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Desde que tomou posse como presidenta da República em janeiro de 2011, Dilma Rousseff investiu mais no programa Bolsa Família do que em Educação Básica, segundo o Portal da Transparência do governo. Os gastos com a transferência de dinheiro que garante “agradecimento nas urnas” já superam os R$ 64,9 bilhões, quase 20% a mais do destinado para educação das crianças do País no mesmo período.
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O ex-presidente Lula, mentor de Dilma, gastou R$ 47,8 bilhões com Bolsa Família em seu segundo mandato, 60% mais que em Educação.
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Segundo dados do Banco Central, o valor gasto pelo governo Dilma com Bolsa Família é superior aos lucros dos bancos no Brasil em 2013.
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A Eletrobras tem recorrido a empréstimos para pagar salários, e sua subsidiária Eletrosul já colocou a sede à venda pelo mesmo motivo.
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O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) resume bem a CPI criada para investigar Petrobras, Suape e Metrô de SP: “É a CPI do risca-faca”.
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O deputado André Vargas (PT-PR), que renunciou à vice-presidência da Câmara após ser revelado seu envolvimento com um criminoso, defendeu, em 2012, investigação rigorosa da “cumplicidade” do então senador Demóstenes Tores (GO) com um “homem do crime”. Referia-se ao bicheiro Carlos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo. Exatamente como seu sócio Alberto Youssef, na Operação Lava-Jato.
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Para Vargas, a “bandeira da ética da oposição foi desmontada” quando um de seus arautos (Demóstenes) foi flagrado com o crime organizado.
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Ao falar de “matérias bombásticas” sobre corrupção, Vargas disse que deve haver um estoque de escutas clandestinas “lastreando” a mídia.
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Nos corredores do Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) ganhou o apelido de “pit-bull da Dilma”, com a advertência jocosa: “Ela morde…”.
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O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que acompanhou o depoimento do ex-diretor Nestor Cerveró, acredita que o discurso foi combinado com Planalto: “A Petrobras está no Pelourinho, precisamos investigar”.
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Desafetos, Lula e o deputado federal e ex-prefeito de São Bernardo William Dib (PSDB-SP) trocaram figurinhas no casamento domingo (13) de uma assessora de Dib, filha de grande amigo de Lula.
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Explicado por que o deputado sai-não-sai André Vargas (PT-PR) está à beira de um ataque de nervos: torrou R$1,6 milhão de sua cota parlamentar em cafezinhos expressos de janeiro a março deste ano.
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Revolta nas redes sociais com um vídeo do filho da vice-prefeita de Parnamirim (RN) tomando uísque e rasgando uma nota de cem reais numa boate. É crime federal, com prisão de até três anos e multa.
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Aspirantes à Presidência, o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a ex-senadora Marina Silva decidiram tratar da questão energética no primeiro seminário do PSB e Rede, que ocorrerá até o fim deste mês.
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Os telefones 1331 e 1332, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ainda estão mudos. A Anatel dá de ombros a reclamações de usuários que denunciam a existência do problema há mais de 30 dias.
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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados negou acatar um dos processos de cassação contra o deputado Carlos Leréia (PSDB-GO), amigo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A ideia agora é aplicar “penas alternativas” em nova ação que será votada nesta quarta-feira (23).
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Brasileira Patricia Fukimoto, que fugiu para o Brasil após avançar sinal e matar um bebê no Japão em 2005, só terá prisão de consciência: o crime prescreveu na Justiça paulista, segundo o jornal Japan Times.
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O deputado indeciso André Vargas (PR) é o Kinder Ovo do PT nesta Páscoa.
PT decide comprar briga contra Henrique Alves
As
relações entre os dois maiores partidos do bloco de apoio a Dilma
Rousseff voltarão a azedar nos próximos dias. Sob a voz de comando do
seu presidente, Rui Falcão, o PT decidiu pegar em lanças para melar um
plano do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, .
Em combinação com líderes de partidos governistas e oposicionistas, Henrique decidiu pautar para a primeira quinzena de maio, provavelmente no dia 13, a votação da proposta de emenda à Constituição da reforma política. Em articulação comandada por Falcão, a bancada petista da Câmara tentará impedir.
O petismo enrolou-se em duas bandeiras que lhes são caras: o financiamento publico de campanha e a realização de um plebiscito sobre a matéria. A proposta que Henrique quer votar institui um modelo híbrido de custeio das campanhas, com verbas públicas e privadas. Em vez de plebiscito, prevê a convocação de um referendo.
O plebiscito e o referendo são mecanismos de democracia direta. Permitem convocar os eleitores para se pronunciar sobre temas específicos. A diferença entre um e outro é que, no caso do plebiscito, o povo é chamado a opinar antes da deliberação do Legislativo. Já o referendo é convocado depois da votação de determinada proposta, cabendo à sociedade ratificá-la ou não.
As posições do PT são minoritárias na Câmara. Mas o partido controla 88 votos no plenário. É a maior bancada da Casa. Valendo-se de manobras regimentais, pode impedir ou, no mínimo, protelar a votação da reforma pretendida por Henrique Alves. Por ironia, a proposta que a legenda deseja enterrar foi elaborada por um grupo coordenado pelo petista Cândido Vaccarezza (SP).
Numa demonstração de que pretende levar às últimas consequências a conspiração contra os planos de Henrique Alves, o PT aprovou em sua Executiva Nacional o “fechamento de questão”. Trata-se de dispositivo previsto nos estatutos da legenda. Obriga os filiados a seguirem as deliberações partidárias. Quer dizer: o próprio Vaccarezza terá de votar contra a proposta que ajudou a colocar em pé. Sob pena de expulsão.
Em viagem oficial à China, Henrique Alves retorna ao Brasil neste final de semana. Candidato ao governo do seu Estado, o Rio Grando do Norte, ele deseja fazer da reforma política uma espécie de grand finale do seu mandato parlamentar. Será informado de que o PT decidiu ser o seu estorvo.
Do Josias.
Em combinação com líderes de partidos governistas e oposicionistas, Henrique decidiu pautar para a primeira quinzena de maio, provavelmente no dia 13, a votação da proposta de emenda à Constituição da reforma política. Em articulação comandada por Falcão, a bancada petista da Câmara tentará impedir.
O petismo enrolou-se em duas bandeiras que lhes são caras: o financiamento publico de campanha e a realização de um plebiscito sobre a matéria. A proposta que Henrique quer votar institui um modelo híbrido de custeio das campanhas, com verbas públicas e privadas. Em vez de plebiscito, prevê a convocação de um referendo.
O plebiscito e o referendo são mecanismos de democracia direta. Permitem convocar os eleitores para se pronunciar sobre temas específicos. A diferença entre um e outro é que, no caso do plebiscito, o povo é chamado a opinar antes da deliberação do Legislativo. Já o referendo é convocado depois da votação de determinada proposta, cabendo à sociedade ratificá-la ou não.
As posições do PT são minoritárias na Câmara. Mas o partido controla 88 votos no plenário. É a maior bancada da Casa. Valendo-se de manobras regimentais, pode impedir ou, no mínimo, protelar a votação da reforma pretendida por Henrique Alves. Por ironia, a proposta que a legenda deseja enterrar foi elaborada por um grupo coordenado pelo petista Cândido Vaccarezza (SP).
Numa demonstração de que pretende levar às últimas consequências a conspiração contra os planos de Henrique Alves, o PT aprovou em sua Executiva Nacional o “fechamento de questão”. Trata-se de dispositivo previsto nos estatutos da legenda. Obriga os filiados a seguirem as deliberações partidárias. Quer dizer: o próprio Vaccarezza terá de votar contra a proposta que ajudou a colocar em pé. Sob pena de expulsão.
Em viagem oficial à China, Henrique Alves retorna ao Brasil neste final de semana. Candidato ao governo do seu Estado, o Rio Grando do Norte, ele deseja fazer da reforma política uma espécie de grand finale do seu mandato parlamentar. Será informado de que o PT decidiu ser o seu estorvo.
Do Josias.