mostra que o país tem hoje cerca de 47 milhões de brasileiros empreendendo, seja de forma formal ou informal. Um dos destaques é o aumento na Taxa de Empreendedores Estabelecidos — aqueles que já operam há mais de três anos. O índice passou de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024, o que levou o Brasil a subir duas posições no ranking global, saindo da oitava para a sexta colocação mundial, superando Reino Unido, Itália e Estados Unidos.
A frase: ""Acho que a Igreja não deve apenas pedir desculpas ... a uma pessoa gay a quem ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, bem como às mulheres que foram exploradas, às crianças que foram exploradas por trabalho (forçado). Deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas ". Papa Francisco, um feminista convicto.
Romeu vai segurar (Nota da foto)
Nos corredores da Assembleia, comenta-se que o presidente Romeu Aldigueri, pretende reunir todos os parlamentares para pedir que evitem conflitos pessoais e disputas municipais em plenário. A intenção é impedir que, em 2026 - ano eleitoral -, o ambiente vire um ringue. Sabe das coisas.
Assim não pode, assim não dá
Justiça Estadual determinou a suspensão imediata das atividades da Autarquia Municipal de Meio Ambiente de Guaramiranga (AMMA-GUARÁ). Criado recentemente pela Prefeitura após aprovação da Câmara Municipal, o órgão previa a criação de 17 cargos comissionados e assumiria funções de licenciamento e fiscalização ambiental — mas sem atender aos critérios legais exigidos.
Atribuições da Semace
A decisão foi proferida pelo juiz Daniel Gonçalves Gondim, em resposta a uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Na sentença, o magistrado apontou que a gestão da prefeita Ynara Mota não comprovou capacidade técnica, administrativa e financeira para assumir atribuições que tradicionalmente pertencem à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
Faltou o COEMA
Segundo a Justiça, a criação da AMMA-GUARÁ ocorreu sem autorização prévia do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) e sem consulta ou anuência da própria Semace. Essas omissões representam violação às diretrizes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), que regulamenta a descentralização das políticas ambientais no país.
Bom dia
Audiência pública no MP vai discutir futuro do Hospital José Martiniano de Alencar
O Ministério Público do Ceará (MPCE) vai promover uma audiência pública para discutir a proposta do Governo do Estado de “devolver” a gestão do Hospital e Maternidade José Martiniano de Alencar, em Fortaleza, para a Polícia Militar do Ceará (PMCE), com mudanças no perfil de atendimento.
Marcado para a próxima segunda-feira (28), o encontro será conduzido pela promotora de Justiça Ana Cláudia Uchoa, da 137ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, e será realizado às 9h, no Plenário dos Órgãos Colegiados da Procuradoria Geral de Justiça, no Cambeba, na Capital. O evento será aberto ao público.
Desde 2011, o Hospital José Martiniano de Alencar integra a rede estadual de saúde do Ceará, mas o governo de Elmano de Freitas (PT) pretende que a gestão do equipamento volte para a Polícia Militar. No último dia 10, o governador afirmou que essa mudança ocorreria no próximo dia 25 de maio, data de aniversário da PMCE. Com isso, o atendimento na unidade de saúde seria dividido entre uma modalidade específica para os policiais e outra voltada à população em geral, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Conforme o MP estadual, objetivo da audiência é “discutir possíveis impactos e soluções para a situação, de forma a garantir o direito à saúde e o acesso universal dos pacientes do SUS”. O órgão lembra ainda de recomendação feita à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) para evitar qualquer mudança no atendimento, enquanto não houvesse o remanejamento dos serviços atualmente oferecidos na unidade para pacientes do SUS em todo o estado.
A situação de determinados hospitais estaduais virou uma pauta de parlamentares e lideranças da oposição no estado nos últimos meses. Eles cobram que os serviços já existentes não sejam prejudicados pelas mudanças. Outro caso é o do Hospital Geral César Cals (HGCC), que vai ter parte de seu funcionamento transferido para o Hospital Universitário do Ceará (HUC).
Quem tem...tem medo!
Uma lembrança