Aproveite o domingo. Leia essa boa entrevista sobre a Europa.


Piketty: Europa está à beira de uma grave crise política, econômica e financeira

Para Thomas Piketty, autor de 'O Capital no Século XXI' a Europa está à beira do abismo de uma grave crise política, econômica e financeira.




Daniel Fuentes Castro, EL DIARIO.es
Arquivo

O economista autor do influente livro "O capital no século XXI" reflete sobre o auge da extrema direita em seu país. "França e Alemanha demonstraram ser egoisticamente míopes em relação à Espanha e à Itália ao renunciar a compartilhar seus tipos de interesse". "É preciso se acostumar a viver com um crescimento fraco". "A ideia segundo a qual é preciso insistir em secar os orçamentos com base em mais austeridade para curar o doente me parece completamente insensata".

Thomas Piketty (Clichy, Francç, 1971), economista da Paris School of Economics, é especialista no estudo das desigualdades econômicas por uma perspectiva comparada. É autor de "O capital no século XXI", obra que vendeu mais de um milhão de exemplares em todo o mundo e que ao ter sido recentemente editado para espanhol e catalão lhe transformou em um dos economistas mais influentes da atualidade.

A Paris School of Economics, de criação recente, tem sua sede nos locais da École Normal Supérieure (13 prêmios Nobel e 10 medalhas Fields nas costas), no bulevar Jourdan. Não é um dos colossais edifícios do século XIX, de pedra talhada, onde outras instituições como a Sorbonne ou a faculdade de Direito de Panthéon-Assas ainda conservam suas sedes históricas. Trata-se de um conjunto de edifícios relativamente moderno, mas avelhentado. O vinílico desgastado do solo e a cor amarelada de algumas paredes revelam que, se falamos em capital, não é físico, mas sim humano.

Três percevejos da porta do escritório de Piketty seguram uma folha de papel com seu nome. Do quarto só restou a agulha. Seu escritório mede cerca de 15 metros quadrados, 20, se muito, e está cheio de estantes repletas de livros. Não tem assistente pessoal. Não veste terno, nem gravata. Desde o primeiro momento, mostra-se amável, sorridente e natural. Um pouco tímido. Ainda que dê a sensação de não nunca ter quebrado um prato na vida, se expressa sem titubear e com veemência em alguns momentos.

Há quem veja no título “O capital no século XXI” pisca para a obra de Karl Marx “O capital”. Você considera que a confrontação ideológica entre capitalismo e marxismo continua vigente?

A disjuntiva não é capitalismo ou marxismo. Há diferentes maneiras de organizar o capitalismo e há diferentes maneiras de superá-lo. O que meu livro tenta é contribuir com este debate. Quanto ao marxismo, faço parte da primeira geração posterior à Guerra Fria, a primeira geração pós-marxismo. Completei 18 anos com a queda do Muro de Berlim (no dia da entrevista fazia exatamente 25 anos). Li Marx e há ideias interessantes nele, contribuições notórias, mas O capital foi escrito em 1867 e estamos em 2014. O que eu tento é introduzir no século XXI a questão do capital, de seu estudo, isto é, para mim, o que o título do meu livro significa.

Não se pode esquecer que este trabalho teria sido impossível sem as tecnologias da informação, que permitem reunir e tratar dados históricos em uma escala impossível para Marx e até mesmo Kuznets. É fácil criticar os economistas do passado, mas eles trabalhavam na mão. Não contavam com as ferramentas que nós temos e, sobretudo, não tinham a perspectiva histórica que hoje temos e que nos permite contar a história do capital e das desigualdades. Isto é o que meu livro tenta fazer. Não pretende anunciar uma revolução, tenta apenas colocar à disposição dos leitores as pesquisas históricas que pudemos reunir sobre mais de vinte países e que englobam três séculos. O livro é, antes de qualquer coisa, uma história do capital.

Seu livro estuda de maneira empírica, entre outras coisas, a relação entre distribuição de renda do crescimento. Pode-se falar de causalidade direta no sentido de que uma melhor distribuição da renda produzindo uma taxa de crescimento maior como efeito?

A correlação e a causalidade são ambas muito complexas e não vão em um sentido apenas. A desigualdade pode ajudar o crescimento até certo ponto, mas para além de um determinado nível de desigualdade, obtém-se principalmente um efeito negativo que reduz a mobilidade na sociedade e conduz à perpetuação da estratificação social no tempo. Isto tem um impacto negativo sobre o crescimento.

O outro efeito negativo se produz através das instituições políticas: uma desigualdade muito forte pode levar ao sequestro das instituições democráticas por parte de uma pequena elite que não vai necessariamente investir na sociedade pensando no conjunto da população. Por isso, o crescimento no século XXI vai depender em grande medida do investimento em educação e formação, e não unicamente para uma pequena elite, mas para uma imensa maioria da população.

Para além das previsões de conjuntura econômica, o que se pode esperar do crescimento nos próximos anos? O que as expressões desenvolvimento sustentável e decrescimento lhe sugerem?

Acredito que tenhamos que nos acostumar a viver de maneira sustentável com um crescimento fraco. O problema é que tanto na França como em outros países europeus continuamos tendo em mente essa espécie de fantasia dos "trinta gloriosos" (expressão que faz referência às três décadas transcorridas entre a Segunda Guerra Mundial e a crise do petróleo em 1973), segundo a qual precisamos de pelo menos três, quatro ou cinco porcento de crescimento para sermos felizes. Isto não tem sentido. Somente nas fases corretivas em que alguns países recuperam os atrasos em relação a outros, ou em fases de reconstrução, acontecem taxas de crescimento tão elevadas.

É preciso colocar na cabeça que uma taxa de crescimento de 1% ou 1,5% ao ano é um crescimento muito rápido, se prolongado no tempo. Com taxas de crescimento assim durante um período de trinta anos, que é o equivalente a uma geração, acontecerá um crescimento da renda que equivale a um terço ou até mesmo à metade do PIB.

Por outro lado, ter que viver de maneira sustentável não é argumento para defender crescimento nulo. Uma taxa de crescimento entre 1% e 1,5% ao ano no longo prazo é fonte de progresso e não é um objetivo impossível. Agora, para alcançar um ritmo de crescimento assim, é preciso abandonar a atual política de austeridade. Isso em primeiro lugar. E sobretudo é preciso investir em ensino superior, em inovação e meio ambiente... Falo de investir em meio ambiente porque é evidente que terá que encontrar novas fontes de energia renováveis, visto que com as fontes atuais não poderemos manter uma taxa de crescimento de 1% ou 1,5% ao ano indefinidamente.

Considerando as últimas previsões da Comissão Europeia, não parece que estejamos perto de alcançar essa velocidade de cruzada. Você acredita que a austeridade seja um mal necessário para retomar o ritmo de crescimento?

A realidade é que caminhamos rumo a uma década imersos em um clima de recessão e de austeridade. Digo isto porque o PIB por habitante estimado para a França em 2014 ou 2015 é inferior ao de 2006 ou 2007. Esta é a situação. Estamos há quase dez anos em estancamento da renda per capita, da riqueza do país, do poder aquisitivo... A partir daqui podemos discutir tudo o que quisermos sobre qual precisa ser a arrecadação do Estado, quanto deve ser o gasto público ou qual deve ser o peso do setor privado na economia, mas o fato é que a riqueza total disponível é inferior à de 2007. Não recuperamos o nível anterior à crise. É normal que, em uma situação como esta, o ambiente seja depressivo.

A ideia segundo a qual é preciso enxugar os orçamentos com base em mais austeridade para curar o paciente me parece completamente insensata. Digo isto pensando na França, mas o mesmo vale para a Itália, com taxas de crescimento negativas em 2013 e em 2014. É verdade que o crescimento na Espanha está um pouco melhor agora, mas não nos esqueçamos que ela ainda sofre um atraso considerável em termos de renda per capita em comparação a outras grandes economias da Europa.

O resultado global das políticas de austeridade nos últimos quatro ou cinco anos é, de maneira objetiva, muito ruim. Os Estados Unidos tinham uma taxa de desemprego muito similar à da zona do euro de alguns anos atrás e atualmente a diferença é enorme. O desemprego diminuiu ali, apesar de o nível da dívida de ambas economias ser muito semelhante na situação de partida. Não há dúvidas sobre quem escolheu a estratégia adequada.

Que outra estratégia a zona do euro deveria ter seguido para sair da crise?

Acredito que seja necessário tornar comum as dívidas públicas e os juros da dívida pública. França e Alemanha forma extremamente egoístas. Demonstraram ser egoisticamente míopes em relação à Espanha e Itália ao renunciar e compartilhar seus juros. Uma moeda única com 18 dívidas públicas e 18 tipos de juros associados a essa dívida não funciona. Os atores financeiros não têm confiança neste sistema. Poderemos sair desta crise somente se criarmos um fundo comum de dívida pública com apenas um tipo de juro. O Banco Central Europeu poderá, então, estabilizar esse tipo de juros com menor dificuldade do que atualmente com 18 diferentes.

Agora, se quisermos gerir a dívida de maneira comum, precisamos também de um Parlamento da zona do euro que tome decisões a este respeito, entre outras coisas, sobre o nível de déficit comum. Isto é o que faltou até agora nas proposições de reorientação da construção europeia que Hollande esboçou na França, e do que também se falou na Espanha e na Itália. Finalmente, isso não se traduziu em uma proposta concreta de união política e, ao mesmo tempo, orçamentária. Ambas são coisas necessárias.

Você fala em reformar o desenho institucional da zona do euro. Que diferenças haveria entre o atual Parlamento Europeu e esse Parlamento orçamentário a que você se refere na última parte de seu livro?

Atualmente, temos um Parlamento Europeu em que estão representados 28 países e, por outro lado, o Conselho Europeu de Chefes de Estado ou de Governo e o Conselho de Assuntos Econômicos e Financeiros (integrados pelos ministros de Economia e Finanças). São vários os problemas desta arquitetura democrática. O primeiro é que nem todos os 28 países representados no Parlamento Europeu querem avançar rumo a uma maior integração política, fiscal e orçamentária. O segundo, que o Parlamento Europeu não representa absolutamente as instituições dos Estado-nação e, concretamente, os parlamentos nacionais.

Por isso, acredito que faz falta, paralelamente ao atual Parlamento Europeu, uma câmara parlamentar da zona do euro ou, em todo caso, uma câmara formada pelos países da zona do euro que queiram avançar em direção a uma união política, orçamentária e fiscal, e que teria que se construir a partir dos diferentes parlamentos nacionais. Cada país estaria representado proporcionalmente à sua população, nem mais, nem menos. O mesmo para Alemanha e França e os demais. A atribuição desta nova Câmara consistiria em votar questões como um imposto comum sobre sociedade ou o nível de déficit comunitário.

Não são poucos os que pensam que, em vez de mais integração, o razoável seria retomar as moedas nacionais.

Não, para mim não é a boa solução. Agora, sem propostas alternativas rápidas, acredito que o retorno às moedas nacionais será um cenário cada vez mais difícil de descartar. Concretamente, a única resposta dada na França aos que querem sair do euro consiste em dizer que é impossível, que está proibido, que agora que entramos não se pode retroceder... Esta resposta é extraordinariamente fraca e não vai durar muito tempo mais.

A saída da crise está em avançar na união dos países da zona do euro. De certa forma, a pior das situações é a atual, porque perdemos a possibilidade de desvalorizar a moeda, perdemos a soberania monetária nacional, em troca teríamos que ganhar novas formas de soberania fiscal e orçamentária, maior capacidade para arrecadar imposta de maneira mais justa, mais capacidade de resistência para proteger frente ao risco de especulação sobre os tipos de juros da dívida pública. Até agora, França e Alemanha ganharam neste jogo, mas a única alternativa para a saída do euro é uma união da dívida, uma união fiscal. Se não nos apressarmos, acredito que as forças políticas a favor da saída do euro vão ganhar a partida.

O que se pode esperar da França na construção desta nova arquitetura institucional Europeia, exatamente agora em que a extrema direita lidera as pesquisas? A Europa deve se preocupar?

É preciso se preocupar, absolutamente. Não acredito que a Frente Nacional chegará ao poder no Eliseu ou à presidência da República, mas pode conseguir a presidência de várias regiões. No próximo ano, há eleições regionais, e dado o modo de distribuição das cadeiras, é perfeitamente possível que duas ou três regionais, ou até mais, caiam do lado da Frente Nacional.

Em um sistema eleitoral como o das eleições presidenciais, estamos acostumados que a Frente Nacional perca, inclusive se for o partido mais votado do primeiro turno. Entretanto, nas regionais, o partido mais votado obtém uma parte equivalente a um quarto das cadeiras (o resto se divide de maneira proporcional). Se a Frente Nacional conseguir 30% ou 35% dos votos em uma região, a direita 25% e a esquerda 20%, por exemplo, a parte do partido mais votado faz com que a Frente Nacional aspire ter maioria absoluta nessa região.

Será um choque enorme na Europa. Até agora, a Frente Nacional ganhou somente em algumas cidades pequenas, mas se regiões inteiras passarem a ser governadas pela extrema direita, a história será outra. Não vai ser uma piada. Vão criar tensões em algumas regiões do país e o resultado pode ser extremamente violento.

Até esse ponto?

Estamos de fato à beira do abismo de uma crise política, econômica e financeira. A crise é responsabilidade de todos os países, mas não entendo como a Alemanha continua pensando que tem interesse em manter esta visão tão rígida da austeridade... Afinal de contas, nem sequer lá o crescimento é elevado. Que consta que a responsabilidade também é da França, por não fazermos verdadeiras propostas progressivas e de refundação democrática da Europa. E continuamos esperando propostas da Espanha e da Itália. Em todo caso, acredito que a situação seja grave e que as eleições regionais na França no próximo ano serão um choque.

 
Muitos eleitores se incomodam porque interpretam seu livro como a evidência de um futuro com menor crescimento e pior distribuição da riqueza. Há argumentos para o otimismo?

Claro que sim. Essa é minha maneira de ser. Sinto muito se alguns chegam a conclusões pessimistas após a leitura do livro! Eu acredito no progresso social, econômico e democrático e no crescimento. Mas é preciso se acostumar a viver com crescimento menor. Insisto em que um crescimento mais fraco, se mantido no tempo, é compatível com o progresso. Há trinta anos, não dispúnhamos das atuais tecnologias da informação, por exemplo. Se nos organizarmos bem, nos dotarmos das instituições adequadas para que todo mundo possa se beneficiar, essas tecnologias serão uma enorme fonte de riquezas.

Acredito no progresso técnico e na mundialização, e o livro não é pessimista em relação ao futuro. Simplesmente, para que estas coisas beneficiem a todos, fazem falta instituições democráticas, sociais, educativas, fiscais e financeiras que funcionam corretamente. O problema é que, depois da queda do Muro de Berlim, nós imaginamos, por um momento, que era suficiente se basear nas forças naturais do mercado para que o processo de globalização e de competitividade beneficiasse a todos. Acredito que o erro esteja aí. É preciso repensar os limites do mercado, do capitalismo, e repensar também as instituições democráticas.
 
Tradução: Daniella Cambaúva

Vivendo de esperança

Ceará vence, mas missão é difícil
  O Ceará  fez a sua parte, e venceu a Portuguesa por 2 a 1 no Castelão, gols de Sandro e Brinner, contra. Porém, ficou com chances remotas de acesso, já que precisa fazer a sua parte na última rodada e ainda torcer por tropeços dos outros quatro times com quem disputa a vaga.

Mega Sena - Camas separadas

Dois apostadores acertam Mega-Sena e levam R$ 67 milhões cada

Dois apostadores acertaram os seis números da Mega-Sena sorteados pela Caixa neste sábado (22). Cada um dos apostadores ganhará R$ 67.657.559,48. As dezenas do concurso 1.655, realizado na cidade de Macatuba (SP)  são: 07 - 24 - 28 - 46 - 53 - 56. Segundo a Caixa, as apostas são das cidades de Cianorte (PR) e do Rio de Janeiro.
Após acumular sete vezes seguidas, a Mega-Sena deste sábado (22) deu o maior prêmio de sua história em concursos regulares, ou seja, sem contar com os valores do sorteio da Mega da Virada --que, neste ano, tem estimativa de R$ 240 milhões.
Na quina, 704 apostadores acertaram e levam R$ 16.384,73 cada. Outros 39.616 jogadores acertaram a quadra e faturam R$ 415,95. A arrecadação total foi R$ 197,23 milhões, informa a Caixa.

Saiu pela aí...

Camilo Santana diz que não aceitará intervenção partidária ou política na escolha de seu secretário de Cultura.
A escolha será discutida com o setor.

Tomara que bote na pasta alguém que saiba pelo menos ler. Precisa nem saber escrever, não.

Bom dia

VOCÊ SABE QUE ESTÁ FICANDO LOUCO NO SÉCULO XXI QUANDO:
1. Você envia e-mail ou MSN para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua;

2. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a desembarcar as compras;

3. Esquecendo seu celular em casa (coisa que você não tinha há 10 anos), você fica apavorado e volta para buscá-lo;

4. Você levanta pela manhã e quase que liga o computador antes de tomar o café;

5. Você conhece o significado de naum, tbm, qdo, xau, msm, dps, Cc, Cco,...;

6. Você não sabe o preço de um envelope comum;

7. A maioria das piadas que você conhece, você recebeu por e-mail (e ainda por cima ri sozinho...);

8. Você fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua própria casa (ou até mesmo o celular !!);
Você digita o '0' para telefonar de sua casa;

10. Você vai ao trabalho quando o dia ainda está clareando e volta para casa quando já escureceu de novo;

11. Quando seu computador pára de funcionar, parece que foi seu coração que parou;

11. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo;

12. Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9;

13. Você retornou à lista para verificar se é verdade que falta o número 9 e nem viu que tem dois números 11;

14. E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO;

15. Você já está pensando para quem você vai enviar esta mensagem;

Feliz modernidade.

Deu no JUANORTE

RAIMUNDÃO DESISTE DE R$ 50 MILHÕES
MAS ACUMULA ALTO DÉFICIT MORAL


Foto; Raimundão com presidente da Camara Municipal de Viseu em Portugal
Enquanto estava longe da crise política do Juazeiro do Norte, nessa semana, em Portugal, onde assinou acordo de cooperação com autoridades de Viseu, o prefeito Raimundo Macedo mandou seu líder na Câmara Municipal, retirar de tramitação e devolver à Prefeitura o polêmico projeto que pedia autorização para empréstimo de R$ 50 milhões destinado à modernização da máquina de arrecadação tributária do município. Mas o estrago foi grande, pois Raimundão já acumula em apenas dois anos de governo, que se completam agora em dezembro, alto déficit moral. Está investigado pelo Ministério Publico por várias denúncias de corrup

Aniversariantes

Sábado, 22 de novembro

Lunga morreu

Seu Lunga morreu esta manhã num hospital de Barbalha, vizinho a Juazeiro do Norte. Tinha 86 anos. Lunga lega ao Brasil um histórico de respostas "brutas", na ponta da lingua. Deixa de fazer história na terra e jpa chega no céu abrindo um novo livro.
Diz que agora, aí pelo meio dia, Lunga bateu na porta do céu. São Pedro tava de plantão contando uns anjinhos.

São Pedro -  Lunga? Morreu?
Lunga - Não seu Pedro, vim só passar o natal.

Bilhete do Fabrício

Macário,
Democracia inversa em Icó!
O mais belo de uma democracia é, exatamente, a disputa no voto, onde logicamente, vence àquele que detém o desejo da maioria no pleito.
A disputa à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Icó, para o biênio 2015-2016, ocorre algo inédito na história de nosso município: a minoria sem voto quer continuar presidindo o legislativo.
Buscando a vitória no tapetão, sem voto, já foram protocolados no Tribunal de Justiça do Ceará recentemente, uma Ação Cautelar e, pasme, dois Agravos de Instrumento.
Como a influência, hoje, vale muito mais que o direito, pra mim não será surpresa Gilberto Barbosa,  doravante, mesmo sem os votos da maioria, ser considerado o presidente da câmara para o próximo biênio, sem a legitimidade necessária.
E viva o Brasil, onde o tráfico de influência, vale mais que a lei vigente.

Fabrício Moreira é advogado militante. Conhece bem o meio em que vive. Logo...

Bom dia

Fora aqueles que vivem justificando seus erros com os erros alheios, por favor, todos os demais queiram aceitar meu BOM DIA.

AL aprova projeto de redução da jornada de trabalho para profissionais de Enfermagem


Foi aprovado ontem (20/11), na Assembleia Legislativa do Ceará, o projeto de indicação n° 48/14, de autoria da deputada Mirian Sobreira (Pros), que propõe a redução da carga horária para 30 horas semanais dos servidores públicos estaduais, ocupantes de cargos efetivos da categoria de Enfermagem.

Segundo a parlamentar, a implantação da nova carga horária contribuirá para o aumento da qualidade na prestação de serviços de saúde e no atendimento da população no Ceará. É necessário proporcionar melhores condições de trabalho para estes profissionais, que efetivamente merecem o respeito de toda a sociedade”, justificou.

No setor privado, a carga de trabalho da categoria, atualmente, é fundamentada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT – Decreto-Lei 5452/43), fixada em 40 horas semanais. No setor público, muitos estados e municípios já adotam às 30 horas. “Essa é uma reivindicação justa, pois os enfermeiros são os responsáveis por realizar procedimentos essenciais à preservação de vidas, durante uma jornada de trabalho estressante”, ressaltou.

Saiba mais

Tramita no Congresso Nacional há 14 anos, o Projeto de Lei 2295/00 que, fixa em 30 horas a carga de trabalho semanal de enfermeiros, técnicos, auxiliares de enfermagem e parteiras que proporciona uma isonomia ao enfermeiro, pois outras categorias da área de saúde já usufruem de cargas horárias menores, como os médicos (20 horas semanais), os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (30 horas) e os técnicos em radiologia (24 horas).

Ensinando e aprendendo


Semana Global do Empreendedorismo em Sobral

Evento reuniu empresários, acadêmicos e profissionais nos dias 18 e 19 de novembro, no Centro de Convenções de Sobral.

Teve início na noite de terça-feira, 18 de novembro, no Centro de Convenções de Sobral, com a palestra "Empreendedorismo como Alavanca de Desenvolvimento", a Semana Global do Empreendedorismo. A palestra foi ministrada por Luiz Eugênio Pontes, Diretor da FIEC.

O evento é promovido pela Faculdade Luciano Feijão; Prefeitura de Sobral, por meio da Secretaria da Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (STDE); Sebrae; Endeavor Brasil e Empresa Júnior da Faculdade Luciano Feijão (LF Jr. Consultoria). O objetivo do evento é sensibilizar a sociedade para a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico e social, promovendo discussões sobre temas estratégicos.

Assembleia aprova Lei Estadual de Incentivo ao Esporte



A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará aprovou a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. A votação que foi acompanhada de perto pelo Secretário do Esporte do Estado do Ceará, pelo Conselho do Desporto e por dirigentes de diversas federações esportivas, cria a Lei Nº 97/14 que dispõe sobre a concessão de incentivo fiscal para fomentar projetos de caráter desportivo e paradesportivo, mediante patrocínio ou doação de contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).


Desta forma, a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte deve fortalecer as atividades de caráter desportivo ao permitir que pessoas físicas e jurídicas destinem parte dos tributos para projetos esportivos, em especial, as modalidades já trabalhadas pela Sesporte como, por exemplo, o esporte educacional, de rendimento e de participação.

A aprovação da lei foi saudada pelos deputados presentes na Casa, dentre eles os deputados estaduais Gony Arruda (PSDB), Lula Moraes (PCdoB) e Deputado Estadual Mauro Filho (PROS) que, em fala, ressaltaram o papel da iniciativa de democratização para a promoção do esporte como ferramenta de inclusão.

Para o Secretário do Esporte, Gilvan Paiva, o esporte cearense ganha um importante instrumento legal de fortalecimento da política pública, democratizando os investimentos para atletas, possibilitando assim o fortalecimento do deporto através da formação de toda uma nova geração de esportistas.


Saiba mais:
A Secretaria do Esporte do Estado do Ceará (Sesporte) e o Conselho do Desporto realizaram uma série de atividades para discutir a Lei Estadual e a Lei Nacional de Incentivo ao Esporte com o intuito de demonstrar a importância deste instrumento legal para os atletas cearenses.

Opinião

Para refletir

Não podemos concordar com um mundo onde os desencontros superam, em muito, os encontros. Busquemos a paz, interior e exterior, mediante uma maior força espiritual e um melhor equilíbrio social. Acreditamos que os atuais desajustes e conflitos existentes decorrem da supremacia dos valores materiais sobre os espirituais. Estes são eternos, enquanto aqueles desaparecem tal qual a prepotência e a arrogância dos pseudopoderosos de plantão.
As classes influentes, notadamente, alguns segmentos do setor econômico e da política, devem observar os reais interesses das populações, mediante comportamento compatível com a ética, a justiça, a solidariedade, bem como a transparência e o espírito público.
Segundo Dostoiévsky, "O segredo da existência humana consiste não somente em viver, mas ainda em encontrar um motivo para viver".
Por outro lado, nos dias atuais, a exacerbação do pragmatismo e do fundamentalismo está ocupando espaço das opções inerentes à fé e à razão, manifestações filosóficas complementares e não de natureza excludentes.
No atual estágio da humanidade, destacam-se como fundamentais os direitos à vida, à paz e à liberdade, bem como o direito de se ter o mínimo indispensável para alcançar a cidadania.
Dessa forma, os fundamentos democráticos divergem de ideologias opacas em que o poder é, na maioria das vezes, exercido mediante a força, a mídia tendenciosa e o dinheiro.
Não esqueçamos: "as bases do reinado de Deus são a honestidade e a justiça". (Salmos-97.2).

Gonzaga Mota
Professor e escritor
 
Gonzaga Mota foigovernador do Ceará e é meu amigo.

O sul maravilha fica puto com um cearense assim.


Cearense de escola pública
acerta 95% do ENEM

Por isso os paulistas como o Cerra boicotaram o ENEM.
A ficha da biblioteca, lugar preferido de João na escola, já vai na segunda folha e ultrapassa os 40 livros (Foto: Camila de Almeida)

O ‘nerd’ que acertou 95% do Enem

João Vitor dos Santos, 16, acertou 172 questões das 180 do Enem. O estudante do 2º ano de uma escola pública quer cursar Ciências Biológicas

Ver João Vitor falar sobre a recente conquista é assistir à luta entre a timidez do garoto mais acostumado aos livros do que a grandes conversas e o orgulho de quem está vendo o esforço recompensado. O número da vitória é de impressionar: João Vitor acertou 172 questões das 180 que compõem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O equivalente a 95,5% de acertos. Mas João Vitor Claudiano dos Santos, 16, aluno do 2º ano da Escola de Ensino Médio Governador Adauto Bezerra, ainda não consegue mensurar o significado do feito.


O menino agora espera o resultado oficial, que deve sair em janeiro de 2015, mas, em um comparativo, João Vitor ultrapassou os 164 acertos da estudante mineira Mariana Drummond, que conquistou o primeiro lugar no Enem 2013. A nota final ainda depende do desempenho na Redação, que João acredita ter sido a mais difícil das avaliações.


“Sempre ouvi falar da dificuldade que é o Enem e tinha medo. Mas quando vi, sinceramente, achei muito fácil. Quando corrigi pelo gabarito, não fiquei assustado, apenas lamentei pelas oito (questões erradas)”, diz com a simplicidade de quem dormia em média quatro horas por dia para garantir o bom desempenho, que ele credita também ao apoio recebido dos professores.


A ficha da biblioteca, lugar preferido de João, já vai na segunda folha e ultrapassa os 40 livros. A leitura assídua é o segredo dele. “O que tem de cansativo no Enem são os textos grandes. Então, minha estratégia foi me adaptar à leitura, ler livros grandes, alguns com linguagem rebuscada”.


João, cujo maior orgulho é ter estudado a vida toda em escola pública, ainda não sabe se irá cursar o 3º ano, mas quer fazer Ciências Biológicas e sonha em viajar para o Reino Unido pelo Ciência Sem Fronteiras. Aos 16 anos, ele tem muito bem traçados os planos da vida. “Sempre me vejo fazendo especialização em bioquímica e biologia molecular. Quero ser pesquisador e estudar o resto da vida”.


Criado pela mãe, a aposentada Ana Maria Santos, morador do bairro Vila União, quarto de cinco irmãos, João será o primeiro da família a ingressar no ensino superior. Os estudos foram, para ele, a forma de transformar o próprio destino. “Sou um garoto que não conheceu o pai, que sempre sofreu bullying por ser nerd, por causa do cabelo, do sapato, da magreza. O estudo não combateu minha timidez, mas me ajudou a ser feliz”.

Obama cumpre promessa com latinos indocumentados


Por decreto, Obama anuncia reforma migratória que evita deportação de 5 milhões

Em Washington
  • Jim Bourg/Reuters
    Em discurso na Casa Branca, Obama disse que os Estados Unidos "sempre serão uma nação de imigrantes", ao defender seu plano de reforma migratória Em discurso na Casa Branca, Obama disse que os Estados Unidos "sempre serão uma nação de imigrantes", ao defender seu plano de reforma migratória
O presidente americano, Barack Obama, apresentou, em discurso na Casa Branca, seu aguardado plano de reforma migratória, afirmando que o conjunto de medidas que assinou para regularizar a situação de cerca de cinco milhões de imigrantes em situação ilegal tornará o sistema 'mais justo e equilibrado'.
Lembrando que os Estados Unidos "sempre serão uma nação de imigrantes", Obama destacou que a "alternativa de reunir e deportar milhões de pessoas não é realista" e que, por isso, decidiu assinar um pacote de medidas que permitirá às pessoas em situação ilegal "sair das sombrar e ficar em dia com a lei".
"Meus companheiros americanos, nós somos e sempre seremos uma nação de imigrantes. Nós também já fomos forasteiros", lembrou Obama, em alusão aos pioneiros que construíram o país, em seu discurso de 15 minutos.
"O que faz de nós americanos é nosso compromisso compartilhado com um ideal: o de que todos nós somos criados como iguais e que todos nós temos a chance de fazer o que quisermos com as nossas vidas", prosseguiu.
O plano permitirá a imigrantes que têm vivido ilegalmente nos Estados Unidos por cinco anos e que têm filhos nascidos ou residentes em solo americano, solicitar permissões de trabalho de três anos. Assim, protegidos da ameaça de deportação, eles serão capazes de sair das sombras, se submeter a controles de registro criminal e pagar os impostos às autoridades americanas enquanto solicitam a residência permanente.
Obama reforçou, no entanto, que o programa não é "um passe livre para a cidadania americana" sem que se dê os passos apropriados.
O governo estima que o programa, além de ampliar a elegibilidade de jovens imigrantes a tirar os documentos segundo um programa diferente, ajudará quase a metade dos cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais do país.
Os adversários republicanos do presidente argumentam que ele está se excedendo em sua autoridade e estendendo a oferta sem a aprovação da lei no Congresso, e que o plano representa uma anistia para os imigrantes que descumpriram a lei.
"Bem, não é isto", argumentou Obama. "Anistia é o sistema migratório que temos hoje: milhões de pessoas que vivem aqui sem pagar seus impostos ou seguindo as regras, enquanto os políticos usam a questão para assustar as pessoas e arrebatar votos em época de eleição", afirmou.
"Eu tomarei as medidas para administrar responsavelmente a situação dos milhões de imigrantes em situação ilegal que vivem no nosso país", disse Obama.
O presidente americano citou seu antecessor, o republicano George W. Bush, para reconhecer o papel dos imigrantes no país ao garantir que "são parte da vida americana", no discurso de anúncio das suas ações executivas. "Como uma vez meu antecessor, o presidente Bush, disse: 'São parte da vida americana'", afirmou . "Agora aqui está a coisa. Esperamos que as pessoas que vivem neste país sigam as regras. Esperamos que os que atravessam a linha não sejam recompensados injustamente", completou Obama.
As novas medidas - prosseguiu - "não se aplicam às pessoas que entraram no país recentemente" nem às que vierem no futuro, tampouco garante a cidadania americana. "Tudo o que estou dizendo é que não vamos deportá-lo", acrescentou, dirigindo-se aos imigrantes.
Obama chegou a comparar as próprias filhas com os jovens em situação ilegal que buscam construir seu caminho estudando.
"Tenho acompanhado a coragem de estudantes que, salvo pelas circunstâncias de seu nascimento, são tão americanos quanto Malia e Sasha; estudantes que se ergueram como como ilegais para fazer a diferença no país que amam", declarou.
Pouco antes do discurso, a Casa Branca informou que o pacote de medidas de Obama beneficiariam uns cinco milhões de imigrantes ilegais.

Reação árida

O anúncio de Obama é uma bomba política em Washington e seus adversários republicanos, que dominarão o Congresso a partir de janeiro, prometeram contra-atacar. Muitos deles questionam a legalidade constitucional das medidas.
"Não é assim que funciona a nossa democracia", disse o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner. "O presidente já disse que não é um rei, nem um imperador, mas se comporta como tal", acrescentou.
O senador republicano Lindsey Graham, por sua vez, antecipou: "Tentarei bloquear todas estas medidas. Vamos questioná-las na justiça".
Enquanto isso, o ultraconservador senador republicano Ron Paul pediu que a Câmara alta adote uma resolução repudiando o projeto presidencial como ilegal, o que abriria as portas a um questionamento judicial das medidas.

Promessa cumprida

A adoção de uma reforma completa de todo o sistema migratório foi uma promessa central na campanha de Obama à reeleição, em 2012.
Na ocasião, a proposta motivou uma mobilização poucas vezes vista na comunidade latina nos Estados Unidos, que foi fundamental para Obama conquistar o segundo mandato.
Mas a via legislativa não deu nenhum resultado. Desde as regularizações maciças de 1986, durante o governo de Ronald Reagan, todas as tentativas de reforma do sistema de imigração fracassaram.
No começo deste ano, o presidente tinha anunciado sua determinação de usar suas prerrogativas como chefe do Executivo para assinar decretos, caso a Câmara de Representantes não discutisse e votasse uma lei a respeito.
Em um primeiro momento, adiou a decisão para o fim do verão no hemisfério norte e, depois, resolveu deixar a assinatura para depois das eleições legislativas, celebradas em 4 de novembro.
Com a vitória sólida do Partido Republicano, Obama se convenceu de que o Congresso não agiria, e determinou a preparação dos decretos, provocando a ira dos republicanos.
"Todo mundo está de acordo em que nosso sistema migratório fracassou, infelizmente Washington permitiu que o problema se prolongasse durante tempo demais", disse, em discurso publicado pela Casa Branca em sua página na rede social Facebook.
O presidente garante que agirá apenas para responder às insuficiências de um "sistema que não funciona mais".

A missa do Dia 20 lavada em chuva de alívio

Missa do Padre Cícero debaixo de muita chuva no dia de ontem

Um verdadeiro espetáculo de fé

A missa do Padre Cícero, que acontece na cidade de Juazeiro do Norte, todo dia 20 de cada mês, sempre às 06:00h, em frente à Capela do Socorro, foi realizada na manhã desta quinta-feira debaixo de muita chuva. O número de pessoas que participaram da missa foi acima do esperado e os fiéis não se intimidaram e compareceram, como sempre fazem todo dia 20 de cada mês. Mesmo tendo que usar sombrinhas, caspas e guarda-chuva, a multidão lotou mais uma vez a praça do Socorro, em frente a capela onde Padre Cícero está sepultado.
A celebração ficou a cargo do Padre Joaquim Cláudio, administrador da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, que, entusiasmado com tanta chuva, aproveitou o momento e pediu que as chuvas seguissem também para o Sudeste do país, que sofre muito neste momento com a falta de água. O vigário também destacou a importância do seminário sobre o Padre Cícero que tem encerramento previsto para esta sexta-feira, 21.
A missa do Padre Cícero todos os meses é levado ao ar por cinco canais de TVs e mais de dez emissoras de rádio, além TV Padre Cícero via internet. Hoje o evento litúrgico faz parte da tradição religiosa do município, Que chova ou faça sol, a transmissão acontece dentro ou fora da capela do Socorro. O padre Joaquim reconhece que, em cada missa aumentas a presença de romeiros de várias partes do Brasil, graças a transmissão feita mensalmente pela TV. Em todo país, Juazeiro do Padre Cícero é único nessa situação, onde mensalmente, tem uma transmissão ao vivo em data e horário determinados.
A Missa em louvo ao Padre Cícero acontece desde o mês de agosto de 1934, sempre no dia 20 de cada mês. Padre Cícero que nasceu no dia 24 de março de 1844, ordenou-se em no ano de 1870 e faleceu em Juazeiro do Norte, em 20 de julho de 1934. Desde a data de sua morte, todos os meses é celebrada uma missa em sufrágio de sua alma, com a participação de milhares de fiéis de todas as partes do País.

Coisa desses vagabundos separatistas

Papai Noel de shopping esconde rosto de criança porque pai não quis pagar foto

Só poderiam ser feitas fotos pela equipe do local, que cobra pelo serviço...
  • Curitiba Bruno Silva Bem Paraná
(Crédito: Bem Paraná) Uma reclamação sobre o papai Noel do shopping Palladium, em Curitiba, está gerando repercussão no Facebook. A foto divulgada mostra o ‘bom velhinho’ cobrindo o rosto de uma criança.
Segundo a postagem, o Papai Noel cobriu o rosto da menina pois só poderiam ser feitas fotos pela equipe do local, que cobra pelo serviço. Isso acabou revoltando os internautas.
“Absurdo! Papai Noel mercenário do Palladium! Uma mãe foi levar sua filha falar com o Papai Noel no Shopping Palladium. A menina toda encantada em ver o ‘bom velhinho’ e com a magia do Natal. No momento em que o pai foi bater uma foto da criança com o Papai Noel, ele puxou e tapou o rosto da criança. Absurdo! A criança sem entender nada do que estava acontecendo. O Papai Noel falou que o shopping Palladium não aceita que tirem fotos que não sejam as deles pagas. Sem ter um aviso sequer. Que horror!”, diz a postagem.
Em nota oficial enviada pela assessoria de imprensa, o shopping lamenta o ocorrido.
“Em relação ao fato ocorrido nesta quarta-feira (19), o Palladium gostaria de reforçar que possui um imenso cuidado na realização de todas as ações que envolvem os consumidores, principalmente quando lida com crianças, seus sonhos e fantasias. [...] Neste caso específico, lamentamos pela atitude errada e fora dos padrões do Papai Noel, gerado a partir de um sinal irregular do fotógrafo”, afirmou o shopping, em nota.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, uma reunião foi realizada uma reunião com o Papai Noel e com a responsável pela empresa prestadora dos serviços para a substituição da pessoa que representa o Papai Noel no shopping.
Segundo a assessoria, também foi reforçada a orientação aos fotógrafos e equipe, pois qualquer pessoa pode tirar retratos de seus filhos com celulares e tablets, com toda liberdade.
As informações são do Bem Paraná.

Grana nova, boi gordo


Acordo destina R$ 4,5 bi para agropecuária
Foram assinados, ontem, três acordos de cooperação técnica entre o Banco do Nordeste (BNB) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para fomentar o desenvolvimento do agronegócio na Região. O presidente do BNB; Nelson Antônio de Sousa, recebeu em seu gabinete o ministro Neri Geller; o diretor da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Sérgio Alencar; o diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Torres de Melo, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Viriato de Saboya Neto, entre outras autoridades do setor.
Os acordos envolvem R$ 4,5 bi e vão viabilizar os financiamentos para 2015 para os segmentos da agricultura e pecuária , desse total R$ 800 milhões serão aplicados no Ceará, informou o presidente do Banco do Nordeste, Nelson Antônio de Sousa. Os termos assinados com o Mapa abrangem a área de atuação da Sudene e, segundo o BNB, tem como objetivo, a realização de ações conjuntas destinadas a promoção e desenvolvimento da agropecuária, capacitação dos produtores rurais em gestão e tecnologias modernas de produção, fortalecimento das cadeias produtivas da pecuária, ampliação da capacidade estática e dinâmica de armazenagem , e na maximização da eficiência de utilização dos sistemas de armazenagem, e o fortalecimento das cadeias produtivas da fruticultura. O destaque dos documentos é o incentivo à inovação tecnológica para pequenos e médios produtores e o apoio à agricultura familiar.
IMPORTÂNCIA
“Para o Banco do Nordeste, os acordos são o resultado do cumprimento da missão de desenvolver a região Nordestina de modo sustentável. A palavra que pode definir os quatro acordos firmados para o desenvolvimento do agronegócio é competitividade. Estamos buscando afirmar a competitividade do Banco em todos os setores de atuação”, declarou o presidente Nelson.
O ministro Neri Geller pontuou ações específicas para a Região. “O desafio do governo federal é descentralizar os recursos federais e estender a mão ao Nordeste. Pode-se verificar isso nos investimentos em manutenção do rebanho bovino, nos subsídios fornecidos, nas renegociações de endividamento dos produtores e nas taxas diferenciadas e reduzidas para a agropecuária. Convênios como os que assinamos fortalecem o desenvolvimento do setor”.
Para o presidente da Faec, o ato realizado entre BNB, Mapa e CNA - com a interveniência do Instituto CNA e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) - é resultado de um trabalho de aproximação entre estes órgãos, que vem sendo feito pela senadora Katia Abreu, a pedido dos presidentes de federações de agricultura do Nordeste, que estão elaborando um modelo diferenciado de projeto para o agronegócio no Nordeste.
Como resultado dessa abertura entre CNA, Faec e BNB, já começou a surgir os primeiros resultados que foi a realização de mutirões para renegociação de dívidas - com a presença de técnicos do Banco -, em diversas regiões do Estado, com a participação dos sindicatos rurais filiados à Faec, onde já foram feitos quatro mutirões nas cidades de Quixadá, Itapipoca, Itapajé, Marco e Morrinhos, abrangendo vários municípios circunvizinhos, com resultados considerados satisfatórios pelo próprio BNB. Conforme a instituição, R$ 20 bilhões foram aplicados no setor rural nordestino, dos quais R$ 1,723 bilhões foram renegociados somente este ano.
CAPACITAÇÃO
No acordo assinado com a CNA, caberá ao Senar dos estados do Nordeste, realizar a qualificação dos produtores rurais, nas áreas de gestão, de manejo e irrigação. Para o Superintendente do Senar -CE, Paulo Hélder Braga, esses recursos chegam no momento em que a capacitação é a melhor ferramenta para enfrentar as adversidades climáticas do semiárido, informando que, no Ceará, o ano de 2014 encerra-se com a capacitação de 186 mil produtores, e que o Pronatec -Senar está com 96 turmas no Estado, beneficiando mais 1.920 produtores.
O representante da CNA, José Ramos Torres de Melo disse que este acordo celebrado entre a CNA, o Banco do Nordeste e o Ministério da Agricultura mostra que os organismos e seus dirigentes estão mudando de comportamento, estão tendo uma nova visão de futuro do agronegócio, levando mais investimentos e tecnologia para o campo. Ele informou que a CNA já tem um escritório de representação na China, trabalhando diretamente com os mercados emergentes.

Pode ser pra saber onde pintar uma ciclovia


PMF mapeia concentração de empresas em bairros da Capital
Os estudo que trata da concentração das atividades econômicas formais, por bairro, divulgado, ontem, pela Prefeitura de Fortaleza, mostra que a grande maioria das empresas formais da capital estão concentradas nas áreas de abrangência das Secretarias Regionais II (SER II) e Centro. Dos 120 bairros do município, 71 deles registraram o surgimento de novos empreendimentos. Para elaboração do boletim, utilizou-se o Censo Populacional do IBGE no ano de 2010, a classificação CNAE 2.0 e os dados da Rais/MTE no ano de 2012.
Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), os levantamentos irão fornecer uma radiografia sobre o desempenho do município na geração de empregos e a distribuição de empresas e áreas de atuação. O procedimento para construção do mapeamento das principais atividades econômicas para os bairros de Fortaleza consistiu na elaboração de dois índices, como Índice de Cobertura Agregado das Atividades Econômicas, por Bairro (ICA-b) - que identifica a distribuição quantitativa dos empreendimentos atuantes em cada um dos bairros da Capital - e o Índice de Cobertura Setorial das Atividades Econômicas, por Bairro (ICS-b) – que funciona como um filtro do ICA-b.
DETALHAMENTO
Entre os 10 melhores resultados do ICA-b, destacam-se o bairro Centro, que ocupou a primeira posição com 273 estabelecimentos formais para cada mil habitantes, seguido dos bairros Meireles (114), Praia de Iracema (85), Cocó (78) e Aldeota (78). Nesse grupo, os bairros da SER II apresentaram os maiores valores, concentrando mais de 56% do número total de empreendimentos formais de Fortaleza. Deve-se destacar, ainda, que os bairros Meireles, Aldeota, Cocó e Praia de Iracema encontram-se também classificados entre os bairros com melhores Índices em Desenvolvimento Humano de Fortaleza (IDH). Por quantidade de estabelecimentos, o Centro lidera com 7.800 empresas, seguido por Meireles (4.211) e Aldeota (3.291).
Já os dez piores resultados encontrados concentraram-se nos bairros das SER V e III. O percentual de participação dos bairros com piores resultados, em número total de empreendimentos formais, é de somente 3%. Conforme a SDE, o bairro Parque Presidente Vargas apresentou o segundo pior IDH – sendo que o bairro possui, apenas, 7 empresas ali localizadas. Falando em número de empresas, destacam-se os bairros Mondubim (348), Bom Sucesso (160), e Pici (153), com os melhores resultados deste grupo, enquanto os menores – além do Parque Presidente Vargas - são Padre Andrade (55), Amadeu Furtado (53) e Itaperi (40).
SETORES
Dentro do Índice de Cobertura Setorial das Atividades Econômicas, a amostra considerou apenas 68 bairros. Os setores que alcançaram maior destaque foram os de Serviços, Comércio, Indústria de Transformação e o setor da Construção civil, respectivamente. Esses resultados confirmam a vocação da cidade de Fortaleza para o setor terciário da economia, destacando tais atividades como de maior relevância para o município. Para o setor de serviços, o bairro Centro ocupou a primeira posição com 100 estabelecimentos formais para cada 1.000 habitantes, seguido dos bairros Meireles, Praia de Iracema, Aldeota e Dionísio Torres. Quando agrupados, eles representam mais de 50% do número total de estabelecimentos do setor. No total, os dez melhores bairros correspondem a 67% do número total de estabelecimentos do setor. Já os bairros que apresentaram menores valores para o ICS-b correspondem apenas a 2% do número total de estabelecimentos formais desse setor.
Segundo dados da Rais, os cinco bairros que apresentaram bons desempenhos no setor de comércio foram os bairros Centro, Cocó, José Bonifácio, São Gerardo e Meireles. Nesse grupo, o Centro registrou índices de 138 estabelecimentos formais por mil habitantes, respondendo por 27% do total. Quando somados, os dez bairros correspondem a 54% do total de estabelecimentos. Os menores desempenhos ficaram com os bairros Itaperi, Parque Presidente Vargas e José de Alencar, que possuem, aproximadamente, dois estabelecimentos formais por mil habitantes.
Já os resultados para o setor da indústria de transformação apontam os bairros Centro, Jacarecanga, Antônio Bezerra, Bom Futuro, Parangaba, Cocó, Maraponga, Montese, Praia de Iracema e Messejana como sendo os dez melhores. Juntos, esses bairros somam 58 empresas para cada mil habitantes, compreendendo 34% do total das empresas do setor. Os piores resultados ficaram com os bairros José de Alencar, Parque Presidente Vargas e Cajazeiras obtiveram os valores mais baixos, não alcançando a marca de um estabelecimento formal para cada mil habitantes. Juntos, eles representam 4,41% do total de empreendimentos.
Por fim, o bairro Centro, novamente, está entre os dez melhores bairros para a construção civil, com 20 estabelecimentos formais para cada mil habitantes. Destaque também para os bairros Meireles, Cocó, Dionísio Torres e Aldeota, que apresentaram 45 estabelecimentos por mil habitantes – comportando 70% dos empreendimentos.
Informações nortearão ações
Com base nas informações do levantamento da SDE, o coordenador de Projetos e Desenvolvimento Econômico, Paulo Francisco Barbosa Sousa, destacou que a pasta está preparando uma proposta de lei para incentivos fiscais, na qual quer priorizar a ida de empresas para bairros que tenham baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e bairros que tenham baixa concentração de empresas. “Se intensificarmos a política de concentração de empresas nos bairros com baixo IDH, vamos contribuir para que eles melhorem a situação de vida”, enfatizou.
Já o prefeito Roberto Cláudio, ao comentar acerca dos resultados do estudo, adiantou que o mapeamento dos bairros ajuda a traçar um planejamento que melhore os indicadores sociais dos bairros menos desenvolvidos. “Isso, por si só, nos dá o desafio, primeiro, econômico, e da formulação de uma política de incentivos – com tributos e outros tipos de contrapartidas físicas – a instalação de empresas em áreas de mais baixo IDH, e com menores número de empregos estabelecidos”, afirmou.
A outra importante informação que este estudo gera é para o projeto Fortaleza 2040,  que é um plano de desenvolvimento urbano, já em andamento, que permite não só a política de mobilidade da cidade - e que deve priorizar o acesso às pessoas que vivem nessas áreas para os grandes centros geradores de emprego -, como, principalmente, definir novas centralidades para a cidade, como a proximidade do emprego às residências das pessoas.

Em 1958, quando foi eleito Prefeito de Sobral, o Padre Palhano ensinava: Uma desculpa não pedida é uma confissão antecipada.


Carlomano afirma que oposição a Camilo não é motivada por “vingança”
 O deputado estadual Carlomano Marques (PMDB) usou seu tempo na tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã de ontem, para defender que a formação do “bloco independente, com tendência à oposição”, que está sendo articulado com a liderança do senador e ex-candidato ao governo do Ceará, Eunício Oliveira (PMDB), é para colaborar com a gestão do próximo governador Camilo Santana (PT), e não para fazer algum tipo de “vingança”.
“Há uma tentativa de colocar para o Estado que nós que perdemos as eleições estaríamos fazendo uma articulação contra o governador eleito por pura vingança. O que existe é uma iniciativa de fazer uma fiscalização e não a política do quanto pior, melhor. Vamos trabalhar para que o Governo olhe com mais sensibilidade as grandes feridas do Ceará”, afirmou.
Professor Pinheiro (PT), que também usufruiu o seu tempo para tecer comentários sobre o bloco, disse esperar que a oposição apresente programas e projetos relevantes para o Estado, “com demarcações claras, e não um bloco de oposição que bota a faca no pescoço para buscar migalhas”, argumentou, afirmando que a oposição se faz necessária em qualquer parlamento. Vale ressaltar que Pinheiro não foi reeleito e que portanto não fará parte da Assembleia durante os próximos quatro anos.
Carlomano já adianta os trabalhos de oposição, “aconselhando” Camilo a parar de prometer a construção de dois hospitais e investir no que já está construído. “Não fale mais em construir hospital. Temos é que equipar essas UPAs, Policlínicas, CEOs, hospitais. Temos que recuperar nosso sistema de saúde”, frisou.
Apontando falhas nas pastas de segurança pública, saúde e educação do Estado, o peemedebista salientou ainda que os parlamentares – da oposição – estarão à disposição para ajudar o governador e para solucionar esses problemas, mas que também irão investigar possíveis atos que estão “debaixo do tapete”.
Carlomano ainda chamou a atenção de Camilo para as possíveis dificuldades nas finanças federais e estaduais em 2015 e “aconselhou”, mais uma vez, que o futuro governador mantenha “os pés no chão”.
Professor Pinheiro contestou a fala de Carlomano apontando dados sobre o crescimento do País, que segundo ele contrariam teses de que o Brasil “está afundando ou no fundo do poço”. De acordo com o petista, o desemprego no Brasil chegou a 4,7% em outubro. “Chegamos à taxa mais baixa na história do Brasil. Uma taxa que, na avaliação dos economistas, é de pleno emprego”, comemorou, assinalando que, no mês anterior, a taxa foi de 4,9%.
Acquário
O peemedebista ainda teceu criticas sobre a condução das obras do Acquário do Ceará, afirmando que seria um “erro” manter o secretário de Turismo do Estado, Bismarck Maia, à frente da obra. Para Carlomano, a Assembleia deve ajudar o governador em suas ações, mas não pode ser conivente com “desmantelos”.