Deputado José Linhares relata projeto que defende cuidados com pacientes terminais



Propostas em tramitação na Câmara permitem ao paciente terminal optar pelo fim dos procedimentos médicos que o mantém vivo artificialmente.


Representantes de entidades médicas e religiosas voltaram a defender na Câmara a regulamentação do atendimento a pacientes terminais no Brasil e, consequentemente, da ortotanásia. O termo é utilizado pelos médicos para definir a morte natural, digna e sem sofrimento, sem a interferência da ciência. Dessa forma, evita-se o prolongamento artificial da vida por meio de medicamentos e aparelhos.
A Comissão de Seguridade Social analisa três projetos (PLs 3002/08, 6544/09 e 6715/09) sobre o assunto.
Especialidade

A prestação adequada de cuidados paliativos, no entanto, esbarra na falta de profissionais especializados no Brasil. Na opinião do oncologista e mastologista Cícero Urban, que representou a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o médico hoje é mais um técnico do que um profissional formado para lidar com o paciente.
Ele classificou a ortotanásia como uma “convergência” de opiniões sobre o assunto e disse que na Europa ou nos Estados Unidos já não se discute mais o termo.
A AMB já discute a criação de uma especialidade chamada “paliativismo” e pode resolver o assunto ainda neste ano. Médicos formados poderiam se especializar na área por meio de residência médica.
Texto único
O Deputado José Linhares, relator da matéria sugeriu a reunião dos textos em uma única proposta, eliminando termos como ortotanásia.

O fim do entra-e-sái

Secretarias têm novos titulares

A partir desta quinta-feira (1º), seis Secretarias de Estado ganham novos titulares. Na Chefia do Gabinete, assume Almircy Pinto, no lugar de Ivo Gomes; na Secretaria da Fazenda, João Marcos Maia ocupará a vaga deixada por Mauro Filho; na Secretaria do Desenvolvimento Agrário, Camilo Santana deixa a função e assume o cargo Antônio Amorim. Na Secretaria da Justiça e Cidadania, Antonio Luiz Abreu Dantas ocupará a vaga de Marcos Cals; na Secretaria da Saúde, João Ananias cederá lugar para Arruda Bastos, e, na Secretaria das Cidades, Jurandir Santiago assume a vaga de Joaquim Cartaxo.

Os novos titulares ocupavam funções nas respectivas secretarias. O afastamento dos antigos titulares, que estavam no exercício do cargo desde o início do governo em janeiro de 2007, foi motivado pela Lei Eleitoral que exige a desincompatibilização da função pública para pleitear candidaturas nas eleições do próximo mês de outubro. Além dos secretários, pediram desincompatilização das funcões o titular da Ematerce, José Maria Pimenta, e da Agência de Desenvolvimento do Ceará (Adece), Antonio Balhmann. Na Adece assumirá a função interinamente, Francisco Zuza de Oliveira, que deixa a direção de agronegócio da Agência; e o técnico de carreira, Itamar Teixeira, ocupará a titularidade da Ematerce.

Um mestre na arte da luz



Chico Albuquerque tem parte de seu acervo, que abrange mais de 60 mil fotos, editado em livro

Simonetta Persichetti, especial para O Estado de S. Paulo
Primeiro fotógrafo de publicidade, Chico Albuquerque costumava registrar tudo que lhe interessava

"Fujam do centro do retângulo." Com essa frase, Chico Albuquerque Chico Albuquerque (1917-2000) instigava os fotógrafos iniciantes a aprender a ver. Em seguida, ele ria. Sim, "seu Chico", como ficou conhecido, era uma pessoa alegre, bem-humorada e ensinou a fotografar muitos jovens nos anos 1970, 1980 e, talvez, até 1990.

Embora seu nome apareça sempre ligado aos retratos e à publicidade, Chico Albuquerque durante seus 65 anos de fotografia foi, antes de mais nada, fotógrafo, registrando tudo o que lhe interessava. Começou com os retratos, sim, também se pode afirmar que foi nosso primeiro fotógrafo de publicidade ao fotografar uma campanha em 1949, mas também fez fotos inesquecíveis em Mucuripe e Jericoacoara, fotografou a São Paulo dos anos 1950, trabalhou com cinema e muito, muito mais.

Parte de seu legado fotográfico está reunido no livro Chico Albuquerque - Fotografias, de Ricardo Albuquerque e Patricia Veloso, que será lançado hoje no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Acervo esse com mais de 60 mil imagens que foram doadas ao MIS e, em 2006, transferidas para o Instituto Moreira Salles com o intuito de preservar e restaurar todo o material. Deste convênio também faz parte o Instituto Cultural Chico Albuquerque, fundado por seus familiares e presidido pelo filho Ricardo.


Singularidade

Dividido em sete capítulos - Ensaios (1930/ 1960), Mucuripe (1942/1952), Retratos (1940/1960), Publicidade (1950/1980), Frutas (1978), Arquitetura (1950/ 1970) e Jericoacoara (1985) -, o livro abrange a multiplicidade de técnicas e temas abordados pelo fotógrafo: "Nestas páginas, apresentamos memoráveis imagens executadas ao longo de uma vida dedicada à excelência, à criatividade, à singularidade. A inquestionável marca Chico Albuquerque de expressar-se com maestria na arte da luz. Um legado para a fotografia brasileira", explica a editora do livro, Patrícia Veloso, em seu texto presente na publicação.

Nascido em Fortaleza numa família que já trabalhava com imagem, seu pai Adhemar Albuquerque também era fotógrafo e foi ele quem sugeriu ao filho iniciar a carreira aos 15 anos. Na mesma época, interessou-se também pelo cinema - aos 25 anos, em 1942, foi responsável pelas fotografias do documentário It's All True (É Tudo Verdade), de Orson Welles, filmado na capital cearense.

Disposto a investir na sua carreira imagética, Chico Albuquerque partiu, inicialmente para o Rio, mas depois se instalou definitivamente em São Paulo, no fim dos anos 1940, permanecendo aqui até 1975, quando retornou definitivamente para Fortaleza.

Chico Albuquerque é um perfeccionista, mestre da técnica e da composição, mas acima de tudo um profundo conhecedor da luz, tanto a natural quanto a construída em estúdio: "A luz salva!", costumava dizer, como lembra o fotógrafo Dudu Tresca em texto no livro. Um olhar que procurava registrar de forma inusitada e única o que via. Um apaixonado pela fotografia. Seus magníficos retratos realizados em estúdio são completamente diversos das imagens dos pescadores, dos jangadeiros de seu Estado natal. Em todos, porém, o mesmo respeito pelo personagem e também pela imagem. Da publicidade às fotos de arquitetura, detalhes atentos construídos pela luz que tanto aprendeu a admirar.

Chico Albuquerque fez parte do Foto Cine Clube Bandeirante e trabalhou ao lado de outros mestres, como Thomaz Farkas, Geraldo de Barros e German Lorca. Reestruturou o Estúdio Abril (da Editora Abril) no fim dos anos 1960 e início dos anos 1970. O estúdio acabou se transformando na grande escola de fotografia de fotógrafos de moda, publicidade e também jornalistas. Aliás, em 1981, ele foi convidado a assumir como consultor a coordenação de repórteres fotográficos do jornal O Povo, de Fortaleza. Foi responsável pela formação de fotógrafos como Ed Viggiani, Tiago Santana e Celso Oliveira.

Obsessão

Fotógrafo incansável e obsessivo, organizou sua última individual em 1989 no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, com uma retrospectiva que marcou os 65 anos de carreira profissional. Só parou de fotografar aos 83 anos, em 2000, quando ainda assinou campanha publicitária nacional, vindo a morrer em 26 de dezembro do mesmo ano.

"Com esta publicação, busca-se fazer justiça ao trabalho fotográfico de Francisco Albuquerque, uma referência na história da fotografia moderna do Brasil", diz Rubens Fernandes Junior no texto de abertura no livro. Talvez muito mais do que justiça, o que esta publicação nos apresenta é uma verdadeira aula do olhar, um olhar de quem costumava afirmar: "A imagem é a minha palavra, não gosto de filosofar, não tenho de emitir conceitos."

Para amigos

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.

- Nunca se esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos..
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles...
Que estranho conselho! Pensou o jovem.. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!

Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.
Passados 50 anos, eis o que aprendi:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa..
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêm.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

ASSIM SE CONSTROI UMA VIDA

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada.... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?

- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:



Como manter-se jovem:



1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas


5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.


8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,
mas NÃO para onde haja culpa


10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.

Negão noelevador

Isto rola na net em plena quinta feira Santa.

Um cara meio fracote e raquítico, pega o elevador. Junto com ele entra um
negão imenso. O cara fica meio assustado com o tamanho do negão e o olha de
cima abaixo. O negão percebe e fala:
- Tenho 2 metros de altura, 180 quilos, 30 centímetros de pinto, o saco
pesa três quilos, FELIPE COSTA, seu criado!
O cara fracote e raquítico cai duro e desmaia!
O negão então da uns tapas na cara do coitado, acorda-o e lhe pergunta:
- O que houve cara, por que você desmaiou?
O cara ainda meio desacordado responde:
- Desculpe, o que foi mesmo que você disse?
Eu disse: - Tenho 2 metros de altura, 180 quilos, 30 centímetros de pinto,
o saco pesa três quilos, FELIPE COSTA, seu criado.
- Ah! graças a Deus... Eu tinha entendido, FIQUE DE COSTA, seu viado.

O dono do palanque

Tasso Jereissati: `O palanque de Serra no Ceará sou eu´
No fim da cerimônia de despedida de José Serra do governo de São Paulo, na tarde desta quarta, 31, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) conversou com Terra Magazine sobre as articulações para garantir o palanque do presidenciável tucano no Ceará. O mapa eleitoral dos serristas aponta um cenário inseguro no Estado.

Tasso prefere concorrer ao Senado e apoiar a campanha do governador Cid Gomes (PSB), irmão do presidenciável Ciro e integrante da base aliada de Lula. Dessa forma, Serra não estaria amparado por um candidato ao governo estadual. "Só não temos um caminho ainda no Ceará", afirmou, em 16 de março, o deputado federal e um dos articuladores serristas, Jutahy Magalhães. Tasso tranquiliza os correligionários:

- Não tem o que se preocupar. Não há nenhum problema com o palanque estadual. Isso já está decidido. Sou candidato a senador e o palanque do Serra sou eu. No Ceará, eu sou o palanque do Serra. Está tudo certo.

Penso eu - O Serra ganhar da Dilma no Ceará...Era perigo Piter!!!

Segundo Jereissati, somente "alguns arranjos estão sendo feitos" para fechar a aliança com o governador Cid Gomes.

Presente ao "balanço da gestão" de Serra, no Palácio dos Bandeirantes, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) avalia que, no Paraná, a candidatura do ex-prefeito de Curitiba Beto Richa também necessita de ajustes, além de avanços em algumas alianças. "Meu irmão, Osmar (Dias), também é pré-candidato. Mas o governador (Roberto Requião, PMDB) está tentando cooptá-lo. Queremos trazê-lo do lado de lá para o lado de cá", brincou