Um dia, em
Lisboa, conversava com a Princesa Dona Maria Tereza Cristina, neta da Princesa
Izabel, a da Lei Áurea,e ouvi uma história engraçada. A bisavó dela, a
Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon, que ficou conhecida como a Mãe do
Brasil, tinha lá suas manias. Como boa italiana adorava ensinar tricô e crochê
às cortesãs e outras mulheres da corte.A
Imperatriz que ao se despedirdo Brasil
para o exílio beijou demoradamente o chão brasileiro na beira do cais, gastava
todo o soldo que recebia do império com os pobres. Distribui tudo com famílias
no Rio e em Petrópolis através de pessoas de sua confiança que jamais contariam
a alguém quem mandava aqueles recursos.E cozinhava bem, com criatividade e bom
gosto. Contou dona Maria Tereza Cristina, de quem me fiz amigo e admirador, por
sua elegância e alto grau de respeito ao Brasil, que raramente visitou, que um
dia, mãe de quatro filhos, a Imperatriz ficou numa saia justa. Pedro Afonso,
irmão de Izabel, Leopoldina e Afonso Pedro, era apaixonado por frango assado. E
adorava comer coxa de frango. Um dia que atrasou pro almoço, os irmãos rasparam
o prato e a tigela de frango, não sobrando uma só coxa de frango pra Pedro que
deu um escândalo na corte, elevando o volume dos gritos e impropérios contra os
irmãos. A Imperatriz foi então resolver a vida do filho que não parava de
chorar e reclamar. Foi pra cozinha, fez uma massa, desfiou uns pedaços de peito
de frango que sobrara e fez o recheio para uma iguaria que parecia uma coxa de
frango. Fritou e acalmou Pedro Afonso que adorou. Nasceu aí a coxinha que hoje
tem em todo fiteiro de bodega do Brasil.
Essa história faz parte da resposta que devo a
Fabrício Moreira queinsultou comigo pra
escrever algumas mal traçadas linhas.
Em 18 de novembro de 2013, o então governador do Ceará e atual ministro da Educação, Cid Gomes, deixou Fortaleza rumo a Sobral para participar da inauguração da segunda agência do Banco do Nordeste,
o BNB, em sua cidade natal. No palanque da foto acima, improvisado em
frente à nova agência, Cid elogiou a política de juros baixos do banco.
“Se a gente não tiver crédito e um crédito bom, um crédito barato, um
crédito que estimule quem está começando, de nada vai adiantar o saber
fazer ou a boa vontade. É aí que entra o Banco do Nordeste. É aí que
entra essa segunda nova agência aqui em Sobral”, disse. Tão logo
terminou a cerimônia, Cid comentou com alguns dirigentes do banco que
ele poderia largar a política depois de deixar o governo estadual. Disse
que queria se tornar um empreendedor. Precisava pensar no futuro. Sem
delongas, Cid correu ao guichê da gerente do banco recém-inaugurado.
Queria informações sobre linhas de crédito, taxas de juros e prazo de
pagamento de empréstimos – e confirmar se tudo o que falara no discurso
minutos antes era verdade mesmo. Começava ali a aventura de Cid rumo ao
empreendedorismo.
Dois meses depois, Cid pediu ao BNB mais informações sobre as condições
de empréstimos. Sem pestanejar, no dia 21 de janeiro, a gerente do
banco em Sobral, a mesma que atendeu Cid solicitamente na cerimônia de
inauguração da agência, transmitiu por e-mail ao superintendente do
banco no Ceará, João Robério Messias, informações sobre um pedido de
financiamento para a construção de galpões numa região remota de Sobral.
A gerente cobrava celeridade do chefe para dar pronta resposta ao
cliente. Messias logo mostrou a eficiência do BNB. No dia seguinte,
encaminhou as informações do pedido a dois diretores do banco. Num
e-mail, Messias fez questão de frisar: “Esse pleito é de empresa no nome
do governador Cid Gomes, que iniciou negociação esta semana” (leia o e-mail).
Não precisava dizer mais nada. O BNB, banco do governo federal voltado
para financiar o desenvolvimento do Nordeste, estava pronto para
financiar a empresa do governador Cid.
O governador ficou animado. Não estava fácil empreender em Sobral. Cid
finalmente arranjara uma serventia para um terreno que comprara em 1996 –
e estava abandonado. Em 2013, já mandara asfaltar uma estrada que dava
acesso ao lote. Nada de buracos e curvas acentuadas. A estrada ficou um
tapete, bem sinalizada. O dinheiro para a obra? Veio do governo do
Estado, então administrado por Cid Gomes. Foram quase R$ 2 milhões para
pavimentar os 2 quilômetros da estrada.
Tudo caminhava bem, mas Cid esbarrou num problema que pôs em risco seu
sucesso no mundo dos negócios. Não havia previsão no zoneamento de
Sobral para que seu terreno pudesse abrigar o empreendimento pretendido.
Cid, então, teve de apelar ao Conselho Municipal do Plano Diretor,
ligado à administração de Veveu Arruda, do PT, prefeito de Sobral e seu
antigo aliado. Veveu, marido da atual vice-governadora, também
comparecera à festa de inauguração da segunda agência de Sobral. A
despeito da contestação de um integrante do conselho, que questionou a
legalidade do projeto de Cid ser discutido por aquele órgão, o obstáculo
do governador foi superado rapidamente. Poucos dias depois, Cid recebeu
a licença para tocar o empreendimento.
No final de maio do ano passado, superadas as burocracias, Cid se
tornou sócio do engenheiro Ricardo Sérgio Farias – amigo antigo dos
tempos do colégio primário – na empresa Corte Oito Gestão e
Empreendimento. No mês seguinte, a Corte Oito pediu oficialmente o
empréstimo ao BNB. Em agosto, veio a boa notícia para Cid e seu sócio. O
BNB aprovara um pedido de R$ 1,3 milhão para que a Corte Oito erguesse
os galpões e os alugasse. E o melhor: juros de 6,5% ao ano, abaixo do
valor de mercado – como é normal num banco de fomento. E com a primeira
parcela de pagamento da dívida só em março de 2016. As parcelas também
são a perder de vista. Se tudo correr bem, Cid só acabará de pagar o
empréstimo em 2023. ÉPOCA perguntou ao presidente do BNB, Nelson de
Souza, se ele considerava normal um governador pedir dinheiro emprestado
a um banco público. Ele titubeou e disse: “Prefiro não responder a essa
questão... Mas não é proibido”. O superintendente do BNB no Ceará, João
Robério Messias, que estava na festa de inauguração da segunda agência
em Sobral, é mais cordato com políticos. “Como se trata de uma operação
do governador do Estado, eu acompanhei de perto até a sua concretização.
Ele não teve privilégio. Eu acompanho todas as operações do banco. Mas
você há de convir da representatividade da pessoa. É uma empresa do
governador do Estado”, disse. “Não existe nenhum problema. É
relacionamento.”
Chegara o momento de a empresa de Cid receber o dinheiro, aplicar no
projeto e lucrar com o retorno do investimento. No caso, com o aluguel
do galpão. Cid e seu sócio já tinham acertado o aluguel meses antes, em
janeiro de 2014, para a Cervejaria Petrópolis, fabricante da cerveja
Itaipava. A despeito de o terreno de Cid ficar numa área isolada e pouco
urbanizada, a Itaipava preferiu alugar seu galpão a se instalar no
distrito industrial, localidade atendida por infraestrutura de
qualidade, onde outras grandes empresas ficam. A Itaipava ainda topou
pagar R$ 36 mil todos os meses para a empresa de Cid.
Há cerca de 60 dias, a Itaipava assumiu o galpão e o pintou com as
cores da cervejaria. Só não começou ainda a pagar o aluguel por reclamar
de alguns problemas na obra, principalmente no acabamento.
Na edição da semana passada, ÉPOCA mostrou como a Cervejaria Petrópolis foi beneficiada pelo Banco do Nordeste,
durante as eleições do ano passado. Após ter recebido o benefício, a
cervejaria, pertencente ao empresário Walter Faria, fez doações de R$
17,5 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, assim, o
quarto maior doador da campanha petista. Um outro empréstimo, de R$ 472
milhões, destinado à construção de uma unidade da cervejaria em
Pernambuco, também deverá dispensar a garantia da carta-
fiança. Após a publicação da reportagem, a Procuradoria da República no Estado do Ceará abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades
na concessão dos dois empréstimos à cervejaria, que somaram quase R$
830 milhões – e na operação que dispensou a fiança. Os procuradores
também solicitaram à Polícia Federal a abertura de inquérito e ao
Tribunal de Contas da União uma investigação aprofundada. O TCU já
identificara anteriormente outras irregularidades no BNB. >> Após ganhar favor milionário do governo, empresário doa R$ 17 milhões para campanha de Dilma >> MPF abre investigação sobre favor do governo à doadora da campanha de Dilma
Procurada pela reportagem, a Cervejaria Petrópolis afirmou, por meio de
nota, que seu proprietário, o empresário Walter Faria, não conhece o
ministro Cid Gomes. Confirmou ter uma revenda em Sobral alugada pela
Corte Oito e que as negociações para a instalação do centro de
distribuição foram feitas por uma equipe técnica. O prefeito de Sobral,
Veveu Arruda, afirma que Cid jamais pediu a ele que interferisse na
mudança de destinação de seu terreno nem que incentivasse a Cervejaria
Petrópolis a se instalar na cidade. Arruda disse que a ideia de asfaltar
a estrada que dá acesso à cervejaria surgiu na prefeitura. “O trecho
encurta em 40% o acesso a uma estrada estadual, beneficiando a população
de algumas localidades e tornando o trânsito mais seguro.” O presidente
do Banco do Nordeste, Nelson de Souza, disse que jamais tratou do
empréstimo com o ministro Cid Gomes e que ele foi aprovado dentro das
regras do banco. O diretor Luiz Carlos Everton e o ex-diretor Fernando
Passos, copiados no e-mail, negaram favorecimento no caso do pedido de
Cid. Por duas semanas seguidas, a reportagem de ÉPOCA tentou entrevistar
o ministro. Diante da negativa, encaminhou perguntas relativas ao
empréstimo. O ministro afirmou que não iria se pronunciar e pediu que
seu sócio, Ricardo Sérgio Farias, fosse procurado. Farias disse que
conduziu o acerto do aluguel com a Itaipava e submeteu o pedido de
empréstimo ao BNB. Afirmou que a operação é absolutamente regular.
Em entrevista ao jornal O Povo, em setembro do ano passado,
Cid disse que estava pensando no futuro: “Tem um terreno que comprei
quando era deputado estadual, peguei um financiamento do Banco do
Nordeste, fiz uma estrutura e aluguei, e isso vai dar uma tranquilidade
para minha vida futura”. Nada como ser amigo do gerente.
“O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ontem
(30) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável a nova prisão
do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Em novembro do ano
passado, Duque foi preso na sétima fase da Operação Lava Jato, mas foi
solto por meio de uma liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki.
No parecer, que será analisado no julgamento do mérito da decisão,
Janot afirma que existe o risco de Duque fugir do país para escapar do
julgamento.
“Parece claro que o paciente tem inúmeras possibilidades (notadamente
financeiras, a partir de dezenas de milhões de reais angariados por
práticas criminosas) de se evadir por inúmeros meios e sem o mínimo
controle seguro, especialmente se consideradas as continentais e
incontroladas fronteiras brasileiras”, justificou Janot”.
Em despacho assinado no ano passado, o juiz federal Sérgio Moro,
responsável pelas investigações da Lava Jato, afirmou que Duque mantém
“verdadeira fortuna no exterior”, razão pela qual o ex-diretor deveria
ficar preso. A defesa de Renato Duque nega as acusações. No parecer, o
procurador também defende a competência de Moro para relatar os
processos da investigação da Lava Jato.”
(Agência Brasil)
PMDB não toma conhecimento de Luiz Henrique: Renan 15×4
Maioria dos senadores do PMDB apoia sua recondução à presidência
O senador Renan Calheiros venceu na bancada e segue favorito no plenário, neste domingo
A bancada do PMDB, a maior do Senado, decidiu agora há pouco aprovar
por 15×4 votos a indicação de Renan Calheiros (PMDB-AL) para permanecer
presidindo a Casa. Já admitindo essa derrota, seu opositor Luiz Henrique
da Silveira (PMDB-SC) anunciou ontem que não respeitaria a decisão da
bancada e se lançaria “candidato avulso”, no plenário.
Pela tradição, a maior bancada tem o direito de indicar o presidente
do Senado, e essa posição vem sendo mantida pelo PMDB há várias
legislaturas. Calheiros e José Sarney (PMDB-AP) têm se revezado no
cargo. O atual presidente já teve sua candidatura desafiada por
adversários, mas ele sempre consegue vitórias com grande folga de votos.
Senadores mais experientes estimam que Renan Calheiros terá entre 52 e
55 votos, caso Luiz Henrique mantenha a decisão de desafiá-lo no
plenário. Como a votação é secreta, traições e surpresas são sempre
esperadas, mas o senador alagoano continua liderando as apostas.
Império: Zé Alfredo leva Isis para dormir em casa e humilha Marta
Maria Marta
(Lilia Cabral) vai ter de suportar a humilhação de ver Maria Isis
(Marina Ruy Barbosa) dormindo com José Alfredo (Alexandre Nero) em sua
própria casa. No capítulo do dia 9 da novela Império, após deixar a
prisão, o comendador vai levar a ninfeta para almoçar com toda a
família. Depois, o homem de preto pedirá para a ruiva dormir com ele na
"suíte máster". Os dois terão uma noite de amor, e Marta vai tomar
uísque, ter um ataque de fúria e chorar sem parar. Isis se
sentirá incomodada com a situação, mas José Alfredo avisará a todos que
ele tem direito de fazer isso já que Marta fez o mesmo com Maurílio
(Carmo Dalla Vecchia). "Vou ser curta, grossa... E cirúrgica. Se você
espera que eu tome uma medida drástica, do tipo 'Ou ela ou eu', ou
então, 'Se ela dormir aqui, vou sair de casa', ah, meu querido, terá que
esperar sentado", vai disparar a dondoca, que ainda afirmará que em sua
casa a ruiva nunca se sentirá à vontade. José Alfredo sairá com Josué (Roberto
Birindelli) para ter uma conversa com Merival (Roberto Pirillo). Na
volta, ele acusará Marta de ter se unido ao advogado para derrubá-lo. Os
dois vão discutir e o comendador encerrará o bate-boca humilhando a
ex-mulher, que o chamará de louco por conta de sua teoria de que Merival
é Fabrício Melgaço. "É isso que estou: louco de amor! E vou ter agora a
noite de amor com quem de fato merece: a Isis." As cenas quentes do casal "Alfredisis"
só irão ao ar no capítulo seguinte, no dia 10. Assim que entrar em seu
quarto, Isis estará deitada na cama e ficará desconfortável com as
carícias do amado. "Ai, Zé, sei lá... Sua esposa, os seus filhos, e a
gente junto na mesma casa... É estranho para mim", dirá a ruiva. "Mas
como acha que vai ser quando a gente se casar de papel passado e
tudo? Tirando a esposa, vai ser a mesmíssima coisa. Então vai se
acostumando. Porque esse dia está cada vez mais próximo", comentará o
homem de preto. Ele partirá para cima da ninfeta e fará
"um lindo amor", como indica o roteiro entregue à produção da novela das
nove. Essa cena vai se fundir com a de Marta se servindo com uma dose
de uísque, tristíssima. Ela ouvirá uma música romântica e, após alguns
goles, jogará o copo contra a parede com raiva. A madame vai chorar de
dor, de tristeza, de humilhação. Silviano (Othon Bastos) aparecerá para
consolar a patroa. No dia seguinte, José Alfredo vai levantar, preparar o café da manhã e levar para Isis na cama.
5 exercícios e uma massagem para ter o bumbum de Paolla Oliveira
Fotos: Reprodução/TV Globo
Paolla Oliveira em cena como Danny Bond, a prostituta de luxo da minissérie Felizes para Sempre?
Por ODARA GALLO, em 30/01/2015 · Atualizado às 16h42 Desde
terça-feira (27), quando o segundo capítulo de Felizes para Sempre? foi
ao ar, muitas mulheres colocaram como objetivo conquistar um bumbum
igual ao que Paolla Oliveira, 32 anos, mostrou na pele da prostituta
Danny Bond. O tamanho, o formato e o aspecto impecável chamaram a
atenção do público e viraram um dos assuntos mais comentados da
internet. Quem tem
dinheiro para investir no traseiro ideal pode recorrer a aparelho
disponível em algumas clínicas de estética. O equipamento promete cuidar
das nádegas e deixar tudo lisinho e no lugar em até 20 sessões a R$ 98
cada uma. “O Celutec faz uma
massagem multidirecional que aumenta a circulação na região nos tecidos
mais profundos”, explica Gilsa Santos, fisioterapeuta e coordenadora do
Buddha Spa, em São Paulo. De acordo com a especialista, o método é
francês e estimula a circulação na pele e músculos do bumbum. Só isso
já bastaria para a melhora das celulites e do aspecto casca de laranja
da pele, mas, por ter um alcance em camadas mais profundas, ele promete
ainda ser capaz de eliminar gordura, deixando os glúteos lisinhos, mais
firmes e com aspecto natural, parecidos com os da atriz.
De acordo com a especialista, o método é
francês e estimula a circulação na pele e músculos do bumbum. Só isso
já bastaria para a melhora das celulites e do aspecto casca de laranja
da pele, mas, por ter um alcance em camadas mais profundas, ele promete
ainda ser capaz de eliminar gordura, deixando os glúteos lisinhos, mais
firmes e com aspecto natural, parecidos com os da atriz.
Cena da minissérie mostrou bumbum de fazer inveja de Paolla Oliveira na terça-feira (27) “Desde que a cena de Paolla [Oliveira]
foi ao ar, recebemos mais procura das mulheres. Parece que todas
resolveram ficar com o bumbum lisinho para fazer bonito no Carnaval”,
revela a fisioterapeuta, que realiza cerca de 30 sessões da técnica por
semana. Dependendo do caso, o número de aplicações de um tratamento pode
variar entre 10 e 20. Segundo a profissional, os resultados aparecem a
partir da terceira sessão. Sem milagre Se gastar mais de R$ 1.000 no bumbum
está fora de cogitação, o jeito é suar na boa e velha academia mesmo. De
acordo com o personal trainer Celso Takahama, os glúteos perfeitos
estão entre os principais objetivos de suas alunas. Fazer atividades com
mais repetições e menos carga deixa-os bumbuns com aspecto natural e
firmes e sem músculos demais à mostra. Takahama sugere cinco exercícios
infalíveis, sempre com três de 15 repetições cada um: ► Agachamento completo Mantenha os pés afastados na distância
do quadril, a coluna ereta e o abdômen contraído. Desça como se tivesse
sentando no calcanhar e suba novamente, tomando cuidado para não forçar
as costas. Fazer os movimentos em velocidade natural – nem rápidos, nem
lentos demais. ► Legpress completo Essa é aquela máquina em a que a pessoa
fica deitada e empurra peso para cima com os pés sobre uma plataforma. O
professor indica fazer todo o movimento, mas sem esticar demais os
joelhos, e prestar atenção no movimento principal do exercício, que é
quando o peso desce em direção ao corpo. ► Afundo Posicionar um pé bem à frente do outro.
Com a coluna ereta, descer o corpo imaginando que o joelho de trás vá
tocar o chão, mas não desce até encostar. Pode ser feito com pesos nas
mãos ou em barra. Além de trabalhar força, o movimento também alonga
toda a região do bumbum. ► Avanço É a versão mais evoluída e dinâmica do
afundo. Em vez de fazer o movimento partindo de uma posição parada com
os pés separados, a pessoa deve avançar com uma das pernas, fazer a
flexão e depois voltar. Fazer três repetições para cada perna. ► Levantamento terra Posicione a barra no chão à frente do
corpo e manter os pés na distância do quadril. Abaixe com a postura
firme, jogando o quadril para baixo, pegue a barra e levante com a barra
na mão posicionada à frente do corpo. Nesse exercício, trabalha-se
também os membros superiores.
O
Congresso inaugura neste domingo uma legislatura condenada a
defrontar-se com um desastre definidor do seu caráter. Todos sabem que o
petrolão, espécie de asteroide político, vai se chocar com a edificação
de Oscar Niemeyer. Prestes a se tornar uma instituição ainda mais
frágil num sistema político cada vez mais precário, o Parlamento vive
seus últimos dias de ansiedade antes da explosão. E o que faz? Em vez de
tentar salvar a alma, entrega-se aos seus vícios mais calhordas. Sem
disfarces.
Eleições para a presidência da Câmara e do Senado
27.jan.2015
- Candidato a presidência da Câmara dos Deputados pelo PSOL, o deputado
Chico Alencar, concede entrevista sobre sua candidatura. A sigla, que
terá cinco deputados na próxima legislatura, costuma lançar candidato à
presidência da Câmara para marcar posição. Em 2013, Alencar ficou em
quarto lugar, com 11 votos Leia maisLuis Macedo / Câmara dos Deputados
O
primeiro ato dos congressistas após a posse será a eleição dos
presidentes do Senado e da Câmara. A grande novidade do processo é a
ausência de novidades. Ouve-se de tudo no Legislativo —do tilintar de
verbas orçamentárias à oferta de cargos. Só não se escuta um debate
consequente sobre a certeza do choque com o asteroide e a melhor maneira
de evitar que as dezenas de ações que a Procuradoria moverá contra
parlamentares no STF se converta numa desmoralização irreversível de uma
classe já tão esculhambada.
No Senado, o favorito é Renan
Calheiros, um político cuja reincidência tornou-se prova irrefutável da
insanidade reinante na política brasileira —uma atividade em que
prontuários são confundidos com biografias. Símbolo mais poderoso dessa
vocação para a reabsolvição perpétua, Renan reivindica sua tetrapresidência com o aval do PMDB e com as bênçãos de Dilma Rousseff. O rival Luiz Henrique, também peemedebista, vai à disputa como azarão.
Na
Câmara, a mesma Dilma que conspira a favor de Renan faz cara de nojo
para Eduardo Cunha, outro favorito do PMDB. Mobilizada pelo Planalto,
uma infantaria de ministros promete mundos e, sobretudo, fundos aos
deputados que se dispuserem a votar no petista Arlindo Chinaglia,
vendido como heroi da resistência, o único capaz de fazer da Câmara uma
Casa “independente” do Executivo. Nessa dança de elefantes, Júlio
Delgado (PSB) e Chico Alencar (PSOL), outros dois pseudo-concorrentes,
fazem figuração.
O convívio com a certeza pré-anunciada do
desastre não fez bem ao Congresso. A instituição entregou-se de vez ao
deboche. Ligou o botão de ‘dane-se’. Difícil escolher uma metáfora para o
que sucede no Legislativo. Brincar de roleta-russa sobre um sumidouro
talvez seja a descrição mais adequada.