Última chance - Debate decisivo na Rede Globo


Ontem à noite, a Rede Globo transmitiu o último e considerado mais importante debate televisivo entre os principais candidatos à presidência da República. O debate alcançou níveis expressivos de audiência – em 2006, o debate realizado pela emissora entre os presidenciáveis no primeiro turno alcançou 39 pontos de audiência, segundo o Ibope, sendo que cada ponto corresponde a 56 mil domicílios, ou seja, foi visto por mais de 2,1 milhões de telespectadores. Os quatro candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto – Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) – prepararam-se intensamente para o evento, tido, por muito, como a última chance de angariar, de forma maciça, votos, principalmente entre aquela parcela da população que ainda não se decidiu acerca de em quem votar.

ATAQUES
Praticamente sem chances de chegar a um eventual segundo turno, mas fator determinante para que a eleição não seja definida neste próximo domingo, Marina Silva partiu para o ataque aos candidatos tucano e petista. Silva vem registrando um bom desempenho nas últimas pesquisas eleitorais. Marina ressaltou que não existem soluções mágicas para resolver os principais problemas do País, ressaltando que “16 anos se passaram sem solução para este problema”.

Já o candidato tucano José Serra, em um último esforço para forçar o segundo turno, criticou duramente a carga tributária brasileira, a sonegação de impostos e a alta taxa de informalidade entre os trabalhadores brasileiros. O candidato prometeu 10% de reajuste aos aposentados e aumento de salário mínimo, caso seja eleito.
Dilma, por sua vez, referenciou todo o seu discurso nas ações efetivadas nos dois mandados do governo Lula, mostrando-se cautelosa e diplomática. A candidata ressaltou os avanços sociais e econômicos empreendidos pelo governo Lula e mostrou-se como opção para dar continuidade ao atual governo.

Plínio de Arruda Sampaio criticou o que chamou de “neoliberalismo” das gestões do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e Lula (2002-2010) e criticou o arrocho salarial, a terceirização de serviços públicos brasileiros e a privatização das empresas.

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