No
mês de junho, dos 52 produtos mais vendidos na Ceasa 23 apresentaram
redução nos preços em relação ao mês de maio. O número equivale a uma
queda de 44,2% no total dos produtos. O grupo das hortaliças apresentou a
maior quantidade de produtos em baixa. Entre os que registraram redução de preço, a cebola roxa ocupa o primeiro lugar com baixa de -53,36%, passando de R$ 4,71 (o quilo) em maio para R$ 2,20 em junho. Em seguida, aparece a cebola pêra, passando de R$ 3,86 para R$ 1,93, uma queda de 50,05%. Em terceiro lugar, ficou o chuchu, que era vendido de R$ 1,40 e passou a ser comercializado a R$ 0,73, uma queda de 47,93%. A boa safra nas áreas irrigadas em outros estados do Nordeste e também da Região Serrana do Ceará influenciou a queda dos preços. Os estados que mais enviaram produtos, além do Ceará, foram: Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Maranhão e Sergipe. De acordo com Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa, a expectativa é que no mês de julho os preços das frutas e hortaliças no entreposto de Maracanaú permaneçam estáveis, pois há previsão de muitas colheitas em áreas irrigadas. “Apesar da redução das chuvas no Nordeste, encontramos áreas em plena produção devido à tecnologia da irrigação. O momento é oportuno para que o consumidor compre hortaliças e frutas”, afirma.
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Além dos 46 homens e três mulheres, havia ainda 38 adolescentes, também apreendidos na ocasião. Todos tiveram a detenção considerada ilegal.
Na decisão, o juiz avaliou que o delegado que lavrou as prisões não teria especificado as responsabilidades de cada um dos autuados. "Porém, da leitura dos depoimentos das testemunhas ouvidas no procedimento policial, se conclui que nenhuma das testemunhas ouvidas pelo delegado de Polícia Civil foi capaz de indicar qualquer dos autuados como autor de qualquer infração aos dispositivos legais antes mencionados, e nem se sabe, de forma concreta, quais seriam as condutas dos autos que se reputariam, por exemplo, como suficientes a caracterizar o delito de incitação ao crime, ou ameaça".
Por fim, o magistrado pontuou que "não se sabe a conduta de cada autuado, o que afasta a condição de flagrância. Pelo exposto, porque não se observou formalidade essencial ao auto de prisão em flagrante em análise, esta mesma prisão se reconhece ilegal".
A reportagem apurou que alguns dos alvarás de soltura foram cumpridos ainda na sexta-feira. Pela tratativa da Justiça de prisão ilegal, o jornal opta por suprimir os nomes dos beneficiados pelos alvarás.
Tumulto
Segundo a Polícia, na noite da última segunda-feira (27), gangues se reuniram para selar o acordo de paz em Sobral. O movimento ganhou força e, na terça-feira, ruas foram bloqueadas.
A Polícia foi acionada e, no tumulto, ocorreram disparos de arma de fogo em vários bairros. Drogas e armas brancas foram apreendidas. As prisões, segundo a Polícia, tinham o objetivo de identificar os líderes dos grupos criminosos.
O suposto acordo de paz chamou a atenção da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A cúpula da Pasta esteve naquela cidade para "avaliar a situação, que não é normal", segundo as palavras do secretário adjunto, coronel Lauro Carlos de Araújo Prado.
Do DN.