Tem cearense se abrindo!!!


Após mais um ‘esfregão’ do chefão da Fifa Joseph Blater, no Brasil – menos conversa e mais ação –, chegou a vez de Eduardo Campos também levar um puxão de orelhas sobre o mesmo assunto: Copa de 2014. Quarta-feira desembarca no Recife, com um ultimato da Fifa para o governador, o novo presidente da CBF, José Maria Marin:  as obras da Arena da Copa, em São Lourenço da Mata têm de ser aceleradas. Ou, o estádio, e, pior,  Pernambuco estarão fora da Copa das Confederações. Que não é  pouca coisa não: também é vitrine para o mundo, com grandes seleções e grandes torcidas se pegando em campo. Logo o Brasil, que teve o prêmio de consolação de ter sido o campeão da última, na África do Sul, antecedendo  a Copa do Mundo, ganha pela Espanha.

Mega-Sena acumulou


Nenhum bilhete acertou as seis dezenas do concurso 1.376 da Mega-Sena, sorteadas na noite deste sábado (31), em Charqueadas (RS), e o prêmio acumulou. O próximo concurso, que será realizado na quarta-feira (4), poderá pagar R$ 5,5 milhões.
Os números foram: 09 – 11 – 21 – 49 – 53 – 54.
Ao todo, 57 apostas acertaram a quina e devem levar R$ 25.317,58 cada uma. Outras 4.091 apostas levaram a quadra e ganharão R$ 503,92 cada uma.

Ironia: Destio de Demóstenes está nas mãos de quem ele xingou



O destino de Demóstenes Torres revelou-se caprichoso. Quando ainda posava de nadador, notabilizou-se pela crítica destemida. Agora que se sabe que nasceu para afogado, o ex-Demóstenes encontra-se submetido às decisões de dois alvos de sua insolência: Roberto Gurgel, chamado por ele de “covarde”, e Ricardo Lewandowski, comparado a uma balilarina do grupo É o Tchan.
Em junho do ano passado, Demóstenes assinou com outros senadores de oposição representação contra Antonio Palocci, o ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff. Endereçada ao procurador-geral da República Roberto Gurgel, a peça pedia a abertura de inquérito para apurar o enriquecimento de Palocci como consultor.
Gurgel mandou a petição ao arquivo. Entrevistei Demóstenes. Abespinhado, o senador disse que o chefe do Ministério Público Federal “se acovardou”. Acusou-o de usar “os mesmos argumentos do Palocci para, praticamente, absolver o ministro.” Pegou pesado: “É como se o Palocci tivesse escrito a decisão para ele.”
Nessa época, o mandato de Gurgel na Procuradoria estava na bica de expirar. Ele dependia de uma decisão de Dilma para ser reconduzido ao cargo. Demóstenes bateu abaixo da linha da cintura. Língua crispada, disse que o procurador-geral livrara Palocci da grelha de olho na recondução.
“Isso ficou, na minha opinião, evidente. É uma pena. Muitas vezes, é mais honroso perder um cargo pela coragem do que ser reconduzido por uma aparente conivência. O procurador-geral, na minha opinião, se acovardou”. Àquela altura, a voz do senador já soava nos grampos que fariam dele um ex-Demóstenes.
Sem suspeitar que a gaveta de Gurgel guardava desde 2009 um inquérito da Polícia Federal apinhado de diálogos vadios travados com o amigo Carlinhos Cachoeira, Demóstenes rememorou na entrevista passagens dignificantes de sua biografia.
“Em 1988, eu era um jovem promotor. Pegava ônibus em Arraias [ex-município de Goiás, hoje incorporado ao Tocantins] e vinha a Brasília para defender a autonomia do Ministério Público. Vinha brigar na Constituinte para que o Ministério Público conquistasse sua autonomia.”
Prosseguiu: “Conquistamos o que tanto queríamos. E agora o Ministério Público continua se comportando como se fosse um órgão do governo! Fico me questionando se valeu a pena toda a luta que tivemos. A decisão do procurador-geral foi muito arriscada para a estabilidade política e para a própria democracia.”
Demóstenes esmiuçou o raciocínio: “Ao agir como instituição de governo, o Ministério Público compromete a sobriedade que se espera dele. Submete-se a juízos políticos. Os indícios existem e a investigação [contra Palocci] não foi aberta.”
Acrescentou, em timbre premonitório: “Amanhã, o que o procurador-geral não viu hoje no caso do Palocci, ele pode enxergar numa representação contra um senador ou um deputado de oposição acusado de enriquecimento ilícito. Essas coisas não podem ser subjetivas.”
O destino, essa fração de segundo em que o sinal muda de verde para amarelo e o sujeito decide se para ou avança, já havia piscado para Demóstenes. Enquanto o senador vergastava o procurador-geral, a Polícia Federal o escutava em novos grampos, dessa vez na Operação Monte Carlo.
Os diálogos com Cachoeira não deixavam dúvida. Demóstenes convertera-se em ex-Demóstenes. O crítico de Gurgel decidira avançar o sinal vermelho. Submetido ao novo inquérito, o procurador-geral juntou-o ao primeiro, misturou as conversas de 2009 às de 2011 e representou contra o senador no STF.
Por mal dos pecados, a petição de Gurgel desceu à mesa do ministro Ricardo Lewandowski. Logo ele, outro alvo da língua viperina de Demóstenes. O desafeto do senador apalpou a peça na tarde da última quarta-feira (28). Menos de 24 horas depois, já havia determinado a abertura de investigação, ordenando ao Banco Central que quebrasse o sigilo bancário do ex-Demóstenes.
Seis meses antes, em setembro de 2011, Demóstenes indignara-se com o comportamento de Lewandowski na presidência da sessão de julgamento do pedido de registro do PSD de Gilberto Kassab, no TSE. Desertor do DEM, Kassab prevalecia sobre a tentativa de sua ex-legenda de bloquear a criação do novo partido.
Encerrada a sessão, entrevistei Demóstenes. Ele soou, de novo, implacável. Evocando o passado de advogado sindical de Lewandowski, o senador levantou dúvidas quanto à isenção do magistrado: “Foi a primeira vez que eu vi um ministro de tribunal voltar aos tempos de advogado para defender abertamente a criação de um partido.”
Demóstenes foi à jugular: “O Lewandowski fez lembrar seus tempos de advogado de sindicato. Ele pode cobrar honorários do Kassab.” Depois, o senador fez troça. Criou uma analogia para facilitar o entendimento do modo como vira a sessão do TSE. Enxergara no plenário uma apresentação do antigo grupo musical ‘É o Tchan’, aquele conjunto de axé em que a bailarina loira rivalizava com a dançarina morena.
Viu em Lewandowski uma das bailarinas. Enxergou no ministro Marco Aurélio Mello a outra dançarina. “Todo mundo que assitiu pela TV Justiça teve a oportunidade de ver o Lewandowski dançando na boquinha da garrafa e o Marco Aurélio se esforçando para segurar o Tchan.”
Referia-se ao debate que opôs Lewandowski a Marco Aurélio. O primeiro tentando apressar o registro do PSD. O outro defendendo o respeito ao rito processual do TSE. Agora, na pele de relator do processo contra o ex-Demóstenes, Lewandowski dança ao ritmo do toque de caixa.
Além de mostrar a Demóstenes que quem nasceu para afogar-se na amizade com Cachoeira não merece chega a nadador, o destino acomodou o senador no mesmo barco de Gurgel e Lewandowski. Mas só o ex-Demóstenes está na água.

Ator-deputado cai na "Cachoeira" goiana



O deputado federal Stepan Nercessian (RJ) pediu “licença” do seu partido, o PPS, neste sábado (31). Além de afastar-se temporariamente do partido, vai se desligar da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
As providências foram adotadas depois da revelação de que o deputado foi pilhado nos grampos da Operação Monte Carlos numa transação monetária com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Stepan recebeu do opeador de jogos ilegais, no ano passado, R$ 175 mil. Recebeu do operador de jogos ilegais R$ 175 mil. Incomodada, a direção do PPS cobrou explicações do filiado ilustre.
O deputado, então, enviou uma carta ao presidente do PPS, Roberto Freire. “Tendo o meu nome aparecido nas gravações que investigam a relação do sr. Carlos Ramos, Carlinhos Cachoeira, com parlamentares do Senado e da Câmara, solicito licença temporária do PPS.”
Licenciou-se também “de todos os cargos e funções” que ocupa na legenda, “até que todos os fatos sejam apurados e esclarecidos.” De resto, anotou: “Solicito também que o PPS, me substitua na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado […], tendo em vista que essa comissão participará das investigações que envolvem o caso Carlinhos Cachoeira.”
Goiano como Cachoeira, Stepan alega que mantém com o contraventor uma amizade que “dura mais de 15 anos”. Sustenta que o dinheiro que recebeu foi um “empréstimo”.
Nessa versão, o deputado decidira comprar um apartamento. Solicitara empréstimo num banco. Antes que o dinheiro saísse, recorreu ao “amigo”. Afirma que não chegou a usar o dinheiro de Cachoeira. Concretizada a transação bancária, devolveu a cifra.
Restituiu, porém, apenas parte da verba: R$ 160 mil, em vez dos R$ 175 mil. Afirma que os R$ 15 mil restantes foram usados para comprar ingressos do Carnaval carioca encomendados por Cachoeira. Colocou-se à disposição da Comissão de Ética do PPS.

O álibe perfeito


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Manchetes deste domingo


Globo: MP investiga 363 mortes suspeitas num só hospital
Folha: PF diz que Cachoeira usou servidor para contrabando
Estadão: BC fecha cerco a marqueteiros para flagrar caixa 2 em eleição
Correio Braziliense: Empregos do futuro chegam a Brasília
Jornal do Commercio: Precisa-se de técnicos
Zero Hora: Polícia investiga ação de PMs em milícia gaúcha
Veja: O mistério renovado do Santo Sudário
Época: O senador e o bicheiro
IstoÉ: A nova fórmula do profissional de sucesso
- IstoÉ Dinheiro: Donald Trump vem aí
CartaCapital: Exclusivo: O crime domina Goiás
Exame: Exclusivo: O destino de Abílio Diniz

O que falei antes...Câmara repudia postura do STJ


Para deputado, decisão do STJ deixou texto da Lei Seca 'vago e fragilizado'

FotoDEPUTADO EDINHO ARAÚJO
O deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), relator do projeto que endurece a Lei Seca na Comissão de Viação e Transportes, quer ampliar provas contra embriaguês, caso o motorista se recuse a fazer o teste do bafômetro. Em entrevista à Coluna, o parlamentar diz que a Câmara tem de buscar mais opções de provas legais para incriminar o condutor embriagado, de forma que a lei fique mais clara como, por exemplo, prova testemunhal, filmagem e exame clínico. Ele acredita que com a decisão do Supremo, o “texto legal ficou vago e fragilizado”. Confira a entrevista: 

A proposta de ampliar provas contra a embriaguês no trânsito seria referente à decisão do STJ? Sim. Essa semana teve a decisão do STJ que estabelece apenas aqueles dois recursos que comprovam embriaguês - o exame de sangue e o teste do bafômetro e, mesmo assim, o motorista pode ser recusar, ficando isento por falta de prova. Vocês [imprensa] estão achando que a Lei Seca morreu, mas não é isso.

Com a sua proposta, o que será feito caso os motoristas se recusem a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue? Nós estamos nos preparando para que se possa aprovar um texto legal que ofereça e dê condições ao legislador. Com isso, sugerimos a prova testemunhal, filmagem e o exame clínico.

O que o senhor achou da decisão do Supremo? Eu acho que é um texto legal, mas que ficou vago e fragilizado após a decisão. Agora, nós temos que acrescentar estes novos dispositivos que contemplem medidas contra a embriaguês.

A pedido do Papa, Cuba decreta feriado na Sexta-Feira Santa



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PAPA AO LADO DO PRESIDENTE RAÚL CASTRO

O presidente cubano, Raúl Castro declarou "em caráter excepcional" feriado na próxima Sexta-Feira Santa, dia 6 de abril, atendendo a um pedido do Papa Bento XVI durante sua recente visita à ilha, conforme informado neste sábado (31) pelo jornal oficial "Granma". O comunicado não especificou se a medida será aplicada de forma permanente nos próximos anos. "O Conselho de Ministros da República de Cuba concordou ontem em encerrar as atividades de trabalho na próxima sexta-feira, 6 de abril", afirma uma nota publicada no jornal. O pontífice, que encerrou na última quarta, entregou a Castro uma lista de pedidos da Igreja Católica, incluindo uma maior acesso aos meios de comunicação, escolas e universidades.
Penso eu - O problema é que levam Cuba mais a sério do que deveriam. Conheci a Ilha de ponta a ponta. Vi toda a sua vida. Como vivem, o que comem, o que dormem, o que professam, no que confiam, sua história, vitórias e frustrações. Em duas ocasiões estava em Cuba, uma em Camaguay, outra em Havana, e em ambas vivia-se a Semana Santa. Em Camaguay o comércio fechou, não houve aula e a igreja da sé de lá estava lotada. Fui à missa e até comunguei. Ao meu lado velhos comunistas que conheci e que me fizeram companhia, não só choraram como comungaram na celebração da santa missa. EM Havana, noutra ocasião viví situação semelhante. Não precisa Raul atender a pedido do Papa, não. O povo de CUba em sua enorme maioria é católico, acredita em Deus. São todos comunistas, graças a Deus.

Luiziane faz o contrário de todos; assopra...e morde



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PREFEITA DE FORTALEZA, LUIZIANNE LINS
A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), disse que da parte dela, a aliança entre PT e PSB será fechada para sua sucessão na capital cearense. A cidade é vista pelos partidos como um dos pontos cruciais para que o PSB apoie a candidatura do petista Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo. "Se há de ter alianças, não tem por que não acontecer", afirmou a prefeita, após participar de um evento na capital paulista. Embora tenha dito que está lutando pessoalmente para que os partidos estejam juntos nas eleições municipais, Luizianne admitiu que parte do PSB, partido do governador do Ceará, Cid Gomes, quer uma candidatura própria. "A gente vai buscar até o último momento a aliança, mas o PT terá candidato próprio em qualquer circunstância", concluiu.

Projeto para endurecer Lei Seca será votado na Câmara em abril


FotoSENADOR RICARDO FERRAÇO
O projeto de lei do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) propõe que não só o teste do bafômetro e o exame de sangue sirva como únicas provas admitidas em um possível processo contra a embriaguês. A matéria, que já foi aprovada no Senado, agora vai a votação na Câmara no próximo mês, segundo informado pelo presidente da Casa, deputado Marco Maia (PMDB-RS). O documento estabelece que imagens de vídeos ou depoimento de testemunhas também poderão servir como provas contra motoristas bêbados. Com isso, o bafômetro e o exame de sangue deixam de ser as únicas provas admitidas. O projeto também prevê o aumento rigoroso das penas para condutores embriagados que se envolvem em acidentes que provoquem morte ou lesão corporal de terceiros. As penas podem variar de seis meses de prisão para quem apenas for flagrado dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas a 16 anos nos casos em que o ato de dirigir bêbado resulte em acidente com morte.


PEnso eu - Isso aí vai gerar outro mal estar entre o COngresso Nacional e o supra sumo da Justiça brasileira. Uma resolução lá deles, da Justiça, diz que ninguém é obrigado a fazer exame de sangue nem soprar a bombinha do bafometro. Então? Aí neguim paga a multa e acabou. Olhando o quase vizinho EUA, lembro de estar numa estrada deles lá e vi, policiais pararem um carro que rodada aparentemente fora de controle. Mandaram o motorista descer. Simplesmente mandaram o cara fazer um quatro. Como o moço não conseguiu direito foi direto da delegacia mais próxima. Chave nele e um julgamento sumário. Meio hora depois estava julgado e condenado.