Sábado de CH

Coluna de Claudio Humberto do jornal O Estado

Jobim provoca sua saída para disputar o Planalto
Os elogios de Nelson Jobim a FHC e as farpas que disparou contra Dilma e Lula foram interpretados por dirigentes do PMDB, seu partido, como provocações para viabilizar um projeto político que o ministro da Defesa acalenta: sair do governo como alternativa para disputar o Planalto, em 2014, com apoio até da oposição. Apesar da insinuação de Jobim de ter sido maltratado por ela, Dilma foi aconselhada a ignorá-lo, e não encher a bola do peemedebista com alma de tucano.


Ingratidão
Dilma não comentou publicamente o agradecimento do subalterno a FHC, por haver chegado aonde chegou, sem citá-la e nem a Lula.



Ansiolítico
A presidenta recebeu Jobim pequenininho e cabisbaixo, ontem, quando ele ouviu o que não queria. Ela detesta lavar roupa suja em público.


Depois, amarelou
Talentoso nas insinuações, Jobim não teve coragem de dar nomes aos “idiotas”: disse que se referiu “a jornalistas que fazem intrigas”.


Barraco caseiro
No Planalto, auxiliares petistas de Dilma acham que Nelson Jobim se referiu aos próprios assessores, quando se disse cercado de idiotas.


Ministro reclama que Fundo de Calamidade zerou
É um poço até aqui de mágoas o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional). Queixa-se a aliados de que continua praticamente zerado o Fundo Especial para Calamidades Públicas (Funcap), criado por lei em 2010. A lei determina que para cada R$ 1 depositado por prefeitos e governadores, a União depositaria R$ 3. Como se vê, ninguém levou a sério o ex-presidente Lula, que avalizou a ideia.


02/07/2011 | 00:00
O Egito é lá
Agora com três “coma andantes” – Fidel, Raúl Castro e Hugo Chávez – Cuba se insere no roteiro turístico de tumbas e sarcófagos ilustres.


Sacola vazia
A turma do Twitter já fala em boicote à rede Pão de Açúcar pelo “pão de mel” de R$ 3,9 bilhões do BNDES para a fusão com o Carrefour.


Pensando bem...
...os militares devem ter achado “idiota” o ministro Jobim fardado de general quatro estrelas camuflado, em agosto de 2007.


Festa da propaganda
A fila anda na porta da Secretaria de Comunicação: o governo federal reservou R$ 35 milhões para uma grande ofensiva publicitária antes do final do ano, para exaltar os feitos do PAC. Haja criatividade...


Águas que rolam
Custou R$3,6 bilhões a maior ponte do mundo, com 36 km sobre o mar na China. A segunda ponte sobre o Guaíba, em Porto Alegre (RS), vai custar R$ 400 milhões. É um rio de dinheiro para atravessar 2 km.


Panela vazia
A União Nacional das Esposas de Militares das Forças Armadas fará um panelaço neste domingo (3) na Praça dos Três Poderes, em Brasília, às 9h, para protestar “contra os baixos salários” dos maridos.


02/07/2011 | 00:00
Festa federal
O ex-ministro José Dirceu, réu no mensalão, esperava centenas de autoridades no aniversário do deputado Zeca Dirceu (PT-PR), dias atrás, em Umuarama. Dez prefeitos pingados e Anderson Furlan, da Associação Paranaense de Juízes Federais, salvaram a festa.


Verdes de vergonha
O Ministério Público Militar no Rio denunciou seis militares do Exército (um é coronel) e nove civis por fraudes de R$11 milhões, fora correção, em licitações no Instituto Militar de Engenharia, entre 2004 e 2005.


Bocão
Após o fiasco do Fome Zero, petistas anseiam que o ex-ministro José Graziano crie na FAO, órgão da ONU para agricultura e alimentação, o bolsa-família mundial, que aplaque a “fome” de cargos em Nova York.


Sinais de fumaça
É mico mundial: o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), que só fala em “interação da internet”, abandonou em janeiro o Twitter e seus quase 2 mil abnegados seguidores. Deve ser falta de assunto.


O bonde atrasou
O voo 1679 Brasília-Recife da Gol, que sairia às 14h10, decolou às 15h25 ontem (1), por alegada falta de tripulação. A Anac disse que “ia tomar providências”. E julho, mês de férias, mal começou.


Pensata
Quem com idiotas calado convive, torna-se um deles.


Poder sem pudor
O vovô twitteiro

Em campanha ano passado para a Presidência da República, o octogenário Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), com fôlego de garoto, ficou viciado no microblog Twitter. Aprendeu a teclar pelo celular e divulgava cada passo de suas viagens. Num imprevisto, em Bom Jesus da Lapa (BA), viu-se sem sinal de celular nem conexão para o laptop da equipe. Ao descobrir numa pracinha uma lan house onde a garotada jogava games, não titubeou. Meteu-se entre a rapaziada, escolheu um computador e ficou no Twitter por uma hora.

Bom dia

...Quero ter alguém com quem conversar. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim...

Lançada Carta do Caju no debate promovido pela AL em Itapipoca




Parlamentares e produtores assinaram nesta sexta-feira (01/07), durante audiência pública em Itapipoca, a Carta do Caju. O documento, que sugere a continuidade dos debates e a busca de soluções para o setor, foi lançado no final do encontro que debateu a atual situação da cajucultura no Ceará.

Promovido pelas comissões de Agropecuária e Desenvolvimento Regional, Recursos Hídricos, Minas e Pesca da Assembleia Legislativa, a audiência foi aberta pelo deputado Roberto Mesquita (PV), que destacou a importância do debate entre o setor público, cadeia produtiva, órgão de financiamento e sociedade.

O deputado Manuel Duca (PRB), que propôs a audiência, destacou o papel da cajucultura para a economia do Estado e a importância de buscar soluções para a crise do setor. Segundo ponderou, o envelhecimento dos pomares, a baixa produtividade e competitividade são os grandes problemas do setor.

Duca lembrou que quase dois bilhões de quilos de caju são desperdiçados no Estado e ressaltou que “o melhor aproveitamento do pedúnculo é um saída para o segmento”. O deputado defendeu ainda criação de políticas públicas que garantam estímulo e incentivos para o setor.

O presidente do Sindicato dos Produtores de Caju do Ceará, Paulo de Tarso Meyer, afirmou que a baixa produtividade é o grande problema. Ele disse que a solução passa pela utilização de tecnologia, com a substituição das copas dos cajueiros e o aproveitamento do pedúnculo.

O deputado Antônio Granja (PSB) defendeu a ampliação de políticas públicas para a cajucultura. Lembrou que “o caju tem uma grande variedade de subprodutos, que poderiam ser exportados ou usados na merenda escolar ou nos hospitais”.

O deputado Edísio Pacheco (PV) destacou os projetos do Governo do Estado para a região, e afirmou que “há um déficit de atenção à questão da produtividade no setor”. Defendeu ainda a criação de projetos de qualificação de agricultores e da cadeia produtiva da cajucultura.

O presidente da Ematerce, José Maria Pimenta, também destacou a necessidade de ampliar a cajucultura, com o aproveitamento eficaz do pedúnculo. “O agricultor não pode mais ser apenas extrativista. É preciso atuar em outras culturas, como a pecuária”, defendeu.

O prefeito de Itapipoca, João Barroso, defendeu a continuidade do debate sobre a situação da cajucultura em outras regiões do Estado e sugeriu que a questão seja levada ao Congresso Nacional. “Precisamos também fazer um histórico dos investimentos e benefícios trazidos pela cajucultura no Estado”, afirmou.

Também participaram do debate os deputados Teo Menezes e Rogério Aguiar (ambos do PSDB), os prefeitos de Cruz, Jonas Muniz, e de Forquilha, Edmundo Rodrigues, o vice-prefeito de Itapipoca, Geraldo Azevedo, vereadores, secretários, lideranças políticas e sindicais de vários municípios, agricultores, empresários e representantes do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste (BNB) do Sebrae, do Instituto Caju Nordeste, da Federação das Indústrias do Ceará , entre outras entidades.

Começa agora, em Itapipoca, a audiencia pública da CAJUCULTURA





Por solicitação do deputado Manuel Duca da Silveira, o Duquinha, foi aberta agorinha, a audiencia pública da Assembléia do Estado que discute em Itapipoca todos os problemas da cultura do caju no Ceará. O Presidente da Comissão de Agropecuária, deputado Roberto Mesquita, membros da comissão de Desenvolvimento Regional,Recursos Hidricos, Minas e Pesca falou na abertura para anunciar o autor do requerimento, deputado Manuel Duca e compor a mesa, com representantes de vários órgaos estaduais, municipais e federais que cuidam do caju no Nordeste Brasileiro.
O blog está em Itapipoca.

Audiência debate mais participação

A proposta de Lei Complementar, em exame na Câmara, está motivando divergências entre os vereadores

Vereadores de Fortaleza discutiram, ontem, durante sessão ordinária, juntamente com representares da Prefeitura, o projeto de Lei Complementar que trata da regulamentação do Plano Diretor Participativo (PDP). Dentre as principais exigências dos parlamentares está uma maior participação da população no processo de avaliação da mensagem prefeitural.

A vereadora Eliana Gomes (PC do B), que há muito reclama a demora na regulamentação do Plano, voltou a criticar esse impasse e informou que o PDP de Fortaleza está totalmente desatualizado, visto que sequer foi criado o Conselho da Cidade, isso mais de dois anos de aprovado o projeto do Plano Diretor de Fortaleza.

Ela lembrou que durante a realização de audiências para aprovar o projeto na legislatura passada, os movimentos sociais estiveram presentes em todo o processo. A participação da população foi tamanha que os moradores da comunidade do Lagamar exigiram que a localidade fosse transformada em Zona Especial de Interesse Social (Zeis) de Fortaleza. Para Eliana, da forma como está sendo tratado o Plano Diretor, a Prefeitura não atenderá a demanda da população da Capital.

Audiências

Para Walter Cavalcante, qualquer mudança que venha a acontecer no projeto tem que ter a participação dos movimentos populares e dos empresários que fizeram parte de debates no passado, quando foi proposto o projeto do Plano. "Queria sugerir que esta Casa, num gesto de respeito a essas pessoas, realizasse audiências públicas chamando para participarem as mesmas pessoas que fizeram parte deste processo em 2009".

A Câmara Municipal aprovou na terça-feira passada, um pedido de audiência pública feito pelo vereador João Alfredo (PSOL) para discutir o Plano Diretor Participativo de Fortaleza, no entanto, a data para o encontro ainda não foi definida. O socialista, por sua vez, acredita que as discussões em torno do Plano estão acontecendo sem a participação do fortalezense.

"Não há como negar a participação do povo na discussão do Plano Diretor, mas esse processo de modificações se dá sem essa participação". O vereador Carlos Mesquita (PMDB) discordou da realização de audiência com movimentos sociais, que segundo ele, não tem qualquer conhecimento sobre o assunto e, muitas das vezes, são contratados apenas com o intuito de desrespeitarem os representantes do Executivo.

Para Salmito Filho (PT), relator do projeto que trata da regulamentação do Plano Diretor, a participação popular é assegurada por lei no processo de discussão do PDP. O vereador lamentou também o fato de a maioria dos parlamentares não conhecerem o teor da matéria. "Esta lei é o braço de todas as leis complementares e vai normatizar o espaço urbano, a vida de cada cidadão da cidade. Por isso a importância do Plano Diretor e a responsabilidade do Poder Legislativo e Executivo".

O vereador ressaltou ainda que a demora na regulamentação do Plano Diretor do Município não é culpa do Legislativo, mas da Prefeitura de Fortaleza que tem a prerrogativa de enviar a mensagem.

O procurador geral do Município, Martônio Mont´Alverne, que esteve presente à sessão, informou que o Conselho da Cidade ainda não foi instalado, mas que está em vista de ser instalado pela prefeita.

Prefeitura assina termo de aquisição do Campo do América

Luizianne Lins prometeu começar, ainda neste semestre, as obras de reurbanização e melhoria do local

Uma simples assinatura trouxe alívio para os mais de 5 mil moradores da comunidade no entorno do Campo do América. Ontem à tarde, a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, referendou o termo de aquisição. O ato pôs fim ao impasse que se prolongava desde novembro.
Na época, a gestão municipal prometeu comprar o imóvel, de propriedade do Instituto Nacional do Seguro (INSS), que iria à leilão público. "Ainda neste semestre, começaremos as obras de reurbanização", afirma a gestora, empolgada com a negociação que reduziu em mais de 70% o valor inicial do Campo. Por ser Zona Especial de Interesse Social (Zeis) - área não edificante - o valor caiu de R$ 6,3 milhões para R$ 1,9 milhão.

A prefeita informou ainda que não arcará sozinha com o projeto de remodelação do espaço. Contará, segundo ela, com apoio do Governo do Estado do Ceará que garantirá R$ 1,3 milhão. "Teremos um custo total de um pouco mais de quatro milhões. Não vamos fazer nenhuma obra espetaculosa, mas a comunidade terá a estabilidade da posse do terreno", diz.

Ela afirmou ainda que irá esperar o governador Cid Gomes voltar de viagem para, nas próximas semanas, dar entrada na primeira parcela da compra.

Choro

A presidente da Associação das Mulheres do Campo do América, Célia Silva, mal se continha de emoção e até chorou na presença da prefeita. "Eu estava vendo a hora da gente perder o campo. Queremos é que a Prefeita vá lá na nossa comunidade festejar com a gente".

Apresentando o projeto de urbanização, o presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, diz se preocupar com os prazos e como garantir a manutenção após a reforma, com a colocação da grama, das arquibancadas, da pista de cooper e até dos vestiários para os jogadores.

Amanhece na Praia da Baleia, no litoral de Itapipoca