Tasso lidera para o Senado

Se as eleições fossem hoje, segundo a última pesquisa de intenção de votos, o senador Tasso Jereissati estaria reeleito

O senador Tasso Jereissati (PSDB), segundo os números apresentados pelo Ibope, na pesquisa que realizou no Ceará, entre os dias 27 e 29 de setembro, seria o primeiro dos dois senadores que serão eleitos no pleito do próximo domingo. Este ano o eleito vota em dois senadores.

Ele tem 50% das intenções de votos contra 47% de Eunício Oliveira (PMDB) e 42% de José Pimentel (PT). O candidato Alexandre Pereira (PPS) conseguiu 3% das intenções de voto contra um ponto percentual dos demais candidatos: Marilene Torres (PSOL), Polo (PV), Raquel Dias (PSTU), Reginaldo (PSTU) e Tarcisio Leitão (PCB). O outro candidato do PCB, Benedito Oliveira não pontuou.

Modelo

Pelo relatório do Ibope, o objetivo geral da pesquisa é levantar um conjunto de informações sobre o clima de opinião referente a temas relacionados ao cenário eleitoral junto aos eleitores do Ceará. Foram ouvidos eleitores de 16 anos ou mais na área em estudo. O modelo de amostragem utilizado foi o de conglomerados em três estágios. No primeiro estágio os municípios são selecionados probabilisticamente através do método Probabilidade Proporcional ao Tamanho, com base na população de votantes de cada Município.

No segundo estágio foram selecionados os conglomerados: setores censitários, com Probabilidade Proporcional ao Tamanho sistemático. A medida de tamanho é a população de 16 anos ou mais residente nos setores. Finalmente, no terceiro estágio é selecionado em cada conglomerado um número fixo de eleitores segundo cotas de variáveis que inclui sexo: masculino e feminino, grupos de idade, de instrução e atividade.

O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máximo estimada é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

Perfil

Os 1610 eleitores entrevistados foram divididos entre 752 do sexo masculino e 858 do sexo feminino reunidos em grupos de idade entre 16 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e de mais de 50 anos, com escolaridade até a 4ª série do ensino fundamental, de 5ª a 8ª série do fundamental, ensino médio e superior.

Foram feitas 483 entrevistas em Fortaleza, 203 na periferia, 182 na Região Norte, 252 na Região Noroeste, 280 nos sertões do Jaguaribe e 210 entrevistas no Centro Sul e Sul.

Penso eu - 3% dos votos pra Alexandre! A conferir.

Acordei no Jo


Por sorte, o último dabate do primeiro turno foi de graça. Se tivesse bilheteria, a platéia ia pedir o dinheiro de volta.

Manchetes desta sexta

- Globo: Para votar, eleitor só precisa de um documento com foto

- Folha: TSE vai considerar nulo voto dado a fichas-sujas

- Estadão: Supremo cancela exigência de 2 documentos para votar

- Correio Braziliense: STF libera documento único e atende ao PT

- Valor: Voto sugere continuidade e reformas

- Estado de Minas: Anastasia e Hélio dão volta ao mundo em busca de votos

- Jornal do Commercio: Eleitor só precisa de um documento com foto

- Zero Hora: Rebelião põe em convulsão o Equador

Vá o político questionar...

Justiça Eleitoral é invenção brasileira, única e cara: só a nova sede do TSE custou R$ 500 milhões. Para funcionar duas noites por semana.

Saudades do Moroni

A atitude do equatoriano Rafael Correa, desafiando de uma janela os militares a atirarem nele, é idêntica a de Moroni Torgan, em 1986, ao desafiar pistoleiros que o teriam ameaçado em Limoeiro do Norte.

Dia do Prefeito

Hoje é o dia do Prefeito. E o dia do prefeito inclui todos, inclusive os ladrões, analfabetos, vagabundos, preguiçosos e até os operosos. Aliás, no Dia do Prefeito receberão homenagens até os que acumulam todos os adjetivos acima. É que tem
prefeito tão perfeito que além de ladrão é vagabundo, preguiçoso,, rancoroso, analfa,
traira e mau caráter. Aqui mesmo no Ceará tem exemplos disso. Inomináveis para não sujar a mente do blooguista.

Última chance - Debate decisivo na Rede Globo


Ontem à noite, a Rede Globo transmitiu o último e considerado mais importante debate televisivo entre os principais candidatos à presidência da República. O debate alcançou níveis expressivos de audiência – em 2006, o debate realizado pela emissora entre os presidenciáveis no primeiro turno alcançou 39 pontos de audiência, segundo o Ibope, sendo que cada ponto corresponde a 56 mil domicílios, ou seja, foi visto por mais de 2,1 milhões de telespectadores. Os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto – Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) – prepararam-se intensamente para o evento, tido, por muito, como a última chance de angariar, de forma maciça, votos, principalmente entre aquela parcela da população que ainda não se decidiu acerca de em quem votar.

ATAQUES
Praticamente sem chances de chegar a um eventual segundo turno, mas fator determinante para que a eleição não seja definida neste próximo domingo, Marina Silva partiu para o ataque aos candidatos tucano e petista. Silva vem registrando um bom desempenho nas últimas pesquisas eleitorais. Marina ressaltou que não existem soluções mágicas para resolver os principais problemas do País, ressaltando que “16 anos se passaram sem solução para este problema”.

Já o candidato tucano José Serra, em um último esforço para forçar o segundo turno, criticou duramente a carga tributária brasileira, a sonegação de impostos e a alta taxa de informalidade entre os trabalhadores brasileiros. O candidato prometeu 10% de reajuste aos aposentados e aumento de salário mínimo, caso seja eleito.
Dilma, por sua vez, referenciou todo o seu discurso nas ações efetivadas nos dois mandados do governo Lula, mostrando-se cautelosa e diplomática. A candidata ressaltou os avanços sociais e econômicos empreendidos pelo governo Lula e mostrou-se como opção para dar continuidade ao atual governo.

Plínio de Arruda Sampaio criticou o que chamou de “neoliberalismo” das gestões do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e Lula (2002-2010) e criticou o arrocho salarial, a terceirização de serviços públicos brasileiros e a privatização das empresas.