Forçados
pela conjuntura a coabitar o PSB pelo menos até 5 de outubro, o
presidenciável Eduardo Campos e seu adversário doméstico Ciro Gomes
jantaram juntos.
Deu-se há seis dias, na cidade de Recife. Em meio a facas, carnes sangrentas e guardanapos brancos, a dupla celebrou um
armistício.
O
anfitrião repisou o desejo de disputar o Planalto. O visitante reiterou
que prefere manter o apoio à reeleição de Dilma Rousseff.
Porém, Ciro teria deixado entreaberta uma nesga de porta para eventual reconsideração futura.
Diz-se que Ciro discutiu suas divergências com Eduardo cordialmente. Ou seja: estava completamente for a de si.
Campos tenta conter oposição interna
GOVERNADOR CONVERSOU COM CIRO GOMES EM JANTAR NO DOMINGO
Em meio a um bombardeio de críticas no próprio partido, o
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, selou um acordo de
cessar-fogo com o ex-ministro Ciro Gomes, contrário a seu projeto de
disputar a eleição presidencial de 2014. Segundo o jornal
Folha de S.Paulo, os
dois discutiram divergências em longo jantar no Recife no domingo, e
fizeram pacto para só definir no ano que vem se a sigla terá ou não um
nome próprio na corrida presidencial. Enquanto o governador de
Pernambuco trabalha com a hipótese de concorrer ao Planalto, Ciro e seu
irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes, declaram apoio público à
reeleição da presidente Dilma. Durante o jantar, Ciro reafirmou apoio a
Dilma, mas deixou portas abertas para rever sua posição no
futuro. Segundo relatos, o cearense teria repetido tese antiga: o PSB
pode ajudar na governabilidade sem cargos no governo.
Claudio Humberto
Penso eu - A notícia do jantar dos dois foi dada por este blog no comecinho da semana, assim como a coluna de papel (Jornal O ESTADO).